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terça-feira, 30 de junho de 2015

Inverno sem doença: 4 receitas de bebidas para fortalecer o sistema imunológico no período




Nutricionista da Clínica Faciall sugere quatro receitas para fortalecer o sistema imunológico, contra as doenças típicas do inverno. Três chás e um suco fazem muito pela saúde, segundo a profissional
Gripes e resfriados são grandes problemas no inverno, período do ano em que nossa sensibilidade a esse tipo de doença é maior. Para garantir as defesas do organismo e evitar essas doenças, é possível preparar bebidas que nutram nosso organismo. "Uma boa imunidade nos protege contra ataques de vírus, bactérias e outros danos prejudiciais a nossa saúde. E todo esse processo de regulação do sistema imunológico é diretamente dependente de nutrientes", explica a Viviane Scheifer, nutricionista da Clínica Faciall.
De acordo com a profissional, um suporte nutricional adequado ao nosso sistema imunológico, corrigir a inflamação e garantir a funcionalidade de nossas mucosas são a chave para o ótimo funcionamento do organismo prevenindo doenças e mantendo a saúde. Para fortalecer o organismo, Viviane Scheifer preparou quatro dicas importantes de chás e sucos imunomodulares, anti-inflamatórios e antibióticos naturais, que irão contribuir com sua saúde e imunidade. Anote a receita:

1. Chá de Frutas vermelhas com Gengibre
Ingredientes:
1 colher de sopa de gengibre
1 e ½ xícara de água
½ xícara (chá) de frutas vermelhas (framboesa, mirtilo e amora)

Modo de preparo: Em uma panela colocar o gengibre e despejar a água, levar ao fogo, depois que levantar ebulição, deixar ferver por aproximadamente 5 minutos. Após esfriar (opcional), coe e liquidifique com as frutas vermelhas. Servir quente ou frio.

2. Chá Misto
Ingredientes:
1 colher (café) ou 4 unidades de Cravo
1 e ½ xícara de água
1 rama de Canela
1 pedaço (5 cm) Gengibre ralado
1 unidade de Limão Rosa
Mel (a gosto)

Modo de preparo: Ferver durante 8 minutos o cravo, canela e o gengibre. Coar, espremer o suco de 1 limão e mel a gosto.

3. Suco Imunomodulador
Ingredientes:
50 ml de suco de uva integral orgânico
1 xícara de mirtilo e amora congelados
5 morangos orgânicos picados
1 colher de sopa de goji berry
1 pedaço (10 cm) de yacon
Hortelã e gengibre a gosto
150 ml de água

Modo de Preparo: Bater tudo no liqüidificador e tomar bem geladinho!

4. Chá de cúrcuma e pimenta
1 colher (café) cúrcuma
1 pitada de pimenta
1 limão rosa
1 e ½ xícara de água.
1 rama de canela
Mel a gosto

Modo de preparo: Ferver durante 8 minutos a canela. Coar, espremer o suco de 1 limão, acrescentar a cúrcuma e a pitada de pimenta, mel a gosto.


Clínica Faciall: Liderada pela Dra. Flávia Lira Diniz - Médica Especializada em Dermatologia, Mestre e Fellowship em Cirurgia Plástica da Face pela USP, a clínica oferece diversos tratamentos para o rejuvenescimento e saúde da face, corpo, cabelos, nutrição, otorrinolaringologia, fonoaudiologia e cursos na área de medicina estética. www.clinicafaciall.com.br
SAC 41 3023-1855


O inverno chegou, e as baixas temperatura fazem você adoecer?




Saiba como aproveitar o friozinho gostoso e ao mesmo tempo prevenir os desconfortos típicos deste período do ano.
O inverno começou oficialmente no dia 21 de junho e com ele surgem as bruscas mudanças de temperatura. Chuvas, ar seco e vento frio também compõem o cenário.
Nesta época, aumentam os riscos de doenças respiratórias e crises alérgicas se tornam cada vez mais comuns. As condições climáticas, características desta estação, favorecem a diminuição da imunidade e a disseminação de doenças oportunistas, as famosas doenças invernais.

Dr Fábio Cardoso especialista em medicina preventiva e longevidade nos ensina algumas atitudes simples do dia a dia, para ser possível aproveitar o friozinho gostoso do inverno e ao mesmo tempo prevenir os desconfortos típicos deste período do ano.
Para evitar esses incômodos, é importante redobrar os cuidados com a saúde, sobretudo em crianças e idosos, e obedecer algumas regras básicas.
Mas antes vamos falar sobre o que pode acontecer de mais graves, e o que chamamos de emergências médicas relacionadas ao frio.
O Dr explica que a exposição a baixas temperaturas, no interior e no exterior, podem causar riscos sérios ou letais para a saúde. Permanecer em casa pode ser uma medida adequada a várias situações, contudo também aqui poderá encontrar vários perigos, que importa conhecer. Muitas casas estarão frias devido à falta de energia ou pelo sistema de aquecimento não ser adequado à temperatura. Quando somos forçados a utilizar aquecedores e lareiras aumenta o risco de incêndio, bem como o de intoxicação por monóxido de carbono.
EMERGÊNCIAS MÉDICAS RELACIONADAS COM O FRIO
HIPOTERMIA
Ainda segundo Dr Fábio, quando exposto a baixas temperaturas, o corpo perde calor mais depressa do que o que consegue produzir. O resultado é hipotermia (temperatura corporal excessivamente baixa), situação perigosa, pois a pessoa poderá não se aperceber da sua situação e assim não fazer nada para corrigir.
São geralmente vítimas de hipotermia:
• Idosos com fraca alimentação, roupa ou aquecimento;
• Bebés que dormem em quartos frios
• Pessoas que permanecem por períodos prolongados no exterior;
• Consumidores de álcool ou drogas.

Sinais de aviso – Adultos
• Tremores, exaustão;
• Confusão, mãos inquietas;
• Sonolência, perda de memória, fala “lenta”/baralhada/ confusa.
Sinais de aviso - Crianças• Pele muito vermelha e fria;
• Apatia.
O que fazer?
Se notar alguns destes sinais procure ajuda médica e em caso de emergência ligue para 190. Aqueça a pessoa da seguinte forma:
• Coloque a vítima num quarto quente ou num abrigo;
• Se a vítima estiver com a roupa molhada retire-a, mantendo a pessoa seca e quente enrolada num cobertor incluindo cabeça e pescoço;
• Aqueça a parte central do corpo utilizando; 
• Bebidas quentes podem ajudar no aumento da temperatura corporal mas não ofereça bebidas alcoólicas. Não tente dar de beber a uma pessoa inconsciente;
• Mantenha a temperatura.

QUEIMADURAS PELO FRIO

Dr Fábio Cardoso explica que as queimaduras pelo frio são lesões causadas por congelação, que condicionam perda de sensibilidade e de cor nas zonas afetadas. Estas queimaduras atingem mais frequentemente o nariz, orelhas, bochechas, queixo, dedos das mãos e dos pés.
Como reconhecer queimaduras pelo frio?
Ao primeiro sinal de vermelhidão ou dor em qualquer zona da pele, saia do frio e proteja a pele exposta. Qualquer dos seguintes sinais poderão indicar queimaduras:
• Área da pele branca ou acinzentada;• Pele invulgarmente firme ou cerosa;
• Formigueiro.
O que fazer?
Se detectar sinais de queimaduras procure ajuda médica. Se existirem queimaduras sem sinais de hipotermia e não existir auxílio médico imediato, proceda da seguinte forma:

• Vá para uma divisão aquecida logo que possível;
• Submerja a área afetada em água morna – não quente (a temperatura deverá ser confortável ao toque nas áreas do corpo não afetadas), ou, aqueça a área afetada com calor corporal;
• Não massaje a área queimada, pois pode causar mais danos;
• Não use compressas aquecedoras ou fontes de calor para aquecer, uma vez que as áreas afetadas estão dormentes e poderão queimar facilmente.
Estes procedimentos não substituem os cuidados médicos apropriados. A hipotermia as queimaduras devem ser avaliadas por pessoal de saúde qualificado.
Agora, para a maioria das situações que não são emergências médicas, medidas simples colaboram para melhorar a qualidade de vida nos dias mais frios, e fazem toda a diferença para prevenir problemas de saúde.

Algumas dicas do Dr para manter a saúde no frio:
- Fique atento às variações de temperatura. Em casa, no trabalho e em outros locais fechados, costuma-se sentir calor. Porém, ao sair destes ambientes, a brusca queda de temperatura pode facilitar a ocorrência de doenças. Agasalhe-se antes de sair.
- Ingerir líquidos quentes ao longo do dia, como chás, café e chocolate quente, ajuda a manter o corpo aquecido, mas deve-se evitar o exagero no consumo desses produtos.
- Mantenha a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia diversos problemas alérgicos.
- Evite banhos com água muito quente, que provocam ressecamento da pele.
- Evite exposição prolongada a ambientes com ar condicionado, quente ou frio.
- As pessoas com alergia devem ficar atentas a cobertores que soltam pelos. Substituí-los por mantas de tecido sintético ou algodão pode auxiliar na prevenção de rinites e outros quadros alérgicos.
- As alergias também podem ser reduzidas lavando e secando ao sol, antes de usar, mantas, cobertores e blusas de lã, guardadas por muito tempo em armários. Pacientes com antecedentes como bronquite e rinite costumam ter crises nesta época. É importante procurar um médico e seguir suas recomendações.
- Atenção ao sol. Mesmo com o frio é importante manter o cuidado com o sol, utilizando protetores, especialmente quando o céu estiver “limpo”.
- Tome muito cuidado com o acesso de crianças pequenas à cozinha. Evite que brinquem neste ambiente, atraídas pelo calor. Líquidos e panelas quentes causam graves acidentes. Em caso de queimadura a orientação é buscar atendimento médico imediatamente.

Dr Fábio Cardoso  - CRM-SC 11796 - Médico especialista em medicina Preventiva, Longevidade e Anti-Envelhecimento, Pós-graduado em Medicina do Esporte, Membro da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, Membro do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM), Membro do Comitê de Esportes de Combate do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM). Membro do Comitê de Esportes de Endurance do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM). Membro da National Athletics Training Association (NATA). Membro da American Association of Professional Ringside Physicians (AAPRP). Membro da Associação Brasileira de Medicina Anti-Envelhecimento. Membro da Brazil-American Academy for Integrative & Regenerative Medicine. Médico vinculado à equipe de MMA - RFT Fight Company, com atletas em vários e eventos ( UFC, BELLATOR, JungleFight, Nitrix, Sparta, entre outros). Médico vinculado à empresa PrimeFigthers, de gerenciamento de carreira de atletas de MMA. Médico vinculado à equipe de luta  Nova União - Blumenau - SC. Médico vinculado à ABTRI ( Associação Blumenauense de Triatletas). Médico, especialista em Medicina Preventiva, Longevidade e Anti-Envelhecimento, mestre em Medicina do Esporte, ele ensina hábitos para sermos mais jovens cronologicamente. Entre os temas de suas palestras estão “Idade Cronológica x Idade Biológica”, “Controle de Hormônios”, “Como substituir certos alimentos nocivos à saúde”, “Hábitos saudáveis”, entre outros. Fábio Cardoso tornou-se também uma referência no Brasil por sua atuação no tema Medicina Funcional. Seu trabalho tem hoje o reconhecimento de profissionais da saúde. É membro da Brazil-American Academy for Integrative & Regenerative Medicine, da Associação Brasileira de Medicina Anti-Envelhecimento e do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM). É uma das importantes fontes da imprensa nacional quando o assunto é medicina preventiva e alimentação saudável. Tornou-se conhecido na mídia por conta de inúmeras reportagens e entrevistas veiculadas em rádios, emissoras de TV, sites, jornais e revistas.  www.drfabiocardoso.com.br

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Estudos mostram desafios para o fim da violência na infância no Brasil até 2030




 ü  Dados apresentados no Seminário "Livre de Violência” em Brasília mostram que o custo das da violência física, psicológica e sexual contra as crianças chega a US$ 7 trilhões; 
ü  13,6% das meninas de 6 a 14 anos no Brasil trabalham ou já tiveram experiência de trabalho; 
ü  Evento é uma iniciativa das organizações Fundação Abrinq - Save the Children, Plan International Brasil, ChildFund Brasil, Visão Mundial e Aldeias Infantis SOS
Cinco organizações não governamentais com atuação internacional – Fundação Abrinq-Save the Children; Plan International Brasil; Visão Mundial; ChildFund Brasil; e Aldeias Infantis SOS – iniciaram nesta quinta-feira em Brasília um evento para discutir como é possível erradicar a violência contra a criança e o adolescente no País até 2030. O Seminário "Livre de Violência”, que vai até amanhã, 2 de julho, alerta que, a partir do ano que vem, tem início o prazo de 15 anos para que as nações de todo o mundo coloquem em prática os chamados “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” (ODS), por meio de iniciativas públicas e privadas. Os ODS reúnem 17 objetivos e 169 metas para a promoção, de forma justa e equitativa (integrando as dimensões social, econômica e ambiental) dos direitos da Criança e do Adolescente, conforme preconizado durante a Conferência Rio+20. O documento final será anunciado na 70ª Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2015 e, por isso, está sob o foco do movimento internacional da infância.
O Seminário "Livre de Violência” trouxe estudos que dimensionam esse desafio. Um deles, apresentado pela ChildFun Brasil, revela que o impacto econômico da violência contra criança pode chegar a US$ 7 trilhões por ano no mundo. Já a pesquisa “Por Ser Menina”, mostrada pela Plan International, fala do contexto de direitos, violências, barreiras, sonhos e superações a partir do próprio olhar das meninas até 14 anos no Brasil. Seguem as principais conclusões dos estudos:

ESTUDO 1 
Impacto Econômico da Violência contra as Crianças 
ü  Os custos globais anuais da violência física, psicológica e sexual contra as crianças pode atingir US$ 7 trilhões; 
ü  Esse valor é maior do que o investimento necessário para prevenir a maior parte dessa violência; 
ü  Só com as piores formas de trabalho infantil, o planeta perde hoje US$97 bilhões, e a perda resultante da associação das crianças com as forças ou grupos armados podem ser de até US$ 144 milhões anualmente;

Tipos de violências

Cenário

Impacto Econômico





Violência Sexual

Os dados atuais indicam que até 50% das agressões sexuais em todo o mundo são cometidas contra as meninas menores de 16 anos (UNFPA e UNICEF, 2011), com uma estimativa de 1,8 milhões de crianças sujeitas ao comércio de exploração sexual e de imagens de abuso de crianças.

Os custos com assistência médica ao longo da vida, ao lado da possibilidade de gravidez precoce e níveis mais baixos de educação relacionados. Por sua vez, isto pode levar ao absentismo laboral e declínio da produtividade no trabalho como resultado dos problemas de saúde.




Violência Física ou Psicológica

Pesquisa da UNICEF (2006) indica que mais de 275 milhões de crianças em todo o mundo estão expostas à violência em casa, embora as limitações de notificações signifiquem que milhões a mais podem estar afetadas. 

Os custos reais resultantes da violência são baseados em respostas comportamentais das vítimas (ONU, 2005) e a disponibilidade dos serviços, alterando significativamente os custos diretos e indiretos para as vítimas e os prestadores de serviço.






Trabalho infantil perigoso

No geral, calculam-se que cerca de 5,4% das crianças em todo o mundo estão envolvidas no trabalho perigoso (OIT, 2013) com uma estimativa de 85,3 milhões de crianças de cinco a 17 anos trabalhando em condições perigosas em uma variada gama de setores, tais como mineração, construção civil e agricultura. Os índices do trabalho infantil são altos na região da Ásia do Pacífico. Em Bangladesh, o trabalho perigoso responde por 63% do emprego entre crianças de cinco a nove anos de idade, 56% entre 10 e 14 anos e 57% entre 15 e 17 anos (UCW, 2011).

As piores formas de trabalho infantil resultam na escravidão da criança, separação da família, exposição a graves perigos e doenças, e isolamento – frequentemente desde uma idade muito tenra, levando a consequências adversas para a saúde da criança, à exposição a outras formas de violência e a consequências para suas futuras atividades de geração de renda.





Crianças associadas com as forças ou grupos armados

A estimativa atual do número de crianças associadas com as forças ou grupos armados variam entre 250.000 e 300.000 crianças (ONU, 2000), embora este número provavelmente seja uma subestimativa. Os custos econômicos das crianças associadas com as forças ou grupos armados são múltiplos e complexos. Pode haver um aumento de risco da exploração sexual e violência contra meninos e meninas, ao lado de um aumento potencial do tráfico de crianças, violência psicossocial e formas extremas de trabalho infantil.

Como resultado, os custos podem estar relacionados com o tratamento de curto e longo prazo, impactos psicológicos, efeitos secundários, incluindo perda de produtividade e renda ao longo da vida, e morte. Nos contextos de emergência em geral, os riscos de violência contra as crianças variam de país e dependem de inúmeros fatores, tais como o número de crianças afetadas, a capacidade do país de responder e a força das instituições do estado.

  Fonte: ChildFun Brasil

ESTUDO 2 
“Por Ser Menina no Brasil: Crescendo entre Direitos e Violências” 
ü  O objetivo verificar o contexto de direitos, violências, barreiras, sonhos e superações a partir do próprio olhar das meninas. 
ü  As entrevistas foram realizadas nas capitais dos estados do Pará, Maranhão, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, numa amostra de 1.609 meninas de 0 a 14 anos.
Quem Cuida de Você?
A presença massiva das mães no cuidado das filhas, mesmo quando estas trabalham fora, é um indicativo da dupla ou tripla jornada da mãe.
Mãe
76,3%
Pai
26,8%
Padrasto
3,6%
Madrasta
0,9%
Irmão
4%
Irmã
6,6%
Avô
7%
Avó
15,6%
Outro
5,6%
Não Respondeu
3,4%
Fonte: Plan International Brasil

Onde você fica em períodos extraescolares?
Das meninas que frequentam a escola, enquanto a grande maioria das meninas ficam “em casa mesmo” (78,9%), ou na casa de parentes/amigos (32,8%), ou na própria escola (17,9%) – o que pode ser indicativo de participação em atividades extracurriculares ou jornada escolar ampliada – apenas 28,9% dos irmãos homens ficam “em casa mesmo”, 13,1% fica na casa de parentes/amigos, 11,9% “na rua” e apenas 5,6% fica “na escola”.
Você realiza atividades e afazeres domésticos?
Enquanto arrumar a própria cama (81,4%), lavar a louça (76,8%), limpar a casa (65,6%), pôr a mesa (54,3%) e jogar o lixo fora (54,7%) são atividades corriqueiras para as meninas (indicadas por mais da metade delas), elas são realizadas por uma minoria dos seus irmãos homens. Segundo informações oferecidas por elas: 11,6% deles arrumam a própria cama, 12,5% lavam louça, 11,4% limpam a casa e o mesmo percentual coloca a mesa e 20,8% deles jogam o lixo fora. Maiores percentuais de meninas realizando as atividades domésticas foram verificados para praticamente toda a lista de atividades oferecidas pela pesquisa, mesmo para aquelas atividades outrora reconhecidas como tipicamente masculina como cuidar dos animais, levar comida na roça, buscar água na bica/poço.
Você acha que meninos e meninas têm os mesmos direitos?
As respostas afirmativas para este questionamento alcançaram, em média, um pouco mais da metade das meninas da amostra-escola (56%). Contudo, vale registrar que quase 40% das meninas responderam negativamente à questão, num claro indicativo de que para elas os direitos entre meninos e meninas são, na prática, desiguais.
Você trabalha?
Das que estavam trabalhando no momento da pesquisa, o maior percentual delas afirmou estar realizando trabalho doméstico na casa de outras pessoas (37,4%), seguido pelo trabalho no comércio (lojas, mercados etc.), com 16,5%.
“Não gosto de ser menina”
Um percentual de 7,5% das entrevistadas declarou não gostar de ser menina. A observação dos dados separados por tipo de escola que elas frequentam revela um maior percentual da resposta “Não Gosto de Ser Menina” para aquelas que frequentam escolas públicas rurais (9,8%) e urbanas (8,1%) em relação aos números registrados pelas meninas da escola urbana particular (2,5%).

Seminário LIVRE DE VIOLÊNCIA - Brasil em 2030 
Dias: 1 e 2 de julho (quarta e quinta)
Horário: das 9h às 18h
Local: Centro de Eventos e Convenções Brasil 21 - SHS Quadra 06, Lote 01, Conjunto A - Setor Hoteleiro Sul, Brasília (DF)


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