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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Câncer ginecológico: entenda os diferentes tipos e os métodos de prevenção

Médica da BP conscientiza sobre as características das doenças e os métodos preventivos mais comuns, que envolvem o exame de Papanicolau para detectar alterações na região genital e a vacinação contra o HPV

 

Anualmente, os tumores do sistema reprodutor feminino registram cerca de 30 mil novos casos no Brasil. Os mais frequentes são o câncer de colo uterino e de ovário, com cerca de 17 mil e 7 mil novos casos, respectivamente, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). O câncer de endométrio também tem registrado um aumento nos últimos anos, impulsionado pela maior expectativa de vida da população feminina e pelos hábitos de vida, atingindo principalmente mulheres na pós-menopausa. Enquanto isso, os cânceres de vulva e o de vagina são mais raros, representando 6% do total de tumores ginecológicos, mas com altas taxas de mortalidade. Marianne Pinotti, cirurgiã oncológica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, comenta que o desconhecimento sobre as doenças, os sintomas indefinidos e questões culturais podem atrasar a procura por ajuda, levando a um prognóstico mais grave e a um tratamento mais agressivo. 

A BP, um dos principais hubs de saúde de excelência do país, incorpora a alta tecnologia de cirurgias robóticas para uma variedade de procedimentos minimamente invasivos. No último ano, foram realizadas 29 remoções do útero (histerectomias) por via robótica, bem como nove retiradas dos linfonodos da pelve (linfadenectomia pélvica), um local comum de metástases. Marianne aponta que os robôs também podem ser utilizados em certos casos de câncer de ovário e endométrio. Para promover a conscientização sobre os tumores ginecológicos, a cirurgiã da BP lista as características, sintomas, causas e tratamentos dos diferentes tipos.
 

Câncer de colo uterino ou cervical

É o terceiro mais comum entre as mulheres, e geralmente se manifesta depois dos 40 anos. A principal causa é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), transmitido por contato sexual sem proteção. Existem cerca de 150 tipos de HPV, dos quais 40 podem infectar a região genital, e dois são responsáveis por 70% dos cânceres cervicais. A infecção pode causar alterações inflamatórias nas células, evoluindo para lesões pré-cancerígenas e, se não tratadas, se transformam em um tumor maligno. O exame preventivo mais comum é a citologia oncótica ou teste de Papanicolau, que coleta amostras do colo uterino e da vagina para análise laboratorial. A vacinação contra o HPV é recomendada, preferencialmente, entre 9 e 14 anos de idade, para meninas e meninos, antes do início da vida sexual. Nos estágios iniciais, o câncer de colo do útero geralmente não apresenta sintomas, mas, quando surgem, podem incluir:

  • Corrimento vaginal escuro, com sangue ou com mau cheiro
  • Sangramento vaginal após a relação sexual
  • Sangramento vaginal anormal: após a menopausa, entre períodos menstruais ou períodos excessivamente longos
  • Dor durante o sexo
  • Massa palpável no colo de útero
  • Hemorragias
  • Obstrução vias urinárias e intestinal
  • Perda de apetite e peso

 

Câncer de ovário

Este tipo tem uma das menores taxas de sobrevivência, pois é difícil de diagnosticar devido aos sintomas inespecíficos no início. Geralmente se manifesta após os 50 anos, no período pós-menopausa, mas também pode acometer jovens em idade reprodutiva. O histórico familiar é o principal fator de risco, embora mulheres que não tiveram filhos ou nunca amamentaram também apresentem risco elevado. Os exames fundamentais para o diagnóstico são o ultrassom transvaginal e a medição do marcador tumoral sanguíneo CA 125, pois 80% das mulheres com câncer de ovário apresentam níveis de CA 125 elevados. Os sintomas tornam-se mais evidentes em estágios avançadose podem ser confundidos com outras condições, por isso o exame ginecológico periódico é essencial. Os sintomas incluem:

  • Desconforto abdominal ou dor (gases, indigestão, pressão, inchaço, cãibras)
  • Inchaço ou sensação de plenitude, mesmo após refeições leves
  • Náusea, diarreia, constipação ou micção frequente
  • Perda ou ganho de peso inexplicável
  • Perda de apetite
  • Sangramento vaginal anormal
  • Fadiga incomum
  • Dor nas costas
  • Dor durante a relação sexual
  • Alterações menstruais

 

Câncer de endométrio (corpo do útero)

Atinge principalmente mulheres acima dos 60 anos, na fase pós-menopausa. Entre os fatores de risco associados, destacam-se a obesidade, níveis elevados de estrogênio e baixa produção de progesterona, síndrome dos ovários policísticos, idade precoce da primeira menstruação e menopausa tardia, nunca ter tido filhos, hipertensão arterial, diabetes mellitus, entre outros. Diferente do câncer de colo uterino, em que o exame de Papanicolau permite identificar lesões e alterações celulares, não existe teste equivalente para câncer endometrial. Portanto, a prevenção é feita com avaliação médica periódica, adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de atividade física e uma alimentação equilibrada, e controlando o uso de estrogênios. Em mais de 95% dos casos, o tumor se manifesta com sangramento vaginal anormal após a menopausa, e, quando cresce para o interior do abdome, pode causar:

  • Dor na pelve
  • Massa pélvica palpável
  • Perda de peso inexplicável

 

Câncer de vulva

Afeta a área externa do órgão genital feminino, começando na pele ou nas glândulas da vulva, podendo se espalhar para a abertura da vagina, os grandes lábios, os pequenos lábios e o clitóris. Este é um tipo raro, que pode se originar de uma desordem epitelial não neoplásica (VNED), apresentando manchas brancas e finas, distrofias e inflamação crônica. Geralmente ocorre após os 50 anos; ou deriva da infecção pelo HPV, com lesões nas células de pouca matriz extracelular, afetando com maior frequência mulheres mais jovens. Ser fumante e estar com o sistema imunológico enfraquecido também aumenta a probabilidade de desenvolver o câncer. O diagnóstico se inicia com o exame físico, seguido por exames como a vulvoscopia, mas confirmação ocorre somente após a análise de parte da lesão por meio da biópsia. A remoção cirúrgica do tumor é uma das estratégias de tratamento, que pode ser complementada por radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia, em alguns casos. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Coceira na região íntima
  • Dor ou sensibilidade na área
  • Dor ao urinar
  • Feridas que não cicatrizam
  • Caroços na região vulvar
  • Mudanças na textura ou na cor da região
  • Sangramento vaginal
  • Aumento dos gânglios linfáticos (caroço na virilha)

 

Câncer vaginal

Por fim, o câncer vaginal ocorre na parte interna do órgão, geralmente afetando os próprios tecidos, como o carcinoma de células escamosas. Outros tipos mais raros podem se originar a partir de células glandulares, como os adenocarcinomas. Lesões metastáticas, que se desenvolvem em outros locais, também podem prejudicar a vagina. Os casos mais comuns estão relacionados à infecção pelo HPV, o mesmo vírus que causa o câncer do colo do útero e de vulva. Costuma ocorrer em mulheres com mais de 60 anos de idade, devido ao seu desenvolvimento lento. No entanto, ter múltiplos parceiros sexuais e não utilizar proteção durante as relações sexuais são fatores de risco que podem acometer mulheres mais jovens. A prevenção é simples, e inclui vacinação contra o HPV e a realização regular do exame de Papanicolau. O diagnóstico começa com o exame físico, no qual o ginecologista observa presença de alguma alteração ou lesão, e então solicita a biópsia para confirmar o tumor. Os sinais de alerta são:

  • Sangramento vaginal anormal, geralmente após o sexo
  • Corrimento vaginal anormal
  • Caroço na vagina que pode ser sentido
  • Dor durante a relação sexual 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, podemos prevenir 40% dos cânceres e 60% das doenças cardiovasculares cuidando somente dos hábitos de vida! “Hoje, na medicina, o moderno não é mais tratar quando a doença apresenta sintomas, mas sim diagnosticar precocemente”, reforça Marianne. “Melhor ainda é prevenir através de vacinas, hábitos de vida saudáveis e realizando exames de rotina, que são pedidos de acordo com a idade e os riscos pessoais de cada mulher”.

 


BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo

 

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Período carnavalesco acende alerta para a importância da prevenção às ISTs

Relação sexual desprotegida continua sendo o principal meio de transmissão; médica dá dicas para curtir a folia sem descuidar da saúde

 

Alegria, diversão e muita paquera. O período carnavalesco já chegou e, para muitas pessoas, essa é a melhor época do ano. Em alguns estados brasileiros, como Alagoas, a folia começa ainda em janeiro com a realização das tradicionais prévias de Carnaval. Mas é preciso ficar atento para não descuidar da saúde, já que essa é uma época propícia às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). 

As ISTs são doenças causadas por vírus, bactérias e vários outros microrganismos que são transmitidos através da relação sexual desprotegida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os dias, são contabilizados mais de 1 milhão de casos entre pessoas de 15 a 49 anos de idade.  

“As festas de Carnaval, muitas vezes, trazem componentes de forte apelo sexual associado ao excesso de bebidas alcoólicas. O comportamento permissivo faz com que as pessoas se descuidem da prevenção”, comenta a alergista e imunologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Gisele Casado.

 

Conheça as principais ISTs e sintomas 

A médica afirma que existe uma variedade de ISTs, mas as principais são: Aids (HIV), herpes, hepatites virais, sífilis, clamídia, gonorreia, tricomoníase, cancro mole, condiloma acuminado (HPV) e Doença Inflamatória Pélvica (DIP).  

“Os sintomas podem variar de acordo com cada paciente e o tipo de patologia apresentada, mas, os quatro mais comuns são: corrimento, lesões, úlceras e verrugas. Eles podem acometer os órgãos genitais, a região anal e também outras áreas do corpo, como lábios e mão”, alerta a especialista.  

Além do sexo sem camisinha, as infecções sexualmente transmissíveis também podem ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas.

 

Prevenção 

Gisele Casado explica que o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais – oral, anal e vaginal – é o principal método de prevenção às ISTs.  

“É importante lembrar que quem tem uma vida sexual muito ativa, com vários parceiros, também pode fazer uso da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que são comprimidos que protegem contra a infecção pelo vírus HIV, mas que precisam ser utilizados de forma combinada com o preservativo para evitar infecção pelas outras ISTs”, complementa.

 

Confira outras dicas da médica para evitar ISTs e cuidar da saúde durante o Carnaval: 

• Evite usar trajes de banho úmidos por períodos longos. Essa medida evita doenças causadas por fungos, como a candidíase; 

• Não compartilhe objetos pessoais como instrumentos de manicure, pinças, aparelhos de depilação entre outros;

 • Se você teve relação sexual desprotegida, buscar atendimento médico até 72h após o ocorrido pode ajudar a evitar a contrair HIV, pois existe a PEP – Profilaxia Pós-Exposição, que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir ISTs.


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Como diminuir os casos de ISTs? Conversas sem preconceito e educação são as chaves

 

Ocorrências de Infecções Sexualmente Transmissíveis aumentaram rapidamente nos últimos anos


Casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis dispararam, segundo o IBGE, e, em 2019, foram registrados 1 milhão de diagnósticos em território nacional. Globalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em 2022, mais de 1 milhão de pessoas foram infectadas por ISTs diariamente no mundo todo. Isso resulta em uma estimativa de 374 milhões de novas infecções por ano no mundo.

As infecções mais comuns e curáveis são a clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase. Mesmo predominantes, não são, necessariamente, doenças fáceis de serem descobertas por conseguirem permanecer assintomáticas durante muito tempo. Apesar de existirem grupos de risco, qualquer pessoa sexualmente ativa pode ser sucessível, independente da faixa etária, orientação sexual, situação financeira, etc. Pensando nisso, a Sami, healthtech revolução dos planos de saúde, compartilha ser fundamental saber como se prevenir, alerta sobre quais são os riscos de contrair essas condições e a importância de detectá-las precocemente e tratá-las.

“Segundo a OMS, existem mais de 30 bactérias, vírus e parasitas diferentes que podem ser transmitidos através do contato sexual sem proteção, isto é, sem camisinha masculina ou feminina. E isso inclui sexo vaginal, anal e oral. No entanto, há pessoas que podem já nascer com IST, pois algumas dessas condições (como o HIV, por exemplo) podem ser transmitidas durante a gestação, no parto ou na amamentação”, explica Dra. Karina Santos, médica de família e comunidade na Sami.

Atualmente, existem oito patógenos de maior incidência no mundo todo. Destes, quatro são curáveis e podem ser completamente eliminados do organismo: sífilis, a gonorreia, a clamídia e a tricomoníase. Os outros quatro, porém, são infecções virais incuráveis: hepatite B, herpes, HIV e vírus do papiloma humano (HPV).

A seguir, a especialista cita as principais IST (entre as curáveis e não curáveis) com suas respectivas formas de diagnóstico, prevenção e sintomas.


1. Sífilis: Muito comum e com danos graves a longo prazo, a sífilis é curável. No entanto, pode apresentar diferentes estágios de manifestação, que se dividem em primário, secundário, latente e terciário. A sífilis é exclusiva do ser humano e pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha ou passada da mãe para o bebê durante a gestação ou parto. Durante os períodos primário e secundário, a possibilidade de transmissão aumenta consideravelmente. Caso não seja tratada, a sífilis pode, ainda, causar graves complicações, como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas. Pode, inclusive, levar à morte. 

Existe um teste rápido de sífilis e está disponível em qualquer unidade de saúde do Sistema Único de Saúde. Além disso, existe a detecção através do exame de sangue. A maneira mais simples e eficaz de prevenir essa infecção é usando camisinha feminina ou masculina, bem como a testagem e acompanhamento de gestantes durante o pré-natal.

A sífilis se desenvolve em quatro estágios, são eles: sífilis primária: ferida no local de entrada da bactéria, podendo aparecer no pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus ou boca. Essa ferida costuma aparecer entre 10 e 90 dias após o contato com a infecção, sendo chamada de cancro duro. Mas atenção: a ferida desaparece sozinha, independente do tratamento, o que não significa cura da infecção. Além disso, a ferida não dói, não coça, não arde e não tem pus e nem sempre acompanha ínguas na virilha. Sífilis secundária: depois da cicatrização da ferida, outros sintomas podem aparecer pelo corpo. Esse estágio é conhecido como secundário e acontece entre seis semanas e seis meses depois da ferida cicatrizada. Podem surgir algumas manchas na pele, geralmente na palma da mão e na planta dos pés. Essas lesões também são ricas em bactérias. Além das lesões, podem aparecer febre, mal-estar e dor no corpo. Outro ponto que devemos ter atenção é que as lesões, assim como as feridas, também desaparecem independente do tratamento, o que não significa cura da infecção. Sífilis latente Esta fase também é bastante perigosa, pois não aparecem sintomas ou sinais, mas ainda pode ser transmitida. Sífilis terciária Neste estágio, que pode surgir entre 2 e 40 anos após o início da infecção, surgem lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.


2. HIV: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) ataca o sistema imunológico, cuja responsabilidade é defender o organismo. A primeira fase é chamada de infecção aguda, que vai de três a seis semanas. Depois dessa fase, acontece uma forte interação entre as células saudáveis do corpo com o vírus, a fim de enfraquecer o organismo. Esse período pode durar anos e não apresentar sintomas. Com a destruição quase completa das defesas do corpo, outras doenças conseguem se instalar com facilidade. É quando a pessoa começa a apresentar diversas infecções recorrentemente. O diagnóstico acontece por meio do teste anti-HIV, feito a partir de amostras de sangue ou de fluido oral. É possível encontrar testes rápidos nas unidades de saúde do SUS gratuitamente. 

A transmissão do HIV acontece por relações não protegidas, ou seja: sem o uso da camisinha. Bem como por transfusão de sangue contaminado, instrumentos contaminados que furam ou cortam, uso de seringas compartilhadas e de mãe para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação. É importante ressaltar que sexo com camisinha não transmite, assim como beijos, suor ou lágrima, aperto de mão ou abraço. Também não há risco em compartilhar sabonete, toalha, lençóis, talheres e copos.


3. Hepatite B e C: As hepatites B e C são inflamações no fígado causadas por vírus. Geralmente, são silenciosas e acabam sendo descobertas em estágios mais avançados, causando cirrose ou câncer. Existe uma diferença no contágio das duas hepatites. Ambas podem ser transmitidas por: relação sexual sem camisinha; transfusão de sangue contaminado; objetos de uso pessoal, como lâmina de barbear, seringas e agulhas (inclusive agulhas para fazer tatuagens) contaminadas; instrumentos de manicure, como alicates, espátula de cutícula e pinça, não esterilizadas adequadamente. A diferença, porém, é que a hepatite B pode ser transmitida durante o parto ou pela amamentação, enquanto a hepatite C também é passada durante o parto, mas a amamentação é segura e não transmite a condição. 

A detecção dessa infecção ocorre via exame de sangue e está disponível gratuitamente em qualquer unidade básica de saúde. Para se prevenir, é possível com uso da camisinha durante atos sexuais, não compartilhar seringas e objetos de uso pessoal e buscar locais seguros para fazer as unhas e tatuagens, certificando sempre que os materiais são esterilizados adequadamente. 


4. Gonorreia e clamídia: Causadas por bactérias e geralmente associadas, a gonorreia e clamídia causam infecções que atingem órgãos genitais, ânus, garganta e olhos. O sinal mais comum visto em mulheres é o corrimento vaginal com dor. Já nos homens, é o corrimento uretral com dor ao urinar. Exames ginecológicos de rotina conseguem detectar a presença dessas infecções. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, na presença de qualquer sinal ou sintoma, é necessário procurar um médico para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento com antibiótico. Por ser transmitida sexualmente, a melhor prevenção é o uso de preservativo.

 

Sami Saúde


quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Corrimento Marrom - o que é e por que tantas mulheres são afetadas

 

A saúde íntima é uma preocupação constante para as mulheres, e quando surge um corrimento marrom inesperado, as dúvidas podem se intensificar. A Dra. Malu Frade, ginecologista e obstetra especialista em Reprodução Humana da Famivita, esclarece que a presença dele, contudo, pode estar ligada a vários motivos, tanto a causas naturais como a algumas condições médicas.

“O corrimento amarronzado, geralmente, está relacionado a algum tipo de sangramento de escape. Este, por sua vez, se mistura com a secreção vaginal normal e acaba causando o corrimento, que na verdade nada mais é que um restinho de sangue", disse a Dra. Malu.

Vale destacar que haver secreção sendo expelida pela vagina é natural, fazendo parte do organismo feminino. "Todas as mulheres apresentam secreção vaginal e ela varia durante o ciclo. Pode ser mais esbranquiçada, tipo hidratante, ou pode ficar mais transparente, mais elástica. Então, ter sempre uma secreção vaginal é normal", disse. Principalmente quando falamos, porém, de corrimento acompanhado de ardência ou mau odor, deve ser buscado o auxílio médico com urgência, de acordo com a Dra. Malu, pois pode indicar alguma doença.

Um fator que costuma estar associado ao corrimento marrom é a utilização de contraceptivos hormonais, como a pílula do dia seguinte, segundo acrescentou a médica. "Na maioria das vezes, ela bagunça um pouco o ciclo. Assim, a mulher pode ter um corrimento marrom ou sangrar muito, com um fluxo intenso e de cor avermelhada, por exemplo", apontou.

Inclusive, uma pesquisa realizada pela Famivita, com mais de mil mulheres, revelou que 24% delas já tiveram um corrimento marrom acompanhado de mau cheiro e/ou ardência. Além disso, 36% das participantes mencionaram já ter tido sangramentos de escape ao usar anticoncepcionais. Os números, assim, vêm mostrar que essas ocorrências eventualmente compõem a rotina feminina.  

Mas há diversas possibilidades em que o corrimento marrom pode estar envolvido, segundo pontuou a Dra. Malu, e uma delas é que, no caso de uma baixa hormonal no organismo, o corrimento se dê por não haver a quantidade adequada de progesterona. A outra pode confundir um pouco as mulheres por estar, talvez, ligada a uma gestação. "Isso porque acontece de algumas pacientes, quando ocorre a nidação, que é a implantação do embrião no útero, terem esse corrimento tipo borra de café, em pequena quantidade, que é um sangramento de escape", afirmou.

Dentre as possibilidades relacionadas ao corrimento marrom está, também, um sangramento devido à pólipo ou mioma. "É difícil saber por que a mulher está tendo esse sangramento, que chamamos de sangramento uterino anormal, ou seja, fora do período esperado da menstruação, sem ir ao médico", assinalou a especialista da Famivita.

Para que sejam avaliadas as causas do corrimento marrom, são feitos pelo ginecologista a anamnese e o exame físico, sendo investigada, ainda, a presença da gravidez em mulheres com idade reprodutiva. Exames de sangue e ligados a alterações hormonais, assim como a ultrassonografia endovaginal estão entre os que podem ser solicitados, dependendo dos sintomas.

 

terça-feira, 15 de agosto de 2023

6 sintomas que não são normais na gravidez

Se enjoos e vômitos estiverem intensos, instala-se um quadro de hiperêmese gravídica, havendo perda de peso e desidratação

 

Em 15 de agosto é celebrado o Dia Nacional da Gestante, uma data dedicada aos cuidados com a gestação e com as diversas transformações que ocorrem no corpo da mulher. 

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), praticamente 100% das gestantes apresentam de 2 a 3 sintomas em algum momento da gravidez, como sonolência, náuseas, vômitos, inchaço, pequenos corrimentos e sangramentos, entre outros. 

Segundo Carlos Moraes, ginecologista e obstetra pela Santa Casa/SP, membro da FEBRASGO e especialista em Perinatologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein; as alterações hormonais e fisiológicas, necessárias para o desenvolvimento do bebê, causam desconfortos no organismo da mulher, podendo ser transitórios e típicos de cada fase da gestação. 

“No entanto, estes sintomas deixam de ser considerados comuns quando se tornam intensos, constantes e comprometem a saúde do bebê e da futura mãe, demandando avaliação médica urgente”, alerta Carlos Moraes. 

Abaixo, o médico cita alguns exemplos que não podem ser negligenciados:

 

- Náuseas e vômitos em excesso

Segundo a FEBRASGO, cerca de 70 a 80% das gestantes apresentam náuseas ou a associação de náuseas e vômitos matinais, principalmente no primeiro trimestre de gravidez. “Isso é um sinal de que o corpo está produzindo altos níveis de hormônios, essenciais para a manutenção da gestação”. 

Mas, se os enjoos e vômitos estiverem intensos e incontroláveis, instala-se um quadro de hiperêmese gravídica, que acomete até 2% das gestações. Nesta condição, há perda de peso (mais de 5% do peso corporal pré-gestacional), desidratação e desequilíbrios hidroeletrolíticos e metabólicos. 

“Como a grávida não consegue se alimentar e nem ingerir líquidos, sua saúde fica comprometida, e o bebê, que depende dos nutrientes da mãe, não se desenvolve. Daí a necessidade de internação hospitalar, cujo tratamento consiste na administração intravenosa de líquidos antieméticos, se necessário, bem como de vitaminas e reposição de eletrólitos”, explica Carlos Moraes.

  

- Corrimento anormal

Ter corrimento vaginal na gravidez não indica, necessariamente, uma possível doença ou infecção. Até porque é comum a gestante apresentar um leve corrimento fisiológico. Neste caso, ele costuma ser claro, de pequeno volume, sem cheiro e coceira. 

Entretanto, se o corrimento vier em grande quantidade, tiver uma coloração amarelada, esverdeada ou acinzentada, provocar coceira, cheiro forte, dor ou queimação ao urinar, pode ser sinal de vaginose ou até algum tipo de infecção sexualmente transmissível. “São condições perigosas na gravidez e que requerem tratamento medicamentoso”.  

 

- Sangramentos atípicos

No início da gestação, é comum ter pequenas perdas de sangue pela vagina, sem outros sintomas associados. Isso pode ser, inclusive, sinal de nidação, quando há fixação do óvulo fecundado na parede do útero. 

Porém, algumas características do sangramento vaginal podem indicar complicações, como volume e persistência; presença de coágulos; sangue com dor abdominal ou pélvica; sangue com contrações uterinas frequentes e intensas; sangue com queda da pressão arterial, e nas mulheres que já tiveram aborto espontâneo. 

Segundo Carlos Moraes, no começo da gestação, os sangramentos acompanhados de cólica podem significar abortamento ou gravidez ectópica. Já no final da gravidez, podem indicar possível parto prematuro, placenta prévia, descolamento prematuro da placenta ou ruptura uterina.

“Vale alertar que mesmo sem as características citadas, qualquer sangramento deve ser reportado ao seu médico. Ainda que pareça inofensivo, não significa que ele não possa oferecer riscos à gravidez”, frisa o ginecologista obstetra.   

 

- Vista embaçada e pressão alta

A pré-eclâmpsia pode surgir na segunda metade da gestação, normalmente, após 20 semanas de gravidez. Segundo dados de um recente estudo americano publicado no periódico UpToDate, a pré-eclâmpsia ocorre em 5% a 10% das gestações, sendo que 75% dos casos são leves e 25% são graves. 

Hipertensão arterial após a 20ª semana de gestação; visão embaçada ou dupla; dor abdominal e de cabeça; e perda de proteínas (notada no aumento de espumação da urina) são alguns dos indícios de pré-eclâmpsia.  

 

- Dor ao urinar

De acordo com uma pesquisa do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG), a cistite acomete cerca de 2% das mulheres grávidas, e está associada a um maior risco de infecção dos rins (pielonefrite) da mãe, além de nascimento prematuro, baixo peso do feto e aumento da mortalidade perinatal. 

“Qualquer tipo de incômodo na região genital que surja ao urinar (dor, ardência, queimação, pontadas) deve ser comunicado ao obstetra”, orienta Carlos Moraes.

 

- Inchaço nas pernas

A maioria das gestantes desenvolve algum grau de edema nas pernas no 3º trimestre de gravidez, devido à retenção de líquidos, que é bastante comum no período. No entanto, edemas nos membros inferiores requerem uma atenção importante, em especial, o chamado “edema assimétrico”, quando uma perna começa a inchar mais do que a outra. 

“Isso porque a gravidez aumenta o risco de trombose venosa profunda (TVP), e um edema assimétrico pode ser o primeiro sinal de que uma veia da perna está sendo obstruída por um trombo (coágulo). A trombose dos membros inferiores é um quadro perigoso, já que ela é o principal fator de risco para a embolia pulmonar”, revela o especialista. 

Além do inchaço assimétrico, outros sinais de TVP do membro inferior são a vermelhidão local, dor, aumento da temperatura da perna acometida e um inchaço “endurecido” ao redor da área trombosada. 

“Vale reforçar a importância de seguir à risca o pré-natal, tirar todas as dúvidas e coletar o máximo de informações possíveis. Desta forma, você conseguirá identificar precocemente uma possível alteração e buscar ajuda médica com mais agilidade, garantindo maior segurança para você e seu bebê”, finaliza Carlos Moraes.


segunda-feira, 7 de agosto de 2023

HPV: o vírus é o principal responsável pelo câncer de colo de útero


O câncer do colo do útero é a principal causa de morte entre mulheres na América Latina, mesmo sendo uma doença evitável e, na grande maioria dos casos, prevenível. No Brasil, mais de 17 mil novos casos da doença devem ser diagnosticados em 2023, segundo o Instituto Nacional do Câncer. 

Segundo o Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, para prevenir a doença, uma das medidas é ficar de olho no HPV, um grupo de vírus muito comum, transmitido principalmente por contato sexual. 

Existem mais de 100 tipos de vírus do tipo papilomavírus humano (HPV), dos quais pelo menos 14 são cancerígenos. A boa notícia é que há vacina para prevenção dos mais frequentes, além de exames que podem detectar lesões pré-cancerosas, evitando a evolução da doença. 

“Estas medidas podem reduzir significativamente a incidência do câncer de colo de útero, bem como reduzir as taxas de mortalidade, que hoje são tão altas. Se detectado precocemente, o câncer do colo do útero pode ser tratado e curado. Sem o diagnóstico precoce e tratamento adequado, o câncer pode ser fatal”, explica o Dr. Alexandre. 

Vale destacar que a maioria das mulheres e homens sexualmente ativos será infectada em algum momento de suas vidas pelo HPV. Em alguns casos, alguns sinais poderão ser notados e facilitarão o diagnóstico. Por este motivo, é importante estar atenta a sintomas como manchas de sangue, sangramentos irregulares e corrimento. 

 

Diagnóstico e prevenção 

No Brasil, a vacinação está disponível em postos de saúde de todo o país para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, além de pessoas que vivem com HIV e pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos. Embora a eficácia das vacinas seja maior se administradas antes da exposição ao HPV, pessoas fora destes grupos também podem se vacinar em postos particulares. 

Além da vacinação contra o HPV, o rastreamento e o tratamento de lesões de forma precoce podem prevenir novos casos e mortes. Para isso, as consultas regulares ao médico ginecologista são importantíssimas. Nas consultas, o médico realizará o exame clínico e solicitará exames laboratoriais, como o Papanicolau, a colposcopia e, se necessário, uma biópsia. 

“Na maioria das vezes, o HPV não causa doença, mas em outros, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações podem ser descobertas facilmente no exame preventivo, o citopatológico do colo do útero, também conhecido como Papanicolau”, explica o Dr. Alexandre.

Mesmo mulheres vacinadas devem realizar as consultas e exames preventivos regularmente, pois a vacina não protege contra todos os subtipos do HPV.


sexta-feira, 28 de julho de 2023

Corrimento de repetição: o que fazer?

Especialista explica como diagnosticar e tratar a candidíase recorrente 

 

A candidíase recorrente, também conhecida como corrimento de repetição, é caracterizada por diagnósticos de infecção pelo fungo Candida sp. diversas vezes no período de um ano. 

 

Segundo o Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, a infecção pode acometer homens e mulheres, mas as queixas geralmente são trazidas por elas ao médico ginecologista, com sintomas que incluem vermelhidão na região genital, coceira, corrimento branco e dor ao urinar e durante a relação sexual.

 

Diagnóstico e tratamento 

 

"A candidíase de repetição é mais comum quando o sistema imunológico está fragilizado ou se um episódio anterior não foi tratado corretamente. Por este motivo, manter uma rotina saudável e seguir corretamente as orientações médicas em caso de infecção são muito importantes", explica o Dr. Alexandre.

 

O diagnóstico da candidíase de repetição é iniciado em consultório, com base nas queixas da paciente, e confirmado pela análise de secreções da região genital, que apontarão a infecção pelo fungo Candida sp. A coleta para este exame já é realizada no próprio consultório de alguns médicos ginecologistas, que realizam o encaminhamento ao laboratório, sem que a paciente tenha que se deslocar a um laboratório para isso.

 

Em caso de confirmação do diagnóstico, o médico orientará a paciente a tomar o antifúngico indicado de acordo com o resultado de seu exame. A candidíase pode ser causada por diferentes fungos. Os mais comuns são: Candida albicans, Candida glabrata, Candida krusei, Candida tropicalis ou Candida parapsilosis

 

Outros exames poderão ser solicitados para complementar o diagnóstico e evitar a recidiva da doença. A deficiência de ferro ou o diabetes, por exemplo, detectados em exames simples de sangue, são condições que, sem tratamento, poderão predispor a novas infecções. 

 

Como alguns tipos de cândida são sexualmente transmissíveis, é importante envolver o parceiro na pesquisa e tratamento. 

 

Principais causas 

 

Segundo o Dr. Alexandre, além da baixa imunidade e infecções anteriores que não foram tratadas corretamente, outros fatores podem colaborar para o aparecimento da candidíase de repetição. Confira:  

  • Excesso de estresse
  • Diabetes descompensada
  • Alimentação rica em açúcar
  • Higienização íntima inadequada
  • Uso recorrente de antibióticos
  • Uso excessivo de roupas de tecido sintético ou muito justas

  

Prevenção

 

Além de ficar atenta aos sintomas e procurar ajuda médica assim que os primeiros sinais aparecerem, algumas medidas podem ser tomadas para prevenir o problema. 

 

Consumir alimentos probióticos, como iogurte, auxiliam a reconstituição da microbiota genital, aumentando a concentração de microrganismos que mantém a saúde da região. Também é importante reduzir o consumo de doces, pois o açúcar favorece o crescimento do fungo.

 

"Outras medidas preventivas são manter a higiene íntima adequada, utilizando produtos adequados ou apenas água e sabonete neutro, sem lavar excessivamente, e secar bem antes de se vestir, e dar preferência a tecidos de algodão e roupas confortáveis. A prática de atividade física regular também é muito importante", finaliza. 


quinta-feira, 20 de julho de 2023

Corrimento de repetição: o que fazer?

Especialista explica como diagnosticar e tratar a candidíase recorrente 


A candidíase recorrente, também conhecida como corrimento de repetição, é caracterizada por diagnósticos de infecção pelo fungo Candida sp. diversas vezes no período de um ano.  

Segundo o Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, a infecção pode acometer homens e mulheres, mas as queixas geralmente são trazidas por elas ao médico ginecologista, com sintomas que incluem vermelhidão na região genital, coceira, corrimento branco e dor ao urinar e durante a relação sexual.

 

Diagnóstico e tratamento  

"A candidíase de repetição é mais comum quando o sistema imunológico está fragilizado ou se um episódio anterior não foi tratado corretamente. Por este motivo, manter uma rotina saudável e seguir corretamente as orientações médicas em caso de infecção são muito importantes", explica o Dr. Alexandre. 

O diagnóstico da candidíase de repetição é iniciado em consultório, com base nas queixas da paciente, e confirmado pela análise de secreções da região genital, que apontarão a infecção pelo fungo Candida sp. A coleta para este exame já é realizada no próprio consultório de alguns médicos ginecologistas, que realizam o encaminhamento ao laboratório, sem que a paciente tenha que se deslocar a um laboratório para isso. 

Em caso de confirmação do diagnóstico, o médico orientará a paciente a tomar o antifúngico indicado de acordo com o resultado de seu exame. A candidíase pode ser causada por diferentes fungos. Os mais comuns são: Candida albicans, Candida glabrata, Candida krusei, Candida tropicalis ou Candida parapsilosis 

Outros exames poderão ser solicitados para complementar o diagnóstico e evitar a recidiva da doença. A deficiência de ferro ou o diabetes, por exemplo, detectados em exames simples de sangue, são condições que, sem tratamento, poderão predispor a novas infecções.   

Como alguns tipos de cândida são sexualmente transmissíveis, é importante envolver o parceiro na pesquisa e tratamento. 

 

Principais causas  

Segundo o Dr. Alexandre, além da baixa imunidade e infecções anteriores que não foram tratadas corretamente, outros fatores podem colaborar para o aparecimento da candidíase de repetição. Confira:   

  • Excesso de estresse
  • Diabetes descompensada
  • Alimentação rica em açúcar
  • Higienização íntima inadequada
  • Uso recorrente de antibióticos
  • Uso excessivo de roupas de tecido sintético ou muito justas

 

 Prevenção 

Além de ficar atenta aos sintomas e procurar ajuda médica assim que os primeiros sinais aparecerem, algumas medidas podem ser tomadas para prevenir o problema.  

Consumir alimentos probióticos, como iogurte, auxiliam a reconstituição da microbiota genital, aumentando a concentração de microrganismos que mantém a saúde da região. Também é importante reduzir o consumo de doces, pois o açúcar favorece o crescimento do fungo.

"Outras medidas preventivas são manter a higiene íntima adequada, utilizando produtos adequados ou apenas água e sabonete neutro, sem lavar excessivamente, e secar bem antes de se vestir, e dar preferência a tecidos de algodão e roupas confortáveis. A prática de atividade física regular também é muito importante", finaliza. 


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