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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Implante de pelos vira febre entre homens e mulheres



Restaurações na sobrancelha, tórax, barba, cílios e pelos pubianos aumentaram 95%, aponta pesquisa da ISHRS


O implante capilar no couro cabeludo é uma cirurgia bastante conhecida para reverter a calvície e seu resultado é natural e satisfatório.  De acordo com estudo mundial realizado pelo International Society Of Hair Restoration Surgery (ISHRS), de 2012 a 2014, houve um aumento na casa dos 95% na procura por implantes em regiões como sobrancelha, bigode, barba, cílios e até pelos pubianos. Veja as porcentagens em escala mundial:

·         Faciais (bigode / barba) – aumento de 196%;

·         Tórax – aumento de 170%;

·         Cílios -   aumento de 90%;

·         Púbicos – aumento de 62%;

·         Sobrancelha – aumento de 52%.

Entre os exemplos está o da atriz Juliana Paes, que precisou se submeter à cirurgia de implante de pelos pubianos para interpretar a personagem Gabriela, na minissérie da Rede Globo. Juliana havia feito a depilação a laser nas axilas e virilhas, o que impossibilitava o crescimento dos fios.

O médico expert em implantes capilares no Brasil, Dr. Thiago Bianco, explica que a evolução da técnica cirúrgica em restauração dos fios permite o implante de cabelos em praticamente qualquer área do corpo. “Esse tipo de cirurgia é ideal para melhorias estéticas, já que pode atuar em regiões específicas do corpo. Utilizamos as mesmas técnicas aplicadas ao couro cabeludo. No entanto, cada área implantada conta com características peculiares que irão exigir habilidades do cirurgião”, comentou Bianco.

Nos implantes de barba ou de sobrancelha, a transplantação é realizada a partir da área doadora (na parte de trás da cabeça). “No Brasil o implante de pelos ainda é uma novidade, mas na Ásia e na Europa, por exemplo, existe muita procura das mulheres até mesmo para os implantes na região pubiana”, narrou o especialista. Segundo Bianco, o implante de pelos íntimos atrai o público feminino na pós-menopausa, sendo um atributo de beleza e de juventude.




Dr. Thiago Bianco - médico expert em transplantes capilares. Considerado um dos pioneiros a realizar a técnica de implante microfolicular guiado por vídeo, Dr. Thiago Bianco está apto para falar sobre qualquer assunto ligado à queda de cabelo (causa e tratamento) para homens e mulheres. Graduado em Medicina em 2006, especializou-se em cirurgia geral e trauma, além de direcionar sua carreira para área de implante capilar. Membro titular da ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), atualmente realiza um trabalho pioneiro com as técnicas de FUT (Follicular Unit Transplant) e FUE (Follicular Unit Extraction) para o transplante capilar de barba e de sobrancelha.





O futuro da oncologia: o que é e como funciona a medicina personalizada



Por mais que muitas vezes se fale na busca de uma “cura para o câncer” como se essa fosse uma doença única, o termo é usado como um guarda-chuva para designar mais de 200 tipos diferentes de câncer. Mais do que um santo-graal da medicina moderna, a busca por formas de curar e impedir o avanço de tumores já é um objetivo antigo.

Historicamente, a oncologia, especialidade médica dedicada ao estudo e tratamento do câncer, teve como primeira forma de abordagem a cirurgia. Em uma realidade de milhares de anos atrás, antes mesmo da descoberta da anestesia e da assepsia, as cirurgias oncológicas possuíam baixos índices de cura acompanhados por altas taxas de morbidade e mortalidade.

Foi apenas o passar dos anos, acompanhado pelo desenvolvimento técnico-científico, que a oncologia pôde se desenvolver e buscar taxas de sucesso cada vez maiores. Estes saltos foram, sobretudo, impulsionados pela evolução de outras áreas da medicina, como microscopia, anatomia patológica, anestesiologia, radiologia, radioterapia e quimioterapia. Agora, os especialistas que atuam na luta contra o câncer podem estar em vias de se prepararem para mais um salto, talvez o mais importante até então: a medicina personalizada.



Uma nova medicina
 
Segundo médico patologista e presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Clovis Klock, a medicina personalizada dentro da oncologia é apontada como o futuro para o tratamento do câncer. “Sem dúvida, quando falamos em oncologia, é o que podemos chamar de nova medicina. Isso se aplica principalmente a patologia, que encontra na medicina personalizada um leque muito grande para diagnóstico”, afirma.

O patologista é o responsável pelo diagnóstico microscópico dos cânceres. Analisando o material proveniente das cirurgias ou as biópsias dos tumores com a ajuda do microscópio, ele redige um laudo anatomopatológico, em que várias características desse câncer serão descritas: dentre as quais podemos destacar o tipo histológico, o grau de diferenciação, se há invasão vascular e como estão as margens cirúrgicas. Com a medicina personalizada, isso deve ir mais além

“Ela permite que o profissional dite os rumos que serão tomados para o combate da doença. A tendência é de que boa parte dos cânceres possam ser tratados de forma personalizada. Hoje há alguns tumores para os quais usamos esses protocolos e a tendência é ampliar essa prática, principalmente em casos quando os tumores não respondem aos métodos terapeúticos aplicados atualmente”, ressalta.


Entendendo o inimigo
 
O segredo para acessar tanta informação? Segundo a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Katia Ramos Moreira Leite, a chave para isso está em técnicas específicas chamadas de Patologia Molecular e Imuno-histoquimica. De maneira geral, elas permitem a descrição das anormalidades específicas em genes responsáveis pelo controle da proliferação, morte e instabilidade celular. É a identificação das anormalidades que favorecem o crescimento e a progressão do câncer que traz a oportunidade do desenvolvimento de moléculas capazes de controlar essas alterações.

“Mutações, translocações, perdas e amplificações de genes importantes para o funcionamento das células podem ser avaliadas por testes moleculares, são conhecidos como biomarcadores de comportamento e, mais importante, de resposta às novas terapias alvo-moleculares. Os tumores são diagnosticados não mais como antigamente, quando a sua origem era o elemento mais importante. Hoje a caracterização das anormalidades moleculares é mais importante e revela a etiologia da neoplasia que pode ser tratada de modo específico”, ressalta.

Assim, o diagnóstico informado pela medicina personalizada permite que a luta contra o câncer seja mais fácil. “Com esse diagnóstico ainda mais preciso e tratamentos também mais direcionados, podemos esperar melhor prognóstico para muitos tipos de tumores que hoje têm mortalidade alta, melhorando a sobrevida do paciente”, explica Katia.


Um tratamento para chamar de seu
 
Assim como no caso das infecções, que antigamente eram todas tratadas com o uso de sangrias, uma vez que não havia conhecimento detalhado sobre o que causava as doenças, a oncologia tem passado pela mesma revolução. Ao descobrir informações específicas sobre uma neoplasia, graças à ajuda da medicina personalizada, é possível traçar um tratamento mais específico com grandes chances de respostas positivas e menos efeitos colaterais.

“As técnicas de Patologia Molecular e a Imuno-histoquimica, aliadas à medicina personalizada, abrem as portas para esse campo muito amplo para a Patologia. Podemos inclusive traçar um panorama histórico. Antigamente, o médico patologista era aquele que atuava apenas nos bastidores, sem contato com ninguém e apenas em seu laboratório ao microscópio. Hoje chegamos a um papel de protagonista, em que o patologista é um dos atores das equipes multidisciplinares, passando de um diagnóstico puro para peça chave na definição do prognóstico e indicação da melhor conduta terapêutica. A medicina personalizada coloca esse profissional em uma posição de destaque, pois muitas vezes é ele quem vai ditar os rumos a serem tomados pelos tratamentos mais modernos”, finaliza Clovis Klock.





Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)





Saiba como livrar-se das dívidas



O crédito é fantástico para a economia do País. Serve para antecipar sonhos e desejos, para dar mais estrutura e conforto para as pessoas e famílias e permitir investimentos no curto, médio e longo prazo. Ocorre que o crédito é concedido sem uma avaliação fiel do perfil do cliente e, até mesmo, utilizado sem planejamento adequado. E isso tem levado ao alto endividamento das famílias brasileiras.

De acordo com a Pesquisa Nacional sobre Liquidação de Cheques realizada mensalmente pela TeleCheque, serviço da MultiCrédito, a inadimplência em cheque chegou a 3,09% em maio, índice similar ao registrado no mesmo período do ano anterior, quando ficou na marca de 3,06%. Isso demonstra que o consumidor precisa ficar atento aos detalhes. A população tem o hábito de analisar o valor da parcela, mas não o de registrar cada compra e parcela e somar o montante, avaliando se terá condições de pagar. Aliás, a maioria das pessoas não analisa o quanto tem de despesas fixas e o que sobra para comprar a crédito. 

Por isso, o foco está em trabalhar a educação e o comportamento financeiro. Algumas dicas para construir uma realidade financeira mais positiva:

- Não contrate nenhuma outra dívida até quitar todas as existentes. Salvo se for trocar uma dívida mais cara por uma mais barata (com juros menores). 

- No caso de trocar uma dívida por outra, é muito importante verificar com o gerente do seu banco um financiamento com juros bem menores que os das dívidas atuais (pesquise as taxas de juros antes de fechar), faça um pacote.

 Dessa forma, além de reduzir o valor da dívida, você fica com uma sensação mais positiva, pois vai ter apenas um débito para gerenciar. Cuidado nesse momento, com as taxas, seguros que estão por trás desse tipo de financiamento. Peça um detalhamento de tudo o que deve pagar. 

- No mínimo, procure todos os seus credores. A pessoa endividada fica com medo de procurar e acaba se assustando com o tamanho da dívida. Mas é preciso encarar a realidade. Procure saber o valor atual, formas de parcelamento e descontos. Negocie!

- Nesse momento, a mudança de comportamento precisa ser total. Converse com sua família, pessoas com quem vive ou são seus dependentes. Diga que, desse ponto em diante, precisam ter uma nova atitude com relação ao dinheiro para obter tranquilidade no futuro. Compre apenas o necessário. A pergunta que não pode calar e deve ficar anotada em todo lugar, inclusive na carteira é: “Eu preciso disso? ”

- Outras questões: “Se eu comprar isso, o que vai agregar de valor à minha vida e à da minha família? ”; “Quais benefícios a minha vida vai ter em comprar isso? ”; “Eu posso pagar por isso no longo prazo? ”; “E se algo acontecer fora do meu planejamento, é possível pagar isso? ”. Quando fazemos perguntas para nós mesmos, começamos a perceber a realidade e passamos a trabalhar de forma mais racional e menos emocional no momento do consumo.

E, por fim, cuide de você, do seu dinheiro e do seu crédito, eles são seu patrimônio. É possível realizar sonhos e objetivos, com planejamento e sem se endividar. Basta aplicar alguns passos básicos e cuidar da forma como pensa e sente em relação ao dinheiro e ao consumo.





Dirlene Costa - vice-presidente Administrativo-Financeiro da MultiCrédito





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