Drª Emily Pires e professor Faria Pires avaliam estudo publicado na revista “Journal of Autism and Developmental Disorders”
Em um cenário marcado pela busca contínua por
terapias eficazes para o Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma descoberta
recente está gerando entusiasmo na comunidade médica e científica. O
neurofeedback é uma forma não invasiva de neuromodulação, emerge como uma
técnica promissora para melhorar as funções cognitivas em indivíduos com TEA,
de acordo com estudo publicado na revista “Journal of Autism and Developmental
Disorders”.
O
TEA é caracterizado por desafios na interação social, comunicação verbal e não
verbal, bem como padrões de comportamento restritos e repetitivos, tem sido
objeto de diversas abordagens terapêuticas, desde intervenções comportamentais
até tratamentos psicofarmacológicos e biomédicos. No entanto, o surgimento de
métodos não invasivos, como o neurofeedback, representa uma nova fronteira na
busca por intervenções mais eficazes e personalizadas.
No estudo, trinta e cinco crianças com TEA, de idades entre 7 e 17 anos, participaram de um programa de 30 sessões de treinamento de neurofeedback ao longo de 10 semanas. Durante essas sessões, que duravam 20 minutos cada, os participantes foram submetidos a avaliações pré e pós-intervenção para medir as melhorias nas funções executivas, memória de trabalho e velocidade de processamento.
Dra. Emily Pires, neurocientista da BrainEstar, compartilhou suas impressões sobre os resultados: “Observamos uma melhora estatisticamente significativa nas avaliações cognitivas das crianças, especialmente nos testes de atenção e controle inibitório. Esses achados abrem portas para uma abordagem mais individualizada e eficaz no tratamento do TEA.”
O professor Faria Pires, diretor técnico da BrainEstar, também comentou sobre os resultados: “O neurofeedback mostra-se como uma ferramenta valiosa, oferecendo uma alternativa não invasiva e promissora para melhorar a qualidade de vida de indivíduos com TEA. Continuaremos a investigar seu potencial e a aprimorar nossos métodos para beneficiar ainda mais nossos pacientes.”
Sendo assim, o neurofeedback se destaca não apenas nos avanços da compreensão e no tratamento do TEA, mas também na importância de abordagens inovadoras e personalizadas, no campo da saúde mental e da neurociência. Com resultados tão promissores, é esperado que o neurofeedback se torne uma ferramenta cada vez mais integrada nos protocolos de tratamento para o TEA, oferecendo novas perspectivas e esperanças para pacientes e suas famílias.
BrainEstar - centro de treinamento cerebral exclusivo, onde pessoas em qualquer faixa etária têm a oportunidade de aprimorar suas habilidades mentais de maneira divertida e interativa através do neurofeedback.
Rua Carlos Maria Auricchio, nº 70, no Royal Park, em São José dos Campos
Nenhum comentário:
Postar um comentário