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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Frio ou dor? Os dois! Cães idosos exigem mais cuidados durante o inverno




Nessa época do ano, cães idosos tendem a sofrer mais com as madrugadas frias. A perda de massa muscular e de camada de gordura, natural do envelhecimento, faz com que sintam mais frio, e em animais com problemas articulares a dor tende a aumentar.
Sendo assim, cães acima de sete anos de idade, de todas as raças, devem ser observados de perto durante o período mais frio do ano. Uma casinha e uma caminha que proteja os cães de quintal do vento e da chuva e uma caminha e cobertor para aqueles que vivem dentro de casa e/ou apartamento devem estar sempre disponíveis.
Dores articulares
É natural que durante o inverno os cães durmam mais, mas muitas vezes essa aparente “preguiça” pode ser sinal de dor articular, pois o fato de ficar muito tempo dormindo encolhido pode aumentar muito as dores musculares e articulares. Nesse caso o cão deixa de fazer atividades normais não por preguiça, mas porque sentem dor.
Dores na coluna, no joelho, na região coxal e no cotovelo podem ser muito comuns e, em alguns casos, comprometem a qualidade de vida dos cães. Quanto mais velhinho for, maior a possibilidade de dor e desconforto. Em casos mais graves, o cão pode até ser impossibilitado de andar, subir degraus, fazer suas necessidades levantando a pata ou de se abaixar com as patas de trás.
Por isso é importante prestar muita atenção no cão velhinho e desconfiar se ele ficar muito tempo dormindo e encolhido na caminha. Ao colocá-lo para andar, verificar se ele apresenta alguma dificuldade, arrastando os pés ou se está mancando, sinais que podem significar que ele está sentindo dor. Nesse caso, é necessário entrar em contato com o médico veterinário, pois com um exame clínico é possível definir a causa e, então, medicá-lo.

Cada raça é um caso
Pastor Alemão, Dogue Alemão e outros de raças de médio e grande portes, que geralmente vivem em quintais, sofrem muito nessa época do ano. Lembrando que eles envelhecem mais rápido e que alguns com cinco anos de idade já têm artrose e, possivelmente, dor.
Cães pequenos, como Poodle, Maltês, Yorkshire entre outros, normalmente têm dores articulares depois dos dez anos de idade, mas todos devem ser observados de perto. Já o Pinscher, Whippet, Dachshund, Fox Paulistinha e outros de pelo curto, geralmente sentem mais frio e gostam de roupinhas.
É importante deixar sempre uma opção de um lugar quentinho para o cão dormir. Para aqueles que sentem mais frio, uma roupinha quentinha pode ajudá-los a dormir melhor e acordar mais dispostos no dia seguinte.
Nos finais de semana de sol, aproveitar os dias de céu azul para atividades ao ar livre, não se esquecendo dos preventivos para pulgas carrapatos, muito comuns nessa época do ano.

Carla Berl - veterinária e diretora do Hospital Veterinário Pet Care.
Hospital Veterinário Pet Care     
Unidade Ibirapuera: Av. República do Líbano, 270 – São Paulo
Unidade Pacaembu: Av. Pacaembu, 1839 – São Paulo
Unidade Morumbi: Av. Giovanni Gronchi, 3001 – São Paulo
Unidade Tatuapé: Rua Serra do Japi, 965 – São Paulo

Pontapé inicial contra a malária





Artigo de professora da Unesp é publicado no Estadão Noite

A malária é uma doença causada pela picada do mosquito Anopheles infectados pelos parasitos do genêro Plasmodium. Esta parasitose afeta, principalmente, populações pobres e marginalizadas de países em desenvolvimento, dentre eles o Brasil, especialmente a região amazônica e países do continente africano. Os altos índices de mortalidade e morbidade associados a esses parasitos são atribuídos a fatores socioeconômicos das populações atingidas e à complexa relação parasito-homem, as quais provocam atrasos no desenvolvimento de novos medicamentos ou vacinas eficazes para o tratamento e controle dessa doença. De acordo com a organização Médicos Sem Fronteiras, a malária mata todos os anos cerca de 580 mil pessoas, sendo que 90% de todas estas mortes ocorrem na África subsaariana.
O controle da malária inclui medidas preventivas como diminuição da população de insetos pela borrifação das paredes dos domicílios das regiões endêmicas com inseticidas de depósito e identificação de casos humanos pelo diagnóstico rápido, apurado seguido por intervenção terapêutica. O monitoramento da eficácia do tratamento antimalárico é igualmente decisivo. Isso exige controle da eliminação dos parasitos para que se possa detectar precocemente qualquer recrudescimento da doença devido às variedades resistentes aos medicamentos utilizados.
Podemos dizer que já houve algum progresso no controle da malária, com redução na transmissão e no número de casos. Mas isso não é suficiente. Já existem relatos sobre a circulação nas regiões endêmicas de cepas de Plasmodium resistentes (não-responsivas) a medicamentos de ultima geração, como é o caso da artemisina, o que poderá reverter a tendência positiva do controle já alcançado.
Ao longo do desenvolvimento da infecção no homem, os parasitos apresentam diferentes formas (hipnozoítas, trofozoítas, merozoítas e gametócitos), o que dificulta o desenvolvimento de vacinas eficazes. O anúncio feito dia 24 de julho, pela indústria farmacêutica Glaxo Smith Kline (GSK), sobre o parecer favorável dado pela agência europeia reguladora de medicamentos EMA (European Medicines Agency) para o uso da vacina antimalária “Mosquirix”, em desenvolvimento há quase 30 anos, é um pontapé inicial no avanço do controle da malária e, quem sabe, na sua futura erradicação, pois apenas uma combinação de ferramentas de prevenção, diagnósticas e quimioterápicas associadas a vacinas eficazes poderão assegurar continua redução no número de casos, mortalidade e, quem sabe, sua erradicação. Muito ainda precisa ser feito, pois apesar de estar longe de ser eficaz, “Mosquirix” atrai apoio financeiro para novas pesquisas, pavimentando o caminho para o desenvolvimento de novas vacinas de segunda geração. A “Mosquirix” corresponde, até o momento, ao único, porém, grande passo para a futura eliminação da malaria.
A tempo, a inspiração para a “ Mosquirix” é a descrição da proteina circunsporozoita  de Plasmodium, feita pelo casal Ruth e Vitor Nussensweig em 1985,  pesquisadores da USP, posteriormente transferidos para a Universidade de Nova Iorque após o golpe militar de 64 (http://revistapesquisa.fapesp.br/2004/12/01/uma-quimica-que-deu-certo/)

Marcia Graminha - docente da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp em Araraquara e coordena pesquisas de novos medicamentos para o controle de doenças parasitárias.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

PATRICIA MATTOS E HOSPITAL SANTA PAULA LANÇAM CAMPANHA CONVIDE UM AMIGO E DOE UM LENÇO





Iniciativa angaria acessórios para pacientes em tratamento de quimioterapia

Patricia Mattos, do site Le Blog iniciou uma campanha em conjunto com o Hospital Santa Paula (Instagram @santapaularosa) em suas redes sociais (Instagram @patriciamattos e facebook.com/leblog1).  Intitulada “Convide um Amigo e Doe um Lenço”, ela visa incentivar a doação do acessório para pacientes em tratamento de quimioterapia.

A dinâmica de doações pode começar no Instagram ou Facebook dos apoiadores da causa. Basta postar nas redes sociais uma foto com o lenço que irá para doação com a #lencosqueunem e convidar amigos a fazerem o mesmo. A ideia é divulgar o banco e aumentar o número de doações, para que o Hospital Santa Paula atenda o maior número de pessoas.

Há alguns meses, o hospital criou esse banco de lenços. Ele recebe o adereço, corta, esteriliza e o disponibiliza para quem precisar. Quando um paciente solicita, eles são enviados via Correios. Todos os modelos e tamanhos de lenços são bem-vindos.

O endereço para envio dos lenços é: A/C Departamento de Marketing do Instituto de Oncologia Santa Paula: Rua Alvorada, 48 - 1º Andar - Vila Olímpia - São Paulo-SP / CEP 04550-000 / Tel: (11) 3040-8054

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