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PL
5.921, que está na Câmara dos Deputados desde 2001, deve ser votado pela
Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC) nas próximas
semanas; projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, lança site pela
mobilização social
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Nas
próximas semanas, a Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania
(CCJC) da Câmara dos Deputados Federais, deve colocar em votação o
Projeto de Lei 5.921/2001, de autoria do deputado Luiz Carlos Hauly
(PSDB/PR), que busca a restrição do
direcionamento de publicidade a crianças com até 12 anos de idade. O PL está em tramitação na
Câmara há 14 anos e aguarda o parecer do deputado relator Arthur Maia
(SD/BA) sobre sua constitucionalidade para ser votado pelos membros da
CCJC.
O
PL 5.921/2001 é o Projeto de Lei mais relevante sobre o tema da
publicidade infantil. Por isso, o projeto Criança e Consumo, do
Instituto Alana, lança o site publicidadeinfantilnao.org.br, que tem como um dos objetivos
mobilizar a sociedade em torno do tema.
Na
aba Mobilize-se, o internauta pode mandar um
e-mail padrão para todos os deputados da CCJC pedindo a aprovação do PL
nos termos do texto aprovado em 2008, na Comissão de Defesa do
Consumidor, de autoria da então deputada Maria do Carmo Lara. O Instituto
Alana entende que o texto é o que melhor protege a criança, pois prevê a
proibição de qualquer comunicação mercadológica dirigida ao público de
até 12 anos de idade.
O
site ainda explica em detalhes todo o histórico do PL 5.921, por meio de
uma linha do tempo que mostra, ano a ano, o desenrolar de todo o processo
da tramitação do projeto. Ali é possível ver, por exemplo, as audiências
públicas, as tentativas de conciliação, as mudanças de relatores, a
publicação em 2014 da Resolução 163 do Conselho Nacional dos Direitos da
Criança e do Adolescente (Conanda) considerando abusiva a publicidade
dirigida às crianças.
Sobre o Instituto Alana
O Instituto Alana é uma
organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que reúne projetos
na busca pela garantia de condições para a vivência da plena infância.
Criado em 2002, o Instituto é mantido pelos rendimentos de um fundo
patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.
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