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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

ESET alerta sobre links falsos que prometem brindes da Tilibra circulando pelo WhatsApp


Golpe tenta direcionar os usuários para sites falsos e incentiva o compartilhamento e viralização da informação

A ESET, empresa líder na detecção proativa de ameaças, alerta sobre o surgimento de um golpe que engana os usuários por meio de engenharia social, método que induz o usuário a clicar em um link que pode ser malicioso. Os criminosos utilizaram o nome da empresa Tilibra, se passando por uma promoção que daria agendas personalizadas da Capricho a quem clicasse no link, distribuído pelo WhatsApp.

Neste caso, o golpe se passava por uma promoção verdadeira que está sendo realizada pela loja virtual da Capricho, no contexto de volta às aulas. Como outras campanhas descobertas pelo Laboratório de Pesquisa da ESET na América Latina, as vítimas acessaram o golpe por uma mensagem encaminhada via WhatsApp.


Na maioria dos casos, o remetente será um contato conhecido, que está inconscientemente espalhando o golpe após também ter sido vítima. Ao clicar no link, o usuário é redirecionado para um site, que se passa pelo verdadeiro.
Ao acessar esse endereço, a vítima encontra uma pesquisa e, uma vez concluída, aparece uma mensagem que a incentiva a compartilhar o golpe com cinco pessoas para ganhar a agenda, gerando a viralização.

"Qualquer usuário pode cair nesse tipo de armadilha se a isca certa for usada. Por esse motivo, é essencial estar sempre atento às notícias sobre o tema e ter informações sobre como evitar esse tipo de golpe. Somente assim o usuário terá dúvidas em relação à veracidade de tais fraudes. Neste sentido, seja em computadores ou dispositivos móveis, as soluções de segurança terão um papel fundamental, uma vez que, por meio de seus módulos de detecção, gerarão alertas de segurança nos casos em que o usuário não tenha reparado na direção do link para o qual seria direcionado", explica Camilo Gutierrez, chefe do Laboratório da ESET América Latina.

O número de golpes que se espalham por meio do WhatsApp continua crescendo. A ESET já alertou sobre inúmeras campanhas que afetam diferentes marcas conhecidas: de companhias aéreas a restaurantes de fast food, seus nomes foram utilizados em fraudes em grande escala, com vítimas em diferentes países e iscas em diversos idiomas.

Para mais informações relacionadas, visite o We Live Security, o portal de notícias de segurança da informação da ESET: https://www.welivesecurity.com/br/



Compras on-line por meio de smartphone devem crescer 35% em 2019 no Brasil



Conveniência, frete grátis e opções diferenciadas têm subtraído consumidor do comércio físico. Uninter lança curso de Negócios Digitais para preparar mercado frente às mudanças no consumo


Entre 2017 e 2018, mais de 60% dos gastos on-line em sites brasileiros foi realizado via aplicativos ou websites. É o que revela a 4ª edição da pesquisa O Perfil do Consumidor On-line, realizado pela Paypal em parceria com o Instituto Ipsos, com mais de 34 mil entrevistados em 31 países. A tendência é que os consumidores brasileiros aumentem sua frequência de compras no ambiente digital ao longo de 2019. Segundo a pesquisa, cerca de 45% dos entrevistados demonstram intenção de consumir mais por meio do varejo digital.

Para o coordenador do curso de Negócios Digitais do Centro Universitário Internacional Uninter, Cláudio Hernandes, esse movimento se explica pela conveniência que o consumidor encontra no ambiente digital, além de outros atrativos como frete grátis e maior variedade de produtos. “Empresários que não unirem forças ou deixarem de ingressar nesse mundo vão perder a onda de vendas que se aproxima com a recuperação da economia”, avalia.

De acordo com a pesquisa, as cinco categorias de produtos com maior força de venda na internet são roupas e calçados, equipamentos eletrônicos - como computadores, smartphones e tablets, eletrodomésticos e utensílios domésticos, produtos de beleza e cosméticos e, por fim, ingressos para cinema, teatro, shows e outros eventos.

No entanto, explica Hernandes, é importante não esquecer de um dos setores que estão despontando no comércio digital: a gastronomia. “Temos visto um rápido surgimento de restaurantes, que oferecem alimentação de alta qualidade, o chamado nicho gourmet. Inclusive, investindo firme na experiência de venda on-line por meio de aplicativos”, cita.


“Se sua empresa não estiver on-line, ela vai morrer para o consumidor”

Segundo o coordenador do curso de Negócios Digitais do Centro Universitário Uninter, os empresários que não posicionarem sua marca fora do comércio físico tendem a ficar para trás: quase 80% dos internautas brasileiros compraram on-line no período de 12 meses. Desses, 52% fizeram suas compras em sites brasileiros. “Um pequeno empresário até consegue, ainda, se manter apenas no mundo físico. Porém, já observa que os clientes questionam quando da não existência do site da empresa”, aponta.

Para conseguir atender às expectativas dos consumidores, o ideal é que os empresários trabalhem para integrar os canais de venda físico e digital. “Um complementa o outro. A jornada de compra do consumidor começa hoje no online por meio da pesquisa. Ainda que ele não finalize a compra no ambiente digital, é ele a porta de entrada para a sua empresa”, aconselha. A ideia é usar a conectividade para melhorar a experiência de compra dentro das lojas. “Se sua empresa não estiver online, ela vai morrer para o consumidor”.


Negócios Digitais

Até 2020, revela a pesquisa, a estimativa é que as vendas no varejo digital brasileiro atinjam a marca de R$ 272 bilhões. Pensando nessa nova realidade de expansão mercadológica, a Uninter lança em 2019 o curso de Negócios Digitais, na modalidade de Ensino a Distância (EAD) para todo o Brasil. Com grade flexível e duração de dois anos, o estudante pode criar seu currículo profissional de acordo com as demandas de empregabilidade da sua região, com 12 disciplinas fixas e 12 disciplinas personalizáveis. As inscrições para o curso vão até 18 de fevereiro pelo site uninter.com ou pelo telefone 0800 702 0500.


Grupo UNINTER 

Inovação e Tecnologia são ingredientes para faturar muito com negócios disruptivos


O conceito de Startup veio para ficar. Hoje o mundo gira em torno da inovação e de novas soluções, tanto para problemas já conhecidos, quanto para os que estão surgindo.

Há mais de 30 anos as grandes economias mundiais estão se concentrando na geração de novas tecnologias e novas soluções. Veja, por exemplo, o estado da Califórnia nos Estados Unidos, onde fica o chamado Vale do Silício, polo gerador de novas tecnologias e onde estão concentradas inúmeras das mais importantes empresas do setor.

A Califórnia, muito em razão da inovação e tecnologia, se fosse um país, teria o 5º maior PIB do mundo, ultrapassando inclusive o Brasil. Somente para ilustrar, esse estado possui 40 milhões de habitantes, enquanto o Brasil se aproxima de 220 milhões.

Este é apenas um exemplo, mas poderíamos citar Israel, Estônia, Chile e Coréia do Sul. Todos estão crescendo e se desenvolvendo a partir da geração de novas tecnologias.


2018 para as Startups Brasileiras

O ano de 2018 foi um dos mais relevantes, se não o mais importante, para as Startups brasileiras. O ecossistema se fortaleceu em todos os sentidos, pois os players se tornaram muito mais ativos.

Aceleradoras e incubadoras se espalharam pelo território brasileiro de uma maneira nunca antes vista. Cidades interioranas receberam projetos importantes de inovação, como, por exemplo, Campo Grande no Mato Grosso do Sul, que possui um projeto muito importante, chamado Living Lab, vinculado ao SEBRAE/MS.

Importante destacar que dois grandes bancos (Bradesco e Itaú) se consolidaram neste ambiente. O Bradesco inaugurou seu espaço chamado InovaBra e o Itaú ampliou o já conhecido Cubo.

Também tivemos algumas startups brasileiras classificadas como unicórnios, aquelas que em valor de mercado, batem 1 bilhão de dólares: 99, Nubank, PagSeguro, Stone, Movile, iFood e Arco.

No setor de investimento, pudemos assistir o ganho de musculatura dos fundos especializados em startups e um aquecimento nas operações de injeção de dinheiro em startups. O capital público também passou a fazer parte dos investimentos, algo ainda pequeno, mas já muito maior do que nos anos anteriores, principalmente via FINEP.

Isso tudo levou a uma acentuada contratação de mão de obra e de serviços especializados, o que demonstra a pujança do ecossistema.


Expectativa para 2019

Já 2019 tem tudo para fazer o ecossistema se consolidar e ganhar um papel de destaque na retomada econômica.

Não se pode esquecer que o país passou por uma profunda crise nos últimos anos. Verificamos um acentuado recrudescimento econômico.

Para a retomada econômica e a geração de emprego e renda, as teorias econômicas contemporâneas demonstram que uma saída ótima e eficiente ocorre por intermédio da inovação e tecnologia.

É neste instante que o papel das startups ganha musculatura, pois inovação e tecnologia são características indissociáveis destes novos negócios.

Portanto, acredito que esse ano será de consolidação do ecossistema e de maior atratividade de investimentos. Com isso, as operações de Fusões & Aquisições (M & A) se tornarão recorrentes, fazendo com que o setor de serviços cresça juntamente com as startups.

Dessa forma, o empresário, mais do que nunca, deve estar atento aos movimentos econômicos sinalizados pelo governo. Com a criação do chamado Superministério da Economia, parece saudável acompanhar de perto os cadernos econômicos dos principais jornais do país.





Daniel Passinato - advogado especialista em Direito Empresarial (LLM FIEP/PR), fundador da Passinato & Graebin - Sociedade de Advogados. É professor de Direito Empresarial no Centro Universitário UniDomBosco. Conciliador e Mediador certificado pelo Conselho Nacional da Justiça (CNJ). Possui atuação plenamente voltada para o Direito Empresarial, especialmente Direito societário, Direito Contratual, Direito das Startups e Direito Internacional Privado.

Responsabilidade social – O que a sua empresa tem a ver com isso?

A responsabilidade social tem ganhado cada vez mais espaço dentro de empresas de todos os tipos. Elas já perceberam que ao olhar para os seus funcionários, oferecendo a eles muito mais do que um posto de trabalho, estão investindo em qualidade de vida e se comprometendo com toda a sociedade.
Ela faz interface com vários segmentos das empresas e das organizações, muitas vezes, é uma área independente, que possui uma visão holística do ambiente empresarial.

É um conceito praticamente novo de algo que já acontecia, mesmo que timidamente, por meio de projetos de incentivo e valorização do quadro de colaboradores. Mas a pergunta é: O que a minha empresa tem a ver com a responsabilidade social? De que forma eu posso ser protagonista nesse quadro?

O primeiro passo é transformar as iniciativas que já acontecem, ainda que discretamente, em projetos mais coesos. Incluem-se aí ações de voluntariado que direcionam suas atividades para o bem-estar social, conduzem seus negócios ao encontro do interesse coletivo e não somente de lucros, uma vez que priorizam o todo, bem como a preocupação com seus funcionários, atendendo a necessidades que nem sempre são alcançadas de maneira corporativa.

Independente do tamanho da sua empresa, é importante compreender o que a sua organização entende por responsabilidade social e de que forma ela pretende atuar em prol da comunidade, seja ela interna ou aquela que está em seu entorno.

É preciso realizar um diagnóstico ouvindo os principais tomadores de decisões dentro da companhia. Em seguida, prepara-se um plano tático em que é definido de que maneira os projetos serão conduzidos.

Há oito anos, o Instituto Amiga dos Sonhos - IAS tem ajudado a realizar o sonho de mulheres, crianças e idosos em situação de vulnerabilidade.

Recentemente, mais uma porta foi aberta, e assim nos propomos a ser o elo entre empresas e pessoas, atuando em comunidades e na sociedade como um todo, abraçando aqueles que, por ventura, estejam à margem de ações do governo ou cujos desejos não consigam a relevância que deveriam. O sonho sempre é mais importante para quem o sonha.

As empresas estão olhando cada vez mais para dentro das suas portas, valorizando o que têm de mais importante: o capital humano, e é aí que o IAS se torna uma peça fundamental.

Buscamos aproximar as empresas não somente das comunidades próximas a elas, mas principalmente daquele profissional que faz a diferença no dia a dia das corporações. Muitas vezes, trata-se de um funcionário com necessidades básicas, com sonhos simples de serem realizados e que podem ter as suas vidas transformadas por conta de uma atitude de seu empregador, resultando em motivação e eficiência.


Realizando sonhos

Ajudamos as empresas no cadastramento dos sonhos, triagem e realização daqueles que puderem ser efetivados com recursos das próprias empresas e das fadinhas, que são mulheres voluntárias que dão corpo ao Instituto Amiga dos Sonhos. Iniciativas voltadas às áreas de saúde, assistência social, cultura, educação, moradia, dentre outros, são exemplos de responsabilidade social. Essas ações podem ter como foco o público interno e também o externo, bem como a comunidade na qual a empresa está inserida.

Atitudes dessa magnitude contribuem para o balanço social das empresas, realizado anualmente.

O balanço social é a apresentação de uma série de informações que demonstram as atividades de uma entidade privada com a comunidade em que ela está diretamente relacionada. Ele serve para divulgar a gestão econômico-social, o relacionamento com a sociedade civil, tendo como resultado a sua responsabilidade social.

Mais e mais, as entidades privadas estão se comprometendo com o meio social em que vivem, fazendo a chamada via de mão dupla, em que obtêm lucro e contribuem com ações sustentáveis. Estamos vivendo uma época em que ética, transparência e compromisso ambiental/social são igualmente relevantes quanto o lucro e a produtividade.

Com base nos resultados e indicadores de desempenho apresentados no Balanço Social, a organização pode planejar e executar um conjunto de atividades que resultem em benefícios para os empregados, para a comunidade, para o meio ambiente e para si própria.

Além disso, os indicadores sociais das empresas poderão propiciar às entidades benefícios como o aumento de produtividade dos seus empregados, o fortalecimento da sua imagem institucional e o aumento da sua fatia de participação no mercado.

E você, vai ficar de fora? Aproveite o início do novo ano e faça acontecer.





Jussara Amaral - presidente do Instituto Amiga dos Sonhos, iniciativa voluntária, sem fins lucrativos, destinada a realizar sonhos de mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica em Curitiba e Região Metropolitana. 
http://amigadossonhos.com.br


O impacto da crise das grandes livrarias nos futuros escritores


Imagine que você está terminando seu livro. Os últimos capítulos se aproximam, a emoção aumenta e, com isso, a ansiedade de ver a obra publicada cresce na mesma intensidade. Em paralelo a isso, vem à sua mente a imagem da noite de autógrafos, pessoas comprando o livro, lendo-o no ônibus, nos parques e no café da esquina. Mas, em meio a esse turbilhão de emoções, o telejornal da noite anuncia: "Em crise, Saraiva e Cultura fecham diversas lojas por todo o Brasil". Uma ducha de água fria desaba sobre sua cabeça.

Nesses últimos meses, a situação financeira das principais livrarias no Brasil tem preocupado muitos autores, principalmente os escritores iniciantes que ainda não tiveram o primeiro livro publicado. E, de fato, é algo que causa incerteza, uma vez que as editoras, naturalmente, tendem a colocar o pé no freio de seus processos de avaliação e contratação de novas obras para publicação ao saberem que não devem receber tão cedo o dinheiro que as gigantes do varejo lhes devem.

Como estou há 15 anos nesse mercado, acompanhei a evolução dessa crise e, por isso, o anúncio não me causou surpresa. Mesmo porque meu contato próximo com as editoras me fez perceber que elas diminuíram muito o número de livros publicados de três anos para cá. Uma delas, inclusive, me revelou ter um plano de lançar 150 livros em um determinado ano. Ao final de 12 meses, a empresa havia publicado apenas 20 títulos. Tudo por conta do atraso do pagamento das livrarias e da dificuldade de reposição de estoques.

Infelizmente, acaba ocorrendo um efeito cascata pois as editoras têm um elevado nível de dependência das livrarias para venderem os livros que publicam. Conseguir uma boa editora para publicar um livro nunca foi algo simples e fácil, mesmo em um cenário econômico favorável.Então, nesse momento tornou-se mais difícil para um novo autor ser lançado por meio de uma editora.


Construção de sua marca pessoal é fundamental

Mas, futuro autor, como diz o meme: Keep Calm! Nesse momento, a maior estratégia para driblar essa instabilidade é investir na construção de sua marca pessoal. Hoje em dia, quando falamos de exposição ao público, já pensamos nas redes sociais. Dessa forma, o autor precisa trabalhar com empenho para construir a sua reputação no ambiente digital para formar previamente o público de leitores para seu futuro livro.

Tanto é verdade que, cada vez mais, as editoras valorizam e buscam autores que possuem visibilidade e um grande número de pessoas que os acompanhe online. É o caso, por exemplo, do fenômeno de youtubers e instagrammers. Ao lançar o livro de um autor que já tenha um vasto público que o siga, a editora garante de imediato um bom número de leitores para a obra e ao mesmo tempo minimiza o impacto da crise das livrarias.

Um exemplo é o da Nathalia Arcuri, fundadora do Me Poupe!, maior canal de finanças do mundo no YouTube. Hoje o Me Poupe! tem mais de 1,5 milhão de inscritos e é visto por mais de 8 milhões de pessoas por mês. Recebendo feedbacks de seus seguidores que precisavam de um produto com dicas para poupar, ela lançou no ano passado o livro "Me Poupe!: 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso". A publicação é sucesso de vendas e figura, atualmente, em listas de mais vendidos.

A mensagem clara que deixo aqui para você, futuro autor, é: hoje, com a internet e as redes sociais, considero imprescindível você investir tempo e energia produzindo e compartilhando conteúdos (podem ser textos, vídeos, podcasts ou fotos) que agreguem algo de bom ao dia a dia de determinado público. Dessa forma, com paixão e paciência, ao longo do tempo o número de pessoas que te seguirão tende a aumentar e você se tornará uma referência para elas. Quando você for escrever seu primeiro livro, você já terá uma base consistente de potenciais futuros leitores para ele.


Publicação Independente

E aí você me pergunta: "Mas, Eduardo, como vou publicar meu livro se as editoras também estão em crise e se eu ainda não tenho uma grande visibilidade nas redes sociais?". Minha indicação como BookAdvisor é investir em uma edição independente: seja um ebook (livro digital) e/ou a produção de uma pequena quantidade de exemplares impressos.

Um bom exemplo de sucesso de uma publicação independente foi o vencedor de melhor livro no prêmio Jabuti de 2018. O jovem cearense Mailson Furtado de apenas 27 anos recebeu o prêmio pelo livro "À cidade". Ao produzir um conteúdo consistente, original e autêntico e estudar um pouco sobre como trabalhar a divulgação de um livro, é possível, sim, você impactar os leitores e a crítica. Por isso a escolha da comissão avaliadora do Jabuti foi por uma publicação em que o próprio autor cuidou da edição completa de seu livro, inclusive tendo ilustrado a capa. No ano passado, ele enviou os arquivos de miolo e capa para uma gráfica, que imprimiu cerca de 300 cópias.

Viu só? Mesmo em momentos de crise é possível empreender com sucesso em um projeto e, ainda assim, realizar um sonho. O mercado editorial no Brasil está em crise? Sim, está. Mas por isso você vai desistir do sonho de escrever um livro? Claro que não. Com espírito empreendedor, criatividade e orientação adequada para buscar alternativas e oportunidades, você chega lá.





Eduardo Villela - book advisor e, por meio de assessoria personalizada, ajuda pessoas a escrever e publicar suas obras. Mais informações em www.eduvillela.com


Mulheres podem evitar o feminicídio se agirem ante os primeiros sinais de violência


Vítimas devem buscar ajuda e se afastar do agressor, pois a tendência é de agravamento do comportamento abusivo, com crescente risco de feminicídio, cuja "epidemia" é assustadora


Alerta é da advogada e presidente da ADFAS (Associação de Direito de Família e das Sucessões), Regina Beatriz Tavares da Silva. "O comportamento agressivo de namorados, maridos, companheiros, pais e parentes deve ser observado, desde os primeiros indícios, com muita atenção pelas mulheres, pois, em numerosos casos, sinalizam uma situação de risco para sua integridade física, bem como dos filhos", ressalta a especialista.

Constatada a tendência de comportamento abusivo, não se deve esperar para tomar uma decisão. É preciso buscar ajuda antes que a situação se agrave. "Nesse sentido, a Lei Maria da Penha protege as mulheres que sofrem agressões físicas e/ou psicológicas", explica a advogada, salientando não ser difícil comprovar o problema para apresentar denúncia criminal sem que haja o risco de a própria vítima ser acusada de denunciação caluniosa.

"É possível processar o agressor reunindo e apresentando provas como mensagens de whatsapp, e-mail, cartas escritas e testemunhas que tenham presenciado os fatos. Um laudo psicológico também pode ajudar muito". As sanções aplicadas ao agressor vão desde a indenização pelos danos morais e materiais causados à mulher, até a pena criminal, incluindo a prisão, cuja aplicação é variável, dependendo do caso.


Guarda dos filhos

Dra. Regina Beatriz observa, ainda, que a guarda dos filhos, nesses casos de violência contra a mulher, é sempre estabelecida de acordo com os interesses e o bem-estar da criança. "Obviamente, não há lógica na possibilidade de um agressor ter a guarda. Cabe, portanto, um pedido de tutela de urgência para que a guarda seja exercida exclusivamente pela mãe. O pai, dependendo de análise de seu perfil, poderá até mesmo ter restrições nas visitas. Quanto à pensão alimentícia, sempre é medida por um trinômio, composto pelas necessidades das crianças e das possibilidades do pai e da mãe, devidamente ponderadas, porque quem ganha mais deve arcar com valor maior.

A ESQUERDA E OS MILITARES NO GOVERNO


             No Brasil, com aquela presunçosa superioridade moral que desaba quando confrontada com o passado e o presente, a esquerda brasileira costuma se apresentar como isenta de todo preconceito. Seus militantes se proclamam dotados de uma alma acolhedora, expressa num par de braços abertos à humanidade. Porém, quando essas virtudes são escrutinadas, se vê que os genocídios do passado são acolhidos no silêncio e se reproduzem no presente venezuelano; se evidencia que liberais e conservadores não são tolerados e que, especialmente, o desdém aos militares e às Forças Armadas atinge as raias do fetiche. O fetiche, no caso, não é de culto, mas de rejeição.
            Como o Brasil só viveu o “ideal coletivista” na cultura aborígene, a História do Brasil é dita um desastre do início ao fim. A essa esquerda, em cuja existência não há feitos a exibir, cabem, então, duas tarefas: recontar a história nacional de uma forma que lhe convenha e construir, para si mesma, uma narrativa atraente.        
A primeira tarefa visa a produzir esse sentimento de dívidas e cobranças com as quais a luta de classes se enriquece com novos formatos e antagonistas. Segundo tal cartilha, desde o “infortúnio” do Descobrimento, tudo foi desastroso, sem honra nem glória, brio ou valor, num país de homens e mulheres minúsculos, a não merecerem nota de rodapé em livro sério, ou plaquinha de bronze em praça de bairro. E isso vale para você que me lê e para todos os seus ancestrais.
Os militares povoam os ressentimentos dessa esquerda. Onde sua narrativa não se entrelaça com os fatos de 1964 e dos anos seguintes, militantes entram em dispneia ou disartria. Precisam incessantemente evocar, invocar, convocar, cavoucar esse período como condição para articular o mais simples raciocínio. Por isso dizem que o governo Bolsonaro tem número excessivo de militares. FHC criou o ministério da Defesa, entregou-o a um civil e tirou do ministério quatro oficiais generais das três Armas. O PT, quando no poder, deu um passo mais e nomeou um parlamentar do PCdoB para aquela pasta que exerce direção superior em relação às Forças Armadas.
Essa animosidade contra os militares é tão incontrolável que inibe a percepção de um fato bem simples: meio século de lorotas e histórias mal contadas, visando a desabonar as Forças Armadas, em nada afetaram a confiança e o respeito que a nação lhes dedica. O prestígio dessas instituições é a maior derrota da quase sempre eficiente propaganda esquerdista. Nossas Armas continuam sendo as instituições mais confiáveis do país – pesquisa Datafolha (da Datafolha, vejam bem!) realizada em junho de 2018.
Invertendo o tradicional loteamento partidário do governo, da administração pública e do próprio Estado, o presidente montou uma equipe dominantemente técnica, competente e colocou militares em certos postos-chaves. Por que o fez? Pelo simples motivo de que oficiais superiores, treinados em cadeias de comando, têm excelente formação e são vocacionados ao serviço da pátria e aos interesses comuns (não há guerra individual). Ademais, aproveitá-los é questão de pura racionalidade em relação ao investimento feito pelo país em sua formação e em suas carreiras.


 Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Fevereiro Roxo: saiba mais sobre o mês de conscientização de Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer


 Nos últimos anos, alguns meses vêm sendo associados a cores, já reparou? O Fevereiro Roxo é uma campanha de conscientização promovida para incentivar o diagnóstico precoce das doenças Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer. O objetivo é permitir que os pacientes tenham uma maior qualidade de vida mesmo convivendo com alguma dessas condições. As doenças que, apesar de apresentarem sintomas e diagnósticos diferentes, têm em comum o fato que são incuráveis.

Apesar de toda a mobilização para divulgar a data, ela ainda não é muito conhecida. Nas bases de procura do BoaConsulta, a taxa de agendamentos de reumatologistas e neurologistas não varia muito quando comparada aos outros meses do ano.
A campanha do Fevereiro Roxo foi criada em 2014, na cidade de Uberlândia (Minas Gerais). Seu lema é: “se não houver cura, que ao menos haja conforto”, aludindo à importância de proporcionar bem-estar aos portadores de doenças crônicas. Não existe um calendário oficial de conscientização. O trabalho geralmente é feito por ONGs e, muitas vezes, apoiado por prefeituras e governos estaduais, que promovem palestras, ações de informação sobre as doenças e até mutirões de saúde.
O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença autoimune, ou seja, ocorre quando o próprio sistema imunológico de uma pessoa passa a atacar órgãos e tecidos do corpo (como se eles fossem invasores externos). Pouco se sabe sobre a origem das doenças autoimunes. Elas são crônicas, porém o tratamento adequado é indispensável para mantê-las sob controle e reduzir os sintomas — que podem ser extremamente dolorosos.
A Fibromialgia é uma síndrome ainda pouco conhecida, cujos principais sintomas envolvem dor generalizada, fadiga, dificuldades cognitivas e formigamento nas extremidades do corpo. Como todos os sinais acima são problemas relativamente comuns, acredita-se que a doença seja subnotificada. As dores da fibromialgia são constantes e costumam durar cerca de três meses a cada vez. A pessoa afetada nota uma redução em sua capacidade de se exercitar, justamente devido às dores e à fadiga. Ela também passa a sofrer com problemas de sono, como insônia e apneia, muitas vezes apresentando quadros de depressão.
Descrita pela primeira vez em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, a doença de Alzheimer é neurodegenerativa. Os principais sintomas são a falta de coerência na fala e a perda da memória recente. O Alzheimer está associado à idade avançada, porém pode surgir de forma prematura, especialmente em pessoas com casos semelhantes na família. A capacidade de atenção, aprendizado e convívio social fica seriamente afetada, sendo que o quadro é incurável. Entretanto, é possível fazer um tratamento terapêutico e medicamentoso para retardar os efeitos mais graves.





Verão: dermatologista alerta sobre cuidados com a pele durante a estação mais quente do ano



Micose, insolação, bicho geográfico, fitofotodermatose e brotoeja são doenças comuns com o excesso de calor e suor. 


De acordo com estudos da Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD, o aumento excessivo da temperatura no Brasil vem acarretando inúmeros problemas, entre eles: desidratação, infecções e queimaduras na pele.

 “No verão, os cuidados com a pele devem e precisam ser redobrados pelo risco maior de queimaduras, envelhecimento precoce, câncer de pele e outros diversos distúrbios. A estação é a mais propícia para o surgimento de problemas na pele, causando irritações e exigindo precauções”, explica a dermatologista cooperada à Unimed Blumenau, Renata Gomes Bastos. A especialista esclarece sobre as principais doenças dermatológicas no verão e como evitá-las:


Micose: São infecções causadas por fungos e podem ocorrer na pele, unhas e cabelos. “Os fungos estão presentes em diversos ambientes e quando encontram condições favoráveis para o crescimento, como calor, umidade e baixa imunidade, reproduzem-se e causam a doença”, explica Renata.

Para evitá-la, aconselha-se secar bem a virilha, tomar ducha de água doce após mergulhos, trocar sungas/biquínis molhados e verificar os espaços entre os dedos dos pés. Estes procedimentos são essenciais e indispensáveis nesta época do ano.  


Insolação: É desencadeada pelo excesso de exposição ao sol. Os principais sintomas são: vermelhidão na pede, sede intensa, suor excessivo, aumento da temperatura corporal, dor de cabeça, dificuldade para respirar, tontura e vômito. 

“Adotar hábitos saudáveis pode evitar o mal estar. Aconselha-se: evitar a exposição direta ao sol entre 10h e 16h; hidratar-se adequadamente (2 a 3 litros de água/suco natural por dia); utilizar filtro solar; usar roupas de tecidos leves e evitar permanecer em locais pouco arejados”, explica.


Bicho geográfico: A doença é uma “Dermatite tropical”, causada por parasitas encontrados em fezes de cães e gatos adoecidos. Durante contato direto da pele com a superfície contaminada, por exemplo - sentar na areia exposta e contaminada, a larva das fezes dos animais penetra na pele humana, causando, assim, coceira e lesões semelhantes a mapas, por isso o nome “Bicho geográfico”.


Fitofotodermatose: São queimaduras químicas causadas pela exposição ao sol da pele que sofreu contato com frutas cítricas, por exemplo, o limão. “A queimadura causa manchas escuras na região afetada e não arde, mas pode demorar mais de quatro semanas para começar a desaparecer. Além das manchas escuras, podem gerar queimaduras muito dolorosas com bolhas que exigem tratamento específico sob o risco de deixar sequelas”, explica.

“Além do limão, também podem causar fitofotodermatose: tangerina, laranja, morango figo, arruda, cenoura, aipo, salsinha, coentro e erva-doce, perfumes, cosméticos e algumas medicações ingeridas”, informa.

“Para evitar as queimaduras é necessário lavar as mãos com sabão sempre que possível. O tratamento pode ser feito através de medicamentos específicos prescritos pelo médico, além de cremes hidratantes e filtros solares nas áreas afetadas”, ressalta Drª Renata. 


Brotoejas: Também conhecidas por “Miliárias”, as brotoejas são inflamações da pele que provocam obstrução mecânica e dificultam a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas. Geralmente são desencadeadas por exposição a ambientes quentes e úmidos, excesso de roupas e agasalhos, e febre alta.
Na maioria dos casos, as brotoejas desaparecem sozinhas quando o calor e a umidade do ambiente são reduzidos. Aconselha-se evitar o uso excessivo de sabonetes (ao ressecar a pele, podem causar obstrução dos poros); atividades que aumentam a transpiração; manter o ambiente fresco e ventilado e usar roupas leves e claras especialmente nos dias quentes.
“A exposição ao sol requer cuidados, já que o mesmo emite raios ultravioletas UVA e UVB, responsáveis pelos danos causados na pele, como o câncer de pele e o envelhecimento. Usar filtro solar fator 30 e não se expor ao sol entre 10h e 16h, são medidas obrigatórias para uma boa qualidade de vida”, conclui a dermatologista cooperada à Unimed Blumenau, Renata Gomes Bastos.




Foto: Divulgação 

SEMANA NACIONAL DE PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA


Mesmo com alto nível de efetividade, métodos contraceptivos de longa duração ainda são pouco recomendados as adolescentes


Na primeira Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, é preciso entender quais são as reais necessidades das jovens brasileiras


Aprovada pelo presidente da república, a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência tem como objetivo promover ações e atividades que visam educar os jovens sobre a saúde reprodutiva. Embora a implementação da data expresse a preocupação em orientar os brasileiros sobre os riscos da gravidez precoce, os métodos contraceptivos de longa duração, comprovadamente mais efetivos, são os menos considerados por ginecologistas para adolescentes, o que indica que o país necessita desenvolver uma política pública apropriada para essas meninas.

Atualmente, as formas mais populares de contracepção – pílulas contraceptivas e preservativos – dependem do uso correto para prevenir a gravidez. As jovens, no geral, têm uma vida agitada e se lembrar de tomar um comprimido todos os dias, por exemplo, pode não ser o mais recomendado para elas. Os métodos de longa duração, conhecidos como LARCs na sigla em inglês, são os mais efetivos justamente por não dependerem da pessoa para que aja em sua totalidade e, indo contra a crença popular, são recomendados para adolescentes e jovens adultas que nunca tiveram filhos.

Os LARCs englobam um grupo de métodos como o implante subcutâneo, o DIU de cobre e o DIU Hormonal. De acordo com a série de recomendações da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), lançada no final de 2016, a orientação de adolescente quanto aos métodos para evitar a gravidez precisa incluir DIUs (de Cobre e Hormonal) e implantes. Essa recomendação está alinhada com as orientações da Sociedade Americana de Pediatria e do Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia, referências mundiais em saúde de adolescentes e contracepção.

Há necessidade de apresentar todos os métodos disponíveis de contracepção quando se orienta uma adolescente, incluindo nessa lista os DIUs (de Cobre e Hormonal) e implantes. Os LARCs são considerados primeira linha de escolha contraceptiva, inclusive para adolescentes por terem as maiores taxas de continuidade e satisfação entre todos os métodos contraceptivos reversíveis, sendo mais eficazes e seguros para uso nesse grupo. Infelizmente, ainda não é comum que os médicos recomendem esses métodos para suas pacientes, o que faz com que as jovens prefiram a pílula e a camisinha” explica Thais Ushikusa, ginecologista e obstetra da Bayer.

Desenvolvido pela Divisão de Pesquisa Clínica e pelo Departamento de Obstetrícia e Ginecologia na Washington University, o estudo CHOICE, realizado com mulheres de 14 a 20 anos nos EUA, mostrou que as adolescentes estão interessadas em métodos seguros e efetivos. Os LARCs tiveram um elevado grau de aceitação, sendo escolhidos por 69% das participantes após a oferta e a ampla explicação.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), é preciso reforçar o sistema de saúde para que sejam apresentados e oferecidos a adolescentes os diversos métodos disponíveis de contracepção, esclarecendo benefícios e riscos comparativos, enfatizando a correta forma de uso e propiciando livre escolha e fácil acesso.



Efeito rebote

Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde mostraram que a taxa de gravidez entre meninas de 15 e 19 da América Latina e do Caribe é a segunda mais alta do mundo e, pelos dados do estudo Critério Brasil, o planejamento familiar e o conhecimento sobre contracepção não atinge 68% dos brasileiros que constituem as classes C, D e E.

Somado a isso, as mulheres nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, têm em média um número maior de gestações, e consequentemente sofrem mais riscos de morte relacionada à gravidez. De acordo com Organização Pan Americana de Saúde, a probabilidade de uma mulher com até 15 anos morrer em decorrência da gestação é de uma em 180 mulheres nos países em desenvolvimento, enquanto que naqueles que são considerados desenvolvidos, a probabilidade é de 1 em 4,9 mil.

Quando não morrem em decorrência de complicações da gestação, mulheres que não desejam prosseguir com a gravidez se arriscam em clínicas clandestinas para interrompê-la. Anualmente, o Ministério da Saúde regista 250 mil internações em decorrência de complicações no aborto, enquanto que, embora disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), o DIU de cobre, que poderia ser um método de prevenção a gravidez eficiente e de baixo custo, é pouco ofertado às mulheres, principalmente as que não tiveram filhos.

No Brasil, somente em 2015, foram mais de 500 mil nascidos vivos de mães adolescente de acordo com levantamento do Ministério da Saúde, esses nascimentos de mães tão jovens contribuem para a perpetuação da pobreza entre as classes mais baixas, afetando especialmente as mulheres.  Além disso, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a maternidade precoce também inviabiliza o crescimento do PIB brasileiro em até US$ 3,5 bilhões por ano, caracterizando o tema como um problema de saúde público.

Os direitos das mulheres e adolescentes a informação e serviços contraceptivos está previsto nos direitos humanos internacionalmente reconhecidos e a liberdade reprodutiva é um dos pilares da dignidade humana incorporada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas o estudo Nascer no Brasil, realizado pela Fiocruz, revelou que 30% das mulheres entrevistadas não desejaram suas gestações. Além disso, dados levantados em um estudo sobre as práticas contraceptivas de mulheres jovens evidenciam o desconhecimento e a desorientação sobre o tema:

·         60% das jovens de 15 a 19 anos já recorreram à pílula do dia seguinte;

·         Os métodos mais utilizados por elas são a camisinha (28%) e a pílula (23%);

·         75,2% recorrem a rede comercial de farmácias para adquirir seu método contraceptivo;

·         Métodos de média duração e os LARCs não foram mencionados por elas;
     




Bayer: Science For A Better Life (Ciência para uma Vida Melhor)


Mudança de hábitos alimentares é chave para prevenção de câncer, mas ainda é desafio para maioria dos brasileiros


Especialistas da SBOC explicam porque a obesidade é um dos principais fatores de risco


Manter uma alimentação saudável e equilibrada, praticar atividade física e, em alguns casos, fazer exames preventivos são orientações simples para prevenir o câncer, mas difíceis de seguir. Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), realizada em 2017, metade das pessoas ouvidas não faz exercício físico e uma em cada quatro não vê a obesidade como problema relacionado ao câncer.

O levantamento mostrou, ainda, que as pessoas sabem da importância dessas medidas, mas resistem ou têm dificuldade de mudar seu estilo de vida. Os cuidados necessários já são conhecidos pela população, mas o medo ainda não é suficiente para a mudança de hábito. Por isso, é extremamente importante investir em prevenção e campanhas de conscientização”, afirma a Dra. Renata Gangussú, oncologista membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

A dificuldade de entender qual o impacto real de uma alimentação com muito açúcar ou alimentos processados também pode ser um dos motivos para postergar mudanças de hábitos. Mas qual é então a real relação entre uma alimentação com muito açúcar e câncer? “Ainda que não exista uma relação direta entre o consumo de açúcar e o desenvolvimento do câncer. O consumo em excesso pode acarretar em outras doenças crônicas, como o diabetes além de contribuir para quadro de sobrepeso e obesidade”, afirma a nutricionista membro da SBOC Georgia de Oliveira.

Todas as células, sadias ou cancerígenas, precisam de glicose (açúcar) para sobreviver. Mas não há um processo seletivo para que as moléculas de glicose sejam mais aproveitadas pelas células cancerígenas. Há casos específicos de cânceres com características hipermetabólicas. Isso significa que   estes tumores têm um consumo ‘exagerado’ de energia, levando o indivíduo a um estado de perda nutricional maior”, explica.

Mas uma dieta rica em açúcar pode favorecer o câncer de outras formas. As mais recentes pesquisas do Fundo Global de Pesquisa sobre o Câncer (WCRF) e o Instituto Americano de Pesquisa para o Câncer (AICR) indicam que dietas baseadas em “fast food”, alimentos processados e com alto de teor de sódio e açúcar estão aumentando em todo mundo, levando ao aumento global de sobrepeso e obesidade e, consequentemente, a mais casos de cânceres relacionados à obesidade.

Há mais de 13 tipos de câncer associados à obesidade. O diabetes tipo 2, que normalmente é desencadeada em dietas ricas em açúcar de rápida absorção, também eleva o risco de câncer. No caso da doença na mama, há um aumento de quase 20% na incidência em mulheres que têm diabetes”, destaca Cangussú.

Segundo a OMS, a quantidade de açúcar (sacarose), para um indivíduo saudável, deve ser o mínimo possível, limitando-se a 25g/dia, o que representa aproximadamente 5% das necessidades calóricas de um indivíduo. É um desafio que precisa ir além dos esforços individuais para ser superado. Por isso, o Ministério da Saúde vem tomando medidas que vão além da conscientização ao assinar acordos com a indústria para a redução de açúcar e sódio nos produtos industrializados. 




Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)


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