No mês de novembro duas importantes datas marca a
mobilização da população quanto aos aspectos educativos e sociais no combate ao
câncer: 27 de novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer, e 29/11, Dia
Nacional de Combate ao Câncer da Pele.
O tratamento do câncer passa atualmente por um
dos momentos mais promissores de sua história com a descoberta da
imuno-oncologia - uma terapia em que o próprio sistema imunológico do paciente
combate as células tumorais, com a possibilidade de prolongar a sobrevida de
longo prazo e a qualidade de vida dos pacientes acometidos pela doença. Atualmente a imuno-oncologia é adotada principalmente para o tratamento do melanoma metastático. No entanto, a perspectiva para os próximos anos é que vários tipos de câncer sejam tratáveis e haja menor incidência de óbitos em uma parcela significativa dos pacientes.
Para ajudar a entender a enorme mudança que está em curso, seguem abaixo 5 fatos importantes que você precisa saber sobre essa abordagem inovadora para o tratamento do câncer:
1. O que é imuno-oncologia?
A imuno-oncologia é uma abordagem inovadora para o tratamento de diversos tipos de câncer porque utiliza a capacidade natural do próprio sistema imunológico do organismo no combate às células tumorais, ao contrário das terapias tradicionais, que são direcionadas a atacar o tumor por meio da divisão das células.
2. E como são os efeitos colaterais na imuno-oncologia?
Uma das principais vantagens deste tipo de tratamento é a diminuição substancial dos efeitos colaterais e nocivos decorrentes das terapias convencionais, pois seu uso não compromete as células saudáveis, o que evita alguns efeitos indesejados como, por exemplo, a alopecia (perda de cabelo), dor, náusea e vômito. Porém, a terapia também pode causar outros efeitos, como vermelhidão na pele, anemia, alterações glandulares, desidratação, falta de ar, tosse e perda de peso, entre outros.
3. Quais são as principais vantagens deste tipo de tratamento em comparação com os demais?
A principal vantagem é a sobrevida a longo prazo: até o momento, 24% dos pacientes tratados apresentaram sobrevida de 2 anos.
4. A imuno-oncologia pode ser o futuro para o tratamento de câncer?
Sim, o tratamento de diversos tipos de câncer pode ter como base medicamentos imuno-oncológicos. Atualmente já existem centenas de estudos em todo o mundo para tratar tumores como melanoma avançado, câncer de pulmão não pequenas células escamosos e não escamosos, carcinoma de células renais, câncer de cabeça e pescoço, entre outros.
5. Os medicamentos imuno-oncológicos vão demorar para chegar ao Brasil?
Não. Já existem medicamentos imuno-oncológicos no Brasil para o tratamento do melanoma metastático. A tendência é que, com a submissão de novos medicamentos nos EUA, Europa e Japão, os mesmos também sejam submetidos à avaliação da autoridade sanitária Brasileira para a disponibilização desses novos produtos no mercado nacional.
Fonte: Bristol-Myers Squibb, http://www.immunooncology.com/home.aspx
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