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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Grávidas devem tomar a vacina contra a gripe H1N1





Todas as gestantes e mulheres que estão tentando engravidar precisam se proteger contra o vírus Influenza tipo A, por estarem mais vulneráveis ao contágio, alerta o ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro


Independente do tempo de gestação, todas as grávidas devem tomar a vacina contra a gripe H1N1,
doença causada pelo vírus Influenza tipo A, de acordo com a orientação do ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro. A recomendação é indicada, inclusive, pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention) – Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. “A gravidez causa um esforço cardiovascular e pulmonar à paciente, além de diminuir a imunidade. Esses fatores aumentam os riscos de complicações da gripe”, explica o médico.

Dr. Luiz acrescenta que, além das gestantes, todas as pacientes em tratamento de reprodução assistida e que estão tentando engravidar de forma natural devem também se proteger e tomar a vacina.

A Fertivitro não aplica a medicação em suas pacientes e no público em geral. As gestantes e futuras mães devem procurar uma clínica particular ou o posto de saúde. “A boa notícia é que as grávidas têm direito à vacina gratuita oferecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde), assim como doentes crônicos, crianças de seis meses a cinco anos, pessoas com obesidade, problemas respiratórios como bronquite e asma e portadores de diabetes, por serem mais vulneráveis ao contágio, devido à baixa imunidade no organismo”, informa.

A campanha de vacinação contra o H1N1 para imunizar gestantes, idosos e crianças de seis meses a cinco anos começa nessa segunda-feira, dia 11 de abril, na capital e Grande São Paulo. Confira as demais datas e outros públicos da campanha no site da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo: http://saude.sp.gov.br/

H1N1

A gripe H1N1 é uma doença causada pelo vírus Influenza tipo A, também conhecido por gripe suína, por ter sido iniciada nos porcos.

Assim como as demais gripes, a H1N1 é contagiosa. A transmissão se dá por meio de tosse, espirro, secreções respiratórias e gotículas de saliva. O paciente pode levar de um a quatro dias para apresentar os sintomas da doença, após o contágio, e de um a sete dias para transmitir o vírus.

Até o dia 26 de março, o Brasil já teve 71 casos de morte por H1N1, segundo o Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde, divulgado no mês passado. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), foram registrados 444 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) pela Influenza A - H1N1 este ano.

 Os sintomas são febre, tosse, dor de garganta e de cabeça, calafrios e dores no corpo, fraqueza, náuseas, congestão nasal e coriza, bem similares a uma gripe comum, mas com o agravante que pode levar à morte, em casos de insuficiência respiratória. O tratamento inclui repouso, analgésicos, antirretrovirais e ingestão de líquidos.

Nesse período de epidemia, o indicado é evitar o contato com indivíduos contaminados, locais fechados, espaços com muitas pessoas e deve-se sempre lavar as mãos antes de levá-las à boca e ao nariz. Mas a melhor forma de prevenção é a vacina ministrada em clínicas particulares e no sistema público.

Em casos de suspeitas, os pacientes devem procurar um clínico geral, infectologista ou pneumologista para orientações, esclarecimentos de dúvidas e indicação de exames, se necessário. “As gripes, em geral, são mais comuns no inverno, mas o surto este ano começou no verão, por isso, a atenção deve ser redobrada neste momento. É importante consultar um especialista e já optar pela vacina”, alerta Dr. Luiz Eduardo Albuquerque da Fertivitro.

Mais informações no portal do SUS: http://portalsaude.saude.gov.br/


Dr. Luiz Eduardo Albuquerque - diretor clínico da Fertivitro, é ginecologista especialista em Reprodução Humana. Mestre em Ginecologia pela Unifesp e pós-graduado em Ginecologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (RJ), possui o TEGO - Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, certificado pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).  Em seu currículo internacional destacam-se: título de especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Dexeus, certificado em Barcelona, na Espanha; membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), nos Estados Unidos; e membro da European Society of Human Reproductive and Embriology (ESHRE), na Bélgica. O profissional atuou como diretor do Núcleo de Esterilidade Conjugal do Centro de Referência da Saúde da Mulher, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo (SP), durante os anos de 2001 a 2003. Foi médico do setor de Reprodução Humana da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), entre 2004 e 2014.

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