Para esses, além do reforço nos estudos, a pedagoga Tânia Medeiros, coordenadora pedagógica do Sistema Maxi de Ensino, dá algumas orientações.
“Nesse momento, é fundamental que o aluno não se desespere e procure por ajuda na disciplina onde a dificuldade for maior, seja com amigos, com os professores, responsáveis ou, se preciso, através de professor particular contratado pelos pais”, afirma.
A pedagoga ressalta que não adianta ter vergonha ou medo, “até porque é hora de arregaçar as mangas e dedicar ao máximo os próximos dias aos estudos”.
Aos alunos em dificuldade, além de contribuir com o reforço escolar, os pais têm outra importante missão, de acordo com Tânia Medeiros. “É preciso dar total apoio nesse momento. Ele faz total diferença e ajuda no equilíbrio emocional do estudante rumo à recuperação. Os pais podem ainda, auxiliar na organização do tempo de seus filhos, de modo que o tempo dedicado ao estudo não seja além nem aquém do necessário”.
Mesmo com o esforço na reta final, haverá quem, infelizmente, não consiga ser aprovado por conta da real dificuldade de aprendizagem. Nesses casos, orienta a coordenadora pedagógica, ao invés da bronca, os pais devem entender o que aconteceu e incentivar o filho para dar sequência na trajetória escolar.
“Não pensem que reprovar é uma punição. Apesar de sabermos do custo com mensalidade, materiais e uniforme, entre outros gastos elevados, é hora de refletir se a dificuldade pode estar embasada em pressão, ansiedade, falta de concentração ou até mesmo por uma questão de imaturidade”, diz Tânia Medeiros, que conclui: “refazer uma série para o aluno que tem de fato dificuldades de aprendizagem pode ajudar e muito, principalmente em longo prazo, inclusive para chegar melhor preparado em fases importantes como na realização do Enem ou de outro exame de vestibular“.
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