Pesquisar no Blog

terça-feira, 26 de abril de 2022

Dia das Mães: como criar uma estratégia de marketing campeã?

Mal deu tempo de comer todos os chocolates da Páscoa, e já estamos pensando no presente para o Dia das Mães. Essa é uma das principais datas para o comércio do país, com expectativas bem positivas para esse ano.

Segundo o Mastercard SpendingPulse, o varejo brasileiro vem numa crescente em 2022, atingindo um crescimento de 5,7% em janeiro em relação ao ano anterior e, de 27,8% em fevereiro.

Diante de tamanhas expectativas de acelerar ainda mais este crescimento, uma boa campanha de marketing poderá, certamente, ser o diferencial para que seu negócio conquiste excelentes resultados no Dia das Mães deste ano.


Tem espaço para todas as marcas no Dia das Mães?

Sim. Mas, antes de começar qualquer campanha, existe o desafio de encontrar a oportunidade de venda certa para a marca. O Dia das Mães não se resume apenas a presentes mais tradicionais, como roupas ou cosméticos. A data também movimenta restaurantes, supermercados, turismo, lojas de artigos para casa e muito mais.

Ao menos, é o que revela uma pesquisa do setor de Inteligência de Mercado da Globo, que comparou os planos dos brasileiros para este evento em 2021 e 2022. A perspectiva de encontrar um presente presencialmente saltou de 20% no ano passado para 32% esse ano. A demanda por um restaurante para comemorar a data passou de 3% para 12%. Os números dão indícios bastante animadores, num cenário mais distante do isolamento social.


Identificação e representatividade

E, a pandemia não mudou apenas os hábitos de compras, mas também os aspectos comportamentais. O quanto as mães mudaram ao longo dos anos e como elas querem ser vistas agora? Ainda faz sentido romantizar a maternidade ou apostar em padrões de família?

O perfil das mães está cada vez mais diverso, e é um desafio para as marcas encontrar uma boa forma de se conectar com elas – e algumas estratégias usadas este ano já mostram isso. O Boticário, por exemplo, traz um assunto delicado: a culpa materna. A marca quer gerar debates sobre o julgamento sentido pelas mães na sociedade.

Já a Grendene, vem com o tema “Perfeita é a mãe”, aprofundando as conversas sobre as particularidades das jornadas da maternidade. Já a Magalu, escolheu Anitta e sua mãe, Miriam, na campanha “Mãe Patroa”, criada para homenagear as mães brasileiras que, geralmente, são as verdadeiras chefes da casa.

Essas estão entre as principais marcas no país que, obviamente, realizaram estudos e pesquisas para entender o novo comportamento da consumidora mãe. Essas empresas estão puxando uma frente que pode ser seguida por uma legião de outras marcas que pretendem falar com esse público.


Mas como aproveitar o Dia das Mães para vender mais?

Definida a oportunidade, o público e a mensagem, chega a hora de escolher a melhor forma de falar com os consumidores. Dentre as estratégias mais recomendadas, estão as redes sociais. Não dá para pensar em Dia das Mães, sem redes sociais. As mães estão conectadas, e o seu conteúdo pode despertar o interesse de consumo delas. Por isso, busque compartilhar suas ações nas plataformas digitais de seu público-alvo, para que possam acompanhar de perto os produtos ofertados e como adquiri-los.

Depois de conquistar a atenção das pessoas nas redes, o SMS e e-mail funcionam como ferramentas de conversão para conduzirem o cliente para o ambiente de compra. Não dá para deixar essas estratégias de fora. Apostar em influenciadores que tenham afinidade com o produto anunciado também faz com que suas ofertas se ampliem e atinjam novos públicos.

Outra dica importante é o live commerce. Ainda tímido no comércio brasileiro, essa estratégia combina transmissões ao vivo com vendas pelas plataformas digitais e traz resultados rápidos, já que estimula as compras por impulso. Vale ficar atento e, por que não, inovar com esse formato?

Independente do target ou canal, as campanhas de Dia das Mães são um investimento com retorno garantido. E vale lembrar que esse é, muitas vezes, um momento para criar ou estreitar relacionamento com um novo público: os filhos. Oferecer uma experiência encantadora agora, pode cativá-los e fazê-los voltar durante todo o ano.

 

 

Larissa Lopes - Head de Marketing e especialista em estratégias para o mercado de varejo na Pontaltech, empresa especializada em comunicação omnichannel.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


Mentira no ambiente corporativo pode até dar prisão

Colaborador pode ser punido por mentir, a pedido da empresa, em processos trabalhistas; líder também pode ser processado 

 

Pesquisas científicas já mostraram que a mentira está presente na rotina da maioria das pessoas, em diferentes graus e situações. Não é diferente no ambiente corporativo. “Quem nunca se viu em uma situação em que o líder orientou a suavizar alguns termos, ocultar problemas ou até mesmo mentir em nome da manutenção de um contrato, da conquista de um cliente ou para se evitar um desgaste com um cliente qualquer? Diferentemente das relações pessoais, a mentira no ambiente de trabalho pode resultar em processos nas esferas civil, trabalhista e até criminal, com implicações jurídicas sérias para as empresas”, comenta o entrevistador forense e advogado André Costa, especialista em Compliance e autor do livro Entrevista Forense Corporativa, que há mais de 10 anos orienta as companhias no desenvolvimento de programas de compliance, treinamentos e apurações de condutas ilegais no ambiente corporativo.

Quando um líder orienta seu colaborador a mentir, a recomendação é para que o trabalhador se recuse e reúna provas, como conversas gravadas ou e-mail, para fazer uma denúncia interna. “Ele pode, também, recorrer ao Judiciário pleiteando uma rescisão indireta, que é quando o colaborador pede a rescisão do contrato de trabalho e recebe as verbas indenizatórias como se tivesse sido demitido, sei que é delicado porque as pessoas precisam do emprego, mas se ele aceitar as pressões para agir assim elas irão piorar muito e rapidamente, até que o funcionário comprometa sua imagem no mercado, além das demais implicações. Tem empresas que até desejam isso, porque uma vez com sua imagem comprometida aquele funcionário se verá obrigado a permanecer ali, mentindo para favorecer a empresa e sofrendo outros tipos de abusos internos”, completa.


Esfera criminal

Outro cenário comum é empresas pedirem para funcionários, que vão depor como testemunhas em processos trabalhistas, mentirem. “Mentir em audiência é crime de falso testemunho, artigo 342, e a pena é de 2 a 4 anos de prisão para o colaborador, mas o líder também comete crime, só que de constrangimento ilegal, que pune condutas para quem constrange alguém a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda. A pena é de três meses a um ano de detenção”, explica.


Efeito dominó

Segundo Costa, orientações neste sentido comprometem a cultura organizacional, estimulam condutas desonestas e favorecem casos de corrupção, por exemplo. “Devemos ter em mente que toda conduta indevida estimulada ou tolerada, no ambiente corporativo, transmite para os funcionários a mensagem de que ‘a desonestidade é válida, isso abre margem para oferecimentos e recebimentos e suborno, manipulações de números e resultados, casos de assédio e todo tipo de não conformidade corporativa”, explica o advogado.


Danos morais

O advogado conta que, infelizmente, esses tipos de situações não são raras. “Uma breve consulta em nossa jurisprudência prova isso. É fácil encontrar casos de funcionários com a moral abalada pelo fato de terem sido obrigados a mentir por um líder direto ou alto executivo, com indenizações aprovadas pelo Judiciário”, diz.


Por que o RCS é o futuro da comunicação B2C?

Mesmo diante de um mercado lotado de plataformas e ofertas completamente distintas, a interatividade entre a marca e seus clientes ainda peca dentre muitas empresas – lacuna que, nos próximos anos, poderá ser completamente preenchida com a nova aposta do Google: o RCS (Rich Communication Service), um canal de transmissão diferente de tudo que estávamos acostumados.

Desde suas primeiras aplicações, esta tecnologia trouxe uma verdadeira revolução para a comunicação digital no mundo corporativo. Nela, as marcas podem personalizar e atestar a autenticidade de suas comunicações através do logotipo e selo de verificação homologados pela plataforma de busca – favorecidas pelo combo de funcionalidades que estimulam o engajamento e interatividade entre as partes.

Sua interface permite o envio de imagens, vídeos, documentos, e um carrossel completo de arquivos sem que os usuários precisem migrar para outra página durante o atendimento. A experiência no relacionamento entre a companhia e seu público-alvo é inegavelmente melhor e prazerosa, atraindo cada vez mais olhares do mercado perante suas bases de desenvolvimento.


Benefícios do RCS para a comunicação B2C

A proteção às informações dos consumidores se tornou um dos assuntos primordiais de toda gestão organizacional, diante de constantes dados chocantes ao redor do mundo. Em uma pesquisa conduzida pela Surfshark, o Brasil se tornou o sexto país com maior vazamento de informações em 2021 – com 24,2 milhões de perfis de brasileiros expostos ao longo do ano.

Evitando mais exposições, a comunicação estabelecida pelo RCS apenas é aprovada diante da chancela pelo Google. As empresas interessadas devem cumprir com uma série de obrigações, tais como traçar sua política e real aplicabilidade de segurança aos consumidores, elaborar um termo de consentimento de uso, privacidade, e descrição completa da marca.

Todas essas ações são obrigatórias para que as atividades feitas pelas companhias possam ser rastreadas e controladas para fins protetivos, evitando fraudes e reduzindo as tentativas de hackers pela maior dificuldade no êxito dos crimes cibernéticos.

Com essa maior segurança de uso, os clientes se sentem mais confortáveis em interagir e engajar com a marca – afinal, toda mensagem enviada conterá um selo de autenticidade ao lado da identificação da empresa.

O meio se torna muito mais prático e cômodo para se comunicar, viabilizando que a relação seja iniciada e finalizada no mesmo canal, sem que tenham que migrar para um terceiro. Tudo isso, contribuindo para uma maior conversão dos consumidores e sua satisfação ao longo da jornada de compra.


Como implementar o RCS nas empresas?

Pode parecer uma constatação ousada, mas o RCS possui imensa força para liderar o futuro da comunicação B2C. A praticidade e agilidade são exigências cada vez mais presentes nos consumidores, emergindo a aplicação de estratégias internas que tragam meios amigáveis e rápidos no relacionamento entre as partes.

Na busca por implementar esta tecnologia no negócio, o entendimento do cliente deve ser a base estratégica de toda empresa. É essencial descobrir a idade média de seu público-alvo e seu perfil para, a partir disso, direcionar a comunicação com base nessas características.

Usuários mais jovens, como exemplo, certamente terão mais facilidade em utilizar esta tecnologia – fato que permite o desenvolvimento de uma árvore de interação mais robusta e sofisticada. Para públicos mais seniores, essa abrangência de recursos pode não ser tão eficaz, exigindo uma adaptação mais simplista para que consigam se comunicar.

Colete o máximo de informações possíveis antes de implementar qualquer estratégia – e, acima de tudo, aproveite as novidades do mercado a seu favor. A chegada do 5G, como exemplo, favorecerá imensamente o desempenho do RCS, garantindo uma maior fluidez e qualidade no atendimento pela maior velocidade da rede e evitando assim, lentidões que atrapalhem a interação.

Muitos consumidores abandonam sua jornada de atendimento por problemas de delay e falta de conexão, um problema que será reduzido consideravelmente com esta quinta rede de velocidade.

Em conjunto, todos esses fatores contribuirão, cada vez mais, para uma maior atratividade do RCS para o mercado, se tornando uma ferramenta de comunicação essencial para o destaque do negócio.

 

 

Igor Castro - Diretor de Produtos e Tecnologia na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/

 

Como a Recuperação de Créditos Tributários pode impulsionar a economia do país?

Estamos em um momento delicado e, ao mesmo tempo, crucial para a retomada econômica nacional. Em meio aos crescentes recordes de arrecadação, o trabalho dos profissionais tributários se torna uma ferramenta valiosa para reduzir, postergar ou evitar a incidência de tributos, bem como para recuperar valores que pertencem às empresas por direito e que estão ocultos em suas contabilidades.

A partir de uma revisão minuciosa dos documentos e livros fiscais, a Recuperação de Créditos Tributários (RCT) busca identificar os tributos pagos indevidamente para, a partir disso, viabilizar a recuperação destes recursos, através dos procedimentos administrativos ou judiciais adequados. O interessante é que a RCT, além de gerar enorme vantagem competitiva para as empresas, também contribui para o impulsionamento da economia, ajudando no crescimento das companhias e na geração e retenção de empregos.

Com efeito, a geração de caixa através da redução da carga tributária faz com que as empresas se tornem mais competitivas, uma vez que a economia gerada pode ser revertida na melhoria do próprio negócio, na minimização de passivos ou, até mesmo, em uma política de preços mais agressiva.

A RCT também pode injetar valiosos recursos nas empresas através da recuperação dos tributos recolhidos indevidamente nos últimos cinco anos. Os valores recuperados proporcionam fôlego adicional e podem ser utilizados para reforçar o caixa, manter empregos, regularizar passivos, investir em tecnologia, pessoal, infraestrutura, marketing e outras melhorias. Independentemente de ser realizada na esfera administrativa ou no âmbito judicial, o fato é que a Recuperação de Créditos Tributários é uma alternativa concreta para obter recursos, sem a necessidade de pagar altas taxas de juros ou de enfrentar as enormes exigências das instituições financeiras.

Analisando a matéria sob a ótica dos profissionais tributários, a RCT é uma forma de gerar honorários substanciais, já que normalmente são cobrados em percentual definido sobre o proveito econômico do cliente (montante recuperado ou economia gerada). Isso significa que a RCT é um importante instrumento para fomentar e manter ativa esta importante fatia da economia brasileira, composta por advogados, contadores, consultores e auditores.

A consequência desta injeção de capital nas empresas e nos prestadores de serviços é a geração e manutenção de empregos. Uma vez que as empresas conseguem baixar custos com tributos e recuperam recursos que consideravam perdidos, estes valores podem ser investidos para manter postos de trabalho e, até mesmo, gerar novos empregos.

A mesma coisa acontece com o setor de serviços formado pelos profissionais tributários: mais honorários possibilitam a expansão dos negócios, com a consequente necessidade de mão de obra - ou seja, a RCT abre caminhos para a criação de mais empregos, que podem impulsionar o crescimento do país (um reforçando o outro). Além disso, um número maior de postos de trabalho e melhores empregos podem suavizar os problemas decorrentes do aumento da desigualdade social.

Existem várias possibilidades de Recuperação de Créditos Tributários, como a Recuperação de PIS e COFINS monofásicos para empresas do Simples Nacional, a exclusão do ICMS e do ISSQN da base de cálculo do PIS e da COFINS, a não incidência da Contribuição Previdenciária Patronal sobre as verbas de natureza indenizatória e a limitação da base de cálculo das Contribuições para Terceiros em 20 salários-mínimos.

Para se ter uma ideia do tamanho desse mercado, em uma previsão divulgada no Balanço Geral da União (BGU), as reservas contábeis para o pagamento de decisões judiciais e outras despesas administrativas superaram a marca de R$ 1 trilhão em 2022 – um aumento de 30,7% em relação ao ano anterior, motivado em grande parte pela derrota do governo no STF, no tema exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS.

Diante de todo o exposto, é inegável que a RCT cria um ciclo virtuoso que impulsiona a roda da economia. De fato, a redução de carga tributária faz com que as empresas ganhem competitividade e tenham mais caixa para comprar mercadorias, contratar serviços, manter e gerar empregos. Adicionalmente, a recuperação dos valores indevidamente recolhidos nos últimos cinco anos permite que as companhias ganhem o fôlego necessário para enfrentar momentos de turbulência, podendo quitar passivos e investir na melhoria e manutenção do negócio. Por fim, em paralelo, com os honorários oriundos da RCT, o segmento de prestação de serviços tributários se mantém ativo e atuante, gerando mais empregos renda. Mais empregos e renda impulsionam o crescimento do País e reduzem a desigualdade social.

A despeito do que alguns governantes declaram, a Recuperação de Créditos Tributários está prevista em nossa legislação e é um direito do contribuinte. O que não se pode admitir é que o governo receba valores indevidos e apresente óbices para restituir os contribuintes que, com muito suor e trabalho, ajudam a construir um País melhor para todos.

 

 

Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

 

e-Auditoria

https://www.e-auditoria.com.br/sobre/


Com a maior biodiversidade do mundo, apenas 1,5% dos medicamentos brasileiros são fitoterápicos

 Em países desenvolvidos, como a Alemanha, fitoterápicos compõem 50% do consumo de medicamentos

 

O COVID trouxe novas reflexões sobre a saúde: a imunidade entrou na pauta e obrigou as pessoas a mudarem seus hábitos alimentares e físicos. Uma possibilidade que ressurge é a prevenção de doenças por meio da medicina tradicional utilizando medicamentos fitoterápicos. No Brasil, apesar da existência da cultura indígena e da maior biodiversidade do mundo, apenas 1,5% desse tipo de medicamento é consumido enquanto países como a Alemanha consomem 50%. Geralmente esse tipo de substância age na prevenção e complementa a ação de outros medicamentos sintéticos.

Atualmente, o Brasil importa os princípios ativos desses fitoterápicos, o que os torna caros e pouco acessíveis à maior parte da população. Dos 1.700 fitoterápicos vendidos em território nacional, apenas 300 são brasileiros registrados na ANVISA, os outros 1.400 são importados.

Norberto Prestes, Presidente Executivo da ABIQUIFI (Associação Brasileira das Indústrias de Insumos Farmacêuticos), explica sobre a importância da fabricação de insumos farmacêuticos e como isso pode ajudar no mercado nacional de fitoterápicos:“Diante desse cenário, se faz necessária a retomada da fabricação de insumos farmacêuticos no Brasil e, inicialmente, focar nas cadeias completas aqui existentes. As que mais se destacam atualmente são: os insumos de origem animal e vegetal. É a partir dessa oportunidade que destacamos o potencial dos insumos vegetais como uma opção viável para o desenvolvimento de cadeias produtivas no Brasil com impactos econômicos e sociais.”

O interesse por plantas medicinais vem crescendo a cada ano no mundo todo, sendo o valor potencial das plantas medicinais reconhecido pela Organização Mundial de Saúde - OMS. O Brasil, possuidor de uma das mais ricas floras do mundo, seja em número de espécies ou em quantidade de indivíduos, associada à uma rica diversidade étnica e cultural, possui uma grande vantagem e oportunidade de desenvolvimento desta frente com a população. No entanto, mais do que qualquer outro país, o Brasil vem sentindo a necessidade de buscar soluções próprias para o desenvolvimento de tecnologia farmacêutica nacional a partir das plantas medicinais.

Por conta da demanda para medicamentos à base de plantas medicinais nos serviços públicos de saúde, há alguns anos diversos municípios buscaram implementar seu uso no sistema de saúde em 2006, quando criaram a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que constitui parte essencial das políticas públicas de saúde, meio ambiente, desenvolvimento econômico e social como um dos elementos fundamentais de transversalidade na implementação de ações capazes de promover melhorias na qualidade de vida da população brasileira.

Esta política tem como objetivo estabelecer as diretrizes para a atuação do governo na área de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos como forma de aproveitar este recurso terapêutico a ser regularmente utilizado no Sistema Único de Saúde, além de ser uma maneira de garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional, ampliando as opções terapêuticas aos usuários, com garantia de acesso, segurança, eficácia e qualidade.

Neste sentido, compreende-se que o Brasil, com seu amplo patrimônio genético e sua diversidade cultural, tem em mãos a oportunidade para estabelecer um modelo de desenvolvimento próprio e soberano na área de saúde e uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. Desenvolvimento que prima pelo uso sustentável dos componentes da biodiversidade e respeita os princípios éticos e compromissos internacionais assumidos, e assim, promover a geração de riquezas com inclusão social.

Outro fator de grande relevância para o desenvolvimento do setor é o fato de o Brasil possuir 4,8 milhões de estabelecimentos agropecuários e, desse total, mais de 4,1 milhões (85,1%) são de agricultores familiares, que respondem pela maior parte dos empregos no meio rural e por grande parte dos alimentos produzidos diariamente. A agricultura familiar representa mais de dois terços dos postos de trabalho no campo. De um total de 17,3 milhões de trabalhadores ocupados na agricultura, mais de 13 milhões trabalham em regime familiar.

 “Há diversas cadeias, principalmente as de abastecimento de plantas medicinais, que podem ser trabalhadas utilizando-se a força e o potencial da agricultura familiar. São parcerias específicas, com base em contratos de longo prazo, transparentes, éticos e de comércio justo, que possibilitam o desenvolvimento mútuo do produtor rural e da indústria farmacêutica” – explica Norberto.

Os impactos positivos de uma parceria para agricultura familiar são muitos e incluem a produção de um fitoterápico de qualidade desde o campo, com rastreabilidade e preceitos de manejo orgânico, com garantia de abastecimento para a indústria. “As diretrizes das parcerias, além dos acordos comerciais, levam em conta critérios de conservação, desenvolvimento local e econômico, gerando impactos positivos na valorização de produtos manejados preferencialmente de forma orgânica e remuneração compatível com a qualidade das plantas como matérias-primas” – complementa.

“O manejo orgânico, além de mitigar o risco de exposição à substâncias perigosas da família que atua no cultivo, propicia a produção de um ingrediente fitoterápico livre de agrotóxicos e em conformidade com as instruções normativas de qualidade de insumos farmacêuticos regulamentadas no Brasil pela Anvisa – finaliza.

A ampliação das opções terapêuticas ofertadas aos usuários do Sistema Único de Saúde, com garantia de acesso a plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia, com segurança, eficácia e qualidade, na perspectiva da integralidade da atenção à saúde, é uma importante estratégia com vistas à melhoria da atenção à saúde da população e à inclusão social.


Cinco dicas para organizar o fluxo de caixa dos pequenos negócios

 Ferramenta imprescindível para o sucesso empresarial estrutura as receitas e despesas direcionando a tomada de decisões, tanto em situações de déficit quanto de saldo positivo

 

Seja em um pequeno negócio ou uma empresa de grande porte, o fluxo de caixa é o controle financeiro conhecido no mundo da consultoria como “bola de cristal”. Essa ferramenta permite ao empreendedor prever parte do futuro da sua empresa com base no fluxo financeiro. A falta de dinheiro pode demandar uma captação no mercado enquanto a sobra provoca uma decisão racional sobre onde aplicar esse recurso.

“O fluxo de caixa é um controle gerencial consolidado, contempla toda a estrutura de entradas e saídas da empresa, desde as receitas aos custos fixos e variáveis. Assim, é fundamental que o empreendedor tenha todos os demais controles gerenciais em mãos para consolidá-los no fluxo de caixa”, explica o gerente de Relacionamento com o Cliente do Sebrae, Enio Pinto.

Segundo ele, quando o saldo do fluxo de caixa é negativo, o empreendedor pode, com a devida antecedência, vislumbrar qual é a melhor linha de crédito, de acordo com a taxa de juros, carência, períodos de pagamento e exigência de garantias. E, então, fazer uma captação de recurso com as melhores condições possíveis. Já quando houver sobra de dinheiro, o empresário avalia se seria o caso de um reinvestimento ou de uma aplicação financeira.

Enio ressalta que o controle financeiro espelha a performance das diferentes áreas do negócio. “Se o empreendedor tem menos vendas do que o necessário para cobrir os custos, naturalmente haverá um déficit. O caminho para resolver esse problema é aplicar o diagnóstico, perceber as deficiências e trazer uma trilha de soluções. É muito difícil reverter o quadro com uma ação isolada e aí entra o suporte do consultor ou mentor”, completa.

Confira as cinco dicas do especialista sobre o fluxo de caixa:

  1. Mantenha o controle sempre atualizado

Esse controle financeiro é muito dinâmico. Basicamente é uma comparação entre o que o empreendedor faz de planejamento, na teoria, e o que é realizado, na prática. Ele confronta periodicamente com o que, de fato, aconteceu em termos de movimentação financeira. Assim, vai se aperfeiçoando cada vez mais.


  1. Automatize os processos

O ideal é utilizar um sistema ou trabalhar com planilhas automatizadas. Apesar de muito importante, a tarefa de preencher os dados não pode tomar grande parte do seu tempo. O fluxo é estratégico para o gestor dirigir o empreendimento, auxiliando no processo decisório.


  1. Avalize o negócio e reajuste a rota

O controle financeiro espelha a performance das diferentes áreas do negócio. Se o empreendedor está tendo menos vendas do que o necessário para cobrir os custos, haverá um déficit. Para corrigir esse saldo negativo, é preciso atuar em duas extremidades: ampliando as vendas, melhorando receitas, ou fazendo investimentos mais racionais.

Já quando a previsão é positiva, é importante definir um percentual de reinvestimento – sempre com foco no cliente. Time, inovações e profissionalização da gestão são essenciais para que esse saldo positivo seja recorrente. Outro caminho interessante é constituir um fundo de reservas para variáveis externas, como vimos agora no processo da pandemia.


  1. Mensure o seu negócio

Existe uma máxima no mercado que diz “o que eu não posso medir, eu não posso gerenciar”. Então a dica é “mantenha o seu fluxo de caixa atualizado”, a fim de que ele possa cumprir sua missão, que é ser um instrumento de consulta diária para todo o processo decisório. Todas as empresas, incluindo os pequenos negócios, precisam ser data driven, ou seja, seu gerenciamento tem que se dar com base em dados consistentes.


  1. Persiga o conhecimento

O empreendedor precisa de um processo de capacitação continuado. A dinâmica de gestão dos negócios é muito acelerada, então, o gestor deve se atualizar e profissionalizar sua gestão permanentemente. Os empresários podem procurar o Sebrae mais próximo e se capacitarem para fazer fluxos de caixa efetivos. Dada a relevância do tema, o Sebrae oferece um portfólio bastante plural, em diferentes formatos, como consultorias, cursos, vídeos, artigos, em versões presenciais ou a distância. A maioria dessas soluções é oferecida gratuitamente.


Governo de São Paulo inaugura primeiro Poupatempo Digital na capital paulista

  Instalada na sede do CREA-SP, em Pinheiros, unidade conta com formato de atendimento inovador e capacidade para realizar 850 serviços por dia 

 

São Paulo ganhou nesta terça-feira, dia 26, um novo posto do Poupatempo. Localizada na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 1059, em Pinheiros, a unidade atende de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h.  

Com formato inovador, esse será o primeiro Poupatempo a oferecer serviços de forma digital e, portanto, sem a necessidade de agendamento prévio para sua utilização.  

“Mais uma boa notícia do Governo de São Paulo para a população da região oeste da cidade. Agora, moradores de bairros como Pinheiros e Butantã, por exemplo, passam a contar com um Poupatempo ainda mais moderno e com estrutura para auxiliar os cidadãos sempre que necessário”, afirma o Governador de São Paulo, Rodrigo Garcia.  

O sétimo Poupatempo na capital paulista foi anunciado em fevereiro pelo governo estadual, como parte do plano de expansão do programa, e deve beneficiar os cerca de 890 mil moradores de Pinheiros e bairros vizinhos. O investimento do Estado para a unidade é de aproximadamente R$ 190 mil.  

Com capacidade para oferecer 850 atendimentos por dia, a unidade oferece totens de autoatendimento, computadores e tablets, para que os usuários concluam suas solicitações de maneira autônoma. Além disso, o posto disponibiliza wifi, para quem preferir realizar serviços do próprio celular, e colaboradores, que estão de prontidão para auxiliar e tirar dúvidas dos cidadãos.  

“Esse novo Poupatempo, mais compacto e com foco nos serviços eletrônicos, faz parte do projeto de expansão do programa, realizado pela Prodesp, e visa oferecer ainda mais comodidade e transparência à população, que já pode contar com o apoio de nossos colaboradores para realizar os quase 200 serviços digitais oferecidos em nossos eletrônicos”, explica Murilo Macedo, diretor da Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo, responsável pela gestão do Poupatempo.   

Além da iniciativa inédita de oferecer atendimentos eletrônicos do Poupatempo, o posto também será o primeiro a contar com atendimento presencial do CREA-SP, órgão responsável pela fiscalização de atividades profissionais nas várias modalidades da Engenharia, Agronomia e Geociências, além dos Tecnólogos. Para ter acesso a esses serviços presenciais, o interessado deve agendar o atendimento pelo site www.creasp.org.br 

A parceria com o órgão também se estende aos atendimentos eletrônicos. Junto com a abertura do Poupatempo, o CREA-SP começa a oferecer duas opções de atendimentos pelos canais digitais do programa: Consulta de Autenticidade de Certidão, para quem deseja consultar se um profissional está em dia com o CREA, o que lhe permite exercer a profissão, e a emissão da Certidão de Registro e Quitação de Anuidade, exclusivo para os profissionais atendidos pelo órgão.   

Além dessas, outras solicitações de serviços online também estão disponíveis nos canais digitais do Poupatempo, entre os quais estão os relacionados ao Detran.SP, Instituto de Identificação Criminal (IIRGD), CDHU, Secretaria da Educação, Sabesp, entre outros. No total, são aproximadamente 200 serviços disponíveis no portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital e totens de autoatendimento. Até o fim desse ano o objetivo é chegar a 240 atendimentos eletrônicos oferecidos pelas plataformas.  

Atualmente, o Poupatempo possui 134 postos em funcionamento no Estado, sete deles localizados na capital (Alesp, Cidade Ademar, CREA Digital, Itaquera, Lapa, Santo Amaro e Sé), que juntos realizam mais de 10 mil atendimentos por dia. 

 

Serviço: 

Poupatempo CREA Digital 

Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 1059 – Pinheiros – São Paulo 

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h. 

 

63% dos brasileiros se consideram preparados para o futuro do trabalho

      

Thinkstock
Pesquisa global da Salesforce mostra ainda que 79% dos trabalhadores planejam aprender novas habilidades digitais. Mesmo assim, ainda há desafios para preencher vagas que exigem maior qualificação, como TI

 

Ainda que a pandemia tenha acelerado o processo de digitalização, ainda há uma crise global de habilidades digitais - e uma necessidade urgente de ação. De acordo com o novo Global Digital Skills Index, estudo global da Salesforce, especialista em soluções de gestão de relacionamento com clientes (CRM), aponta que 73% dos trabalhadores não se sentem preparados para aprender as habilidades digitais hpje necessárias exigidas pelas empresas

Realizada com mais de 23 mil trabalhadores em 19 países, incluindo o Brasil, a pesquisa revela ainda que, apesar de 82% planejarem aprender novas competências nos próximos cinco anos, neste momento apenas 28% estão ativamente envolvidos em programas de aprendizado e treinamento destas capacidades.

Enquanto isso, o cenário no Brasil é mais otimista, com apenas 37% dos entrevistados afirmando não estarem preparados com as habilidades digitais necessárias para o futuro do trabalho - o menor índice entre todos os países pesquisados -, sendo que 79% dos trabalhadores brasileiros estão planejando aprender novas habilidades, seja para crescer na própria carreira ou em busca de um novo caminho profissional.

 

LACUNA GLOBAL

Essa lacuna é uma preocupação, mas também Uma oportunidade. Com empresas em todo o mundo em rápida transição para modelos digitais, aumentou muito a demanda por funcionários com habilidades digitais.

“Existe uma lacuna entre a fronteira da inovação e as habilidades necessárias para usar essas inovações”, disse Peter Schwartz, vice-presidente sênior de planejamento estratégico e Chief Futures Officer da Salesforce. “Isso, por si só, não é novidade. Mas o que é novo é o alcance dessa inovação, quão difundida ela é, e como ela permeia todos os aspectos da vida. É difícil fazer quase qualquer coisa hoje em dia sem alguma forma de interação digital”.

A pontuação global dos 19 países pesquisados no Salesforce Index para prontidão digital, avaliada em termos de preparação, nível de habilidade, acesso e participação ativa em requalificação digital, hoje de apenas 33 de 100.

Os países representados na pesquisa variaram de pontuações de 63 a 15, destacando que, embora alguns países se sintam mais preparados digitalmente do que outros, como o Brasil, que possui uma pontuação de 53, há urgência em fazer investimentos para diminuir a lacuna de habilidades digitais e construir uma força de trabalho mais inclusiva.

Mesmo com a boa pontuação do Brasil no Salesforce Global Digital Skills Index, é importante ressaltar que a mensuração é feita a partir da autoavaliação dos respondentes. Apesar de grande parte dos profissionais consultados se considerarem bem preparados para o futuro profissional, associações de classe no país indicam desafios para preencher vagas mais qualificadas, como na área de tecnologia da informação.


COTIDIANO X LOCAL DE TRABALHO

Habilidades cotidianas, como mídias sociais e navegação na web, não se traduzem necessariamente nas principais habilidades digitais do local de trabalho necessárias para as empresas impulsionarem a recuperação, a resiliência e o crescimento.

No mundo, mais de dois terços (64%) de todos os entrevistados da Geração Z dizem ter habilidades avançadas de mídias sociais - apoiando o estereótipo de domínio digital entre a geração mais jovem. Porém, menos de um terço (31%) acreditam ter as habilidades avançadas de trabalho digital necessárias hoje pelas empresas.

No Brasil, ao fazer a mesma comparação há uma percepção mais otimista sobre as habilidades digitais aplicadas ao trabalho, mas as habilidades do dia-a-dia também tendem a superar o nível de conhecimento das habilidades relacionadas ao trabalho. Segundo o estudo, 75% do público da Geração Z no país que participou do levantamento considera usar de forma avançada as mídias sociais, e 66% se sentem muito preparadas com habilidades digitais aplicadas ao ambiente de trabalho.

Contudo, quando olhamos para a habilidade em e-commerce e comércio digital, considerada a mais importante no ambiente de trabalho pelos consultados no Brasil, apenas 32% dos jovens da Geração Z consideram ter um nível avançado, em linha com o observado com os respondentes das demais faixas etárias.

“A tecnologia faz parte da vida do brasileiro, mas nem sempre o conhecimento que se tem sobre ela é o que fará a diferença na carreira”, destaca Fabio Costa, general manager da Salesforce. “Assim como a transformação digital impacta empresas e colaboradores constantemente, capacitar-se também é uma jornada. E ela exige profundidade nos interesses do indivíduo e nas demandas do mercado”, completa.


LACUNA GERACIONAL

O Salesforce Index também revela que os entrevistados mais jovens têm maior confiança e ambição para aprender novas habilidades -mais de um terço da Geração Z está aprendendo e treinando ativamente as habilidades que serão necessárias nos próximos cinco anos, em comparação com 12% dos baby boomers (53 a 71 anos).

A discrepância geracional no Brasil é similar, com quase metade dos Gen Z (45%), ativamente se preparando com as habilidades necessárias para o futuro, contra apenas 24% dos baby boomers.

Curiosamente, no Brasil, existe uma pequena parcela de respondentes (5%) que afirmam que seus planos são permanecer na mesma carreira sem aprender nenhuma nova habilidade. Este percentual é menor entre os jovens da Geração Z (3%) e maior entre os baby boomers (9%). Globalmente, este percentual alcança 18%.

“Com mais de 25 anos de experiência em sistemas de TI e CRM, reconheço em atividades de voluntariado e em implementações que apoiei o quanto o jovem se dedica a desenvolver suas habilidades em tech”, aponta Rosângela Sousa, arquiteta sênior de soluções na Salesforce. “Apoiar-se em ferramentas fáceis de usar e com menos ou sem  necessidade de código tendem a ajudar jovens profissionais a solucionar desafios e inovar."

Habilidades em tecnologia de colaboração são vistas como a habilidade digital mais importante para os trabalhadores no ambiente de trabalho, hoje e nos próximos cinco anos, segundo o Salesforce Index.

Mas, apesar da destreza dos entrevistados com a tecnologia de colaboração cotidiana, como mídias sociais, apenas 25% se classificam como avançados nessas habilidades especificamente para o local de trabalho.

No Brasil, a maior parte dos respondentes (66%) avaliam suas habilidades em tecnologia de colaboração, considerada a terceira mais importante pelos brasileiros, como iniciante e intermediário, e apenas 34% as classificam como avançadas. Ao analisarmos a habilidade em e-commerce e comércio digital, 32% dos brasileiros se classificam como avançados, enquanto os demais se consideram intermediários (40%) ou iniciantes (28%).

 

 

Redação DC 

Da equipe de jornalistas do Diário do Comércio

https://dcomercio.com.br/categoria/gestao/63-dos-brasileiros-se-consideram-preparados-para-o-futuro-do-trabalho

 

Trabalho intermitente: especialista explica como funciona a prestação de serviços não contínua

pixabay

De acordo com a Lei 13.467 de 13 de julho de 2017, o “Contrato de Trabalho intermitente é uma prestação de serviços não contínua, com subordinação, que ocorre com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador (exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria).” O empresário e especialista em direito, Gérlio Figueiredo descomplicou: o trabalho intermitente é aquele que é necessário que ocorram intervalos entre períodos de convocação de dias, semanas ou meses.


O especialista explicou que durante a pandemia da Covid-19, o índice de empregados dentro da modalidade chegou a representar até 50% das novas vagas de emprego, com base nos dados do Caged.

Gérlio também explicou que a diferença entre o contrato intermitente e por tempo indeterminado é que, apesar dos dois garantirem os direitos trabalhistas do empregado, existem diferenças.

“A diferença que considero mais importante entre entre as modalidades é, justamente, a questão da continuidade. No trabalho intermitente a demanda pode ser mudada, como também é necessário que haja a convocação com início e encerramento demarcados. Já no contrato por tempo indeterminado, como o nome já diz, não há data de término”, pontuou.

O especialista ainda alertou o trabalhador para que fique atento ao seu regime de trabalho, bem como às suas garantias. “Como esse modelo é recente, muitos trabalhadores ainda não sabem as diferenças entre as modalidades, o que não é bom. O empregado precisa ter total entendimento sobre o contrato do serviço que presta”, finalizou.



Gerlio figueiredo - retrato da cena cultural baiana. O empreendedor que é especialista em direito, já acumula vasta experiência em diferentes nichos de mercado, como transportes, construção civil, pecuária, factoring, indústria de vestuário e entretenimento.  


Brasileiros são cautelosos ao investir com alta dos juros, inflação e eleição

 

Pixabay

Relação com dinheiro mudou durante a pandemia e hoje a reserva de emergência é um dos principais objetivos financeiros de quem já investe

 

 

O brasileiro que costuma investir está atento ao calendário para decidir como aplicar seu dinheiro este ano, mostram dados da quinta edição do Raio X do Investidor, realizada em 2021 pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) em parceria com o Datafolha. Com alta de juros e aumento da inflação, assim como eleições presidenciais, o investidor está cauteloso nas aplicações neste ano.

E mesmo quem está começando a investir tem metas cautelosas em 2022: segundo a edição anterior do Raio X do Investidor, realizada em 2020, a intenção de destinar o dinheiro para uma reserva de emergência cresceu em todas as classes sociais, e é o objetivo principal de 27% dos entrevistados que tinham uma quantia guardada.

Segundo o fundador e CEO da plataforma de orientação financeira n2 app, André Barretto, não é necessário ter muito dinheiro para começar a investir, e sim perseverança: “Com trinta reais já é possível comprar um título no Tesouro Direto, por exemplo. Existem inúmeros tipos de produtos em que se pode investir, desde títulos públicos e renda fixa até ações de empresas estrangeiras, negociadas na bolsa. O importante é dar o primeiro passo”.

Hoje, informações sobre o mercado financeiro estão se tornando mais acessíveis ao público geral, tanto que a B3, bolsa de valores brasileira, registrou um aumento de 43% no número de investidores com cadastro de pessoa física no primeiro semestre do ano passado. Quando isso? “Por meio da educação financeira, muitas pessoas que às vezes se assustam ao ouvir falar em renda fixa, renda variável, CDB, IPCA e taxa Selic estão perdendo o medo, aprendendo e passando a poupar de forma consciente e rentável”, explica André.

Com o objetivo principal de dar acesso à orientação financeira de forma fácil, rápida e de qualidade a todos os brasileiros, a n2 disponibiliza conteúdos sobre o Mercado Financeiro,  e organizados em trilhas de conhecimento, bem como o contato individual e anônimo com orientadores financeiros certificados, que conseguem ajudar tanto quem está iniciando sua trajetória, quanto quem já conhece a dinâmica do mundo das finanças. “Queremos atingir todos os públicos, do investidor experiente até as classes D e E, que por muito tempo ficaram à margem do mercado financeiro”, finaliza o CEO.

 

 n2

n2app.com.br


Linhas 4-Amarela alerta passageiros e colaboradores sobre a Neuromielite Óptica

 
Exposição compõe as ações da Campanha Março Verde para a conscientização sobre a patologia que afeta o sistema nervoso central

 


A ViaQuatro -- responsável pela manutenção e operação da Linha 4-Amarela de metrô -- em parceria com a Associação Crônicos do Dia a Dia (CDD), apresenta na Estação São Paulo-Morumbi a exposição Março Verde. A mostra, que já passou por outras estações, vai até o final deste mês. 

Os cartazes, com vinte imagens informativas sobre a neuromielite óptica (NMO), expõem informações sobre a NMO, doença autoimune que atinge o sistema nervoso central -- em maior parte, os nervos ópticos e a medula espinhal. Como essa é uma doença rara e sem cura, a curadoria trouxe informações para esclarecimento e cuidados com os sinais.

Para tanto, a exposição traz a hashtag #NãoMenosprezeOsSinais como lema. Os cartazes anunciam sintomas que podem ser os sinais a se atentar e aqueles que não. Além disso, estão publicados testemunhos de pessoas que convivem com a doença, revelando que “ter o diagnóstico de uma doença neurológica, inflamatória e recorrente, rara, grave e ainda sem cura não é uma sentença de morte", como afirma Daniele Americano, que convive com a NMO há 10 anos. 

“Fizemos a exposição nas estações de metrô para falar sobre a Neuromielite Óptica porque, apesar de poder também afetar a visão, ela possui uma série de outros sinais e sintomas, como perda de sensibilidade, formigamentos, dificuldade de locomoção. Um dos objetivos é dar visibilidade para a vivência com a patologia, que envolve uma série de questões para além dos sintomas visuais, contribuir para diagnósticos mais precoces e uma maior conscientização da sociedade sobre a patologia”, afirma Bruna Rocha, Gerente Geral da Associação Crônicos do Dia a Dia. 

Em março, é comemorado o Dia Mundial de Optometria, área da Saúde focada nos olhos. Então, para ressaltar a relevância do cuidado com eles, as associações CBOO (Conselho Brasileiro de Óptica e Optometria), WCO (World Council of Optometry), ALDOO (Asociación Latinomericana de Optometría y Óptica) e entidades estaduais filiadas formaram uma parceria para criar a Campanha Março Verde: Conscientização em Saúde Visual - unindo à homenagem a necessidade de se prevenir. 

Estudos apontam que mais de 96 milhões de brasileiros sofrem com problemas de visão. Desse montante, cerca de 6 milhões são crianças em idade escolar, desassistidas pela falta de implementação de um programa eficaz de saúde. 

Para Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro, a exposição é uma forma de garantir a saúde de todos. “O cuidado e o bem-estar de seus clientes são premissas da concessionária, que busca ser referência em mobilidade humana. Por isso, ao falar sobre a NMO, queremos que as pessoas possam conhecer um pouco mais sobre a importância do ‘Março Verde’ e se informar sobre como determinadas doenças podem ser identificadas e tratadas”, diz.


Serviço:

Exposição “Março Verde” - Associação Crônicos do Dia a Dia - até 30 de abril

Estação São Paulo-Morumbi - Linha 4-Amarela

 

Posts mais acessados