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quarta-feira, 1 de julho de 2020

Como quitar as dívidas geradas na pandemia


Este problema que assola a população tem solução, confira

É sabido que muitos brasileiros acabaram conquistando muitas dívidas neste momento de pandemia, esta é a hora que os julgamentos devem parar, e a sociedade se ajudar.

São quatro os principais motivos de um endividamento: Desemprego, - que só vem aumentando -, Descontrole nas despesas, Doença pessoal ou familiar e Divórcio.

Gisele Machioski, contadora, apresenta, “É preciso lembrar que o indivíduo ESTÁ endividado e não É, existe sim um padrão de dívidas na família que acaba se repetindo, então temos que fazer algo para mudar esse padrão, uma opção é recorrer a técnicas de PNL (Programação Neurolinguística) e sessões com Coach”.

O devedor está passando por um momento difícil e deve fortalecer a autoconfiança e autoestima. Pagar a dívida é uma ETAPA para chegar em algum outro objetivo que deve ser maior.

É preciso cuidado e atenção também para que não se crie uma situação de dependência de uma dívida, “Por exemplo, a compra de um carro no valor de R$ 20.000,00 financiado, depois que o comprador termina de pagar, faz uma nova compra de um carro de R$ 40.000,00 financiado e sempre vai ficar na dependência da dívida”, explica a contadora.

Sair das dívidas não é, na maioria das vezes, fácil, o devedor terá sim que fazer sacrifícios. Se comprometer a mudar a sua realidade financeira. é possível se divertir, ter momentos de lazer e praticar esportes, com limite de gastos.
Gisele apresenta algumas dicas para gerenciar e quitar as dívidas:
  • Encontre uma forma de gerar renda para pagar essas dívidas, olhe as oportunidades e habilidades que possui (vender coisas usadas, revender produtos);
  • Não vá atrás de mais empréstimos, pois para quem está negativado, os juros são exorbitantes, também não empreste de amigos e familiares se sabe que não vai conseguir pagar. Caso precise fazer um empréstimo ou refinanciar dívidas, veja se a parcela realmente cabe no seu orçamento e jamais dê sua casa como garantia;
  • Liste todas as suas dívidas (credor, data, valor total, se já tiver renegociado, valor da parcela, quantidade de parcelas, parcela atual, juros e motivo da dívida). Isso é importante pois vai te dar clareza da situação financeira atual, quanto você ganha e o quanto sobra por mês, faça um levantamento de tudo que esteja atrasado, por ordem de importância, e por data de atraso;
  • Enxugue seu orçamento, reduza gastos essenciais e corte gastos não essenciais. Você terá sim que fazer um sacrifício, mas saiba que será temporário e você viverá bem melhor após quitar todas as suas dívidas;
  • Escolha uma dívida para pagar primeiro, vá quitando uma por uma e defina um prazo realista pra que você quite todas elas. Dentre as mais importantes a serem pagas você precisa saber quais estão há mais tempo atrasadas, e entrar em contato com o lugar para negociar e diminuir os juros e começar ir pagando;
  • Já se tiver dívida com o banco ou cartão de crédito, a negociação é um pouco mais demorada, e você deve sempre esperar eles entrarem em contato para negociar, já que os juros de banco são absurdos.
Gisele explica, “Quando se livrar das dívidas, você vai assumir a liberdade de escolha como mudar de emprego, sair de um relacionamento ruim ou mudar de residência”.

Uma das principais formas de sair das dívidas é ter o conhecimento necessário para evitá-las. Por essa razão, é fundamental que o indivíduo busque conhecimento sobre como se educar financeiramente.

É importante que ele tenha cada vez mais habilidade para organizar os recursos, “A educação financeira será determinante”, finaliza Gisele.



Machioski Contabilidade
Gisele Machioski - Contadora
Instagram @giselemachioski
3656-2020 e ou 9.9946 0021
Av João Batista Lovato,  67, sobre loja, centro, Colombo, PR.

Governo flexibiliza entrada de profissionais estrangeiros no Brasil


Após três meses, caem as restrições para viagens de negócios, mas turismo segue fechado


Em medida publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite de terça-feira (30/06), o governo brasileiro manteve a proibição à entrada de turistas estrangeiros no país, mas retirou as restrições vigentes para profissionais estrangeiros.

Segundo a diretora da Abemmi (Associação Brasileira dos Especialistas em Migração e Mobilidade Internacional) e sócia da Fragomen, Diana Quintas, aqueles que precisam viajar ao país para tratar de negócios ou para trabalho estão autorizados. “Foi liberada a imigração laboral. É um grande avanço para indústrias e para o comércio exterior, porque, apesar de manter a proibição para os turistas, a portaria garante uma alternativa para a retomada da economia”, afirma a especialista.

Até então, podiam viajar ao Brasil apenas profissionais estrangeiros dos setores essenciais, como de óleo e gás. Com a nova decisão, podem viajar para fazer prospecção ou para retomar projetos em território brasileiro que estavam em andamento antes da pandemia.

O gerente da Fragomen no Brasil Diogo Kloper reforça que, apesar da flexibilização, é preciso ter atenção com os documentos requisitados para a entrada no Brasil, como o visto, por exemplo. “Os consulados do Brasil em alguns países, como nos Estados Unidos, ainda não estão funcionando. É preciso acompanhar todas as mudanças que poderão vir a partir deste momento, como a necessidade de comprovação de não infecção antes do embarque e a entrada no Brasil exclusiva por alguns aeroportos”.

Na portaria, consta a liberação de entrada no Brasil de estrangeiros que tenham visto para: "pesquisa, ensino ou extensão acadêmica; estudo; trabalho; realização de investimento; reunião familiar; atividades artísticas ou desportivas com contrato por prazo determinado”.


Focaccia com Azeite Gallo e alecrim para um momento especial



Há diversas formas de demonstrar o amor. Gallo acredita que cozinhar para quem amamos é um dos atos mais singelos para demonstrar esse sentimento. Pensando nisso, a marca líder em azeites e preferida dos consumidores brasileiros, convidou a Brissa loselli para compartilhar uma receita. A escolhida foi uma focaccia com azeite e alecrim para você fazer.  

Confira o passo a passo!


Focaccia com azeite e alecrim


Ingredientes:

·       1 ovo
·       1 colher de sopa de Iogurte natural   
·       2 colheres de sopa de Azeite Gallo Extra Virgem Clássico
·       2 colheres de sopa de farinha de aveia
·       2 colheres de sopa de farinha de arroz
·       2 colheres de sopa de leite em pó
·       1 colher de chá de fermento
·       Azeite Gallo Extra Virgem Reserva para finalizar


Modo de preparo:
1.      Misture bem todos os ingredientes e coloque em uma forma untada com Azeite Gallo Extra Virgem Clássico. Coloque um fio de Azeite Gallo Extra Virgem Reserva e alecrim e levar ao forno 180° em média por 20 minutos, até ficar crocante por fora e assado por dentro
2.      Coloque o Azeite Gallo Extra Virgem Reserva com flor de sal a gosto em um recipiente e molhe a foccacia para saborear.



Produtos utilizados:
O Azeite Gallo Extra Virgem Clássico é o sabor original de Gallo. Conta com o equilíbrio do frutado, amargo, picante e moderadas notas de doce para harmonizar com diversos pratos.

O Azeite Extra Virgem Gallo Reserva combina os sabores amargo e picante com notas furtadas. Ideal para dar personalidade a qualquer prato.



GALLO

5 dicas para organizar seu estabelecimento durante a reabertura


Com o afrouxamento do isolamento social, estabelecimentos do setor de food service, como bares e restaurantes, poderão abrir respeitando regras de saúde e segurança em combate ao covid-19; especialista explica como se organizar


O setor de Alimentação Fora do Lar (AFL) foi um dos mais afetados pela crise do coronavírus. Segundo estimativas do IBGE, o ano de 2019 foi marcado por mudanças nos hábitos de consumo. Prova disso é o crescimento do percentual dos recursos destinados à alimentação, que subiu de 31,1% em 2008-2009 para 32,8% no ano passado. Com a maioria dos estabelecimentos fechados ou operando apenas por meio de entregas ou até mesmo drive-thru, os pequenos e médios empresários precisam se organizar para a abertura de seus negócios. 

A expectativa para recuperar o prejuízo é grande. Leonardo Almeida, CEO da Menu - startup que abastece os restaurantes conectando os principais distribuidores e indústrias do mercado food service -, alerta para a necessidade de negociar. “Para minimizar os impactos causados pelo fechamento de bares, pizzarias e restaurantes, os estabelecimentos precisam enxugar as suas contas. É importante que o comerciante busque por concessões de crédito e, principalmente, renegocie seus custos fixos como o aluguel. Ele pode pedir ao locatário para adiar o pagamento do mês atual. Após esse período, as pessoas voltarão a comprar, em consequência o fluxo de caixa vai aumentar”, comenta.


1. Entenda a real situação das suas dívidas

Durante a crise é comum ter contas atrasadas e gastos inesperados. Com isso, logo as dívidas se acumulam.Por isso, o controle efetivo do fluxo de caixa é essencial e capaz de evitar um cenário ainda pior. Organize-se, coloque no papel quanto você está devendo, há quanto tempo e para quem, incluindo até mesmo os pequenos débitos.


2. Aumente a preocupação com a higiene

O segmento de alimentação fora do lar já possui uma série de cuidados relacionados à alimentação segura, que compreendem o manuseio e a higiene de alimentos. Reforce isso ainda mais no seu estabelecimento, na utilização de álcool em gel na entrada e saída de clientes, na limpeza de mesas, cadeiras e balcões. Evite também o uso de suportes, como saleiros e outros itens que ficam sobrepostos à mesa.

3. Garanta serviços futuros 

Receber antecipadamente pelos serviços pode ser extremamente útil neste momento em que você precisa aumentar seu capital. Construir uma estratégia de voucher, cartão-presente e até cartão fidelidade pode ser uma saída interessante para o seu negócio. Pense em formas criativas de chamar atenção do cliente para a causa em si e se organize para realizar esses atendimentos futuramente de forma a não impactar sua estrutura.


4. Continue vendendo por meio de delivery 

Mesmo com a reabertura dos estabelecimentos, muitas pessoas não se sentirão seguras em frequentar esse tipo de espaço público. Por isso, as entregas são fundamentais para garantir o atendimento daqueles que ainda vão preferir pedir comida de casa. 


5. Controle seu estoque de insumos 

Invista em tecnologias que agilizam processos e libere seu tempo para dedicar a outras atividades. Com a Menu é possível melhores negociações com seus fornecedores, sofrendo menos interrupções para recebimento nas lojas. A startup oferece um sistema de gestão de pedidos integrado aos fornecedores e operadores logísticos. Além disso, outro diferencial está relacionado ao abastecimento. A Menu centraliza o estoque e a entrega de seus clientes em até 48 horas.


ERP na nuvem para indústria automotiva: investimento para além da crise


A migração para uma infraestrutura na nuvem é a chave mestra para o setor atingir a tão esperada maturidade da transformação digital


No mar revolto em que se transformou o mercado global, era plausível admitir que o segmento automobilístico fosse impactado pela pandemia do novo coronavírus. No mês de abril, foram 51.4 mil emplacamentos de novos carros, 67% a menos do que o mês anterior e a previsão para o 2º trimestre de 2020 é fechar com 295 mil unidades vendidas, perfazendo uma queda de 45% na comparação com o primeiro trimestre deste ano, segundo dados da Brigth Consulting, especializada no segmento automotivo. Devido às medidas para conter o avanço do vírus, como fechamento do comércio e a paralisação das fábricas, o setor vem sofrendo uma grande queda desde o começo da quarentena, iniciada em meados de março. Esses dados são reflexos dessa situação. 

A crise da covid-19 acertou em cheio o mercado automotor do país e não é possível prever, com exatidão, as implicações desse impacto para o futuro. Talvez tenhamos uma desaceleração das atividades, ou ainda, sendo mais otimista, teremos uma recuperação lenta. Certo mesmo é que as empresas do setor que vão conseguir gerenciar este momento negativo e superar a crise, farão isso graças a uma mudança radical de processos, baseada em uma estratégia de transformação digital. 

E a chave para entrar de vez na era da digitalização é o investimento em ERP na nuvem. Os fabricantes de discos de freio, bielas, limpador de para-brisas e outras peças automotivas precisam de um ERP personalizado e altamente configurável com as suas demandas. Além disso, um sistema de informação que interliga todos os dados e processos de uma organização baseado na nuvem oferece maior integração não apenas ao ambiente interno, mas também com as interfaces de toda a cadeia produtiva, envolvendo clientes e fornecedores. 


Melhora a gestão de dados 

Uma das vantagens de um ERP na nuvem é melhorar a gestão dos dados, pois aumenta o controle e acuracidade das informações. Montadoras e provedores têm contratos com SLAs bem rígidos. E na maioria das vezes, a gestão desses documentos é feita de forma manual. O resultado é que toda e qualquer inconsistência ou atraso na entrega dessa documentação incorre em multas altíssimas. Daí a preocupação das empresas de trabalharem com um sistema integrado, flexível e que ofereça segurança na comunicação das informações. Além de eliminar custos com infrações. 

Garantir a segurança na hora de fazer a transição das informações é uma necessidade para atender as exigências da EDI (Electronic Data Interchange), protocolo eletrônico que permite a troca de mensagens entre fabricantes e montadora. O EDI se tornou essencial para alcançar o just in time da cadeia logística automotiva, pois ele fornece agilidade no processo de produção das organizações.  

Agilidade e otimização de custos são premissas básicas na corrida pela adoção de nuvem no mundo corporativo. De acordo com o Gartner, até 2024, todas as aplicações migradas para a infraestrutura cloud exigirão uma arquitetura de dados mais econômica, capaz de oferecer maior desempenho e mais eficiência. 
A produtividade também é elevada para outra escala quando a companhia está utilizando os recursos da computação na nuvem. Produzir somente a quantidade necessária para cada pedido, cumprir atividade na época certa, produção enxuta e redução de estoque. Todos esses são ganhos efetivos quando se tem um sistema que olha para a produção de forma racional e eficiente. É o fim do desperdício. 

O ERP baseado na nuvem é a grande oportunidade de transformar os negócios de toda a cadeia automotiva. Pois é uma tecnologia que garante maior eficiência, redução de custos, otimização de estoque, bem como a proteção exigida pelos protocolos de conversação. Essa é a versatilidade que os fornecedores automotivos precisam ter para as atuais demandas e para o futuro do seu negócio. 




Marcelo Emoto - Solution Consulting na Infor


Karlos Rabello - Gerente de Canais da Infor


A Lei de Organizações Criminosas e a impunidade nos esquemas de pirâmide financeira e Ponzi



Equiparado a uma grande nuvem de gafanhotos, os esquemas de pirâmides financeiras e Ponzi não param de crescer no Brasil. De todas as fraudes identificadas no país, 55% são esquemas dessa natureza que já lesaram 11% da população brasileira. A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) recebeu 10 vezes mais reclamações no ano de 2019, do que nos últimos sete anos. Com o advento da internet, e principalmente com a popularidade das criptomoedas, os golpistas encontraram um solo fértil para fisgar vítimas desavisadas.

Primeiramente, vale diferenciar as pirâmides financeiras do esquema Ponzi. Ambos são fraudes financeiras. Entretanto, os esquemas de pirâmides são baseados em construção de uma rede e necessitam que os participantes recrutem novos membros para ganhar dinheiro. Portanto, cada participante recebe uma comissão antes de entregar o dinheiro para o topo da pirâmide. Já o esquema Ponzi é apresentado como serviço de gestão financeira, fazendo os participantes acreditarem que o retorno é resultado de um investimento real. O criminoso basicamente utiliza o dinheiro de um investidor para pagar ao outro.

Em esquemas dessa natureza, existe sempre uma figura central, um grande líder, uma figura que muitas vezes é tratada com devoção messiânica. Muitas vezes a tiracolo tem um ou mais comparsas associados, que são tratados como deuses ante a devoção dos incautos.

Essa devoção tem tempo determinado no roteiro desses crimes. Isso porque em determinado momento os saques são suspensos e a devoção vira uma mescla de sentimentos que beiram o desespero, o ódio e em algumas vítimas a subserviência, pois se colocam em uma posição de vassalo desses criminosos, com objetivo de serem os primeiros a receber em uma eventual devolução do dinheiro para os investidores.

Nesse momento é possível e qualificar os atores da organização, em que pese seja difícil identificar se a figura central é o denominado Faraó, que são milionários que atuam internacionalmente plantando pirâmides nos países, ou se são sócios laranjas, que são pessoas que residem no país alvo e investem para ter um retorno percentual com o sucesso do golpe.

Atrelado ao esquema criminoso, surgem figuras que se utilizam da sua capacidade de liderança para atrair novos investidores fazendo fortunas com isso, geralmente ostentando o resultado dos golpes em suas redes sociais despertando o interesse de novas vítimas.

No que tange aos investidores, os mesmos são divididos em duas categorias. Primeiro, aqueles que acompanham os líderes com a ciência que o esquema é fraudulento, mas se arriscam para fazer fortuna rápido dentro do golpe, que podemos denominar como participantes conscientes. O segundo grupo, que é a grande maioria de investidores, formado por pessoas que não fizeram uma pesquisa prévia, que deduzem ter encontrado a fórmula para ficar rico, que denominamos de vítimas de primeira viagem.

Ante essa divisão de papéis e nível de consciência, convém conceituar o que é organização criminosa, conforme previsto no art. 1º, §1º da seguinte forma: na lei 12.850 de 2013, que considera organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

Resta claro que o mesmo tem alguns destaques que são essenciais para a caracterização do delito, quais sejam, a composição de quatro ou mais pessoas, de forma estruturada, com divisão de tarefas, obtendo vantagem de qualquer natureza com a prática de infrações com penas máximas superiores a quatro anos ou de caráter transnacional.

Ante toda a descrição dos atores na estrutura dos esquemas Pirâmide e Ponzi, é cristalino destacar que, tanto o descrito como Faraó, como seus comparsas, sócios e líderes, se enquadram perfeitamente no descrito tipo legal. No que tange as vítimas, os participantes conscientes não se enquadram, pois assumiram o risco da própria torpeza, e não podem figurar na mesma categoria daqueles que denominamos de vítimas de primeira viagem.

Na questão relacionada à pena máxima superior a quatro anos para configurar a organização criminosa, se faz necessário a separar o joio do trigo, pois crimes dessa natureza podem tanto ser enquadrados como estelionato, ou como o crime previsto no artigo 2º da Lei dos Crimes contra a Economia Popular. No estelionato que tem pena que permite o enquadramento no tipo da organização criminosa, a vontade do autor é dirigida para uma pessoa determinada. Já no crime contra a economia popular o delito dirige-se para uma universalidade de sujeitos indeterminados e sua pena é inferior para a configuração.   

Essa identificação das vítimas e das suas histórias para que se alcance o numero determinado de pessoas que se faz necessário para assim realmente configurar o organização criminosa e não apenas um mero concurso de pessoas atrelado a um crime de baixo potencial ofensivo. Para tanto trazer para colação o que elenca a lei que combate as organizações criminosas em seu artigo 2º:" Art. 2º Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa: Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas correspondentes às demais infrações penais praticadas".

Além de enquadrar esses criminosos na presente lei, se faz urgente a aprovação do  Projeto de Lei 4.233/2019, de autoria do senador Flávio Arns (REDE/PR), que busca criar o tipo penal de pirâmide financeira, endurecendo a pena para quem for condenado neste esquema fraudulento. Somente com o fim desse sentimento de impunidade, bem como o perdimento de bens e valores adquiridos com o proveito do crime, é que efetivamente serão combatidos esses esquemas fraudulentos que devassam as economias de milhões de brasileiros.





Jorge Calazans - advogado especialista na área criminal, Conselheiro Estadual da ANACRIM e sócio do escritório Calazans & Vieira Dias Advogados, com atuação na defesa de vítimas de fraudes financeiras.


Por que contratar trabalhadores com mais de 50 anos


Especialistas da Luandre explicam que contratantes tendem a ganhar com características como maturidade e resolução de conflitos


Encontrar uma oportunidade de emprego pode ser ainda mais difícil para quem tem mais de 50 anos, visto que os setores que mais empregam no Brasil ainda são os que menos contratam trabalhadores nessa faixa etária.

Nos últimos meses, no entanto, segundo levantamento da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, foram contratados mais de 2500 profissionais acima dos 50 anos, para as mais diversas áreas, como saúde, varejo e logística.

 “Os contratantes estão atentos às mudanças no perfil do trabalhador brasileiro. Devido ao aumento da expectativa de vida, que leva à aposentadoria tardia, há mais pessoas acima de 50 anos procurando emprego e no auge da sua força de trabalho”, afirma Renata Motone, Coordenadora de RH da Luandre em Guarulhos.


Diversificar para produzir mais

Com um mercado cada vez mais plural, investir em trabalhadores mais experientes pode fortalecer a visão estratégica da empresa e intensificar a produtividade. “A bagagem do profissional pode agregar, não somente ao trabalho para o qual ele foi contratado, mas também trazer novas perspectivas, graças ao conhecimento adquirido por ele ao longo dos anos”, diz Motone.


Solução de Conflitos

O estudo da Consultoria iDados, com base na Pnad Contínua, do IBGE, demonstra que o número de pessoas com 50 anos ou mais no mercado cresceu 20%, entre 2012 e 2018.

Uma das razões para esse aumento é que esses profissionais lidam melhor com conflitos. “Normalmente uma pessoa nesta faixa etária já encontrou diversos desafios na carreira e também no âmbito pessoal e como consequência tem mais maturidade emocional para solucionar problemas”, afirma Marcia Costa, Gerente da Luandre no Rio de Janeiro.


Responsabilidade

Os trabalhadores que buscam uma oportunidade de emprego aos 50 anos, normalmente têm um perfil diferente dos jovens que entraram no mercado recentemente. “Um ponto significativo é quanto à estabilidade apresentada por estes profissionais, que possuem alto nível de motivação quando recebem a oportunidade de recolocação e buscam fortemente a empregabilidade, pois sabem o quão difícil foi conquistar um novo emprego”, destaca Angelina Vinci, Gerente de RH da Luandre, em Campinas.

Segundo Dorileia Almeida, Gerente da Luandre, em Recife é importante considerar que algumas empresas dos setores varejista, farmacêutico, de telecom, entre outros, já possuem Programas de Incentivo para contratação de pessoas acima de 55 anos.

“Vale ressaltar que há incentivos legais sendo discutidos, como o Projeto de Lei do Senado 236/2017 do senador licenciado Cidinho Santos (PR-MT), que propõe uma cota de cinco pessoas de 55 anos ou mais para empresas que tenham entre 51 e 100 empregados. Nas companhias com mais de 100 funcionários, esta cota será de 5% das vagas”, finaliza.




Luandre Soluções em Recursos Humanos

Pesquisa da Capital Research revela que 70% das pessoas pretendem investir em 2020 e que 41% consideram a poupança

Para democratizar o acesso às informações sobre investimentos, Casa de análises abriu sua plataforma, com mais de 150 conteúdos, e lança newsletter nesta quarta-feira


Uma pesquisa realizada recentemente pela casa de análises Capital Research, com 2.500 pessoas, de todas as regiões do Brasil, mostrou que 70% dos brasileiros pretendem investir em 2020. Dos 30% que disseram não ter a pretensão, as “condições financeiras” aparecem como o principal motivo (52%) para não o fazer. Já “outras prioridades” são a segunda principal razão, com 38%.

No entanto, apesar do alto índice de intenção de investimento, o tipo de investimento que atrai 41% dos respondentes é a poupança. Ações aparecem em segundo lugar, com 38%. “Notamos que embora exista a intenção de investir, boa parte das pessoas ainda dá preferência à tradicional poupança, que bateu recorde, no mês de maio, com captação líquida de R$ 37,2 bilhões, segundo o Banco Central. Diante disso, entendemos que boa parte das pessoas tem um perfil conservador de investimento e que há um déficit de educação financeira no Brasil, pois há outras opções de risco tão baixo quanto o da poupança, mas com rentabilidades bem mais interessantes”, afirma Samuel Torres, analista-chefe da Capital Research, empresa do grupo Red Ventures.

À luz dos acontecimentos recentes que envolvem a batalha de bancos e corretoras pela preferência dos investidores, o levantamento da casa também revelou que as pessoas ainda estão divididas quanto às plataformas de investimento: 44% disseram investir seu dinheiro pelo aplicativo do banco e 37% pelo app da corretora de investimentos. “Mais importante do que saber quem está certo e quem está errado nessa batalha, o investidor deve aproveitar a oportunidade para entender como o mercado funciona. Nesse sentido, para que o investidor tome a melhor decisão possível seja de como ou com quem investir é preciso que ele tenha acesso a todas as informações, o que ainda é um desafio no Brasil”, relatou Torres.

Atenta a esse gap do mercado e a fim de democratizar o acesso às informações de qualidade sobre investimentos, a Capital Research decidiu abrir sua plataforma e se tornar a primeira casa de análises 100% gratuita do Brasil em junho. Dessa forma, todos os usuários que acessarem o portal podem visualizar todo o conteúdo da casa de análises, fundada em outubro do ano passado. São mais de 150 materiais disponibilizados gratuitamente, entre relatórios e carteiras de recomendação de analistas certificados, além de tutoriais.

Fora disso, a partir de hoje, 1º de julho, a fintech também passa a oferecer, ainda, a newsletter Capital Now, também gratuita e focada nas mesmas áreas que a casa cobre no site: ações, fundos de investimento, fundos imobiliários, renda fixa e finanças pessoais. “Nós pesquisamos as melhores experiências nacionais e internacionais de newsletter e fizemos várias rodadas de feedback com nossos usuários para reformular a nossa newsletter, que está mais abrangente, organizada e interativa. Acreditamos ser um produto completo que ainda não existia no Brasil”, afirma Breno França, editor-chefe da Capital Research, responsável pelo novo lançamento.

Tanto a newsletter quanto os conteúdos gratuitos disponíveis no site possuem uma linguagem simples, que ajuda os investidores a compreenderem conceitos complexos. A plataforma também passou por melhorias técnicas inspiradas nas interfaces dos serviços de streaming de filmes e músicas para que ela ficasse mais intuitiva para os usuários.

A empresa tem como premissa o fato de que quem precisa ganhar dinheiro é o investidor e que apenas com informação de qualidade isso é possível.





Capital Research
www.capitalresearch.com.br

O Projeto de Lei n. 2735/2020 e a proposta de refinanciamento de débitos federais


A proposta é de instituir o Programa Extraordinário de Regularização Tributária por conta da crise gerada pelo COVID-19


O Projeto de Lei n. 2735 proposto em maio deste ano, teve no mês de junho pedido de urgência para apreciação da PL diante da Câmara de Deputados. O projeto propõe a facilitação do parcelamento de dívidas de contribuintes ou responsáveis pelos débitos de nível federal.

A proposta é de instituir o Programa Extraordinário de Regularização Tributária por conta da crise gerada pelo COVID-19 (chamado, portanto de PERT-COVID/19). Diferente do primeiro projeto de Transação Extraordinária que ainda está vigente, o projeto de lei que institui a proposta de refinanciamento flexibiliza os requisitos para adesão, possibilita desconto, anistia de multas e juros entre outras condições muito interessantes para aqueles que foram afetados antes ou durante a crise causada pelo COVID-19.

De acordo com o projeto, o prazo para adesão será de até 90 dias após a decretação do fim do estado de calamidade que foi reconhecido pelo Decreto Legislativo n. 6/2020 pelo Congresso Nacional.

Os débitos serão pagos ao final de cada mês a partir da adesão. O valor determinado será fixado a partir da receita bruta do mês anterior sendo que a lei fixa ao longo do art. 2º, §1º, VII o valor mínimo admitido no parcelamento. Adiantamos que esse percentual seguiria um escalonamento a contar a partir do ano de 2021 podendo chegar no máximo a 1,0% da receita bruta do mês anterior ao da parcela. Ou seja, uma alíquota gradativa a contar do ano de 2021.

Ainda, o PERT-COVID/19 prevê a possibilidade dos interessados quitarem os débitos do parcelamento com a compensação de créditos próprios relatórios a tributo e doação em pagamento com bens imóveis do contribuinte ou responsável, por exemplo.

Fixou-se que poderão aderir ao programa que tiverem débitos federais em aberto, sendo elas:

- Pessoas físicas;

- Pessoas jurídicas (de direito público ou privado);

- Empresas em recuperação judicial.

Vale destacar que as pessoas físicas têm uma vantagem relevante prevista neste Projeto de Lei: a possibilidade de pagar em até 120 meses seus débitos.





Caroline Alves e Cezar Machado – advogados do Alceu Machado, Sperb & Bonat Cordeiro Sociedade de Advogados


Parceria estratégica entre CEO e CIO faz a inovação prosperar em um mercado



Resumo: 

Os CEOs precisam, mais do que nunca, do auxílio de seus CIOs para navegar na turbulência do mercado global de hoje. Sair da posição de “fiscais” de operações de data center para se tornarem parceiros estratégicos do CEO possibilita que os líderes de tecnologia desenvolvam um roadmap de inovação orientado aos negócios, permitindo que a empresa se adapte rapidamente quando as condições do mercado sofrem mudanças.

Os CIOs precisam ser criativos para encontrar recursos que operacionalizem sua estratégia e seu roadmap, considerando orçamentos limitados de TI. Resultados significativos podem ser alcançados quando se tem um roadmap orientado aos negócios: muitas empresas já estão conseguindo liberar 40% ou mais de seu orçamento de TI para inovação transformacional que é capaz de criar resiliência e possibilitar crescimento, mais importante hoje do que nunca.


Uma parceria estratégica entre CEO e CIO torna-se extremamente necessária para permitir ações rápidas em meio à instabilidade

As empresas estão experimentando uma dinâmica corporativa sem precedentes, na qual disrupções globais e aumento da competitividade estão gerando necessidade de mudanças rápidas nas prioridades do investimento em tecnologia. Isso significa sair do lugar-comum para a maioria das empresas, que operam constantemente em modo reativo. Não há mais status quo no mundo dos negócios: as empresas precisam crescer ou provavelmente irão morrer como organização. 

Para muitos CIOs, operar o data center é a menor das suas prioridades. Seus roadmaps de investimento foram desviados por eventos globais inesperados e os projetos não essenciais estão sendo suspensos. Para sobreviver e prosperar, as empresas devem ter uma orientação digital. Quase da noite para o dia, os CIOs mudaram o foco para investir em soluções que atendam aos clientes principalmente em plataformas digitais. Para muitas empresas, sua infraestrutura digital deve ser capaz de operar com trabalho 100% remoto. Aqueles que já estão em uma plataforma digital irão se ajustar de forma muito mais ágil do que aqueles que não investiram ou que investiram pouco em infraestrutura digital.

O que os CEOs realmente precisam de seus CIOs é uma diretriz estratégica adaptável que os ajude a se adaptarem rapidamente quando ocorrem momentos de incerteza ou ruptura. Os CEOs também precisam de seus CIOs para tomarem decisões racionais de investimento em TI que otimizem custos, poupem empregos, estabilizem operações e movimentem recursos de TI para iniciativas estratégicas. Para fazer isso, os CIOs precisam estar à mesa com o CFO, CEO e CPO para definirem a estratégia corporativa mais ampla que direcione o roadmap de TI.


Os CIOs precisam inovar com orçamentos limitados

Atualmente, quase todas as empresas do mundo têm algum problema financeiro. Ou os fluxos de receita foram interrompidos no front-end ou o fluxo de caixa está mais apertado no back-end. Isso aconteceu em 2000, com a bolha da Internet, e novamente com a crise das hipotecas, em 2008. No entanto, esses cenários não foram iguais ao choque que ocorreu esse ano em um período tão curto. Todos os negócios e segmentos de mercado estão sendo impactados pela atual situação global. Os governos estão gastando mais para manter as economias de seus países do que esperam recuperar um dia. Quando há interrupção de receita, tudo muda. Infelizmente, leva mais tempo para uma empresa cortar custos do que para a receita cair.

A primeira ordem de negócios, então, é a sobrevivência. Para sobreviver, as empresas precisam de fluxo de caixa e liquidez. Muitas estão pagando aos poucos ou tentando renegociar com todos os fornecedores que possuem. O ponto é: 'preciso ter' versus 'gostaria de ter' ou 'seria bom ter' na avaliação de projetos e serviços. As empresas estão competindo por uma quantia menor de dinheiro e a priorização é importante para os CIOs, que precisam inovar enquanto mantêm seus sistemas atuais em operação. Muitos projetos de TI estão sendo cancelados. Por exemplo, as atualizações de ERP que não agregam valor real em termos de vantagem competitiva ou crescimento estão sendo adiadas por um ano ou mais - até que as empresas recuperem seu fluxo de caixa.

O CIO pode ser a pessoa mais influente quando se trata de decisões de compras em TI nesse momento. Para sobreviver e, finalmente, prosperar, os CIOs precisam analisar sua lista de gastos e fazer imediatamente alterações que alinhem a receita aos custos. No mercado atual, isso significa transferir orçamentos para investimentos em tecnologias e serviços digitais que apoiem a estratégia de inovação da empresa, mesmo em meio a tantas incertezas. Quando 90% do orçamento do CIO é gasto para manter a operação e melhorias dos sistemas de back-end, sobra apenas 10% do orçamento para investimentos na estratégia de inovação da empresa.

O objetivo deve ser alterar o mínimo possível os sistemas de back-end, pois seu nível de maturidade os torna de baixo risco de ruptura, de modo que os serviços de suporte necessários são principalmente atualizações tributárias, legais e regulatórias, além de funções consultivas e aconselhamento, que podem ser obtidas de fornecedores independentes por uma fração do custo pago aos fabricantes de software.

Em resumo, os CIOs precisam otimizar os custos operacionais de sistemas de back-end como o ERP e realocar esses fundos para uma estratégia de investimento em inovação de TI, que apoie as prioridades digitais do CEO. Os investimentos em sistemas de front-end para engajamento (onde ocorrem interações importantes com os clientes) provavelmente endereçarão as estratégias de negócios do CEO. Esses sistemas dinâmicos voltados ao cliente são onde mudanças constantes são necessárias para manter a competitividade do negócio e onde a digitalização ajudará a atrair e reter clientes - chaves para sobreviver e prosperar.





Seth Ravin - CEO da Rimini Street


Como reinventar sua carreira no mundo atual


Novas tecnologias e isolamento social trouxeram mudanças drásticas para o ambiente de trabalho e dos negócios. A psicóloga Fernanda Tochetto apresenta sugestões para equilibrar vida pessoal e profissional ante esses novos desafios


Além de infectar mais de 9 milhões de pessoas e ocasionar centenas de milhares de mortes, a pandemia do Covid-19 vem impactando negativamente também a economia dos países. No Brasil, por exemplo, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego saltou de 11,2% no trimestre até janeiro para 12, 6% no trimestre encerrado em abril. O isolamento social utilizado para combater a disseminação do vírus também mudou a rotina daqueles que não perderam o emprego, mas tiveram uma mudança extrema em sua rotina, por conta do trabalho remoto. Milhões de brasileiros viram-se obrigados a se reinventar nesse contexto, repensar suas carreiras e a forma como equilibram a vida pessoal e profissional.

Ante as dificuldades enfrentadas pelos brasileiros na atualidade e os desafios crescentes relativos ao mundo digital, que exigem uma adaptação acelerada por parte dos profissionais, a mentora de carreira e psicóloga Fernanda Tochetto desenvolveu o método Carreira 5.0. Fruto de mais de 20 anos de carreira e da experiência obtida por Tochetto, em 2020, no Vale do Silício, situado na Califórnia (EUA), quando conviveu com as mentes mais inovadoras do mundo, o método tem como objetivo fortalecer os pilares básicos emocionais e físicos dos participantes, a fim de que melhorem sua performance profissional e alcancem os objetivos idealizados.


Novos desafios na Sociedade 5.0

Tochetto destaca os novos desafios impostos na esfera profissional por um sociedade imersa em uma revolução tecnológica, a ­sociedade 5.0. "Mudanças que chegariam ao poucos durante os próximo 10 anos, simplesmente já estão acontecendo", afirma. Nesse ponto, conforme a psicóloga, muitos temem que as máquinas acabem por substituir o trabalho humano. Contudo, para Tochetto, em um conceito de sociedade 5.0, os sistemas inteligentes não devem ser considerados inimigos. "Pelo contrário, devem ser entendidos como aliados no processo de evolução social, ou seja, como ferramentas para melhorarem a qualidade de vida e auxilarem nas entregas profissionais", diz.

Nesse sentido, é urgente uma mudança de mindset para aproveitar os novos recursos tecnológicos. Com esse objetivo, Tochetto elaborou seu método. A psicóloga relata observar problemas e desafios recorrentes na vida dos profissionais das mais variadas áreas e cargos. Segundo Tochetto, as pessoas buscam o equilíbrio pessoal e profissional, mas se sentem limitadas pela crença na incapacidade de serem bem-sucedidas, que, por sua vez, está relacionada à dificuldade em terem disciplina e foco e à insegurança e medo de tomar decisões.

"Contudo, é possível balancear todas as áreas da vida em alta performance", afirma Tochetto. Segundo a psicóloga, quando se tem objetivo e propósito definidos, se é capaz de observar mais atentamente a performance física e emocional e trabalhar a autoridade e posicionamento de forma clara e prática, gerindo a carreira e vida pessoal com equilíbrio.

A psicóloga sugere algumas dicas para quem de alguma forma encontra-se frustrado com sua carreira e deseja aproveitar as novas tecnologias para melhor gerenciar seu negócio e vida profissional. São orientações que vão desde identificação de padrões comportamentais limitantes até habilidades que devem ser cultivadas a fim de incrementar a performance profissional, passando por pontos de impacto no negócio que precisam ser transformados para que a carreira não seja sufocada na nova economia.

O reconhecimento dos padrões comportamentais limitantes inicia-se com a observação dos próprios sentimentos e comportamentos. "Preste atenção, por exemplo, em como você se sente quando tem desafios, precisa encarar o novo e sair de sua zona de conforto", orienta. Pedir feedback para pessoas próximas e com quem se relaciona no ambiente de trabalho também é uma boa pedida. Para obter uma resposta mais aperfeiçoada a psicóloga recomenda submeter-se a testes de perfil comportamental. A mentora de carreira salienta que reconhecer as próprias fraquezas requer: autoconhecimento; humildade; desejo de mudar; e vontade de se desenvolver.

O primeiro ponto que impacta um negócio e precisa ser atacado a fim de se obter sucesso na nova economia é a gestão de clientes. Tochetto destaca que o nível de exigência do cliente atual está cada vez mais alto. Conectado ao mundo, ele pode adquirir o que quiser, de onde estiver. Dessa forma, para fidelizá-lo, o empreendedor necessita surpreendê-lo e engajá-lo. "A empresa não pode aparecer apenas no momento de vender o produto. Ela precisa cuidar do cliente, auxiliá-lo, facilitar o processo, gerando oportunidades a ele", recomenda.

O segundo ponto de impacto está relacionado ao planejamento de vendas. "É preciso construir uma estratégia de relacionamento e vendas com o cliente que traduza o propósito do negócio, agregando valor e gerando impacto aos resultados", diz Tochetto. Neste quesito, a mentora de carreira faz menção ao uso de tecnologias de informação (TI) para melhorar a eficácia das vendas, recomendando que o empreendedor utilize estratégia de TI alinhadas com suas redes sociais para conseguir identificar o cliente e o que ele deseja de sua empresa.

O terceiro ponto o qual o empreendedor deve ficar atento é a gestão e inovação do negócio. Segundo a mentora de carreira, o item está intrinsecamente associado à visão global do negócio, acessibilidade a novas informações e adaptação à velocidade das mudanças, visando o crescimento exponencial. "É necessário ter clareza dos resultados que deseja obter, assim como da capacidade que tem para realizá-los", afirma. Conforme Tochetto, o empreendedor precisa se questionar também o quanto tem levado para seu negócio práticas inovadoras. Nesse ponto, é de muita importância onde o empreendedor costuma abastecer-se de novas ideias para propor alternativas diferenciadas ao seu negócio.

No que diz respeito às habilidades que o profissional deve ter para incrementar sua performance de trabalho, a psicóloga destaca, em primeiro lugar, a capacidade de ser flexível aos  desafios, adaptando-se aos novos tempos e obtendo respostas rápidas. "Para isso é preciso autoconhecimento e inteligência emocional", diz. A segunda aptidão refere-se ao relacionamento interpessoal, que está intimamente atrelado à capacidade de ser um bom líder.

As três últimas habilidades são tipos de inteligência. Para se distinguir profissionalmente, segundo Tochetto, é preciso ter a inteligência criativa, caracterizada pela capacidade de criar soluções fora do padrão. Aprender a lidar com a inteligência artificial também é uma aptidão que deve ser cultivada por aqueles que desejam ser bem-sucedidos em suas carreiras. Do mesmo modo ter inteligência empreendedora. A sobrevivência de um profissional depende do seu capital intelectual – criatividade, capacidade analítica, relacionamento com o cliente e liderança.


Curso gratuito:

Nos dias 07, 08 e 09 de Julho acontece a Semana da Carreira 5.0 – serão liberadas 3 aulas, uma por dia, com duração de cerca de 1 hora cada.
Todo conteúdo disponibilizado na Semana da Carreira 5.0 é gratuito e exclusivo para quem se inscrever. Ao longo da semana será possível conhecer melhor o Método que a psicóloga Fernanda Tochetto desenvolveu em plena quarentena para ajudar profissionais a terem estratégia, reconhecimento, realização e resultado financeiro.




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