Equipamento de proteção individual é
obrigatório para que
a transmissão do vírus seja evitada
A letalidade do vírus Ebola tem chamado
a atenção do mundo inteiro para a doença e os riscos a que comunidades inteiras
estão expostas. As recentes notícias sobre profissionais de saúde e agentes
comunitários envolvidos no atendimento aos pacientes infectados alertaram não
apenas quanto à gravidade do vírus, como também quanto aos riscos do aumento da
epidemia.
Diante
do impacto global do vírus, agências governamentais divulgaram diretrizes
referentes ao uso de vestuário adequado e à remoção de equipamentos de proteção
individual (EPI) pelos profissionais de saúde, a fim de evitar a contaminação
durante o atendimento dos pacientes. Kits de paramentação (algumas vezes
chamados kits Ebola) contendo barreiras de proteção como jalecos, aventais,
toucas, óculos, máscaras N95 e luvas são indispensáveis para a proteção.
Rio Ebola
Segundo especialistas, o vírus Ebola surgiu em 1976 em dois
surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática
do Congo, regiões próximas ao Rio Ebola. Por essa razão, pesquisadores acabaram
batizando o vírus com o nome do rio.
Com cinco linhagens distintas – a mais letal, chamada Zaire,
predominante na epidemia – o vírus apresenta uma taxa de mortalidade que varia
entre 25% e 90%, dependendo da cepa. De acordo com os especialistas, morcegos
frutívoros são considerados os hospedeiros naturais do vírus.
Desde março de 2014 a África Ocidental está no epicentro da
epidemia e até outubro de 2014 quase cinco mil pessoas já haviam morrido em
decorrência do Ebola. De acordo com a organização humanitária Médicos Sem
Fronteiras (MSF), grupo com maior experiência no tratamento de pacientes com a
doença, a epidemia ainda está longe de ser controlada.
Recentemente, notícias divulgadas sobre a contaminação e
morte de enfermeiros e profissionais diretamente ligados ao atendimento de
pacientes infectados pelo vírus alardeou a questão da importância da proteção
durante o contato com os doentes.
De acordo com o Dr. Caio Rosenthal, médico infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, de São Paulo, a
utilização de paramentação adequada e a correta remoção dos equipamentos de
proteção individual a fim de evitar o contato com os fluídos corporais é
fundamental para impedir o contágio. “É necessário manter uma disciplina
rigorosa, utilizando todos os itens específicos para o manejo tanto no momento
pré, como no pós-atendimento”.
Com período de transmissão que varia entre 2 a 21 dias, tendo
como média entre cinco e sete dias, os fluídos corporais são a principal via de
infecção do vírus. “Alimentos, água ou ar não ocasionam o contágio. Mas fluidos
corporais como sangue ou secreções de um paciente contaminado provocam a
transmissão. Daí a importância do correto atendimento e contato dos
profissionais para evitar a proliferação do vírus, já que o contato direto com os
doentes sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção pode aumentar os
riscos de contágio”, explica o Dr. Rosenthal.
Barreira de Proteção
O vírus Ebola (EBOV) é classificado pela Organização Mundial
de Saúde como um patógeno do grupo de risco 4, exigindo precauções de contenção
- nível de biossegurança 4 - a fim de ser isolado. Não existe no momento um
método aprovado para avaliação da eficácia da barreira oferecida pelo
equipamento de proteção individual contra o vírus Ebola; no entanto, existem
vários métodos padronizados para avaliar a eficácia da barreira do EPI contra
organismos patogênicos infecciosos, tais como bactérias e vírus. Dentre tais
métodos, dois amplamente aceitos pela indústria como sendo capazes de avaliar a
eficácia do EPI com patógenos transmitidos através de fluidos corporais são o
ASTM 1671 e o ISO 16604, comumente chamados de testes de penetração viral.
Como o manejo dos pacientes é
fundamental durante o atendimento, as luvas utilizadas merecem atenção
especial. Qualidade e durabilidade são fundamentais para garantir a proteção.
"A Ansell realiza constantes testes virais em luvas cirúrgicas, de acordo
com a norma ASTM 1671", diz Adriana Sena-Tramel, Gerente de Marketing da
Ansell. "Acreditamos ser imprescindível que as luvas possuam atributos que
assegurem uma proteção extra".
A Divisão Médica da Ansell lançou
recentemente no Brasil a linha premium de luvas cirúrgicas ergonômicas Encore®.
A linha é composta pelas versões Encore Texturizada, Encore Ortopédica e Encore
Ultra Fina. Todos os modelos foram projetados visando proporcionar destreza,
conforto e máxima proteção para cirurgias gerais e ortopédicas bem como para
procedimentos que exijam alta sensibilidade tátil.
“A maior inovação da linha Encore é a
SureFit Technology™, uma tecnologia de ponta que evita que os punhos enrolem
durante os procedimentos”, salienta Adriana. “A tecnologia SureFit™ aliada ao
punho mais longo fornece proteção extra aos profissionais durante os
procedimentos e evita o contato com sangue e outros fluidos corpóreos”.
Outra grande vantagem da linha Encore
é a facilidade de calçamento mesmo com as mãos levemente úmidas, graças à
adição de uma camada interna de polímero. Tais características foram concebidas
para proporcionar maior conforto e segurança para os profissionais em situações
de alto risco.
Fontes:
Dr. Caio Rosenthal
Médico Infectologista
CENTRO DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE
DOENÇAS. Ebola (Doença do Vírus Ebola). Atlanta, EUA, 21 de outubro de 2014.
Disponível em:<http://www.cdc.gov/vhf/ebola/index.html>
Acesso em: 22 de outubro de 2014.
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