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quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Confusão marca início do Simples Doméstico
sábado, 31 de outubro de 2015
13° salário - saiba como utilizar
Receber o dinheiro do 13° salário e utilizá-lo para pagar dívidas. Esse é o objetivo de grande parte da população brasileira e, por trás dessa medida compreensível, está um grande erro, pois, ao sair imediatamente pagando o que se deve, se esquece de um princípio fundamental da educação financeira: planejamento para se atingir objetivos.
Eu sei que essa é a recomendação da maioria das pessoas e que o dinheiro extra é um grande alívio para a população, mas tratá-lo de maneira impulsiva só mostrará que não se aprendeu sobre educação financeira.
Então, ao receber o dinheiro, o que se deve fazer? O primeiro passo é fazer um diagnóstico de sua situação financeira. É certo que não dará para fazer isso de forma ampla, que seria anotando por um mês todos os gastos, mas dá para saber qual sua situação financeira e a partir dessa tomar o melhor caminho. Veja orientações:
Endividado e inadimplente
Se a situação for de endividamento, ainda é necessário saber se está sob controle ou se já está descontrolado, ocasionando a inadimplência. Mas, qual a diferença?
Funciona da seguinte forma: inadimplência ocorre depois que o consumidor se compromete com o pagamento de algum valor em uma data, contudo, não consegue realizar dentro do prazo. Em função disso, ocorrem cobranças, tendo até o risco de o consumidor ter seu nome em lista de devedores de alguns órgãos, como Serasa e SPC. Nesse caso, é interessante que, dentro de um planejamento, se utilize o dinheiro extra para esse pagamento.
Mas as ações vão muito além, já que a situação é muito arriscada, podendo refletir em diversos pontos do seu cotidiano, como relação familiar e profissional. Assim, é necessário fazer uma ação de guerra, repensando toda a vida financeira para não agravar cada vez mais a situação.
O inadimplente tem que tomar a ação mais difícil, que é negociar os valores com os credores. É importante ter em mente que as pessoas querem receber esse valor. A partir daí, é a hora de buscar um consenso. Nunca esquecendo que o valor definido terá que caber dentro do orçamento mensal. Fora isso, é necessário readequar o padrão de vida para que, no futuro, o problema não se repita.
Já no grupo dos endividados, também estão os inadimplentes, mas abrange um número muito maior de pessoas. Nele, ainda estão as pessoas que compram um produto e parcelam, quem financia carro ou casa, pega dinheiro emprestado e tem que pagar parcelas desse empréstimo, dentre outros. Em resumo, essas são as pessoas que já se comprometeram com um valor a ser pago.
Se estes compromissos estiverem sob controle, recomendo que o décimo terceiro seja utilizado para sonhos e objetivos de curto, médio e longo prazos, no qual pode estar o de quitar as dívidas. Para quem está endividado, mas não inadimplente, a obrigação é honrar com seus compromissos e, para que isso ocorra, os valores devem estar no orçamento mensal.
Pagando tudo dentro do prazo e, se possível, adiantando o pagamento dos valores e eliminando as dívidas o mais rápido possível, essa pessoa nunca terá problema. Além disso, para quem já está endividado, é preciso entender que só se deve pagar uma dívida quando se tem condições de fazer isso, ou seja, após se planejar, pois um passo precipitado pode até piorar a situação. Portanto, só se deve procurar um credor, quando já souber quanto terá disponível mensalmente para pagar e, então, poder negociar.
Equilibrados financeiramente e poupadores
Aos que não devem, mas também não poupam, o educador recomenda muita cautela, pois qualquer descontrole poderá fazer com que se torne um endividado e até inadimplente, da noite para o dia. Pelo menos uma parte do 13º deve ser poupado e investido, com o objetivo de formar uma reserva financeira. Assim, começará a criar o hábito de poupar para realização de sonhos também.
Para os poupadores, mesmo que em pequenos valores, a melhor opção para utilizar o 13º é continuar investindo, tendo sempre um objetivo, seja ele comprar uma casa, trocar de carro ou fazer uma viagem, ou outro sonho que tenha, possibilitando a compra desses à vista, utilizando o juros a favor e ainda obtendo descontos. A conclusão que podemos tirar é que dinheiro extra na economia, sem dúvida nenhuma, é muito positivo, desde que utilizado de maneira consciente, planejamento e com educação financeira.
Reinaldo Domingos - educador financeiro, presidente da Associação
Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e
autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.
Saiba quando e como empresa deve planejar férias coletivas
A decisão sobre se as empresas terão ou não férias coletivas no fim de ano já deve ser definida pelos administradores de algumas empresas. Esse fato é muito positivo, pois assim serão menores as dificuldades na hora de tomar essa decisão e realizar esse acordo com os trabalhadores.
Isso porque não basta apenas tomar a decisão das férias coletivas, várias ações prévias devem ser tomadas antes de iniciar esses períodos, o que gera muitas confusões por parte de empregadores e empregados. "O que vemos na Confirp é que a correria em busca de informações ocorre principalmente com a proximidade do fim de ano, isto é, a partir de outubro. As principais dúvidas que observamos são referentes a prazos, pagamentos e limites", conta o consultor trabalhista da Confirp Consultoria Contábil, Fabiano Giusti.
Entenda melhor
As férias coletivas são períodos de paralizações concedidos de forma simultânea para todos os trabalhadores de uma empresa, ou para apenas alguns setores. Para facilitar o trabalho dos leitores, a Confirp Consultoria Contábil preparou um tira-dúvidas sobre o tema:
Quais os principais pontos em relação às férias coletivas?
- Esse período é determinado pelo
empregador, buscando a melhor forma de ajustar os trabalhos realizados,
contudo há a necessidade de nunca extrapolar a limitação de 11 meses subsequentes
a obtenção do direito a férias do empregado.
- Existe a opção de conceder
férias coletivas para apenas determinados setores da empresa, mas também
pode ser para todos os trabalhadores.
- Há a possibilidade de realizar
dois períodos, todavia essa é uma excepcionalidade, e nesse caso nenhum
poderá ser menor a 10 dias.
- A comunicação do empregado
sobre as férias e as regras deve ser feita por escrito, com antecedência
mínima de 30 dias do início do período.
- Todos os dados sobre as férias
devem ser anotados na Carteira Profissional e no livro ou ficha de
registro de empregados.
Quais os passos a serem seguidos antes de determinar as férias coletivas?
- O empregador deve, com
antecedência mínima de 15 dias ao período das férias coletivas, comunicar
a Delegacia Regional do Trabalho Comunicar (D.R.T.) sobre a decisão com
dados referentes ao início e fim das férias, indicando quais os setores ou
estabelecimentos atingidos;
- Enviar uma cópia da comunicação
feita ao D.R.T. aos sindicatos das categorias que serão abrangidos pelas
férias;
- Lembrando que os trabalhadores
também deverão ser avisados mas neste caso com antecedência de 30 dias,
colocando comunicados nos locais de trabalho.
No caso de empregados que não completaram o período de direito para férias, como deverá ser o procedimento?
Primeiramente, se deve definir quantos dias o funcionário possui de direito, por ocasião das férias coletivas, considerando o tempo de serviço e faltas existente no período. Caso este empregado tenha direito a menos dias do que a empresa estipulou para férias coletivas, este empregado ficará de licença remunerada, devendo retornar ao trabalho na mesma data dos outros empregados.
Como se dá o pagamento das férias coletivas?
Realmente grande parte dos questionamentos sobre o tema é em relação ao pagamento dos funcionários, contudo, neste ponto não existe mistério, tendo o mesmo formato das demais férias dadas aos trabalhadores. Lembrando que no caso do funcionário não tiver completo um ano de período de trabalho, o pagamento será proporcional ao período de férias que tem direito e o restante será dado como licença remunerada.
Quais outros pontos relevantes e relação ao tema?
- Empregados com menos de 18 anos
ou com mais de 50 anos devem ter o período de férias uma única vez, assim,
se as férias coletivas forem menores do que esses possuem por direito,
deverão prolongar o período para eles, para que possam assim aproveitar
integralmente esse direito. Caso o período por direito seja menor deverá
se considerar o período excedente de coletiva como licença remunerada.
- Estudante menor de 18 anos
deverá ter o período coincidente com o de férias escolares, nos casos em
que as coletivas ocorrerem em época diversa, o período de férias coletivas
deverá ser considerado como licença remunerada, e as férias legais, serão
concedidas juntamente com as férias escolares.
Desempregados lideram a busca por emprego temporário
Pesquisa
da VAGAS.com mostra que 66% dos que estão à procura por uma vaga de trabalho no
final de ano não tem emprego
Os
desempregados estão liderando a busca por um emprego temporário neste final de
ano. É o que revela o terceiro levantamento sobre trabalho temporário realizado
pela VAGAS.com, empresa de soluções tecnológicas para recrutamento e seleção. O
estudo mostra que 66% dos que estão à procura por uma vaga de emprego no final
de ano são pessoas fora do mercado de trabalho. No ano passado, esse mesmo
grupo simbolizava 55% dos candidatos.
O levantamento
foi realizado de 29 de setembro a 5 de outubro por meio da base de currículos cadastrados no portal de carreira VAGAS.com.br.
Dos 1133 respondentes, 52% é composta por homens e 48% por mulheres, com
idade média de 26 anos, 71% pertencentes à região
Sudeste e 85% ocupando cargos operacionais.
“Isso mostra
que essa parcela foi afetada diretamente pela crise econômica. Há muito mais
gente à procura de uma oportunidade. O emprego temporário deixou de ser visto
como alternativa de renda complementar para ser uma real chance de trabalho, de
retorno ao mercado de trabalho”, conta Rafael Urbano, coordenador da pesquisa
na VAGAS.com.
Caiu também a
participação daqueles que trabalham meio período ou integral e procuram um
emprego temporário. Os que trabalhavam em tempo integral eram 20% no ano
passado e neste ano somam 6%. O grupo que atua em meio período era de 14% em
2014 e é de 7% neste ano. Que nunca trabalhou chega a 21% ante 11% no ano
anterior.
Mais
interessados em vagas temporárias
O estudo
mostra que vem aumentando o interesse pelo trabalho temporário a cada ano. Do
total de respondentes, 70% pretendem realizar algum trabalho temporário neste
final de ano. No ano passado, o índice era de 67% e, em 2013, 60%. Dos que estão
interessados nessa oportunidade, 34% informaram que esta será sua primeira
chance de emprego e que pretendem ganhar R$ 1.162,00 por mês como
temporário.
Entre os
motivos apresentados dos que pleiteiam uma vaga temporária (70%), aqueles que
pretendem conseguir uma nova oportunidade de trabalho com a atividade de fim de
ano representaram 28%. Há um outro grupo (24%) que pretende ganhar experiência
profissional. Aproveitar para se recolocar no mercado de trabalho foi intenção
de 16%. Os que pretendem pagar os estudos somam 13%. Ganhar uma renda extra
para pagar dívidas é desejo de 9%. Poupar dinheiro é objetivo de 4%. São 3% os
que querem juntar dinheiro para comprar algo que desejam muito. Aproveitar a
oportunidade e mudar de emprego é realidade para 2% e, outros motivos,
2%.
A pesquisa
separou, por faixa etária, as intenções de cada grupo com a atividade
temporária de final de ano. Conseguir uma nova oportunidade de trabalho é
desejo do grupo de 26 a 30 anos e 41 anos ou mais; ganhar experiência
profissional é prioridade para o estrato de 14 a 19 anos; aproveitar para se
recolocar no mercado de trabalho é importante para as faixas de 26 a 30 anos,
31 a 35 e 41 anos ou mais; pagar os estudos é primordial para os jovens de 14 a
25 anos.
Para aqueles
que não querem realizar algum tipo de atividade temporária (29%),
os motivos que
prevaleceram para a escolha foram: prefere um emprego fixo (65%), não consegue
conciliar com outro trabalho (15%), não tem interesse (12%), está satisfeito
com a carga atual de trabalho (2%), está satisfeito com a remuneração (2%) e
outros (6%).
Contas
básicas e estudo entre as prioridades de quitação
Da massa que
busca o emprego temporário para quitar dívidas (9%), as contas de casa (como água,
luz e aluguel), aparecem como prioridade de quitação, com 50% de preferência. O
cartão de crédito, que era vilão dos gastos no ano passado, aparece logo na
sequência dos débitos, com 41%. A importância com o pagamento dos estudos
também aumentou em relação ao ano passado: saltou de 29% para 40% neste ano.
Quitar débitos em carnês é desejo de 21%. Despesas com saúde aparecem na
sequência, com 18% das intenções. O financiamento do carro soma 15% e as demais
despesas com veículo, 12%. Com 8%, o cheque especial vem logo depois. O
financiamento da casa é prioridade para 6% e, em último lugar, o cheque
pré-datado, com 1%.
Desse mesmo
estrato de endividados (9%), o levantamento conseguiu extrair o tamanho da
dívida contraída. Quase metade (48%) está com despesas que variam de R$ 1 mil a
R$ 3 mil, mesmo índice do ano passado. No patamar de R$ 3 mil a R$ 5 mil, há
11% contra 19% em 2014. No estrato daqueles com despesas superiores a R$ 5 mil,
12% neste ano ante 8% no período anterior. Os que declararam ter débitos de até
R$ 1 mil somaram 23% contra 19% no ano passado. Os que não quiseram responder
totalizaram 6%.
Entre as áreas
de maior interesse dos candidatos que pleiteiam um emprego temporário, aparecem
na preferência: comércio e varejo, serviços auxiliares, e atividades de
informática.
Confiança
em alta
Outro dado
levantado refere-se à confiança dos trabalhadores na busca por emprego. O
estudo aponta que 94% estão totalmente confiantes ou confiantes com a
possibilidade em conseguir uma ocupação no mercado de trabalho. Esse indicador
era de 80% nos dois anos anteriores do levantamento.
“Em tempos de
crise o brasileiro mostra realmente que não desiste nunca e prova ser muito
esperançoso, mesmo com todas as adversidades que vê pela frente. Comprova a
perseverança e crença em lutar naquilo que acredita”, finaliza Rafael.
VAGAS.com
Direito Rosa
Em alusão à
campanha do Outubro Rosa é importante tecer algumas considerações acerca dos
direitos da paciente, consagrado no ordenamento jurídico pátrio pelo art. 196
da Constituição Federal. Alguns dispositivos legais, embora não possam resolver
o estado de saúde da mulher, podem trazer alguma assistência no momento de tanta
dificuldade.
É que portadores de qualquer tipo de neoplasia maligna
– e não só o câncer de mama, frise-se – gozam de determinados benefícios
assegurados por lei, como saque integral do FGTS, liberação do PIS/PASEP, benefícios
médicos e previdenciários, bem como isenções tributárias.
A Lei Orgânica de Assistência Social nº 8.742/93
garante um salário-mínimo mensal ao doente com deficiência física, incapacitado
para o trabalho, ou ao idoso com idade mínima de 65 anos que não exerça
atividade remunerada e cuja renda mensal familiar for inferior a 25%) do
salário-mínimo.
A
Previdência Social, por sua vez, dá direito ao beneficiário inscrito no INSS a
requerer auxílio-doença quando temporariamente incapaz para o trabalho e
aposentadoria por invalidez caso o doente não estejasujeito à reabilitação para
o exercício de atividade que lhe garanta o sustento próprio e de sua família.
Ademais, sobre os rendimentos de aposentadoria,
reforma e pensão, bem com complementações, não incidem de Imposto sobre a
Renda, conforme Lei nº 7.713/88 e há isenção de pagamentos de impostos como
ICMS, IPI e IPVA na compra de carros adaptados.
O direito à saúde é assegurado pelo fornecimento de
tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo de 60 dias contados após
o diagnóstico apontado no laudo patológico,
conforme dispõe a Lei nº 12.732/12 (conhecida como Lei dos 60 Dias) e
regulamentada pela Portaria do Ministério da
Saúde nº 1.220/14.
O SUS
concede também o direito à realização do exame de mamografia às mulheres com
idade a partir dos 40 anos e à cirurgia de reconstrução da mama em casos de
mutilação decorrentes do tratamento do câncer.
O que muita gente não sabe é que pacientes com câncer possuem direito à quitação do
imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), desde que a
doença tenha se manifestado após a assinatura do contrato de compra. Trata-se
de seguro obrigatório pago juntamente com as parcelas de quitação em casos de
aposentadoria por invalidez ou morte do contratante.
Kaline Michels Boteon - advogada
do escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados Associados.
DOAÇÃO DE ÓRGÃO
Vídeos
de atletas transplantados entram no ar com nova campanha
A paixão pelo
esporte e o ganho na qualidade de vida são os pontos abordados nos depoimentos
dos atletas. A campanha de doação de órgão deste ano fica no ar até setembro de
2016
Todos os anos o Ministério da Saúde
lança campanha publicitária para incentivar e conscientizar as famílias
brasileiras sobre a importância da doação de órgãos. Com o slogan, “Viver é uma
grande conquista. Ajude mais pessoas a serem vencedoras”, a campanha de 2015
tem como tema a alusão ao esporte e aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.
Os vídeos publicitários contam com depoimentos de atletas transplantados que
passam a ser divulgados no canal de vídeos da internet Youtube, neste mês de
outubro.
As histórias relatadas nos três vídeos mostram três pontos em comum: a vontade de viver, a paixão pelo esporte, e o ganho de qualidade de vida. “Eu estava bem, estava entre os melhores do mundo ontem e agora estou com problema no rim. Era, definitivamente, para eu esquecer o judô, mas a minha maior motivação era voltar ao tatame, voltar a vestir o quimono, a minha armadura. A única alternativa que eu tinha era ser forte e me dedicar o máximo que eu pudesse, no limite para vencer e me curar. E eu fiz isso”, relatou o atleta de Judô, Bruno Cunha, transplantado de rim, um dos atletas que deram depoimento para a campanha de doação de órgãos do Ministério da Saúde deste ano.
Além dos vídeos, que serão divulgados nas redes sociais, a campanha conta com a distribuição de cartazes, Mobiliário Urbano (MUB), broadside (peças publicitárias), e-mail marketing direcionado a profissionais de saúde, além de uma ação nos cinemas que pretende levantar a questão da importância de avisar os familiares sobre o desejo de doar os órgãos.
No Brasil, a autorização para a doação de órgãos é concedida pelos familiares. Dessa forma, para que a vontade em doar os órgãos após a morte seja atendida, é importante avisar a sua família sobre essa decisão e pedir que ela atenda ao desejo. A doação de órgãos pode ocorrer após a morte encefálica ou em vida. Neste último caso, é possível doar um dos rins, parte do fígado e um lobo (parte) dos pulmões para um cônjuge ou parente até o quarto grau e com a devida compatibilidade. Também é possível doar órgãos para alguém que não seja da família. Porém, nesse caso, além da devida compatibilidade, é necessária a autorização judicial, e comunicação ao Ministério Público e ao comitê de ética do hospital.
DOADORES EFETIVOS - O Brasil teve o melhor primeiro semestre da história no número de doadores efetivos de órgãos, tanto em números absolutos quanto na taxa por milhão de população (pmp). Os dados oficiais do Ministério da Saúde demonstram que entre janeiro a junho deste ano, 4.672 potenciais doadores foram notificados, resultando em 1.338 doadores efetivos de órgãos. Essas doações possibilitaram a realização de 12,2 mil transplantes, permitindo o aumento dos procedimentos de órgãos mais complexos como pulmão, coração e medula óssea. Nesse mesmo período, o Brasil alcançou a maior porcentagem de aceitação familiar, que foi de 58%, superando os demais países da América Latina.
No primeiro semestre de 2015, houve crescimento de 50% no número de transplantes de pulmão, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Em 2014, foram realizados 28 transplantes de pulmão no primeiro semestre e, em 2015, 42. Já em relação aos transplantes de coração o aumento foi de 11% na comparação dos 1º semestre de 2014 (156) com 2015 (173). Este é o melhor desempenho já registrado em um 1º semestre para transplantes de coração. A medula óssea teve crescimento de 4% na comparação do 1º semestre de 2015 (1.035) com 2014 (996).
No caso dos doadores efetivos, o Brasil atingiu o percentual de 14,2 doadores por milhão de população (pmp), superando a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde em 2011, que segue os padrões internacionais. O número configura a maior quantidade de doadores efetivos já registrados em apenas um ano no Brasil, com aumento de 43,4%, se comparado com 2010, quando o percentual foi de 9,9 por milhão de população. Em 2014, foram notificados 9.378 potenciais doadores em todo o país, que resultaram em 2.710 doadores efetivos de órgãos.
DOAÇÃO FAMILIAR - O Brasil é hoje o país com a maior taxa de aceitação familiar para doação de órgãos da América Latina. Em 2014, 58% das famílias brasileiras optaram por doar os órgãos dos seus familiares, enquanto, em 2013, o índice era de 56%. Esses percentuais são de 51% na Argentina, 47% no Uruguai e 48% no Chile. Atualmente, 95% dos procedimentos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o país referência mundial no campo dos transplantes e maior sistema público do mundo.
Vejam os vídeos da nova campanha de transplantes:
Campanha de Doação de Órgãos 2015 - Depoimento do Atleta Renato Incau - https://www.youtube.com/watch?v=cVEOXmYvFRc
Campanha de Doação de Órgãos 2015 - Depoimento da Atleta Liège Gautério - https://www.youtube.com/watch?v=a2wqlz2Fjf0
Campanha de Doação de Órgãos 2015 - Depoimento do Atleta Bruno Cunha - https://www.youtube.com/watch?v=ZKInyud_NHU
As histórias relatadas nos três vídeos mostram três pontos em comum: a vontade de viver, a paixão pelo esporte, e o ganho de qualidade de vida. “Eu estava bem, estava entre os melhores do mundo ontem e agora estou com problema no rim. Era, definitivamente, para eu esquecer o judô, mas a minha maior motivação era voltar ao tatame, voltar a vestir o quimono, a minha armadura. A única alternativa que eu tinha era ser forte e me dedicar o máximo que eu pudesse, no limite para vencer e me curar. E eu fiz isso”, relatou o atleta de Judô, Bruno Cunha, transplantado de rim, um dos atletas que deram depoimento para a campanha de doação de órgãos do Ministério da Saúde deste ano.
Além dos vídeos, que serão divulgados nas redes sociais, a campanha conta com a distribuição de cartazes, Mobiliário Urbano (MUB), broadside (peças publicitárias), e-mail marketing direcionado a profissionais de saúde, além de uma ação nos cinemas que pretende levantar a questão da importância de avisar os familiares sobre o desejo de doar os órgãos.
No Brasil, a autorização para a doação de órgãos é concedida pelos familiares. Dessa forma, para que a vontade em doar os órgãos após a morte seja atendida, é importante avisar a sua família sobre essa decisão e pedir que ela atenda ao desejo. A doação de órgãos pode ocorrer após a morte encefálica ou em vida. Neste último caso, é possível doar um dos rins, parte do fígado e um lobo (parte) dos pulmões para um cônjuge ou parente até o quarto grau e com a devida compatibilidade. Também é possível doar órgãos para alguém que não seja da família. Porém, nesse caso, além da devida compatibilidade, é necessária a autorização judicial, e comunicação ao Ministério Público e ao comitê de ética do hospital.
DOADORES EFETIVOS - O Brasil teve o melhor primeiro semestre da história no número de doadores efetivos de órgãos, tanto em números absolutos quanto na taxa por milhão de população (pmp). Os dados oficiais do Ministério da Saúde demonstram que entre janeiro a junho deste ano, 4.672 potenciais doadores foram notificados, resultando em 1.338 doadores efetivos de órgãos. Essas doações possibilitaram a realização de 12,2 mil transplantes, permitindo o aumento dos procedimentos de órgãos mais complexos como pulmão, coração e medula óssea. Nesse mesmo período, o Brasil alcançou a maior porcentagem de aceitação familiar, que foi de 58%, superando os demais países da América Latina.
No primeiro semestre de 2015, houve crescimento de 50% no número de transplantes de pulmão, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Em 2014, foram realizados 28 transplantes de pulmão no primeiro semestre e, em 2015, 42. Já em relação aos transplantes de coração o aumento foi de 11% na comparação dos 1º semestre de 2014 (156) com 2015 (173). Este é o melhor desempenho já registrado em um 1º semestre para transplantes de coração. A medula óssea teve crescimento de 4% na comparação do 1º semestre de 2015 (1.035) com 2014 (996).
No caso dos doadores efetivos, o Brasil atingiu o percentual de 14,2 doadores por milhão de população (pmp), superando a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde em 2011, que segue os padrões internacionais. O número configura a maior quantidade de doadores efetivos já registrados em apenas um ano no Brasil, com aumento de 43,4%, se comparado com 2010, quando o percentual foi de 9,9 por milhão de população. Em 2014, foram notificados 9.378 potenciais doadores em todo o país, que resultaram em 2.710 doadores efetivos de órgãos.
DOAÇÃO FAMILIAR - O Brasil é hoje o país com a maior taxa de aceitação familiar para doação de órgãos da América Latina. Em 2014, 58% das famílias brasileiras optaram por doar os órgãos dos seus familiares, enquanto, em 2013, o índice era de 56%. Esses percentuais são de 51% na Argentina, 47% no Uruguai e 48% no Chile. Atualmente, 95% dos procedimentos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o país referência mundial no campo dos transplantes e maior sistema público do mundo.
Vejam os vídeos da nova campanha de transplantes:
Campanha de Doação de Órgãos 2015 - Depoimento do Atleta Renato Incau - https://www.youtube.com/watch?v=cVEOXmYvFRc
Campanha de Doação de Órgãos 2015 - Depoimento da Atleta Liège Gautério - https://www.youtube.com/watch?v=a2wqlz2Fjf0
Campanha de Doação de Órgãos 2015 - Depoimento do Atleta Bruno Cunha - https://www.youtube.com/watch?v=ZKInyud_NHU
Câncer de próstata - Novembro Azul
O
câncer de próstata é o câncer mais frequente no sexo masculino, ficando atrás
apenas do câncer de pele não melanoma. Estatísticas apontam que a cada seis
homens, um é portador da doença
Em
primeiro lugar, o que é e pra que serve a próstata? A próstata é uma glândula
do aparelho reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, de forma e
tamanho semelhantes a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua
principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
A
próstata normalmente começa a crescer de tamanho a partir dos 40 anos. E o
câncer de próstata acontece quando as células deste órgão começam a se multiplicar
de forma desordenada, isto é, uma mutação de células da próstata.
O
câncer de próstata é o câncer mais frequente no sexo masculino, ficando atrás
apenas do câncer de pele não melanoma. Estatísticas apontam que a cada seis
homens, um é portador da doença. E desses, 1 em cada 34 irá morrer da doença. A
estimativa é de que, em 2015, cerca de 68 mil novos casos sejam diagnosticados,
isto é, a descoberta de um caso a cada 7,6 minutos. Em 2011, para se ter uma
ideia, houve um óbito a cada 40 minutos, por câncer de próstata.
No
intuito de aumentar a detecção precoce desse câncer, é realizada a prevenção
anual, com o urologista. Os dois principais exames são o PSA (colhido no
sangue) e o toque retal.
A
Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens a partir de 50 anos
procurem seu urologista para iniciar a prevenção para a doença. Aqueles com
maior risco da doença (história familiar, raça negra, fumantes, obesos) devem
procurar o urologista a partir dos 45 anos.
Você
pode pensar: vou esperar ter algum sintoma urinário para depois procurar o
médico. Mas aí que mora o perigo! Normalmente o câncer de próstata só causa
sintomas quando já está avançado, por isso que a população deve procurar o
urologista, mesmo sem sintomas, a partir de certa idade, para a prevenção. Além
disso, não é possível evitar o câncer de próstata, mas com um diagnóstico
precoce, as chances de cura são de 90%.
Ai
vem a dúvida: será que posso só fazer o exame de sangue (PSA) e não fazer o
toque retal? Veja bem, até o momento não há um exame que substitua o toque
retal, pois nele, o urologista avalia a presença ou não de nódulos (pequenos
caroços) na próstata, além de outras alterações da glândula. A dosagem
sanguínea do PSA diagnostica a grande maioria dos tumores porém, em torno de 10
a 20% dos casos não são detectados, sendo os mesmos descobertos pelo toque
retal. Então o toque retal é um exame importantíssimo!
Mas
ainda hoje o toque retal é um “tabu” para alguns homens, mesmo com toda a
informação disponível. Perca o medo! O toque retal é um exame rápido, simples,
praticamente indolor e que não fere a masculinidade de nenhum homem!
Caso
o tumor não seja encontrado no início e já esteja avançado, o paciente pode
sentir dificuldade para urinar e levantar várias vezes à noite para ir ao
banheiro, dor óssea, queda do estado geral, insuficiência renal. Lembre-se que
alguns sintomas descritos acima podem acontecer também somente por um simples
aumento benigno da próstata, que ocorre a partir dos 40 anos.
Quanto
ao tratamento, de acordo com a fase do tumor e as características do paciente,
o médico poderá definir quais as melhores formas de tratamento. Nos estágios
iniciais da doença (tumores localizados e localmente avançados) a cirurgia,
radioterapia ou até observação monitorada podem ser realizadas. A cirurgia pode
ser feita de três formas: aberta, via laparoscópica ou por robótica, sendo as
duas últimas abordagens, com incisões menores na pele. Caso a conduta seja por
cirurgia, o urologista irá decidir junto com o paciente qual é a melhor para o
seu caso.
Então, não só em novembro, mas especialmente
neste mês, no qual se orienta sobre o combate ao câncer de próstata, avise o
máximo de pessoas possíveis sobre está doença, para que esta idéia se difunda e
tenhamos cada vez menos pessoas padecendo deste mal
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