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domingo, 17 de outubro de 2021

Apenas 4,8% dos brasileiros se alimentam bem, revela ONU

Segundo a ONU, 30% da população mundial não teve acesso à alimentação adequada em 2020. Para o Instituto Opy de Saúde, essa escassez afeta diretamente o desenvolvimento infantojuvenil.


O Relatório Global de 2021 produzido por agências da Organização das Nações Unidas (ONU), responsável por avaliar o impacto global da pandemia, aponta que, em 2020, mais de 2,3 bilhões de pessoas (30% da população mundial) não tiveram acesso à alimentação saudável, sendo este um dos fatores mais importantes para a prevenção da obesidade infantil e doenças associadas.

Já o Relatório Luz 2021, sobre a Agenda 2030, realizado por 57 organizações não governamentais, entidades e fóruns da sociedade civil, aponta que o Brasil regrediu no cumprimento de políticas públicas de áreas como pobreza, segurança alimentar, saúde, educação e meio ambiente. O documento revela que 9% da população brasileira passa fome, outros 11,5% sofrem com insegurança alimentar moderada e 34,7% insegurança leve. Deste percentual, apenas 44,8% dos brasileiros se alimentam bem. A diretora-presidente do Instituto Opy de Saúde, Flavia Antunes Michaud, chama atenção para a forma de se produzir, acessar e consumir alimentos no país. "A pandemia de Covid-19 expôs - e continua expondo - a deficiência em nossos sistemas alimentares, ameaçando vidas e a saúde de gerações", explica Flavia.

Atrelado a escassez de alimentos, a má alimentação está presente de forma intensa, com crianças pagando um alto preço. Dados da ONU de 2020 estimam que mais de 149 milhões de menores de cinco anos sofreram de atraso de crescimento ou possuiam uma estatura muito baixa para sua idade; mais de 45 milhões - debilitadas ou muito magras para sua altura; e quase 39 milhões - acima do peso. Três bilhões de adultos e crianças não conseguem acessar comidas saudáveis, em grande parte devido ao aumento da pobreza e a inabilidade de adquirir verduras, carne e laticínios, itens cujos preços seguem em ascensão.

"É um desafio duplo: cada vez mais gente passa fome e cada vez mais pessoas, especialmente os mais vulneráveis, comem as chamadas calorias vazias, que não possuem nenhum valor nutricional e são altas em gordura e açúcares. Isso aumenta a população de mal alimentados, de pessoas vivendo com obesidade e com sobrepeso. Vemos um sistema de saúde estrangulado por esses fatores. Neste dia mundial da alimentação, dia 16 de outubro, nunca foi tão importante falarmos da dupla carga da má nutrição, no Brasil e no mundo", destaca Flavia.

 

Flavia Antunes Michaud - diretora-presidente do Instituto Opy de Saúde 

 

Mais 1 milhão de doses da Pfizer desembarcam no país neste domingo (17)

Imunizantes chegam pelo Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP); Saúde distribuiu mais de 94,2 milhões de doses do imunizante

 

OBrasil recebeu mais um voo com vacinas Covid-19. Na manhã deste domingo (17), mais 1,3 milhão de doses da Pfizer desembarcaram no país pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

Das mais de 310,4 milhões de doses distribuídas pelo Ministério da Saúde aos estados e ao Distrito Federal, 94,2 milhões são da Pfizer.

As vacinas da Pfizer têm produção baseada em RNA mensageiro sintético, que auxilia o organismo do indivíduo a gerar anticorpos contra o coronavírus. Os imunizantes passam por um processo de checagem de qualidade antes de serem ofertados à população



Pátria vacinada

Até agora, o Brasil aplicou mais de 260,1 milhões de doses de vacinas Covid-19. Mais de 151,3 milhões de pessoas tomaram a primeira dose - o que representa 94,5% da parcela da população-alvo (160 milhões). Mais de 108,7 milhões de pessoas completaram o esquema vacinal (67,9%).

 

 

Nathan Victor
Ministério da Saúde

 

sábado, 16 de outubro de 2021

Estação Campo Belo, em parceria com SBEM-SP, recebe mostra sobre climatério e menopausa

18 de outubro é o dia dedicado ao tema; exposição na Linha 5-Lilás visa oferecer informação em prol de qualidade de vida e mais saúde

Cartazes na mostra orientam sobre essa etapa da vida da mulher


"É possível ser feliz durante o climatério e após a menopausa! Os sintomas têm tratamento. Invista em dieta saudável e atividade física para evitar doenças cardiovasculares e osteoporose", recomenda a endocrinologista Rosália Padovani, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP), que, em parceria com a ViaMobilidade - concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô -, promove exposição informativa sobre o tema, em outubro, na Estação Campo Belo. O objetivo é chamar atenção e conscientizar sobre os sinais e tratamentos desta fase da vida da mulher.

A menopausa é o nome dado à última menstruação, que geralmente acontece entre os 45 e os 55 anos, marcando o fim da fase reprodutiva da mulher. "O climatério, também chamado de perimenopausa, começa alguns anos antes e vai até alguns anos após a menopausa em si, sendo marcado em particular pela queda dos hormônios femininos: estrogênio e progesterona", explica a médica Rosália. Essa fase pode durar muito tempo e a mulher pode apresentar esses sintomas devido à queda do estrogênio: insônia, variação de humor, irritabilidade, dores de cabeça, irregularidade menstrual, secura vaginal, fogachos (calores).

Quando a menopausa acontece antes dos 40 anos, é denominada menopausa precoce, o que pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares (infarto e derrame) e osteoporose, e por isso precisa de acompanhamento. Os sintomas de menopausa têm tratamento e devem ser avaliados por um endocrinologista, em conjunto com o ginecologista.

Entre as orientações para enfrentar melhor essa fase estão mudanças de estilo de vida, dieta saudável, atividade física regular, manutenção do peso adequado e suspensão do tabagismo. A terapia hormonal com estrógenos representa a forma mais efetiva de tratar os sintomas da menopausa. A dose e forma de administração (comprimidos, gel, adesivos, creme vaginal), assim como os riscos e benefícios do tratamento, devem ser avaliados individualmente e de forma criteriosa pelo médico que vai acompanhar a paciente.

"Mais do que oferecer um transporte seguro, a ViaMobilidade tem como meta levar informação de qualidade sobre temas que tenham impacto na promoção da saúde e do bem-estar", afirma Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da concessionária.

 

Serviço:

Exposição informativa sobre menopausa

Estação Campo Belo - Linha 5-Lilás: até 31 de outubro

Ipiranga oferece vacinas e check-up de saúde gratuitamente em São Paulo e no Paraná

Programa Saúde na Estrada chega às cidades paulistas de Juquitiba e Registro antes de seguir para Campina Grande do Sul e São José dos Pinhais


Em 18 de outubro, o programa Saúde na Estrada, da Ipiranga, desembarca em Juquitiba, a 70 km de São Paulo, e encerra sua passagem pelo estado no dia seguinte, em Registro, litoral sul. Fechada a etapa paulista, a iniciativa chega ao interior do Paraná, onde passará por Campina Grande do Sul (20 e 21/10) e São José dos Pinhais (22 e 23/10). Nas quatro cidades o programa estará em postos localizados em rodovias e oferecerá, gratuitamente, uma série de exames de saúde. Caminhoneiros, motoristas, viajantes e moradores de comunidades próximas poderão realizar um check-up básico (glicemia, pressão e visão), além de receberem orientações de prevenção à Covid-19. As consultas serão realizadas sempre das 8h às 17h.

O público que comparecer às unidades do Saúde na Estrada poderá realizar os testes da balança de bioimpedância e o do IMC (Índice de Massa Corporal), que detecta dados como taxa metabólica, quantidade de água no corpo e massa livre de gordura, entre outros indicadores que permitem uma análise completa do peso corporal. O programa, que em 2020 foi adaptado para apoiar no combate à pandemia, oferece ainda testes rápidos de Covid-19 e distribui kits de higiene. As instalações têm capacidade de atendimento de mil pessoas por dia.

Os profissionais envolvidos nas ações estão seguindo todas as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde). O cuidado com a saúde e a segurança tem sido redobrado, com o uso de aventais descartáveis de manga longa TNT 40, máscaras de proteção confeccionadas em policarbonato e acrílico cristal, com espessura de 0,5 mm e respirador facial PFF2 profissional, além dos equipamentos já normalmente empregados nas operações do Saúde na Estrada.

"O Saúde na Estrada é motivo de orgulho para nós e segue em sua missão de disponibilizar, de forma gratuita, serviços de saúde ao público, algo que é ainda mais importante em um cenário de pandemia. A iniciativa existe há mais de dez anos e já superou a marca de 550 mil pessoas atendidas. São números expressivos. Após passarmos por diversas cidades paulistas nas últimas semanas, chegamos agora ao Paraná reforçando nossa parceria com os caminhoneiros e com as comunidades locais", destaca Sidnei Braz, gerente executivo de Negócios Rede|Rodovia da Ipiranga.

O programa social da Ipiranga ainda distribui material informativo com dicas de saúde e de prevenção de doenças. Além disso, os caminhoneiros têm acesso a conteúdo para conscientização sobre combate à violência sexual de crianças e adolescentes nas estradas. A Ipiranga é signatária do Pacto na Mão Certa, que tem como objetivo promover campanhas para acabar com a exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras.



SERVIÇO - PROGRAMA SAÚDE NA ESTRADA

18 de outubro de 2021
Colorado Auto Posto Ltda

Rodovia Régis Bittencourt, BR 116, KM 322
Palmeiras Barnabé - Juquitiba - SP


19 de outubro de 2021
Rodoposto Registro Buenos Aires Ltda
Rodovia Régis Bittencourt, BR 116, KM 449

Campo de Experiência - Registro - SP

20 de outubro de 2021
Postos Pelanda Combustíveis Ltda
Rodovia Régis Bittencourt, BR 116, S/N, KM 31
Ribeirão Grande II - Campina Grande do Sul - PR

21 de outubro de 2021
Auto Posto Tulio Ltda
Rodovia Régis Bittencourt, BR 116, S/N, KM 52
Rio Bonito - Campina Grande do Sul - PR

22 de outubro de 2021
Posto Tio Zico Ltda
Rodovia BR 376, 30.011, KM 629
Contenda - São José dos Pinhais - PR

23 de outubro de 2021

Posto Tio Zico II Ltda
Rodovia BR 376, KM 624

Cruzeiro - São José dos Pinhais - PR


Dia do Médico (18/10): profissionais "filhos" da pandemia tiram aprendizados da covid-19

Nova rotina imposta pelo coronavírus reforçou valor da profissão e destacou o papel do atendimento humanizado dentro dos hospitais brasileiros


“O que me faz chegar bem em casa é saber que hoje dei alta para o seu Aurélio, que estava há quatro meses internado no hospital. O que me faz acordar de manhã é pensar que tenho que ver como está a dona Etelvina, porque preciso saber o resultado de um exame importante. E não é apenas uma questão de obrigação, quero estar lá e ver meus pacientes voltando com saúde para casa”. Esse é o relato de Fernanda Proença Lepca, residente médica do Hospital Universitário Cajuru (HUC), instituição com atendimento 100% SUS localizada em Curitiba (PR).

Ela compõe a parcela feminina de residentes, que no Brasil chega a 55% do total de acordo com um estudo da Universidade do Estado de São Paulo (USP). Os números impressionam: existem mais de 4 mil programas, 55 especialidades médicas e 59 áreas diferentes de atuação. Somente no HUC, são ofertadas mais de 50 novas vagas por ano em 20 especialidades, com destaque para Clínica Médica, Neurologia e Medicina de Família.

“Como hospital-escola, temos o papel de unir educação, atendimento de qualidade à população e pesquisa, por isso somos terreno fértil para o desenvolvimento prático de profissionais recém-formados”, avalia a coordenadora da residência de Clínica Médica do hospital, Larissa Hermann Nunes. “Nesses poucos meses, vivi o período de maior aprendizado da minha vida. Já sou uma médica muito melhor do que quando entrei”, confirma a residente Fernanda.

“Mais do que uma profissão, uma doação diária. Com a formação de futuros médicos em meio à covid-19, não é diferente. Não somente no Brasil, mas nos quatro cantos do mundo, a medicina e os hospitais tiveram que se desdobrar e se adaptar de inúmeras formas. Por mais que tenhamos oportunidades de reconhecermos lições a serem tiradas do momento em que estamos vivendo, a verdade é que os ‘filhos’ da pandemia se tornarão médicos diferenciados”, indica o médico intensivista, professor e diretor-geral do HUC, Juliano Gasparetto. 


Tecnologia e humanização andam juntas

Dois mil e quinhentos anos. Esse é o tempo que precisaríamos voltar se quiséssemos assistir ao início da medicina embasada na ciência. Os experimentos de Hipócrates davam luz à constatação de que os males do corpo eram consequência de um desequilíbrio do organismo. De lá para cá, muita coisa mudou. Até metade do século 20, os médicos passavam seus dias com maleta em mãos, de casa em casa. Então as cidades cresceram, o conhecimento aumentou e a tecnologia avançou. A maleta ficou pequena para tantos instrumentos e possibilidades da profissão.

Em 2020, mais uma vez, a necessidade de reinvenção bateu à porta com a covid-19. “A inovação é o caminho para a cura e para a qualidade de vida de nossos pacientes. Investimos em robôs para cirurgias, aplicativos para agilizar consultas e em telemedicina para eliminar fronteiras, tudo isso, sem deixar de levar treinamento e capacitação de ponta aos nossos médicos”, explica o gerente médico do Hospital Marcelino Champagnat, Rogério de Fraga.

Apesar da importância da tecnologia para o sucesso do cuidado, é preciso valorizar sempre o fator humano. “A ciência tem as respostas técnicas, mas somos nós que temos as respostas humanizadas. Esse acolhimento veio para ficar e, certamente, as instituições mais responsáveis estão atentas a essas condutas, incorporando-as às suas diretrizes assistenciais”, destaca o diretor-geral do Hospital Universitário Cajuru, Juliano Gasparetto.


SAÚDE DOS OLHOS

Pandemia impede realização de milhões de consultas e cirurgias do aparelho da visão no País, revela o Conselho Brasileiro de Oftalmologia


A pandemia de covid-19 causou grande prejuízo à assistência aos pacientes com problemas na visão dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com dados apurados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a queda na produção de procedimentos deste tipo foi acentuada quando comparada com números de 2019. O prejuízo atingiu especialmente as pessoas que dependem exclusivamente da rede pública para terem acesso a consultas e cirurgias para diagnosticar e tratar transtornos de saúde ocular. Apesar de 2021 apresentar uma tendência de recuperação, os números ainda não alcançam o desempenho pré-pandemia.

O impacto negativo mais significativo ocorreu nas consultas com os médicos oftalmologistas. A retração no volume de 2020 com relação a 2019 chegou a 35%. Os números do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SIA-SUS), analisados com o suporte da consultoria 360° CI, mostram que em dados absolutos 3,7 milhões de consultas deixaram de ser realizadas ao longo do ano passado.

Queda absoluta - Em 2019, foram realizadas 10,8 milhões de procedimentos deste tipo. No ano seguinte, a quantidade baixou para 7,1 milhões, a maior queda em termos absolutos entre todas as especialidades disponíveis na rede pública. Os dois primeiros meses após a decretação de calamidade pública (abril e maio de 2020) apresentaram os piores índices, com redução de 74% e 71%, respectivamente, no total de procedimentos.

Nestes dois meses, foram realizadas, em 2019, um total de 1,8 milhão de consultas. No mesmo intervalo, durante o primeiro ano da pandemia, foram oferecidas 509 mil, ou seja, menos de um terço. Esse resultado tem consequência direta no diagnóstico e no tratamento precoces de doenças oftalmológicas, como glaucoma, catarata ou retinopatia diabética.

Sem a realização de consultas e exames para detectar estes problemas logo na fase inicial, milhares de pessoas foram prejudicadas. "Certamente, elas receberão um laudo sobre o estado de sua saúde ocular com os problemas instalados em estado mais avançado. Desta forma, o controle dessas doenças fica mais complexo e difícil, com aumento da possibilidade de comprometimento da visão, seja total ou parcial", avalia o presidente do CBO, José Beniz Neto.

                          Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)



Regiões e estados - Os dados analisados pelo CBO demonstram que a pandemia afetou de forma negativa a produção de consultas oftalmológicas em todas as regiões do País. No entanto, na comparação, Centro-Oeste (-40%), Nordeste (-38%) e Sudeste (-35%) apresentaram as quedas mais drásticas.

Entre os estados, os piores desempenhos, quando comparados os números absolutos de 2020 com 2019, aparecem São Paulo (-1,7 milhão de consultas), Minas Gerais (-441 mil) e Rio de Janeiro (-406 mil). Em termos proporcionais, o problema afetou mais o Acre (queda de 64% no número de consultas), Piauí (-57%) e Mato Grosso do Sul (-53%). Dentre as 27 unidades da federação, apenas o Amapá aparece com um aumento de 33% na realização de consultas oftalmológicas, quando comparados os anos de 2019 e 2020.



Intercorrências - Os dados de janeiro a junho de 2021, sugerem uma tendência de recuperação no volume de consultas, mas os índices não devem superar a produção de 2019, último período em que o atendimento aconteceu sem intercorrências. Há dois anos, em seus seis primeiros meses, foram registradas 5,2 milhões de consultas oftalmológicas na rede pública. No exercício em curso, no mesmo intervalo, este total ficou em 4,8 milhões.

Na avaliação do CBO, esta melhora do desempenho é consequência do avanço da vacinação e da maior facilidade de acesso dos pacientes às unidades de atendimento ambulatorial e hospitalar. Neste processo de retomada dos cuidados com os olhos, o levantamento aponta que os pacientes de 60 a 64 anos foram os que mais realizaram consultas no primeiro semestre de 2021, com 534,5 mil atendimentos. Pessoas entre 60 e 74 anos representaram 31% do total de consultas feitas, em seguida, a faixa de menores de 1 ano ocupa o quarto lugar nos consultórios oftalmológicos, com o total de 412,1 mil atendimentos no período analisado,


Cirurgias -
A radiografia da assistência oftalmológica no SUS também mostra que a covid-19 afetou a produção de cirurgias do aparelho da visão. Em 2020, no primeiro ano da pandemia (de janeiro a dezembro), foram realizados quase 390 mil procedimentos deste tipo a menos do que em 2019. No total, houve uma redução de 27%.

Em 2020, foram realizadas pouco mais de 1 milhão de cirurgias oftalmológicas. No ano anterior, houve o registro de 1,4 milhão. Ao comparar o intervalo de março a dezembro (período em que a pandemia estava em curso), entre 2019 e 2020, o levantamento do CBO aponta que 288.972 cirurgias eletivas do aparelho da visão deixaram de ser feitas, indicando uma queda de 46%.

Na avaliação do CBO, os protocolos que restringiram o acesso dos pacientes às cirurgias eletivas para ampliar a infraestrutura de atendimento para pessoas com covid-19, assim como para reduziu a exposição ao vírus dentro das unidades, contribuíram para que este quadro de queda na produção se instalasse.

Entre janeiro e julho 2021, com a retomada das cirurgias eletivas nos hospitais, houve uma melhora no número de cirurgias do aparelho da visão, mas o cenário ainda é preocupante. Neste intervalo, foram registrados 717,7 mil procedimentos, patamar 29% superior aos 555,4 mil de 2020, mas ainda é 13% inferior aos dados de 2019 (829,5 mil).



Panorama regional - Como no caso das consultas, todo o País sofreu com a queda na produção de cirurgias oftalmológicas, devido a pandemia. No entanto, o impacto foi diferente nas regiões: o Nordeste teve a redução percentual mais significativa, com 39% menos cirurgias em 2020, em comparação com o ano anterior. Em seguida, estão Centro-Oeste (-34%), Sul (-33%) e Sudeste (-22%). O Norte sofreu déficit de apenas 1%.

Os impactos divergiram também nos estados. Rondônia (-73%), Mato Grosso do Sul (-71%), Piauí (-57%) e Sergipe (-53%) apresentaram as maiores quedas percentuais. Em termos absolutos, no topo do ranking estão São Paulo (- 178 mil cirurgias), Rio de Janeiro (-54,5 mil) e Pará (- 53,9 mil). Três unidades da federação tiveram um comportamento positivo: Amapá, com alta de 1.188%, Tocantins (74%) e Roraima (24%).

 


 

Faixa etária - O levantamento revela também que a faixa etária de 65 a 69 anos foi a que mais realizou cirurgias nos olhos no primeiro semestre de 2021. Pessoas a partir dos 55 anos representam 67% de todos os procedimentos cirúrgicos realizados no período, somando 404 mil cirurgias do aparelho da visão.

Nos dados analisados - considerando o período entre janeiro e julho de 2021 -, a cirurgia do aparelho de visão mais realizada foi a facoemulsificação com implante de lente intraocular dobrável. Ela corresponde a 37% do total dos procedimentos realizados, somando 265 mil cirurgias. Em seguida, aparecem: tratamento cirúrgico de Pterigio (79,3 mil) e fotocoagulação a laser (70,8 mil).

"A saúde brasileira tem um grande desafio pela frente: recuperar os índices de cobertura assistencial na rede pública que existiam antes da pandemia. Isso exigirá uma ação coordenada envolvendo os gestores do SUS em todos os níveis - federal, estadual e municipal. Os oftalmologistas estão dispostos a contribuir, até porque sabem dos grandes prejuízos que a população pode sofrer de modo definitivo se não forem tomadas medidas imediatas", finalizou o vice-presidente do CBO, Cristiano Caixeta, ao analisar os dados.

Pandemia impactou a alimentação dos brasileiros

De acordo com pesquisa, o consumo de alimentos saudáveis caiu 85% em mais da metade dos domicílios brasileiros. Nutricionista e educador físico comentam sobre a importância de se alimentar bem

 

A chegada do Dia Mundial da Alimentação, comemorado no dia 16 de outubro, acende um sinal vermelho para a insegurança alimentar vivida por muitos brasileiros. Em estudo divulgado em abril deste ano pela Universidade Livre de Berlim, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade de Brasília (UnB), alimentos saudáveis, como carne, frutas e queijos, estão no topa da lista de redução de consumo por conta da pandemia: mais de 40% dos lares.

Apesar das dificuldades para manter uma dieta balanceada, a população tem preferido os alimentos saudáveis na hora de fazer as compras. Pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com três mil pessoas maiores de 16 anos, em 12 regiões metropolitanas do Brasil, aponta que 80% dos brasileiros buscam por uma alimentação saudável. Os dados também mostram que 71% preferem os alimentos mais saudáveis. Contudo, o desafio da indústria é produzir itens que, ao mesmo tempo, agradem ao paladar dos consumidores. Entre as opções mais saborosas e as saudáveis, 61% disseram escolher as primeiras.

"Comer de forma equilibrada diz respeito não só a quantidade, mas também é importante a qualidade do alimento ingerido. É fundamental uma boa nutrição pois esta se correlaciona com o bem-estar físico e mental do indivíduo", afirma a nutricionista e professora do Ceub Bruna Ramos.


Alimentação x atividade física

Dieta balanceada é um dos maiores favores que pode ser feito para o organismo. Ainda mais se alinhado a exercícios físicos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é preciso praticar, no mínimo, 150 minutos de atividades físicas aeróbicas de intensidade moderada por semana. Contudo, nem alimentação super restritiva, nem rotinas de treinos exaustivas garantem corpo e mente saudáveis. De acordo com a educadora física da academia Bodytech Brasília, Marina Gebhard, equilíbrio é a palavra-chave para alcançar os resultados. "Para ganhos em qualidade de vida, alimentação saudável e atividade física caminham de mãos dadas. Afinal, ambas não são apenas itens fundamentais para o bom funcionamento do organismo, como também têm influência entre si", completa a profissional.


Alimentação na prevenção do câncer de mama

O consumo de alimentos saudáveis também atua de forma preventiva de doenças como o câncer de mama, tumor que mais acomete mulheres no mundo. De acordo com a nutricionista do CEUB Bruna Ramos, algumas práticas podem ajudar a prevenir a doença, como praticar atividade física regularmente, priorizar o consumo de leguminosas, frutas e hortaliças e limitar ou diminuir o consumo de bebidas açucaradas bem como alcoólicas.

Outubro Rosa: Mamografia preventiva cai 28,3% durante a pandemia

Dados analisados pelo IESS também mostram queda no número de consultas com mastologistas no mesmo período


Entre 2019 e 2020, o número de mamografias preventivas entre beneficiárias de planos de saúde caiu 28,3%, com redução de 5.089.151 para 3.647.957 procedimentos. No recorte etário de 50 a 69 anos, a redução foi um pouco maior: 29,5% no período analisado. Os dados são da "Análise da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2015 e 2020", do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

A pandemia de Covid-19 certamente fez com que fosse postergado o atendimento médico aos casos não emergenciais por conta do medo de contágio pela Covid-19, porém o estudo do IESS mostra que a realização do procedimento estava diminuindo mesmo antes das medidas sanitárias para conter o avanço do coronavírus. Houve redução de 29,1% na realização de mamografias de rastreamento entre 2015 e 2019.

"A tendência de queda na realização de mamografias nos últimos anos acende um sinal de alerta preocupante, sobretudo porque, em paralelo, houve crescimento do número de óbitos em decorrência de complicações causadas pelo câncer de mama em praticamente todas as faixas etárias", avalia José Cechin, superintendente executivo do IESS. Na população feminina, a faixa etária que mais registrou óbitos foi a das mulheres acima dos 80 anos (27,3%) e entre 60 e 69 anos (20,9%). A única redução de óbitos no período foi entre o recorte de 20 a 29 anos (-18,9%).

Cabe destacar também que, em 2020, foram realizadas 921 mil consultas com mastologistas, valor que representa queda de 24,4% em comparação ao ano anterior. Neste ano também houve diminuição do número geral de consultas médicas entre os beneficiários de planos de saúde. Em 2019, 86% dos beneficiários utilizaram esse tipo de serviço, percentual esse que caiu para 71% em 2021, de acordo com a pesquisa Vox Populi realizada a pedido do IESS. Acesse a integra aqui .

Para encerrar o mês da campanha Outubro Rosa, no dia 28/10, das 16h às 17h30, o IESS vai realizar um webinar sobre medidas de prevenção e saúde da mulher, com a presença de especialistas no setor. Mais informações em breve.


Instituto de Estudos de Saúde Suplementar - IESS


Especialista alerta para os cuidados com a saúde bucal infantil

Cuidados precisam ser iniciados ainda no período de amamentação

 

Praticar uma boa higiene bucal é um cuidado que precisa ser iniciado já na amamentação, antes mesmo de surgirem os primeiros dentes de leite. Criar uma rotina de higiene aliada aos bons hábitos alimentares garantem, às crianças, saúde bucal na infância e um sorriso mais bonito por toda a vida adulta.

A Cirurgiã Dentista e coordenadora do curso de Odontologia da Anhanguera, Cristiana Maria Bertozzo, explica que já no período de amamentação é de extrema importância realizar a higiene bucal nas crianças. “Esses cuidados devem ser iniciados precocemente. Enquanto os dentinhos da criança ainda não romperam, os pais ou responsáveis devem utilizar uma gaze embebida em água filtrada para massagear suavemente a gengiva e a língua do bebê, a fim de remover os resíduos da amamentação. Após a erupção dos dentinhos, devem utilizar escovas dentais infantis, pois dedeiras e gaze não removem adequadamente a placa bacteriana instalada na superfície dos dentes. A partir da ruptura do dente, é recomendado também o uso do fio dental delicadamente”, comenta a professora.

De acordo com a Cirurgiã Dentista, os hábitos da família, particularmente da mãe, determinam o comportamento que os filhos adotarão no futuro em relação aos cuidados com a saúde bucal. “Dizem que os pais são o espelho dos filhos. Isso é uma verdade, portanto se os pais, em especial as mães que passam mais tempo com os filhos, realizarem corretamente a higiene bucal, as crianças irão crescer assistindo e automaticamente, irão criar esse hábito que é de extrema importância”, destaca a profissional.

A professora alerta aos pais que o acompanhamento odontológico deve ser realizado periodicamente a cada seis meses começando na infância, para que a criança cresça sem medo e crie um vínculo afetivo com o profissional. “A consulta tardia de uma criança pode ser mais traumática, pois, geralmente, essa visita ao Cirurgião Dentista ocorre apenas quando o pequeno já está com algum problema bucal. O atendimento é mais trabalhoso porque a criança não está familiarizada ao ambiente, e muitas vezes já com dor, o que levará à uma apreensão e ansiedade maior, resultando até na recusa no atendimento”, explica.

Para auxiliar os pais a Cirurgiã Dentista preparou algumas dicas:

- Participe do momento da escovação dos dentes e explique os benefícios para a criança;

- Para as grávidas: fiquem alertas à sua saúde bucal, pois em alguns casos, quando a mãe possui cáries, é possível que haja a contaminação precoce da criança;

- Pais ou responsáveis devem escovar os dentes das crianças 30 minutos depois das refeições e antes de ir dormir, passando a escova com movimentos circulares ao redor dos dentinhos suavemente. Além disso, lembre-se de sempre escovar a língua também. O uso do fio dental pelo menos uma vez ao dia é recomendado. Para tanto, não é preciso passar o fio de forma agressiva, mas sim limpar de forma suave em torno do dente e perto da gengiva.

 


Anhanguera

https://www.anhanguera.com

https://blog.anhanguera.com/category/noticias/

 


Kroton

www.kroton.com.br


Quase 60% dos brasileiros está acima do peso ou obeso

A obesidade aumenta o risco para o desenvolvimento de diversas outras doenças, como infarto, AVC, diabetes, cânceres, pressão alta e doenças reumatológicas. Para o endocrinologista do Hospital Santa Catarina - Paulista, reduzir o sedentarismo e evitar refeições industrializadas, além do excesso de alimentos ricos em gordura e açúcar, são caminhos necessários para prevenção

 

O número de pessoas com obesidade e excesso de peso no país não para de crescer desde 2006 e este dado piorou com a pandemia, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2020), divulgada pelo Ministério da Saúde. O material indica que, no ano passado, 57,5% da população adulta do Brasil estava com excesso de peso - era 55,7% em 2019 - e 21,5% da população está com obesidade - era 19,8% em 2019.

Estes índices são preocupantes, especialmente quando incluímos a Covid-19 na equação, já que a obesidade é um dos principais fatores de risco para infecções mais graves pelo novo coronavírus. Em adição, o excesso de peso influencia diretamente no aumento da falta de ar, necessidade de oxigênio e ventilação mecânica, além de estar associado a outras doenças.

"Apesar do cenário alarmante, as perdas de peso podem reduzir as chances de desenvolver as formas graves da Covid-19. Então, a perda de 5% do peso é benéfica não só para o metabolismo, mas também para a diminuição do processo inflamatório que a obesidade causa. Esta combinação diminui os riscos de complicações por infecções em geral, entre elas está a do novo coronavírus" explica o Dr. Hugo Valente, endocrinologista do Hospital Santa Catarina - Paulista.

A obesidade é uma doença crônica, ou seja, ela não põe em risco a vida da pessoa a curto prazo, mas aumenta o risco para o desenvolvimento de diversas outras doenças, como infarto, AVC, diabetes, cânceres, pressão alta, doenças reumatológicas e outras. Além disso, pode mexer com fatores psicológicos, ocasionando a diminuição da autoestima e depressão, e dores físicas nos músculos e articulações, principalmente nas costas, pernas e braços.

A previsão da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, até 2025, 700 milhões de pessoas sejam diagnosticadas com a doença e mais de 2 bilhões de pessoas estejam acima do peso no mundo. E mais de 11 milhões de crianças e adolescentes terão, pelo menos, sobrepeso.

A obesidade é calculada a partir do índice de massa corpóreo (IMC), que é obtido ao se dividir o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros). De acordo com o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), quando o resultado fica entre 18,5 e 24,9 kg/m2, o peso é considerado normal. Entre 25,0 e 29,9 kg/m2, sobrepeso, e acima deste valor, a pessoa é considerada obesa.

A obesidade pode ser causada por diversos fatores - genéticos, psicológicos, sociais, metabólicos - e, assim como o excesso de peso, está ligada aos hábitos da vida moderna, estresse e diminuição da atividade física. "Para o bem da população, temos que evitar ou diminuir o sedentarismo, refeições industrializadas, além do excesso de alimentos ricos em gordura e açúcar, que resultam no aumento do número de pessoas obesas, inclusive crianças", reforça o médico.


Dicas para evitar ou retardar o sobrepeso

• Beber água. A hidratação é um ponto fundamental para manter o metabolismo adequado, a fim de melhor o gasto de energia e, consequentemente, evitar ou prevenir o ganho de peso;

• Aumentar o consumo de vegetais, como leguminosas e verduras;

• Consumir frutas, especialmente in natura e evitar sucos adocicados;

• Ingerir fibras, como grãos - aveia, linhaça, entre outros -, porque geram uma saciedade maior e regularizam o intestino.

• Escolher os macronutrientes - carboidratos, gorduras e proteínas - em equilíbrio, como forma de retardar ou evitar o sobrepeso.


Sim, você pode engravidar na pré-menopausa

Durante a pré-menopausa seus hormônios estão em modo “ioiô” e seus ovários continuam a liberar óvulos. Tradução: uma gravidez é perfeitamente possível.

Conforme você se dirige para “a grande mudança”, também conhecida como menopausa, é bom ter em mente que as trocas de fraldas podem não estar totalmente fora de cogitação (e não estou falando de netos). É isso mesmo: durante a pré-menopausa, ou perimenopausa, que são os anos que antecedem a menstruação final, você ainda pode engravidar.

Essa “transição da menopausa” traz ciclos de ovulação imprevisíveis, à medida que os níveis de estrogênio e progesterona aumentam e diminuem, respectivamente. Durante esses anos de níveis de hormônio “ioiô”, seus ovários continuam a liberar óvulos para fertilização. Tradução: uma gravidez é perfeitamente possível.

Como saber se posso engravidar na pré-menopausa?

A matemática é simples: se você ainda não atingiu a menopausa – definida como 12 meses consecutivos sem menstruação – você ainda pode engravidar.

Muitas mulheres, quando deixam de fazer o controle da natalidade – e já estão há anos sem se preocupar em engravidar – , acabam desenvolvendo uma falsa sensação de segurança.

Da mesma forma, mulheres com histórico de infertilidade podem presumir que “aos 40 é que não vai acontecer”. O mesmo se aplica a mulheres com falência ovariana prematura. Pois saibam que, embora essas pacientes possam parecer que estão na menopausa, ainda podem ovular e descobrir uma gestação.

Será que estou grávida ou na pré-menopausa?

Uma gestação é mais rara durante a pré-menopausa? Sim. No entanto, muitas mulheres grávidas não apresentam qualquer mudança física além da falta de menstruação, sintoma que pode ser confundido com perimenopausa. Assim, se você está na pré-menopausa e vivenciando menstruações irregulares, vale considerar, sim, uma gravidez, especialmente se não estiver usando nenhum método contraceptivo.

Caso a menopausa não tenha sido confirmada e nenhuma forma de contracepção tenha sido usada, vale fazer o teste de gravidez mesmo se você está entre 50 e 60 anos. Isso é especialmente importante para pacientes com sintomas abdominais, que podem indicar uma gravidez tubária com risco de vida.

Como se proteger contra uma gravidez não planejada?

Para evitar a chegada de um bebê no caminho para a menopausa, use um método anticoncepcional eficaz, seguro e apropriado até que a menopausa seja confirmada.

Lembrando que o planejamento familiar natural (a famosa tabelinha) não é recomendado para mulheres na pré-menopausa, já que a menstruação irregular dificulta a previsão da ovulação.

Existem muitas opções de contracepção. O ideal é, ao considerar as opções de controle de natalidade, conversar com o seu médico e fazer os exames necessários. Ele pode discutir riscos, taxas de eficácia, e também opções para alívio dos sintomas da pré-menopausa (que, sim, muitas mulheres já começam a vivenciar).

 

 

Dr. Rodrigo Ferrarese - O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu

 @dr.rodrigoferrarese

https://drrodrigoferrarese.com.br/


Queda na cobertura vacinal de crianças e adolescentes coloca saúde da população brasileira em risco

Campanha Nacional de Multivacinação, do Ministério da Saúde, recebe apoio do Movimento Esquadrão da Vacina, realizado pela Interfarma e a SBMF. Dia D acontece neste sábado, 16.

 

Fake news, grupos anti vacinas e o medo de eventos adversos são algumas das possíveis causas apontadas pelo Ministério da Saúde para a queda no número de crianças e adolescentes imunizados contra diversas doenças nos últimos 5 anos. A baixa procura pelos imunizantes disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde do país preocupa porque pode fazer com que doenças já controladas ou erradicadas retornem. Para mudar esse cenário, o Ministério da Saúde realiza desde o dia 1 de outubro a Campanha Nacional de Multivacinação de 2021, cujo objetivo é a atualização das vacinas para crianças e jovens menores de 15 anos. O Dia D será realizado neste sábado, 16 de outubro.

Preocupada em ajudar o país a atingir as metas da cobertura vacinal dos imunizantes disponíveis pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI), a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) é uma das instituições que dão apoio à Campanha de Multivacinação do Ministério. Desde maio, a Interfarma realiza o Movimento Esquadrão da Vacina para reforçar a importância da vacinação na vida dos brasileiros a fim de evitar surtos de doenças.

2015 foi o último ano que o Brasil atingiu as metas de cobertura vacinal. De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, o índice de cobertura vacinal vem caindo a cada ano. Entre 2015 e 2020, a queda na cobertura da vacina contra poliomielite foi de 22,9% e a da BCG, 30,4%. Entre 2019 e 2020, a variação foi de -9,9% e -15,7% para poliomielite e BCG, respectivamente.

O desconhecimento sobre a importância e benefício das vacinas, o crescimento dos grupos antivacinas e a circulação de fake News são alguns dos motivos que explicam a baixa procura pelos imunizantes. “O horário de funcionamento das unidades de saúde e até mesmo o sucesso das ações de vacinação realizadas pelo PNI no controle de doenças também são podem explicar a queda na cobertura vacinal, segundo o Ministério. Doenças que até então estavam erradicadas ou controladas, podem reaparecer, causando novos surtos ou epidemias”, explica Elizabeth de Carvalhaes, presidente da Interfarma.

“Não muito distante, tivemos um exemplo claro dessa consequência. Em 2018 registramos surtos de sarampo, doença que já tinha sido declarada eliminada do País e das Américas pela Opas e OMS (Organização Panamericana de Saúde e Organização Mundial da Saúde) em 2016. Não podemos deixar que ocorra novamente. Por isso, a Interfarma, por meio do Movimento Esquadrão da Vacina, apoia a campanha de multivacinação para atualização das vacinas de crianças e adolescentes”, continua a executiva.

Atualizar caderneta de vacinação

A Campanha Nacional de Multivacinação do Ministério da Saúde conta com cerca de 45 mil postos abertos para disponibilizar as doses dos 18 agentes imunizantes que compõem o Calendário Nacional de Vacinação da criança e do adolescente. Dentre as vacinas disponíveis pelo Sistema Único de Saúde - SUS estão: BCG, Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba), Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano). Todas essas informações estão disponíveis no aplicativo ConecteSUS.

Vale lembrar que o Brasil possui o maior programa público de imunização do mundo. Todos os anos são distribuídas mais de 300 milhões de doses de imunobiológicos e o PNI conta com 37 mil postos públicos de vacinação de rotina em todo o país. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas evitam entre dois a três milhões de mortes por ano. “Um dos maiores avanços contra doenças são as vacinas, elas são seguras e salvam vidas”, reforça Elizabeth.

Esquadrão da Vacina

O Movimento Esquadrão da Vacina é uma campanha nacional de conscientização sobre a importância da vacinação, idealizado pela Interfarma e pela Associação Brasileira de Medicina Farmacêutica (SBMF). Durante o primeiro semestre de 2021, realizou ações de conscientização em 12 comunidades: Rocinha e Maré (Rio de Janeiro); Paraisópolis e Heliópolis (São Paulo); Coroadinho e Vila Embratel (São Luís); Casa Amarela e Ibura de Baixo (Recife); Vale das Pedrinhas e Nova Sussuarana (Salvador); Cidade de Deus e Jorge Teixeira (Manaus). Para chamar atenção dos pais ou responsáveis pelos menores, o “Esquadrão da Vacina” utilizou outdoors e panfletagem, spots em rádios comunitárias, carros de som e displays em 120 pontos comerciais das comunidades.

Ação de conscientização realizada em comunidades.



Para mais informações sobre calendário vacinal e vacinas indicadas por faixa etária, acesse www.esquadraodavacina.com.br.

 


 Interfarma - Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa


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