Após
a polêmica do comercial de remédio para cólicas, conhecido esta semana com a
hashtag "#semmimimi", a ginecologista Maria Elisa Noriler
afirma que as cólicas não são frescuras femininas e precisam de atenção e
tratamento adequado em determinados casos.
As cólicas atingem cerca de 50% das mulheres e podem ocorrer antes, durante e depois do período menstrual. O "culpado" é um mediador de processo inflamatório chamado prostaglandina, que é liberado na camada interna do útero, em resposta à descamação endometrial, provocando cólicas muitas vezes bem doloridas.
As cólicas atingem cerca de 50% das mulheres e podem ocorrer antes, durante e depois do período menstrual. O "culpado" é um mediador de processo inflamatório chamado prostaglandina, que é liberado na camada interna do útero, em resposta à descamação endometrial, provocando cólicas muitas vezes bem doloridas.
Segundo Maria Elisa, a
intensidade e a dor varia de mulher pra mulher, de mês para mês e "não é
uma opção ou frescura". Além disso, a cólica normalmente não vem sozinha,
"há também sintomas como náuseas, dor de cabeça, vômitos e até desmaios em
casos mais graves", afirma a especialista.
É importante lembrar que se a cólica é algo que limita as atividades diárias, ela deve ser investigada. "Por trás da cólica pode haver alguma doença como endometriose ou mioma uterino", alerta. Alguns cuidados podem amenizar a dor, tais como o uso de uma bolsa térmica quente na região, evitar o consumo de alimentos gordurosos e descansar.
Dra. Maria Elisa Noriler - Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. É Médica Preceptora de Ginecologia e responsável pelo setor de Ginecologia Endócrina InfantoPuberal e Climatério do Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha desde fevereiro de 2010 e também médica plantonista de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Santa Joana e da Maternidade Pró Matre de São Paulo
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