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terça-feira, 1 de abril de 2025

Tarifas de Trump: Por que estratégia pode dar certo, mas também pode dar errado?

Como em uma empresa, em um país, quando se faz uma mudança rápida na sua política econômica é preciso de algum tempo para sentir seus reais impactos, afirma a empresária brasileira de destaque nos Estados Unidos, Sophia Utnick-Brennan



A política tarifária de Donald Trump tem gerado muitos debates intensos entre economistas, investidores e empresários, com o objetivo de fortalecer a indústria nacional e reduzir o déficit da balança comercial, Trump propõe tarifas mais altas sobre produtos importados.

A ideia central é incentivar a produção interna, reduzindo a dependência dos Estados Unidos de mercadorias estrangeiras e transformando o país em um grande exportador no comércio global.

Essa abordagem, no entanto, tem levado a uma mudança na percepção dos mercados. Segundo uma pesquisa do Bank of America, a alocação de investimentos em ações dos EUA teve a maior queda desde 1999, enquanto houve um aumento na alocação para ações europeias. "O excepcionalismo econômico dos EUA pode ter atingido o pico", apontaram analistas da instituição.



Os possíveis impactos positivos

A estratégia pode trazer benefícios no médio e longo prazo, especialmente para setores industriais e manufatureiros dos EUA, que enfrentam concorrência direta de mercados asiáticos e europeus. Tarifas mais altas sobre produtos importados podem tornar a produção doméstica mais competitiva, incentivando investimentos internos e impulsionando o emprego na indústria.

Outro efeito esperado é um maior fluxo de capital dolarizado dentro dos Estados Unidos. "Se os empresários americanos enxergarem segurança e previsibilidade no cenário interno, poderão realocar investimentos que, hoje, estão dispersos globalmente", explica a empresária brasileira de destaque nos Estados Unidos, Sophia Utnick-Brennan.

Essa mudança pode criar um ambiente favorável para a economia local, reduzindo déficits comerciais e estimulando o crescimento sustentável.



Os riscos da estratégia

Apesar dos possíveis ganhos no longo prazo, a política tarifária de Trump pode gerar impactos negativos no curto prazo. A restrição ao comércio internacional pode elevar os preços de bens e insumos, pressionando a inflação.

Para consumidores e empresas que dependem de matérias-primas importadas, o custo de produção pode subir significativamente, gerando encarecimento de produtos e redução no poder de compra da população. Além disso, a mudança na percepção dos investidores pode enfraquecer o mercado de ações dos EUA, desviando capital para Europa e Ásia, pelo menos no curto prazo.

"O tempo de resposta da economia a medidas protecionistas é incerto, e ajustes rápidos podem gerar instabilidade em setores que dependem da integração global. O desafio vai ser encontrar um equilíbrio entre incentivar a produção interna sem prejudicar o dinamismo do comércio exterior", alerta Sophia Utnick-Brennan.

 


Sophia Utnick Brennan - Empresária brasileira conhecida nos Estados Unidos por seus empreendimentos. Enquanto lá seu nome é sempre associado ao sucesso de suas empreitadas, por aqui é sinônimo de ajuda ao próximo. Mas não foi fácil chegar até aqui. Hoje ela é dona de uma empresa de distribuição de cerveja, uma das maiores no ramo, em Nova York. Também é proprietária de uma empresa de landscape, em Miami. Além de paisagista, atualmente tem se destacado também em produção na área cultural. Durante a pandemia da Covid-19, Sophia decidiu criar a Utnick Production, empresa que busca ajudar artistas iniciantes com despesas da carreira e a fazer contatos no meio para crescer profissionalmente. Alguns deles estão sempre presentes nas páginas de jornais, revistas e sites da web, como MC Lipinho Atrevido, Keila Ruama, Merson, DJ POP na Batida, da Love Funk e a TP Produtora.


Advogada previdenciária explica como requerer o BPC para autistas

A lei nº 6.458/2023 estabelece que no Amazonas, o laudo médico para diagnóstico de autismo tenha validade por tempo indeterminado

 

Pessoas portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA) têm direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), que deve ser solicitado junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Um estudo mais recente do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), publicado em 2023, aponta que uma em cada 36 crianças é diagnosticada com autismo no Brasil.

A advogada previdenciária Raysa Lima explica que um autista terá direito ao BPC, quando for comprovado que o transtorno causa limitações significativas na vida diária, como dificuldades de comunicação e interação social. Isso deve ser acompanhado da comprovação da renda familiar dentro dos limites estabelecidos pela lei.

“A avaliação médica detalhada e a análise da renda familiar são essenciais para a concessão do benefício. A orientação de um advogado especializado em previdência é fundamental para garantir que o processo de solicitação do BPC seja bem-sucedido. Para as famílias que têm filhos autistas, a recomendação é reunir todos os documentos necessários, como laudos médicos e comprovantes de renda, e procurar apoio legal para garantir os direitos do indivíduo”, pontua a especialista.

De acordo com a especialista, o primeiro passo para dar entrada ao pedido do BPC é fazer ou atualizar o Cadastro Único (CadÚnico) da família, que pode ser feito no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo.

“Leve documentos como RG, CPF, comprovante de residência e de renda de todos que moram na casa. Depois, você deve solicitar o BPC ao INSS. Isso pode ser feito pelo telefone 135, pelo site ou aplicativo Meu INSS. Sendo necessário juntar ao processo documentos pessoais da pessoa com autismo e dos familiares, além de laudos médicos e relatórios detalhados que descrevam o diagnóstico de TEA”, orienta.

 O autista pode solicitar o auxílio-doença se estiver contribuindo para o INSS e não conseguir trabalhar temporariamente devido ao autismo ou outra condição de saúde, mas para isso, é necessário apresentar laudos médicos que comprovem a incapacidade temporária para o trabalho.

“O autista que estiver contribuindo para o INSS e for considerado incapaz de trabalhar permanentemente pode solicitar aposentadoria por invalidez. A perícia médica do INSS é essencial para avaliar a capacidade funcional e confirmar o direito ao benefício”, observa Raysa Lima.

A advogada também explica que é possível uma pessoa com autismo receber mais de um benefício, mas deve seguir as regras do INSS. “O BPC, por exemplo, não pode ser acumulado com aposentadoria, pensão ou outros benefícios previdenciários. No entanto, caso o autista seja dependente de alguém que receba pensão ou aposentadoria, ele pode acumular esses valores com o BPC”.

A Lei nº 6.458/2023, do Amazonas, estabelece que o laudo médico para diagnóstico de autismo tem validade por tempo indeterminado.

 “Isso facilita a vida das famílias que não precisarão renová-lo periodicamente. A Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal aprovou um projeto de lei que visa tornar a validade do laudo permanente em todo o país, mas o projeto ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e sancionado”, observou.

 

Dificuldades no processo de solicitação do BPC

Uma das maiores dificuldades que os advogados enfrentam ao solicitar o BPC para autistas, pontua advogada, é comprovar a gravidade da deficiência, já que o autismo pode ter diferentes níveis de impacto na vida de cada pessoa. “Além disso, o processo exige a apresentação de laudos médicos detalhados e de relatórios sociais que evidenciem as limitações reais da pessoa. A documentação precisa ser clara e específica para garantir a aprovação do benefício”.

É possível que o autista solicite a aposentadoria da pessoa com deficiência (PCD), desde que tenha contribuído para o INSS e comprove a deficiência. Esse tipo de aposentadoria oferece vantagens, como redução no tempo de contribuição ou a possibilidade de se aposentar por idade com menos tempo de trabalho.

“Para solicitar, é necessário apresentar laudos médicos detalhados que atestem como o autismo afeta a capacidade funcional da pessoa. O INSS realiza uma avaliação para confirmar se a pessoa se enquadra nos critérios de aposentadoria para PCD”, conclui.


Dia Mundial do Café: a ex-Masterchef Iza Dolabela revela o passo a passo para um café perfeito

Para comemorar o dia desse que é o queridinho da galera, desde a escolha dos grãos até a infusão perfeita, veja como preparar um café caseiro delicioso

 

Nada como sentir o aroma e o sabor de uma xícara de café recém coado para transformar qualquer momento do dia em uma experiência especial. O queridinho de milhares de pessoas ao redor do mundo tem um dia especial para chamar de seu, e para comemorar a data, a chef Iza Dolabela, do hub gastronômico It.Kitchen, ex-Masterchef Profissional e embaixadora da Le Cordon Bleu Brasil, ensina o passo a passo para o café perfeito. Confira!

 

1. Escolha o café ideal

O primeiro passo para um café perfeito começa na seleção do grão ou do pó. Existem variações de sabor como frutado, floral, chocolate, adocicado e amargo. Se for possível optar por café em grãos, moa-os na hora para preservar os aromas e garantir um sabor mais intenso. Além disso, também se possível, escolha cafés especiais – aqueles que atingem mais de 80 pontos nas avaliações internacionais.

 

2. Escalde o filtro antes do preparo

Uma etapa essencial, mas muitas vezes ignorada, é escaldar o coador ou filtro de papel com água quente antes de adicionar o pó do café. Esse processo remove impurezas e resíduos de sabor, além de ajudar a manter a temperatura da bebida por mais tempo.

 

3. Atenção à água

A água compõe 98% do café, por isso sua qualidade influencia diretamente no resultado final. Sempre utilize água mineral ou filtrada e aqueça entre 90 e 96°C. Se a temperatura for muito alta, a extração dos componentes se intensifica, resultando em um sabor mais amargo e desequilibrado. Esteja atento.

 

4. A proporção perfeita

Para acertar no equilíbrio do sabor, siga a proporção de 10g de café (equivalente a uma colher de sopa generosa) para cada 100ml de água. Essa medida garante uma extração balanceada, sem deixar o café muito forte ou aguado.

 

5. A arte de passar o café

A paciência é uma aliada na hora de preparar um café de qualidade. O segredo está na pré-infusão: nos primeiros 30 segundos, despeje uma pequena quantidade de água quente sobre todo o pó de café e aguarde até que a água seja absorvida. Esse processo libera notas que potencializam os aromas. Em seguida, despeje o restante da água lentamente, sempre em movimentos circulares concentrados no centro da borra. 

Após seguir esses cinco passos, você já pode aproveitar o seu café perfeito. Lembre-se que quanto mais tempo passar após o preparo, maior será a oxidação, alterando o sabor original da bebida, então, prefira consumir o café fresco.


1º de abril: O que é verdade e o que é armadilha no crédito consignado?

Educação financeira e informação são as melhores ferramentas para manter o orçamento familiar em dia e evitar pegadinhas



No Dia da Mentira, a mente fica especialmente treinada para questionar a veracidade das informações que chegam. Essa habilidade, se treinada para o ano inteiro, permite questionar e filtrar notícias falsas e incompletas, que, muitas vezes, criam armadilhas e fazem vítimas de fraudes financeiras.  

As fake news costumam rondar particularmente assuntos envolvendo dívidas e empréstimos, pontos que escancaram vulnerabilidades da população. O crédito consignado é um desses temas; é preciso discernir o que é verdade e o que pode ser uma “pegadinha” nessa modalidade, que costuma ser uma das mais vantajosas do mercado por ter taxas de juros menores em comparação com outras linhas de crédito.

 

Estar atento aos detalhes ajuda a não cair em ciladas disfarçadas de benefícios, como explica Gustavo Bobsin Borba, sócio diretor da ConCrédito — fintech especializada em crédito consignado e soluções financeiras acessíveis. “O consignado é uma excelente ferramenta quando bem utilizada, pois oferece segurança e praticidade. Mas o cliente deve entender todas as condições antes de contratar. Buscar sempre pela transparência da instituição financeira é a chave para evitar surpresas desagradáveis”, explica.

 

A seguir, o especialista lista algumas verdades e mentiras sobre o empréstimo consignado e explica cada uma delas. Confira:

 

Fato: Crédito consignado tem juros menores e parcelas fixas


É verdade que uma das grandes vantagens é a taxa de juros reduzida. Como as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento ou do benefício do INSS, o credor tem mais garantias de que o pagamento será concluído e tende a cobrar valores mais baixos. Outra vantagem é que as parcelas são fixas e facilitam o planejamento financeiro pessoal.

 

Fake: Empréstimo consignado só vai gerar mais endividamento


Muito pelo contrário — a modalidade estipula um limite máximo de comprometimento de renda, que varia de acordo com a instituição financeira e a fonte de pagamento. Esse teto é calculado conforme a possibilidade de pagamento do solicitante, uma vez que ultrapassá-lo comprometeria seriamente o orçamento pessoal.

 

Fato: É fácil e rápido de contratar


A agilidade na liberação do valor é, sim, um diferencial. Em muitos casos, o dinheiro está disponível na conta do cliente em poucos dias, o que pode ser uma solução rápida para emergências. Outro ponto positivo é que a burocracia é mínima, especialmente para aposentados e pensionistas do INSS.

 

Fake: O crédito consignado não exige análise de crédito


Alguns acreditam que, por ter as parcelas descontadas diretamente da folha de pagamento ou do benefício, o crédito consignado dispensa a análise de crédito. No entanto, mesmo nessa modalidade, as instituições financeiras avaliam a situação de cada cliente, como a renda e o nível de endividamento atual, para definir os limites e as condições do empréstimo.

 

Fato: O consignado é seguro para quem busca organização financeira


Por ter as parcelas descontadas diretamente da folha de pagamento ou do benefício, o crédito consignado elimina o risco de esquecimento ou atraso no pagamento, mantendo a saúde financeira do cliente em dia. Como as taxas de juros são menores em comparação com outras modalidades, ele também se torna uma alternativa interessante para quitar dívidas mais caras ou realizar planejamentos de longo prazo. 

 

Gustavo explica também que, para aproveitar melhor os benefícios do crédito consignado sem cair em armadilhas, vale a pena adotar alguns cuidados essenciais. “Pesquise as condições oferecidas por diferentes instituições, leia atentamente o contrato antes de assinar, evite comprometer significativamente sua renda, e, em caso de dúvidas, consulte um especialista ou consultor financeiro”, diz. 

 

ConCrédito



Como incorporar novas tendências sem comprometer a identidade da marca

 pexels
Com a pressão para inovar sendo constante é fácil se perder em meio a tanta mudança

 

A pressão para inovar é constante em praticamente todos os setores. Novas tecnologias, formatos de comunicação e modelos de negócio surgem a cada ano, mas a adoção desenfreada de tendências pode resultar em perdas de identidade e de conexão com o público. Baseado em uma pesquisa da Deloitte 2025 Global Marketing Trends, Rafael Ribas especialista em marketing de produto aponta que 75% dos clientes informam que têm mais probabilidade de comprar uma marca que entrega produtos personalizados.Isso mostra o quanto a coerência entre inovação e essência é determinante para o sucesso das organizações.


Tensões entre identidade e inovação

O desejo de “estar à frente” muitas vezes se choca com o receio de descaracterizar o que foi construído ao longo dos anos. De acordo com o Edelman Trust Barometer, 60% dos consumidores deixam de comprar de marcas que consideram incoerentes em relação à proposta de valor que divulgam. Esse contraste evidencia a importância de avaliar se determinada tendência realmente contribui para reforçar o DNA da empresa ou se pode enfraquecê-lo.

“As marcas que conseguem evoluir sem perder de vista o que as torna únicas saem na frente. O cliente sente quando o discurso e a prática caminham juntos,” comenta Rafael Ribas.


Por que a essência precisa ser preservada

Uma marca se consolida por meio de valores, narrativas e símbolos que criam conexão emocional com o público. O relatório Salesforce State of Marketing reforça que 88% dos profissionais de marketing consideram a consistência de marca fundamental para garantir uma experiência coesa e de confiança aos clientes. Manter a autenticidade, portanto, é essencial para sustentar relacionamentos de longo prazo.

Pesquisas de mercado realizadas pela Salesforce mostram que 73% dos consumidores esperam de suas marcas preferidas uma mensagem clara e coerente em todos os pontos de contato.

Quando uma empresa abandona ou altera bruscamente esses elementos (cores, tom de voz, posicionamento), corre o risco de tornar-se irrelevante ou até de gerar desconfiança. O público já “compra” não apenas o produto, mas também a história e os valores que a marca carrega.


Caminhos para adotar tendências sem perder o rumo

1. Revisitar o propósito
Avaliar se cada inovac
̧ão reforça ou contradiz a missão principal do negócio. O Deloitte Global Marketing Trends aponta que 61% das empresas que integram novas soluções guiadas pelos valores centrais geram maior fidelidade nos consumidores.

2. Mensurar o fit entre tendência e marca
Antes de mergulhar em um conceito emergente, pesquisar o impacto em diferentes áreas — como produto, atendimento e comunicação. Um estudo da McKinsey & Company sobre transformação digital mostra que projetos-piloto ou testes de conceito reduzem em até 30% o risco de fracasso em inovações, justamente por permitir ajustes iniciais.

3. Comunicar internamente
A equipe precisa entender o porquê das mudanças. De acordo com a Edelman, companhias que investem em comunicação interna constante mantêm colaboradores alinhados à cultura e reduzem falhas de execução no momento de implementar novidades.

4. Integrar o novo ao storytelling
Mudanc
̧as de posicionamento ou ajustes visuais devem estar amarrados a uma narrativa contínua. O Salesforce State of Marketing indica que campanhas de storytelling bem alinhadas ao DNA da empresa aumentam o engajamento em 24% nas redes sociais, pois o público percebe autenticidade na evolução da marca.


Resultados práticos de uma adoção coerente

Além de evitar perdas de credibilidade, a adoção de tendências alinhadas à essência pode gerar ganhos reais. Segundo a Kantar BrandZ, marcas com posicionamentos fortes e atualizados consistentemente apresentam crescimento médio 12% superior em valor de marca em comparação àquelas que mudam de direcionamento de forma errática.

“Em vez de simplesmente aderir a qualquer novidade, as marcas mais bem-sucedidas inserem essas tendências dentro de uma visão de longo prazo. O cliente reconhece a evolução e permanece engajado, pois percebe coerência nos passos que a empresa dá,” destsca Rafael Ribas.

Inovar não é uma opção, mas uma necessidade para sustentar a competitividade no mercado. Ainda assim, a identidade construída ao longo do tempo não pode ser sacrificada em nome de tendências passageiras. Relatórios recentes de organizações como Deloitte, Salesforce, Edelman e Kantar indicam que a chave do sucesso está em avaliar criteriosamente o que se encaixa ou não no propósito, comunicar as mudanças de forma transparente e integrar cada novidade ao storytelling da marca.

A recompensa surge em forma de fidelidade do público, crescimento sustentável e fortalecimento do vínculo emocional com os consumidores. Em um cenário em que a confiança é cada vez mais valiosa, manter a autenticidade enquanto se adapta às transformações do mercado se torna o grande diferencial competitivo.

 

RDPR
Rafael Ribas - Especialista em marketing de produto
@rdpr.oficial
contato@rdpr.com.br
Rua Vicente de Carvalho, 426 - Curitiba/PR.



De passagens mais baratas na madrugada a fake news na internet: Descubra sete grandes mentiras que contam sobre viagens

Para celebrar o Dia da Mentira, Vitor Vianna, turismólogo e dono de agência Aventureiros, desmistifica diversos boatos atrelados ao turismo


No dia 01 de abril, é comemorado o Dia da Mentira no Brasil, data em que as pessoas pregam peças e fazem brincadeiras enganosas umas com as outras, geralmente, de forma leve e divertida. “Muitas dessas brincadeiras acontecem ao longo do ano, fazendo com que alguns mitos sejam levados como verdade, e isso não muda quando o assunto é turismo”, explica Vitor Vianna, turismólogo e dono da Agência Aventureiros. 

No universo do turismo, existem diversos mitos sobre destinos, formas de viajar, entre outros temas. “Muitas dessas mentiras foram propagadas na internet, especialmente no contexto turístico, onde rumores e informações erradas podem se espalhar rapidamente, afetando a imagem de destinos”, afirma Vianna. Dessa forma, com o intuito de celebrar a data, Vitor separou as principais mentiras contadas no mundo do turismo. Confira, a seguir, quais são elas:
 

  1. Comprar passagem de avião em cima da hora fica mais caro

Existe um mito de que comprar passagens de última hora seja mais caro, devido à disponibilidade limitada de assentos. ‘’Nem sempre é verdade. Embora as passagens possam ser mais caras se o voo estiver mais cheio, já houve casos em que comprei passagens de um dia para o outro mais baratas do que quando compradas com quatro ou cinco meses de antecedência”, explica o turismólogo.

 

2. Comprar passagem aérea de madrugada sai mais barato

Esse mito tem diversos fatores, como demanda, tempo de antecedência e a política de preços da companhia aérea. “O que acontece é que algumas companhias aéreas oferecem promoções de passagens mais baratas em horários específicos, que podem incluir a madrugada, mas também em outras ocasiões, como datas comemorativas”, pontua Vianna.

 

3. Dá para viajar o mundo inteiro sozinho

A experiência é válida para muitas pessoas, porém, nem todos os destinos são indicados para turistas sozinhos. “Existem lugares perigosos para ir sem alguém. Países como Egito, Emirados Árabes, Marrocos e Turquia podem ser arriscados para mulheres viajando sozinhas, por exemplo. É importante sempre procurar uma agência de confiança e evitar viajar sem ninguém para lugares potencialmente perigosos”, comenta o especialista.

 

4. Só dá para viajar se você for rico

Uma mentira comum é a de que é preciso ter muito dinheiro para viajar e conhecer lugares fantásticos. “Se programe com antecedência, aproveitando as promoções oferecidas por companhias aéreas em períodos específicos, e faça escolhas de hotéis bem localizados, para reduzir o gasto com transporte. Dá, sim, para viajar sem gastar rios de dinheiro. Em países como os da Europa, por exemplo, o uso de transporte público funciona super bem e é a forma mais econômica de conhecer os lugares”, explica o dono da agência Aventureiros.

 

5. Não dá para equilibrar a vida pessoal e/ou profissional com viagens frequentes

Viajar com frequência pode ser complicado para quem tem uma vida profissional ou pessoal intensa. “É difícil encontrar o equilíbrio neste caso. O que indico é investir em alguém para ajudar em casa nas tarefas de limpeza, por exemplo, e deixar mais espaços entre uma viagem e outra, para ter tempo de também poder curtir seu espaço. Eu mesmo gosto de curtir meus gatos e meus momentos e, por mais que seja difícil encontrar esse equilíbrio, a gente dá sempre um jeito”, ressalta.

 

6. Viajar gastando menos significa abrir mão do conforto

Muitas pessoas acreditam que viagens mais baratas são sinônimo de ter menos conforto, porém, isso pode variar a cada caso e destino que escolherem. “É muito relativo. Algumas pessoas irão dizer que ficaram super confortáveis em alguns hotéis super econômicos. Eu já fui essa pessoa aos meus 20 anos. Hoje, com 40, busco conforto e qualidade e, por isso, prezo sempre por voos com menos conexão possível, hotéis bem localizados e confortáveis, com café da manhã. Acredito que a gente vai amadurecendo com o passar dos anos, o que é super normal. Quando somos jovens, topamos qualquer coisa e isso faz parte da vida’’, reverbera o aventureiro.

 

7. Redes sociais mostram a realidade de quem viaja

As redes sociais mostram o ponto de vista de cada influenciador e, nem sempre, tudo é postado. Muitas vezes, apenas o que é bom vai para as redes sociais. “A vida não é um recorte de um vídeo no Instagram ou TikTok. Ninguém posta os perrengues, apenas o glamour. Exemplo disso é o Egito, que é o assunto atual das minhas redes ultimamente. Pessoas postam vídeos editados lindos, mas a realidade por lá é outra e o Egito que ninguém mostra nas redes sociais”, conta Vitor.

 

Por fim, o aventureiro reforça a importância de pesquisar sobre os destinos e ficar atento às fakes news ou, até mesmo, às notícias mais sérias que envolvem o turismo. “Pesquise sempre o destino antes de viajar. Veja seus costumes, hábitos, se o local exige que você viaje com uma agência ou guia de turismo, entre outras questões de relevância. E nunca faça uma viagem sem o básico e necessário: seguro viagem e chip de internet internacional para comunicação com os amigos. Vale lembrar que viajar requer cuidado e atenção sempre, mesmo para países próximos do nosso”, finaliza.

 



Vitor Vianna - Nascido em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Vitor começou a carreira como professor de educação física. Mas como tinha outras paixões, entrou também para o Jornalismo e, em seguida, formou-se como turismólogo. Em 2005, fundou sua própria agência de viagens, a Agência Aventureiros, que nasceu com o intuito de fomentar o turismo na cidade do Rio de Janeiro. Com o passar dos anos, a agência expandiu suas possibilidades, incluindo destinos nacionais e internacionais. A partir de 2020, após o apresentador de TV Franklin David entrar em sociedade, a Agência Aventureiros passou a trabalhar em seu grande diferencial: deixou de lado o turismo em massa e passou a oferecer algo mais intimista e personalizado para os clientes em suas viagens, com mais qualidade e um turismo mais atrativo.



Programa Aventureiros


Igualdade de gênero e seus benefícios corporativos

Especialista analisa estratégias eficazes e como elas impactam o ambiente de trabalho

 

A desigualdade de gênero ainda persiste como um desafio no ambiente corporativo, embora os avanços nas últimas décadas sejam notáveis. No Brasil, a presença feminina em cargos de liderança aumentou para 38% em 2023, segundo a consultoria Grant Thornton. Entretanto, especialistas apontam que a questão vai além de números. Para a advogada trabalhista Juliana Stacechen, "igualdade de gênero significa proporcionar condições equitativas para que homens e mulheres alcancem seu potencial, o que exige mudanças culturais profundas."

As empresas que promovem políticas de equidade de gênero não apenas fortalecem sua reputação, mas também registram resultados financeiros superiores. Relatórios da ONU indicam que companhias com liderança feminina têm 20% mais chances de superar a concorrência. Além disso, equipes diversas promovem inovação e criatividade, fatores decisivos em mercados competitivos.

Entre as práticas recomendadas estão programas de mentorias e treinamentos voltados para o desenvolvimento feminino. "Empresas que investem em capacitação específica conseguem não apenas elevar a participação feminina, mas também criar ambientes mais acolhedores e seguros para todos", afirma Stacechen. A criação de canais para denúncias de assédio e discriminação também é essencial para assegurar um espaço de trabalho respeitoso.

Outro aspecto relevante é a equidade salarial, que permanece como um dos maiores gargalos. No Brasil, as mulheres ainda recebem, em média, 22% menos que os homens para funções similares. Implementar auditorias regulares e estabelecer transparência na política de remuneração são passos fundamentais para eliminar essas diferenças.

Promover igualdade de gênero não é apenas uma questão de justiça, mas uma estratégia corporativa inteligente. "Empresas que abraçam a diversidade estão construindo o futuro. A equidade de gênero deve ser uma prioridade não só por ser moralmente correta, mas porque traz benefícios tangíveis e duradouros", conclui Juliana Stacechen.

 

Juliana Stacechen - Advogada especialista em Direito Trabalhista
@julianastacechen
juliana@stacechen.adv.br
https://stacechen.adv.br/


Da resiliência à antifragilidade: o novo paradigma empresarial

 

Em um mundo em que a única constante é a mudança, as empresas já não se podem dar ao luxo de serem apenas resilientes. A resiliência permitiu-nos resistir às crises, mas a antifragilidade permite-nos crescer com elas. Num ambiente de “peri-risco”, onde as crises não são apenas constantes, mas simultâneas e cada vez mais imprevisíveis, a capacidade de antecipar e transformar a incerteza em vantagem tornou-se o verdadeiro diferencial competitivo.


A maioria das organizações ainda funcionam segundo um modelo reativo. Seis em cada dez empresas esperam que a crise lhes bata à porta para atuar. Implementam protocolos de comunicação, preparam porta-vozes e concebem respostas que, em muitos casos, chegam demasiado tarde. Num mundo interligado e volátil, essa estratégia já não é sustentável. A antifragilidade é a evolução natural da gestão empresarial: não se trata apenas de resistir ao impacto, mas de transformar o risco em oportunidade.

A resiliência ensinou-nos a sobreviver. A antifragilidade ensina-nos a prosperar no caos. Enquanto uma empresa resiliente recupera após um choque, uma empresa antifrágil cresce com cada desafio. A chave é a antecipação: ouvir ativamente as partes interessadas, identificar os primeiros sinais de risco e agir rapidamente. Não se trata de gerir crises, mas de as evitar ou, melhor ainda, de as transformar num trampolim para a inovação. Um exemplo claro de antifragilidade é a Mattel e a Barbie. Durante anos, a marca foi criticada pela sua falta de diversidade. Em vez de resistir à mudança ou simplesmente responder às críticas com pequenos ajustes, transformaram o desafio numa vantagem competitiva. Reconfiguraram a sua estratégia, expandiram o seu portfólio e, com o lançamento do filme da Barbie, transformaram a sua marca num ícone cultural renovado. Este é o poder da antifragilidade: transformar uma ameaça em crescimento.

Não se pode ser antifrágil em tudo. Cada organização deve identificar as ameaças que mais afetam a sua sustentabilidade e concentrar-se nelas. Já não basta prevenir as crises, é necessário conceber estratégias para as aproveitar. Para tal, é essencial dispor de sistemas de avaliação de riscos transversais a toda a organização. As empresas devem deixar de considerar as soft skills como competências secundárias. No contexto atual, o pensamento crítico, a negociação e a inteligência emocional são ferramentas essenciais para a tomada de decisões estratégicas. Em vez de esperar que as mudanças ocorram, as empresas devem conceber múltiplos cenários e preparar-se para cada um deles.

Não se trata de prever o futuro, mas de estar preparado para qualquer resultado possível. A empresa deve funcionar como um sistema de escuta ativa. As expectativas dos clientes, dos trabalhadores e dos investidores devem traduzir-se em estratégias concretas e ágeis. As empresas que construíram a sua identidade em torno de determinados valores devem assumir que existem expectativas em relação a elas. Alterar a sua posição em função do contexto político ou social pode levar a uma perda de confiança difícil de recuperar. Num mundo em que a credibilidade e a confiança são ativos fundamentais, a antifragilidade não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para a sobrevivência das empresas.

As empresas mais ágeis estão se afastando das estruturas rígidas e adotando modelos de liderança baseados na colaboração e na adaptabilidade. Para os gestores, o desafio não é pequeno: transmitir esta mentalidade a toda a organização implica uma profunda mudança cultural. A chave é alargar os sistemas de escuta, analisar as tendências e utilizar ferramentas como a inteligência artificial para tomar decisões informadas. O futuro pertence a aqueles que sabem ler a mudança antes de ela acontecer. As empresas que adotarem a antifragilidade não só resistiram ao ataque do ambiente, como encontraram na incerteza o seu melhor aliado para o crescimento. Aquelas que continuam a esperar pela chegada da crise para reagir serão simplesmente deixadas para trás.



Iván Pino - Sócio e Diretor Geral de Assuntos Corporativos Latam da LLYC


Mentiras financeiras: em quais delas você já caiu? Consultora dá dicas de como superá-las

Jogar limpo na relação com o dinheiro ajuda a construir uma ligação mais saudável com as finanças e evita que o planejamento seja impactado

 

Contar aquela mentirinha para si mesmo só para aliviar a consciência na hora de realizar um desejo é algo que quase todo mundo já fez. Mas, quando o dinheiro entra na jogada, a verdade sempre aparece - e pode pesar no bolso. Mila Gaudencio, educadora financeira e consultora do will bank, alerta que algumas “desculpas” como “mês que vem eu compenso” ou “é só um parcelamento pequeno” podem acabar se repetindo e, com isso, desencadear um comportamento distorcido da própria realidade financeira. 

 

“Mas, por que contamos mentirinhas para nós mesmos? É uma forma da gente justificar um gasto que traz satisfação temporária. E um dos gatilhos para isso pode ser a comparação com os outros”, comenta a consultora, que aponta que 71% das pessoas acreditam que os outros ganham facilmente o que elas precisam conquistar com muito esforço – dado do estudo de Dismorfia Financeira, do will bank.

 

O “Eu mereço” se destaca como uma das principais mentiras financeiras. Mesmo que o sentimento de merecimento seja real, esse reforço na autoestima acaba trazendo mais ansiedade do que prazer duradouro. “Uma boa estratégia é usar a técnica do dia seguinte: se pergunte se a vontade ainda vai estar lá amanhã caso você não compre no momento. Se a resposta for ‘não’, é um sinal para repensar a compra”, recomenda Mila.


Outra mentirinha comum surge depois de viagens ou fim de ano: “Se eu olhar minhas contas vai ser pior” ou “Melhor nem abrir o aplicativo do banco”. A verdade é que ignorar os números pode até dar um alívio temporário, mas o problema não vai sumir. É preciso encarar os gastos e ajustar os próximos passos financeiros. “Esse sentimento vem, principalmente, da relação complicada que os brasileiros têm com o dinheiro”, aponta Mila. “Diante da situação, os bancos devem assumir um papel mais acolhedor, oferecendo atendimento e soluções personalizadas para cada cliente, de acordo com seu momento financeiro. Gosto sempre de lembrar que o banco não é nosso inimigo. Pelo contrário, estamos cercados de opções e cabe a nós escolhermos a instituição que fala a nossa língua e que está preocupada com a nossa gestão financeira, de forma transparente e prática”, enfatiza.

 

E tem também a clássica mentira “Mês que vem eu compenso”. Esse pensamento pode criar um ciclo perigoso de adiamento das decisões financeiras importantes. A consultora destaca que, em vez de esperar sobrar dinheiro no próximo mês, o ideal é definir um valor fixo para guardar ou investir. “Fazer um checklist mensal é um caminho para realmente conseguir aplicar essa recomendação”, sugere.

 

Por fim, ainda há aquela mentirinha amiga dos cartões de crédito: “É só um parcelamento pequeno”. O problema é que várias parcelas pequenas, somadas, podem virar uma baita dívida e bagunçar a vida financeira. Mila reforça que parcelar não é um problema, desde que aquele valor seja considerado no planejamento financeiro dos próximos meses. “Parcelar no cartão possibilita adquirir produtos ou serviços que muitas vezes não conseguiríamos comprar à vista. Mas, para garantir que as parcelas não vão virar uma bola de neve, uma boa tática é o ‘1 para 1’: antes de fazer uma nova compra parcelada, quite uma parcela antiga. Assim, você limita o acúmulo de dívidas”, sugere a educadora.

 

“É bom lembrar que se deparar com mentirinhas financeiras é normal. O mais importante é reagir com consciência ao notá-las no dia a dia. Além do autoconhecimento financeiro, ter um espaço de conversa aberto – inclusive explorando a relação emocional com o dinheiro — ajuda a fortalecer a consciência e a fugir das mentiras para si”, finaliza.


 

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Fraudes com reembolso impulsionam mudanças nas seguradoras e impactam beneficiários

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Setor de saúde suplementar reforça segurança para combater práticas fraudulentas que movimentaram R$ 30 bilhões em 2022 

 

As fraudes relacionadas aos pedidos de reembolso de planos de saúde levaram as seguradoras a adotarem medidas mais rigorosas para garantir a segurança das operações e evitar prejuízos bilionários. Exigência de documentações adicionais e o desenvolvimento de canais de atendimento mais seguros são algumas das estratégias adotadas para impedir que senhas e logins de beneficiários sejam utilizados por terceiros de maneira indevida. 

Uma das práticas irregulares que motivaram essas mudanças envolvia clínicas de estética que ofereciam tratamentos fora do escopo do plano de saúde, alegando que os procedimentos estavam cobertos pelo convênio. Para efetivar o reembolso, essas clínicas exigiam que os pacientes fornecessem suas credenciais de acesso, alegando um suposto "reembolso assistido". A disseminação dessa prática fraudulenta levou à adoção de processos mais rigorosos por parte das seguradoras. 

"Infelizmente, os bons pagam pelos maus. Como houve um aumento expressivo nas perdas das operadoras devido a fraudes, é natural que as empresas busquem se proteger para garantir sua saúde financeira. Manter as seguradoras financeiramente saudáveis é essencial para a sustentabilidade do setor e para a continuidade do atendimento de qualidade aos beneficiários", afirma Igor Rodrigues, CEO da 3R4 Seguros. "Estamos falando de um setor que complementa o cuidado à saúde dos brasileiros, em conjunto com o SUS, e qualquer risco financeiro pode impactar diretamente a assistência oferecida", acrescenta. 

A regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), implementada em 2022, garante o direito ao reembolso de despesas médico-hospitalares nos casos em que o plano de saúde não disponibiliza prestadores de serviço dentro dos prazos estabelecidos no município do beneficiário. Esse direito, no entanto, tem sido alvo de exploração por parte de esquemas fraudulentos. 

De acordo com um estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), apenas em 2022, as fraudes no setor de planos de saúde resultaram em perdas de aproximadamente R$30 bilhões. Esses valores impactam diretamente a capacidade das seguradoras de oferecer cobertura adequada aos seus clientes, pois drenam recursos que deveriam ser destinados à assistência real. 

Para combater essas práticas fraudulentas, Igor aponta que é fundamental investir em educação e conscientização. "Promover programas de educação sobre a importância da ética e da transparência no uso do reembolso é um passo essencial para reduzir as perdas e garantir a segurança do setor". 

A prevenção e a implementação de medidas de segurança mais rigorosas são essenciais para que o setor de saúde suplementar continue operando de maneira eficiente e garantindo um atendimento de qualidade aos beneficiários.
 

3R4 Seguros


Transparência financeira: como a tecnologia ajuda na conformidade empresarial?

A transparência e a conformidade nas demonstrações financeiras são, cada vez mais, uma necessidade urgente para empresas que desejam manter a confiança e a saúde econômica. No entanto, apesar do discurso sobre a importância da clareza e precisão nas informações, muitas empresas ainda enfrentam desafios significativos para alcançar esses objetivos – os quais podem ser minimizados com o apoio tecnológico.

Mesmo que as organizações tenham começado a adotar normas contábeis internacionais como as IFRS, e a seguir regulamentações locais, como as do CFC e da CVM no Brasil, o cenário de conformidade total ainda enfrenta barreiras, sendo a principal delas a área tecnológica. De acordo com a pesquisa EY Tax and Finance Operations de 2023, 48% dos entrevistados afirmam que a falta de um plano sustentável para dados e tecnologia é a maior barreira para alcançar uma visão moderna da função fiscal e financeira.

Isso costuma ocorrer porque muitas empresas ainda dão preferência a sistemas analógicos e deixam de utilizar sistemas automatizados para a geração das demonstrações financeiras. Ao confiar em processos manuais e suscetíveis a erros, a instituição compromete a conformidade e a transparência, dificultando a verificação e o monitoramento das informações, o que leva a imprecisões nos dados levantados.

Porém, ao integrar uma solução tecnológica, as empresas podem garantir um cenário compatível com as normas exigidas por meio de sistemas que oferecem controle detalhado e maior precisão nas informações financeiras. Isso permite não apenas uma compreensão melhor do passado, como também possibilita a projeção de um futuro mais seguro e previsível, garantindo a tomada de decisões baseadas em dados estruturados e auditáveis.

Nesse cenário, a implementação de sistemas automatizados exige uma análise especializada conduzida por profissionais experientes. Esse processo estratégico deve começar com um mapeamento detalhado dos fluxos de informação da empresa, permitindo rastrear cada etapa e identificar oportunidades de otimização.

Também é crucial investir na capacitação da equipe, preparando-a para a nova cultura organizacional e para as exigências regulatórias em constante evolução. Essa abordagem garante a adoção de tecnologias e práticas contábeis alinhadas aos objetivos da empresa, reduzindo riscos e otimizando o tempo de auditoria.

A escolha pela automatização permite o uso de soluções complementares especializadas, não apenas na consolidação e geração das demonstrações financeiras, mas também em ferramentas de Business Intelligence (BI) e planejamento financeiro. Essas tecnologias são essenciais para assegurar a integridade dos dados e a confiabilidade das análises, tornando o processo decisório mais embasado e seguro.

Quando falamos de demonstrações financeiras e relatórios legais, lidamos com informações sensíveis cruciais para a tomada de decisões. Investidores, frequentemente, baseiam suas decisões de investimento nos relatórios financeiros que refletem a execução do negócio, incluindo números de receita, margem e performance de vendas. Tomar decisões com base em informações duvidosas, sujeitas a erros manuais ou de origem incerta, é como pilotar um avião às cegas, sem confiar nos instrumentos.

Para gestores e investidores, decidir com base em dados não confiáveis é arriscado. Portanto, é essencial ter segurança ao tomar decisões com informações verificáveis e respaldadas por sistemas automatizados, garantindo integridade e eficiência no monitoramento financeiro.

 


Alexandre Kuntgen -Partner da SolvePlan.

SolvePlan


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