Orientação e cuidado adequado de especialista
garante controle da doença e tranquilidade na gestação
Gravidez
não é doença, mas trata-se uma fase que exige cuidados especiais,
principalmente quando a futura mamãe possui algum problema respiratório. A asma
é uma doença pulmonar crônica, porém com controle, desde que seja aplicado o
tratamento adequado. De acordo com estudos 1/3 das mulheres pioram de asma
quando engravidam, enquanto 1/3 continuam na mesma situação e 1/3 melhoram –
algumas até deixam de apresentar qualquer sintoma.
Segundo
o obstetra Maurício Sobral, alguns fatores físicos como alterações hormonais,
aumento do volume uterino (que empurra o diafragma, comprime o tórax e diminui
expansão dos pulmões) e até emocionais como ansiedade e estresse, podem
contribuir para o aumento do problema. A falta de oxigênio na corrente
sanguínea da gestante pode comprometer a sobrevivência, o crescimento e o
desenvolvimento do feto.
O
tratamento durante os nove meses não costuma apresentar mudanças em relação a
conduta habitual. E diferente do que se pode imaginar a interrupção das
medicações após a descoberta da gravidez pode causar uma piora da doença com
infecções pulmonares. “O indicado é que, além do acompanhamento com o obstetra,
seja realizada também uma avaliação mensal de um pneumologista. Ambos saberão
quais as melhores medidas para não colocar em risco a saúde da mãe e do bebê”,
explica Sobral.
Além
das medicações e do acompanhamento médico, para uma melhora do problema é muito
importante evitar contato com substâncias alérgenas como poeira, fumaça de
cigarro, mofo, pelo de animais e locais com pouca ventilação.
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