Pesquisar no Blog

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Quanto custa fazer um intercâmbio em 2025?

Universidade do Intercâmbio destaca as diferentes modalidades e média de valores de estudo para este ano

 

Estudar no exterior é um sonho que muitas pessoas consideram inalcançável por conta dos custos financeiros, mas será que é realmente impossível? Com valores que variam amplamente entre destinos e tipos de programas, o planejamento financeiro é uma ferramenta essencial para quem deseja fazer intercâmbio. 

Pensando nisso, a Universidade do Intercâmbio, consultoria que presta atendimento a pessoas interessadas em estudar no exterior, detalha os custos médios de aprender e morar fora do Brasil em 2025. Confira:

 

Custos para intercâmbios de longa duração

Os custos de educação no Brasil já são um grande desafio para muitas famílias. Em instituições particulares, uma graduação pode custar entre R$ 1.500 e R$ 3.000 por mês (ou até mais, dependendo do caso), totalizando cerca de R$ 27.000 anuais. 

Agora, imagine esses valores multiplicados quando se trata de estudar no exterior. Nos Estados Unidos, por exemplo, as universidades têm uma média de US$ 35.000 anuais, podendo ultrapassar US$ 90.000 em instituições de elite. O Reino Unido segue uma tendência semelhante, com custos médios de £25.000 por ano, enquanto na Europa e Austrália, os valores giram em torno de €20.000 e AU$ 35.000, respectivamente. 

Além das mensalidades, o custo de vida em cidades como Nova York, Londres ou Sydney pode chegar a US$ 2.500 mensais, considerando hospedagem, alimentação e transporte. Por outro lado, salários mínimos em países como os EUA permitem que até mesmo empregos básicos, como entregadores de pizza, gerem rendas superiores a US$ 4.000 por mês, o que contrasta fortemente com a média salarial brasileira de R$ 2.600.

 

Custos para intercâmbios de curta duração e viagens a turismo

Já se o objetivo é algo mais curto, como um curso de inglês, por exemplo, os valores também podem variar bastante. As escolas consideradas mais acessíveis costumam oferecer programas por US$ 2.000 a US$ 6.000, enquanto instituições renomadas cobram entre US$ 10.000 e US$ 20.000 por ano. Além disso, é preciso considerar despesas extras como passagens aéreas, seguro saúde e acomodação, que podem somar até US$ 2.000 a US$ 3.000 mensais. 

Viagens de lazer também não são baratas. Uma viagem de 10 dias para a Disney, por exemplo, custa em média R$ 15.000 por pessoa, enquanto um mochilão pela Europa de 15 dias pode variar entre R$ 40.000 e R$ 50.000.
 

Como economizar

Se os valores parecem assustadores, saiba que as bolsas de estudo podem transformar o que antes parecia impossível em realidade. Para garantir uma oportunidade assim, é essencial começar a se preparar com antecedência, já que a maioria dos programas exige que você envie sua candidatura até um ano antes do início do curso.

Documentos como cartas de motivação e currículos em formato internacional são indispensáveis, além de comprovantes de proficiência no idioma, dependendo da exigência do edital. Há vários tipos de bolsas, como as Full Tuition, que cobrem 100% das mensalidades, e as Full Ride, que incluem também despesas de vida, como passagens, seguro e alimentação. Diversas instituições oferecem também programas de bolsas como:

  • Governamentais: Iniciativas como Fulbright (EUA), Chevening (Reino Unido) e Eiffel (França) são altamente prestigiadas, mas também muito concorridas;
  • Universidades (internas): Muitas faculdades possuem programas internos que oferecem descontos ou benefícios personalizados para estudantes internacionais;
  • Empresas e fundações (externas): Organizações como Coca-Cola, Microsoft e a Fundação Obama também financiam programas globais de bolsas em parceria com instituições educacionais;

Fazer intercâmbio em 2025 pode parecer financeiramente desafiador, mas com as informações certas e um planejamento estratégico, é possível tornar esse sonho realidade. Seja por meio de bolsas de estudo completas, programas de curto prazo ou até mesmo intercâmbios de idioma, existem opções para todos os perfis e orçamentos.
 



Universidade do Intercâmbio


O Futuro da Engenharia: Como Transformar Desafios em Oportunidades

A engenharia está no centro das soluções para os maiores desafios do nosso tempo: do combate às mudanças climáticas à criação de tecnologias sustentáveis e inclusivas. No entanto, a profissão enfrenta um obstáculo preocupante: o desinteresse crescente dos jovens. Se quisermos garantir um futuro inovador e competitivo, é essencial reinventar a forma como a engenharia é percebida e ensinada.

 

O alerta dos números 

Os dados do censo da educação superior revelam uma realidade preocupante. Em 2016, os cursos presenciais de engenharia no Brasil registraram 284 mil ingressantes. Em 2021, esse número caiu pela metade. O enfraquecimento da indústria e a redução do financiamento estudantil são parte da explicação, mas a falta de atratividade da profissão também pesa. Muitos jovens simplesmente deixaram de enxergar a engenharia como uma carreira capaz de transformar o mundo e suas próprias vidas.
 

A nova engenharia 

A solução para reverter esse cenário não está apenas em aprimorar a formação técnica, mas em ressignificar o papel da engenharia na sociedade. Os engenheiros de hoje e do futuro devem ser apresentados como protagonistas de inovações que impactam diretamente o cotidiano das pessoas. Do desenvolvimento de fontes limpas de energia à criação de cidades inteligentes, a engenharia precisa ser vista como uma ferramenta para um mundo mais seguro, eficiente e acessível. 

Além disso, contar histórias inspiradoras de engenheiros que estão mudando realidades é essencial para engajar os jovens. Casos de sucesso de profissionais que desenvolveram tecnologias acessíveis ou soluções inovadoras para desafios ambientais podem despertar o interesse de uma nova geração de talentos.
 

Currículos que formam inovadores 

As melhores escolas de engenharia do mundo já estão repensando seus currículos. Não se trata apenas de incluir disciplinas mais modernas, mas de reformular todo o modelo de ensino. É preciso capacitar docentes, investir em laboratórios de ponta, fortalecer parcerias com a indústria e promover um ambiente acadêmico colaborativo e interdisciplinar. 

Hoje, um engenheiro precisa dominar não só a engenharia clássica, mas também conceitos de inteligência artificial, ciência de dados, materiais avançados e até humanidades. Problemas complexos exigem soluções criativas, e isso só é possível quando há integração entre diferentes áreas do conhecimento.
 

Diversidade: um Caminho sem volta 

Outro desafio é tornar a engenharia mais inclusiva. A predominância masculina na profissão é uma herança do passado que precisa ser superada. No exterior, diversas universidades têm adotado ações afirmativas para atrair mais mulheres para a carreira, com resultados expressivos. Ambientes acadêmicos mais acolhedores, aumento do número de professoras e campanhas que valorizam a presença feminina na engenharia são algumas das estratégias de sucesso. 

Mas a inclusão precisa ir além do gênero. Expandir o acesso à engenharia para jovens de diferentes perfis socioeconômicos e culturais amplia a diversidade de ideias e soluções dentro da profissão.
 

Um futuro promissor 

Apesar dos desafios, o futuro da engenharia é promissor. A demanda por profissionais altamente qualificados continuará crescendo, e aqueles que estiverem preparados para enfrentar problemas complexos serão altamente valorizados. As instituições que investirem em currículos inovadores e na formação integral de seus alunos colherão frutos. 

Mais do que nunca, é hora de posicionar a engenharia como uma profissão que alia competência técnica a um profundo senso de propósito. Convido os jovens a refletirem sobre seu papel como protagonistas das soluções para um mundo melhor. Juntos, podemos transformar desafios em oportunidades e garantir que a engenharia continue a ser a força propulsora do progresso do Brasil.

 


Marcello Nitz - Engenheiro de Alimentos, reitor e professor dos cursos de engenharia de alimentos e engenharia química do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT)


Operação pente-fino cancela quase 50% dos auxílios do INSS; saiba como proceder se o seu benefício foi suspenso

Linha fina: Especialista em Direito Previdenciário, Washington Barbosa, orienta sobre os passos para recorrer de suspensões indevidas e manter o benefício

 

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) finalizou a operação pente-fino, realizando a revisão no auxílio por incapacidade temporária. A medida resultou em uma economia de R$ 2,4 bilhões nos últimos seis meses. Foram analisados 684.262 benefícios entre 9 de julho e 31 de dezembro do ano passado, dos quais 356.422 (47,9%) foram encerrados por não atenderem mais aos critérios de concessão. O valor médio dos auxílios cancelados foi de R$ 1.745,07. 

De acordo com o Governo, os cancelamentos ocorreram porque os beneficiários não apresentavam mais a condição que justificava o recebimento do auxílio. 

Washington Barbosa, especialista em Direito Previdenciário, mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas e CEO da WB Cursos, esclarece que essa revisão tem como objetivo assegurar que os recursos públicos sejam destinados a quem realmente necessita. O Governo alega os cancelamentos ocorreram porque os beneficiários não apresentavam mais a condição que justificasse o recebimento do auxílio. 

"Espero que tenha sido um cancelamento válido porque as pessoas melhoram mesmo. Mas tenho receio de que isso seja pressão para redução de custos e tanto os peritos quanto servidores estejam sendo forçados a fazer isso", diz o especialista. 

Para aqueles que se sentirem prejudicados, Barbosa afirma que é possível recorrer da decisão. “O primeiro passo é reunir toda a documentação médica que comprove a continuidade da incapacidade. Em seguida, deve-se protocolar um recurso administrativo junto ao INSS, solicitando uma nova perícia. Caso o recurso seja negado, o beneficiário pode buscar a via judicial para reverter a decisão”, informa o especialista. 

Ele diz ainda que é fundamental que os segurados mantenham seus dados e documentos atualizados junto ao INSS. “Eles também devem estar atentos às convocações para perícias, a fim de evitar a suspensão indevida doe benefício”, acrescenta Barbosa.
 

Benefício cortado

No caso de indeferimento de um benefício, ou nesse caso específico do pente-fino, que é uma questão de suspensão ou cancelamento do benefício, o primeiro passo é atualizar os laudos, ensina o especialista. 

“Se você tinha um laudo médico lá de trás que dizia que você estava incapaz, você tem que agora atualizá-lo, ou seja, fazer um novo laudo. Se tiver feito algum exame novo, eles também devem ser utilizados” 

O próximo passo para isso será procurar um advogado de sua confiança para que analise o caso e tome a melhor decisão, diz Barbosa. “Ou ele vai fazer um recurso administrativo, que vai para o Conselho de Recursos da Previdência Social, ou vai direto para o Judiciário. Essas são as duas opções que ele tem”. 

Portanto: guarde todos os documentos. “Guarde o laudo inicial, se forem feitos outros laudos ou exames, guarde tudo isso. Essa documentação é muito importante para instruir o processo, para montar o processo de maneira adequada e que vai dar mais chance para que a situação isso seja revertida”, finaliza Barbosa.  



Fonte:

Washington Barbosa - especialista em Direito Previdenciário, mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas e CEO da WB Cursos


Brasileiros nos EUA impulsionam busca pela cidadania italiana em meio a mudanças migratórias

Freepik
Políticas de imigração mais rigorosas nos Estados Unidos e as vantagens do passaporte europeu estão levando um número crescente de brasileiros a buscar esse reconhecimento

 

Nos últimos anos, a busca pela cidadania italiana entre brasileiros que vivem nos Estados Unidos disparou. Antes motivado principalmente pela valorização das origens familiares, esse movimento agora ganha força diante das incertezas geradas pelas políticas migratórias norte-americanas e das vantagens oferecidas pelo passaporte italiano. Com ele, é possível residir, estudar e trabalhar legalmente nos 27 países da União Europeia, sem a necessidade de vistos ou permissões especiais. 

Contudo, para muitos brasileiros nos EUA, obter a cidadania italiana não significa, necessariamente, uma mudança para a Europa, mas sim uma alternativa para evitar um retorno forçado ao Brasil. A nacionalidade italiana oferece um plano B diante do endurecimento das regras de imigração nos EUA, especialmente com a volta de Donald Trump ao cenário político e suas promessas de restrições mais severas.
 

Por que a cidadania italiana se tornou um caminho estratégico?
 

Incertezas migratórias nos EUA: Nos últimos anos, as políticas de imigração norte-americanas sofreram mudanças significativas, tornando os processos de visto e permanência mais complexos. Com possíveis novas restrições à frente, ter um passaporte europeu garante mais flexibilidade para quem deseja continuar nos EUA ou considerar outras opções no futuro.
 

Direito de residência na União Europeia: Além de permitir uma estadia prolongada nos EUA sem o risco de deportação imediata em caso de mudanças na legislação, a cidadania italiana abre portas para morar e trabalhar legalmente em qualquer país da União Europeia.
 

Oportunidades para empresários e investidores: Muitos brasileiros enxergam a Europa como um ambiente de negócios mais favorável, com menor carga tributária em algumas regiões e acesso facilitado ao mercado global.
 

Mobilidade internacional ampliada: Com um passaporte italiano, viajar para diferentes países se torna mais simples, eliminando burocracias como solicitação de vistos e restrições alfandegárias.
 

Como dar início ao processo de reconhecimento? 

Embora o reconhecimento da cidadania italiana envolva uma série de trâmites, contar com uma assessoria especializada torna o processo mais ágil e seguro. A Master Cidadania, referência no assunto, oferece suporte completo para brasileiros que vivem nos Estados Unidos, desde a pesquisa genealógica até o reconhecimento formal. 

“Nosso objetivo é proporcionar tranquilidade para quem busca a cidadania italiana, seja para permanecer nos EUA sem preocupações, mudar para a Europa ou simplesmente ter mais liberdade de escolha. Trabalhamos com soluções sob medida para cada caso, garantindo segurança jurídica e rapidez no processo”, afirma Welliton Girotto, CEO da Master Cidadania. 

Diante das incertezas migratórias, a cidadania italiana se tornou uma alternativa valiosa para muitos brasileiros nos EUA. Mais do que um vínculo com as raízes familiares, ela representa um passaporte para novas oportunidades, seja no presente ou no futuro.



Com preço igual, 49% dos brasileiros preferem comprar em livrarias físicas

• 2ª edição da pesquisa Panorama do Consumo de Livros, da Câmara Brasileira do Livro, aprofunda análise de preço, demografia e comparação com outros bens culturais

• Estudo mostra que 42% das pessoas adquiriram até 5 obras nos últimos 12 meses

• 56% compraram apenas livros físicos e 77% pretendem fazer novas aquisições nos próximos três meses

 

A pesquisa “Panorama do Consumo de Livros”, da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e realizada pela Nielsen BookData, aponta que 49% dos brasileiros prefeririam comprar livros em lojas físicas, caso os preços fossem equivalentes, enquanto 44% optariam por lojas online. Além disso, 42% dos consumidores adquiriram entre 3 e 5 livros no último ano, e 11,5% compraram mais de 10 obras. 

As mulheres representam 62% dos consumidores que adquiriram mais de 10 livros nos últimos 12 meses. Dentre elas, 41% pertencem à classe B, predominante no Nordeste, e 39% à classe C, com maior concentração no Sudeste. 

As principais razões para a compra de um livro foram para crescimento pessoal e lazer. No comparativo com outras atividades culturais, o livro foi a segunda categoria mais consumida (16%), atrás apenas do cinema (19%). Já a compra de ingressos para shows ocupou a terceira posição (11%). 

“Chegamos à 2ª edição da pesquisa Panorama do Consumo de Livros, desenvolvida para traçar o perfil e os hábitos dos compradores de livros no Brasil. Este levantamento nos permite acompanhar padrões de consumo, preferências e comportamentos dos brasileiros, evidenciando a necessidade de ações efetivas para o fomento à leitura. Este acompanhamento nos mostra que o Brasil precisa cada vez mais de políticas sérias e eficientes para a formação de leitores e o fortalecimento do livro”, afirma Sevani Matos, presidente da Câmara Brasileira do Livro. 

Quanto aos hábitos de compra, 55% dos consumidores preferem adquirir livros online, atraídos pelas ofertas e pela conveniência. Por outro lado, 39% optam pela compra presencial, valorizando a experiência de manusear o livro antes da compra, a disponibilidade imediata e a maior variedade de títulos. 

Em relação aos preços, os consumidores consideram os livros para entretenimento e lazer (48%) e os livros infantis e juvenis (40%) nem caros nem baratos. Já os livros escolares (55%) e os livros voltados para aprimoramento pessoal e profissional (41%) foram classificados pela maioria como caros. 

“Esta edição mostrou que os livros voltados para entretenimento/lazer e os títulos infantis/juvenis não são considerados caros pelos consumidores. Isso indica que o preço não representa uma barreira para a aquisição desses livros. Além disso, comparado a outras atividades culturais, o livro foi a segunda categoria cultural mais consumida no país, ficando apenas atrás de cinema. O estudo também reforça que as mulheres são as maiores consumidoras de livros do Brasil”, ressalta Mariana Bueno, coordenadora de pesquisas econômicas e setoriais da Nielsen BookData. 

Sobre os formatos, 56% dos consumidores compraram exclusivamente livros impressos nos últimos 12 meses, enquanto 14% adquiriram apenas livros digitais. Outros 30% compraram tanto impressos quanto digitais. 

A pesquisa também aponta que, na última compra presencial, os gêneros mais procurados foram: não-ficção para adultos (59,9%), ficção adulta (36,7%) e científico, técnico e profissional (14,2%). Já na última compra online, os gêneros mais populares foram: não-ficção para adultos (57,7%), ficção adulta (39,3%) e científico, técnico e profissional (15,1%).

 

Não compradores

O estudo apurou que 84% dos não compradores reconhecem a leitura como uma atividade importante. A falta de tempo (31,8%) é o principal motivo apontado pelos não consumidores para não terem adquirido nenhum livro nos últimos 12 meses. O acesso a PDFs e a disponibilidade de livros digitais gratuitos, somados, ocupam a segunda posição, sendo mencionados por 32,4% dos não consumidores. Já o preço aparece em terceiro lugar, apontado por 16,7%. 

Entre os fatores que desmotivam a aquisição de livros, destacam-se o preço (35,5%), a falta de livrarias na região (26,2%) e a falta de tempo para ler (24,2%). A percepção de preço elevado aparece em relação a outros bens culturais. Para 52% das pessoas, os ingressos para shows são caros, enquanto partidas de futebol em estádios (44%) e canais esportivos pay-per-view (37%) também são considerados financeiramente inacessíveis por uma parcela significativa do público. 

A análise por classe social mostra que a percepção sobre o preço varia entre os grupos econômicos. Para as classes A e B, o fator preço pesa mais (50% e 48%, respectivamente), enquanto, entre as classes C e DE, esse percentual é menor (46% e 42%). 

Quando questionados sobre quais livros tentaram ou gostariam de ter comprado, mas consideraram caros, a maioria dos não consumidores (35%) mencionou títulos voltados ao aprimoramento pessoal e profissional.

 

Metodologia

Este estudo analisou o comportamento de compra de livros no Brasil através de uma metodologia rigorosa, envolvendo 16 mil entrevistas com pessoas maiores de 18 anos, cobrindo todas as regiões (Sudeste, Sul, Norte, Nordeste, Centro-Oeste) e estratos socioeconômicos (A, B, C, DE). O estudo, realizado entre 14 e 20 de outubro de 2024, incluiu tanto compradores quanto não compradores de livros, garantindo uma ampla representatividade com uma margem de erro de apenas 0,8% e um nível de confiança de 95%.

 

Câmara Brasileira do Livro - CBL


A fisioterapia como uma aliada para a saúde mental

Pexels
Especialista explica como atividade alivia sintomas físicos de transtornos como ansiedade e depressão, promovendo bem-estar e qualidade de vida 

 

Pessoas que enfrentam transtornos mentais frequentemente sofrem com sintomas físicos que impactam sua qualidade de vida. Nesse cenário, a fisioterapia surge como uma aliada essencial, promovendo bem-estar e ajudando na recuperação tanto do corpo quanto da mente. 

O transtorno de ansiedade, por exemplo, pode causar taquicardia, dores no peito, falta de ar, dores de cabeça e problemas digestivos. Já a depressão pode levar à fadiga, distúrbios do sono e mudanças extremas no apetite. A Síndrome de Burnout, por sua vez, pode provocar cansaço excessivo, tonturas e desconfortos gastrointestinais. Além desses sintomas, muitas pessoas com fragilidade na saúde mental sofrem com rigidez muscular, alterações posturais, dificuldades de movimento e dores crônicas. 

De acordo com Carol Nascimento, especialista em Fisioterapia da Una Jataí, o tratamento fisioterapêutico pode ser um grande diferencial para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. “A saúde não é apenas a ausência de doença, mas a tríade entre corpo físico, mente e bem-estar social. Esses elementos estão interligados, e a fisioterapia pode atuar de maneira holística para promover esse equilíbrio”, explica. 

A fisioterapia utiliza abordagens especializadas, como exercícios terapêuticos, relaxamento muscular, técnicas de respiração e condicionamento postural. Essas práticas ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade, melhorar a disposição e o humor, aumentar a consciência corporal e promover o relaxamento. A longo prazo, contribuem para a recuperação funcional e autonomia do paciente, fortalecendo não apenas o aspecto físico, mas também o mental. 

Nascimento reforça que um tratamento eficiente deve contar com a colaboração de diferentes áreas da saúde. “Hoje, não conseguimos pensar em saúde sem uma equipe multidisciplinar. A fisioterapia, em conjunto com a psicologia, nutrição e outras especialidades, permite um cuidado mais amplo e eficaz para o paciente”, destaca.  



Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte - SBRATE



Educação financeira nas empresas: como promover o bem-estar e aumentar a produtividade

Líderes atentos ao estresse financeiro de seus colaboradores ajudam a criar um ambiente de trabalho mais saudável e colaborativo 

 

 

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizada em novembro de 2024, o número de famílias endividadas no Brasil tem se mantido em níveis muito altos nos últimos dois anos, com viés de alta: saímos de 76,6% em 2023 para 77% em 2024, refletindo uma realidade preocupante que também afeta os profissionais dentro das empresas. O estresse financeiro impacta não apenas a vida pessoal, mas também a produtividade e o bem-estar no trabalho. Por isso, as organizações têm um papel fundamental em apoiar seus colaboradores, proporcionando ferramentas e recursos para o controle financeiro.    

Segundo Claudia Machado, VP de Benefícios da Howden, corretora especializada em seguros de alta complexidade, a educação financeira no ambiente corporativo não é apenas uma questão de oferecer benefícios, mas sim de contribuir para a qualidade de vida. "O estresse financeiro pode gerar problemas como ansiedade, depressão, distúrbios do sono e outros, que afetam diretamente a saúde mental e o desempenho no trabalho. Quando a empresa oferece apoio nesse sentido, ela cria um ambiente mais saudável e produtivo", afirma. 

 

As organizações precisam identificar as necessidades financeiras de seus funcionários por meio de indicadores, como pesquisas de clima, o aumento de solicitações de crédito consignado e um acompanhamento próximo do RH. Mas, para Claudia Machado, o aspecto mais importante é a comunicação constante e o feedback das lideranças. "Líderes atentos podem perceber sinais de estresse financeiro e, com isso, proporcionar o apoio necessário antes que os problemas se agravem", explica. 

 

A implementação de programas pode variar conforme o perfil da empresa, sendo que algumas optam por workshops, enquanto outras preferem oferecer cursos online ou usar aplicativos de acompanhamento de benefícios. Integrar o processo de onboarding também é uma estratégia importante. Quando a empresa oferece benefícios como previdência privada, por exemplo, pode ser uma excelente oportunidade para incentivar a poupança e o planejamento financeiro de médio e longo prazo. Isso ajuda a entender a importância de uma boa gestão financeira desde o início da jornada na companhia. 

 

Educação financeira como diferencial organizacional 

Além dos benefícios tradicionais, a promoção de iniciativas de educação financeira pode ser um diferencial para a marca empregadora. Organizações que investem no desenvolvimento integral de seus colaboradores, incluindo o suporte financeiro, se destacam no mercado, e atraem talentos que buscam ambientes que não apenas cuidem de sua saúde física, mas que também estejam comprometidos com seu bem-estar financeiro, fortalecendo a imagem da empresa.  

 

Em um cenário de constante mudança econômica, o apoio das organizações aos seus colaboradores se torna essencial para garantir não apenas a estabilidade pessoal dos funcionários, mas também a prosperidade organizacional. “As empresas que abraçam a educação financeira como parte de sua cultura estão criando um ambiente mais saudável e sustentável para todos”, finaliza a executiva.  

 

Howden

 

Maior importador de potássio do mundo, Brasil pode diminuir dependência internacional quase pela metade

Fundamental para a agricultura, por conta da produção de fertilizantes,
potássio hoje utilizado no Brasil vem do exterior, quase em sua totalidade
96% do potássio utilizado hoje no país é importado de países como Canadá, Rússia e Bielorrússia; mineral é essencial para a produção de fertilizantes


Completamente dependente do potássio vindo de outros países, o Brasil pode, em breve, diminuir a sua dependência desse mineral, fundamental para a agricultura. Isso deve se tornar realidade nos próximos anos, com a estruturação da maior mina de potássio do país, que será construída na cidade de Autazes (AM), localizada a 113 quilômetros da capital, Manaus.

Além de abrigar usinas de extração, refinamento, descarte e escoamento, o empreendimento também vai contar com um terminal portuário. O projeto nasceu em 2008, mas, as licenças necessárias para dar início à construção só foram concedidas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam), no ano passado.

A previsão inicial é que a usina entre em operação em 2028, produzindo inicialmente 2,4 milhões de toneladas por ano, o equivalente a 20% da demanda do país. Ao final da fase 2 do projeto, em 2032, a expectativa é que 40% das necessidades nacionais sejam atendidas.

Com investimento previsto de US$ 2,5 bilhões, a mina será subterrânea e acessada por poços de profundidade de 800 metros. O empreendimento só vai utilizar água e calor para concentrar o potássio com até 95% de pureza.

Atualmente, mais de 96% do potássio utilizado no país é importado e vem especialmente do Canadá, Rússia e Bielorússia. “O potássio é um dos três principais macronutrientes da agricultura, junto com nitrogênio e fósforo, e é essencial para a produção de fertilizantes e nutrição das plantas, pois ele ajuda no crescimento, na floração, na frutificação e também na resistência das plantas contra pragas e doenças”, explica o coordenador geral e científico da NPV (Nutrientes Para a Vida), Valter Casarin.

Ainda segundo Casarin, o cuidado com o solo, por meio do uso de fertilizantes, é fundamental para a sociedade de hoje e também para as gerações futuras. “Os fertilizantes desempenham um papel importante no fornecimento de nutrientes essenciais para as plantas, garantindo colheitas abundantes e alimentos de alta qualidade. Isso garante alimentação saudável para a população de todo mundo, afinal, daqui a alguns anos a população mundial deve chegar a 10 bilhões de pessoas e o Brasil já é um dos maiores exportadores de alimentos do planeta”, finaliza.



NPV - Nutrientes Para a Vida


Trump reforça política de deportação e brasileiros nos EUA temem nova onda de expulsões

Especialistas orientam sobre medidas para evitar a deportação e manter a legalidade no país

 

A volta de Donald Trump ao poder reacendeu o temor entre os imigrantes nos Estados Unidos sobre novas medidas de deportação em massa. O republicano, que já havia adotado uma postura rígida contra a imigração durante seu primeiro mandato, agora promete intensificar as ações para remover imigrantes ilegais do país. O clima de incerteza se espalha entre brasileiros que vivem nos Estados Unidos, principalmente entre aqueles que ainda não regularizaram sua situação.

O aumento das deportações já pode ser observado nos números. Segundo a Polícia Federal, mais de 7 mil brasileiros foram deportados dos Estados Unidos desde 2020, inclusive durante a presidência de Joe Biden, e a tendência é de alta com as novas diretrizes do governo Trump. Em 2021, o país registrou o maior número de repatriações de brasileiros, com 2.188 casos confirmados. 

O advogado Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional e fundador da Toledo e Associados, explica que, apesar da preocupação, as deportações não acontecem de forma indiscriminada. “O governo americano prioriza casos de pessoas que já possuem um processo de deportação aberto ou que cometeram algum tipo de infração criminal. No entanto, quem vive em situação irregular e convive com imigrantes com pendências judiciais pode acabar sendo investigado junto”, afirma.

O clima de tensão gerado pela cobertura midiática e pelo sensacionalismo de alguns influenciadores tem levado até mesmo imigrantes em situação completamente regular a temerem uma deportação repentina. Toledo explica que esse tipo de desinformação gera pânico desnecessário, afetando pessoas que têm visto válido, residência permanente ou até mesmo cidadania americana. 

“Muitas pessoas me procuram preocupadas com vídeos alarmistas dizendo que qualquer imigrante pode ser deportado a qualquer momento, o que não é verdade. Quem está dentro da legalidade não tem motivos para entrar em pânico, mas a quantidade de boatos e informações distorcidas só alimenta o medo e a insegurança”, afirma.


Quem está na mira do governo

As novas medidas do governo Trump focam, principalmente, na deportação de pessoas com antecedentes criminais e de imigrantes que violaram os termos do visto. Isso inclui desde quem ultrapassou o tempo permitido de permanência até aqueles que foram detidos por delitos menores.

Segundo Toledo, muitas pessoas subestimam o risco de deportação por conta de infrações aparentemente pequenas. “Se um imigrante é parado por dirigir embriagado ou se envolve em uma briga e vai parar na delegacia, por exemplo, isso pode chamar a atenção das autoridades para sua situação migratória. Pequenos deslizes podem trazer consequências graves para quem não tem status legal”, explica.

A fiscalização também pode atingir imigrantes que convivem com pessoas com pendências na Justiça. O advogado alerta que, em operações da imigração, os agentes podem verificar os documentos de todos no local, e quem estiver irregular pode ser detido e até deportado.


Como evitar problemas com a imigração

Para evitar surpresas desagradáveis, especialistas recomendam que  os imigrantes estejam sempre atentos às regras locais. Respeitar as leis de trânsito, evitar qualquer tipo de problema com a polícia e não ultrapassar o período permitido pelo visto são passos básicos para quem quer manter a permanência segura nos Estados Unidos.

Além disso, Toledo destaca a importância de manter toda a documentação em dia. “Muita gente acaba se tornando indocumentada sem perceber, simplesmente porque deixou um prazo vencer. Quem está com o visto próximo da expiração precisa buscar alternativas para estender a permanência ou avaliar opções para se regularizar antes que a situação se complique”, comenta.

Outro ponto importante é buscar assessoria jurídica antes que surja um problema. Segundo Toledo, muitos imigrantes só procuram advogados quando já estão em risco de deportação. “Existem diversas formas de regularizar a permanência no país, seja por meio de vistos de trabalho, estudo ou outros mecanismos legais. O ideal é buscar orientação antes de precisar lidar com uma situação de emergência”, aconselha.


Apoio e informações para imigrantes

Diante do endurecimento das regras, diversas organizações de apoio a imigrantes têm reforçado a assistência a brasileiros nos Estados Unidos. Essas entidades oferecem suporte jurídico, informações sobre processos migratórios e até mesmo auxílio em casos de deportação.

Estar bem informado e contar com uma rede de apoio pode fazer toda a diferença. Toledo lembra que muitos imigrantes deixam de buscar ajuda por medo ou por acreditarem que não há solução para seu caso. “A regularização pode ser mais acessível do que se imagina, mas é preciso planejamento. A pior coisa que alguém pode fazer é simplesmente ignorar a situação e esperar que nada aconteça”, alerta.

A nova postura do governo americano reforça a necessidade de que brasileiros que vivem nos Estados Unidos estejam atentos às mudanças e evitem qualquer tipo de problema com a lei. “Seguir as regras e buscar meios legais de permanência não só evita a deportação, como também garante mais segurança e estabilidade para quem quer construir uma vida no país”, conclui Toledo.




Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 430 mil seguidores com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR. Para mais informações, acesse o site.


Toledo e Advogados Associados
Para mais informações, acesse o site


Educação e tecnologia: um novo capítulo para o ensino brasileiro em 2025


A educação brasileira vive um momento de profundas mudanças. Com avanços tecnológicos, novas metodologias de ensino e reestruturações significativas, o setor está moldando o futuro das próximas gerações. Em 2024, vimos o fortalecimento de tendências iniciadas durante a pandemia, como o ensino híbrido, a jornada de transformação digital liderada pelo Ministério da Educação, além da implementação do Novo Ensino Médio. Já em 2025, o cenário promete ainda mais inovações, com soluções que vão tornar o aprendizado mais inclusivo, eficiente e conectado inclusive às demandas do mercado de trabalho. 

Claro, os desafios ainda existem. A falta de conectividade em várias regiões do país continua sendo um grande obstáculo, limitando o alcance das ferramentas digitais para instituições afastadas dos grandes centros. A equidade na educação, outro ponto crítico, exige esforços consistentes para garantir que mais alunos tenham acesso a um ensino de qualidade. Além disso, muitas escolas ainda precisam de investimentos em infraestrutura – seja em equipamentos modernos, materiais didáticos atualizados ou espaços adaptados às novas tecnologias e metodologias. Apesar disso, nós vemos sim a transformação acontecendo.
 

A transformação do currículo pedagógico

Essa reinvenção está especialmente evidente na educação básica, que é o alicerce de uma sociedade mais justa e competitiva. O ensino bilíngue, por exemplo, tem ganhado destaque no país desde a educação infantil, preparando os alunos para um mundo globalizado. O inglês ainda domina, mas outras línguas, como espanhol, francês e mandarim, também estão ganhando espaço. Metodologias ativas, que misturam aulas dinâmicas, projetos colaborativos e tecnologia, tornam o aprendizado mais atraente e eficaz. 

Outro elemento importante é o foco dado às competências socioemocionais. Para além de habilidades como criatividade, pensamento crítico, comunicação e trabalho em equipe, que já fazem parte do currículo de muitas instituições, empatia, resiliência, autoconhecimento e colaboração entraram na pauta das propostas pedagógicas, o que deve ganhar ainda mais força em 2025. Mais do que isso, as escolas têm olhado para o bem-estar emocional dos alunos, oferecendo suporte psicológico e atividades que ajudam na gestão das emoções – algo essencial para formar cidadãos prontos para os desafios do futuro.
 

Tecnologia para um futuro que já começou

A tecnologia tem se destacado como uma grande protagonista dessa transformação na educação. A inteligência artificial, por exemplo, já está ajudando a personalizar o ensino, automatizar tarefas administrativas e até oferecer tutoria virtual. É a inovação trabalhando para facilitar a vida de alunos e professores. 

Ambientes imersivos, com realidade virtual e aumentada, também estão entrando em cena. Imagine aprender ciências ou artes dentro de um universo digital que mistura prática e teoria de forma envolvente. Isso já é uma realidade e promete crescer ainda mais. 

Outro ponto relevante é o uso da gamificação no contexto educacional. Ao trazer elementos de jogos para o ensino, as escolas conseguem criar experiências mais dinâmicas e interativas. Junto com o aprendizado adaptativo – que ajusta os conteúdos de acordo com as necessidades individuais de cada estudante – essas tecnologias tornam o aprendizado mais personalizado e, consequentemente, eficiente. 

Além das transformações no ensino e nas metodologias pedagógicas, a tecnologia também desempenha um papel essencial no fortalecimento do relacionamento entre as instituições de ensino, pais e alunos. Em um mundo cada vez mais conectado, a adoção de estratégias multicanais é indispensável para atender às demandas de um público que busca interações mais ágeis, personalizadas e acessíveis. Ferramentas como aplicativos escolares e plataformas digitais têm permitido um diálogo mais transparente e eficiente, facilitando o acompanhamento da jornada educacional dos estudantes e promovendo maior engajamento entre toda a comunidade acadêmica envolvida no processo educativo. 

Para que tudo isso se concretize, o papel do professor, entretanto, é e continuará essencial. Por isso, investir na formação continuada dos educadores é o que vai garantir o sucesso dessas mudanças. Programas de capacitação focados em metodologias inovadoras e no uso de tecnologia permitirão que os professores sejam agentes de transformação ainda melhor preparados. 

O futuro da educação no Brasil será marcado pela união entre tecnologia e humanização. Se de um lado a tecnologia amplia o acesso ao conhecimento, personalizando as experiências de aprendizado, por outro a humanização é o ingrediente essencial para formar cidadãos críticos, criativos e empáticos, capazes de atuar em um mundo cada vez mais complexo. Em 2025, estaremos um passo mais perto de uma educação que não só ensina, mas também inspira e transforma.

 


Eduardo Pires - diretor de produtos para o segmento Educacional da TOTVS


Seguro Viagem: o que você precisa saber para garantir assistência em caso de emergência

Advogado especialista em direito de saúde e direito público esclarece nuances sobre serviço

 

Viagens internacionais são sempre uma experiência empolgante, mas imprevistos podem acontecer, e é essencial estar preparado para lidar com qualquer situação. Nesse contexto, a contratação do seguro viagem é um serviço que pode auxiliar bastante no desencadear dos problemas. Porém, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como funciona o seguro viagem, especialmente em casos de emergência médica, traslado de urgência e até em situações extremas, como o transporte de corpos em caso de óbito.

Basicamente, o seguro viagem é uma forma de proteção financeira para imprevistos durante uma viagem. Esse serviço cobre uma série de eventos, desde emergências médicas, como doenças e acidentes, até perda de bagagem e cancelamentos de voo. Quando se trata de viagens internacionais, ele é ainda mais relevante, pois oferece acesso a médicos, hospitais e serviços de emergência em locais onde os viajantes não possuem plano de saúde.

Se durante uma viagem internacional você passar mal ou sofrer um acidente, o primeiro passo é entrar em contato com a seguradora para obter orientação sobre como proceder. A maioria das seguradoras oferece uma central de atendimento 24 horas, onde o viajante pode relatar o problema e receber as instruções necessárias para buscar atendimento médico.

Segundo o advogado Thayan Fernando Ferreira, especialista em direito público e direito de saúde, membro da comissão de direito médico da OAB-MG e diretor do escritório Ferreira Cruz Advogados, “as seguradoras têm a obrigação legal de prestar o atendimento ao viajante de acordo com a pólise contratada. O viajante deve fornecer todas as informações necessárias para que o serviço seja realizado de forma adequada e sem contratempos. É importante também que o viajante tenha em mãos o número da apólice e todos os dados de contato da seguradora”.

“Ao buscar atendimento médico no destino, a seguradora pode orientar o viajante a ir a um hospital conveniado ou, dependendo do caso, cobrir custos para atendimento fora da rede conveniada. De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem cobrir todas as despesas médicas relacionadas à emergência, inclusive consultas, internações, cirurgias e medicações, desde que estejam dentro dos limites contratados na apólice”, continua Thayan.

Em situações mais graves, como um acidente sério ou uma doença que exija translado de urgência, a seguradora também é responsável por organizar o transporte do paciente para um hospital especializado ou até para o retorno ao país de origem. Esse serviço pode incluir aviões médicos, ambulâncias terrestres ou outros meios adequados para o tipo de emergência.

“De acordo com a legislação, a seguradora é responsável por gerenciar a logística de urgência, garantindo que o viajante tenha acesso ao tratamento necessário. A seguradora deve garantir que o transporte seja realizado de forma rápida e segura, respeitando sempre o que está descrito nas cláusulas do contrato de seguro. Se houver negativa do serviço sem justificativa plausível, a seguradora poderá ser responsabilizada por descumprimento contratual, o que pode gerar até ações judiciais”, completa o advogado.

Claro, até mesmo o exercício do serviço pode não ser de acordo com o que foi contratado. Para garantir que você tenha a cobertura necessária em caso de emergência, é fundamental que o contrato de seguro viagem seja lido com atenção antes de fechar o negócio. Verifique todos os itens que estão cobertos, especialmente serviços de emergência médica, translado, repatriação de corpo e limitações do seguro.

“Mantenha sempre à mão o número da apólice e as informações de contato da seguradora durante a viagem, para facilitar o acesso rápido ao atendimento em caso de necessidade. “Em caso de dúvidas, o viajante pode consultar um advogado especializado antes de contratar o seguro para garantir que os direitos e as obrigações estão bem definidos”, orienta Thayan.

 

Ranking mostra principais queixas dos consumidores brasileiros

Atrasos  em entregas e falta de qualidade
desagradam os consumidores 
 
 Freepik
Estudo revela as causas de insatisfação dos consumidores e destaca o que as empresas precisam fazer para oferecer experiências mais satisfatórias


Problemas como atrasos em entregas, propaganda enganosa e atendimento insatisfatório estão entre as principais razões de insatisfação dos consumidores em suas experiências de compra. É o que mostra o estudo CX Trends 2025, realizado pela Octadesk, plataforma de atendimento da LWSA, em parceria com o Opinion Box.

De acordo com o levantamento, os principais problemas relatados pelos consumidores incluem produtos ou serviços com qualidade abaixo do esperado (26%), entregas atrasadas (24%) ou não realizadas (21%), propaganda enganosa (24%), problemas no atendimento (20%) e falta de retorno sobre reclamações e solicitações (18%).

“A pesquisa deixa claro que os consumidores estão cada vez mais exigentes e atentos à qualidade dos produtos e serviços. Para as empresas, esses dados são um alerta: melhorar a experiência do cliente não é mais uma opção, mas uma necessidade competitiva”, afirma Rodrigo Ricco, fundador e diretor da Octadesk. “Monitorar essas dores permite agir de forma proativa, corrigindo falhas no atendimento, na logística e na comunicação para garantir um relacionamento mais sólido e confiável com o público”, acrescenta.

O estudo também revelou que os consumidores esperam ações claras por parte das marcas para melhorar suas experiências, como a resolução rápida de problemas (37%), ampliação das opções de frete (37%), cupons de descontos em compras futuras (33%) e redução do tempo de entrega (32%).

“O consumidor brasileiro deixou claro o que ele espera: agilidade, clareza e um atendimento empático. Para as marcas, isso é uma oportunidade de se destacar, não apenas pelo que vendem, mas pela maneira como atende e se conectam com seus clientes”, diz. 


O impacto do crescimento das vendas online no comportamento do consumidor

O estudo também evidencia a forte presença do comércio eletrônico no Brasil. Nos últimos 12 meses, 77% dos consumidores brasileiros realizaram compras tanto online quanto em lojas físicas, reforçando o comportamento híbrido de consumo.

Entre os fatores mais influentes na decisão de compra estão frete grátis (62%), qualidade do produto ou serviço (56%) e preço competitivo (53%) — os mesmos itens que, quando mal gerenciados, lideram as causas de insatisfação. 

Os principais canais de compra incluem lojas online (68%), marketplaces (66%) e lojas físicas (64%). Além disso, plataformas como WhatsApp (30%) e Instagram (28%) destacam-se cada vez mais no processo de decisão, mostrando a importância crescente das redes sociais no comércio brasileiro. “O estudo comprova que redes sociais têm avançado do lugar de publicidade para se tornar uma opção de canal de compra para os consumidores, muito por conta da oferta por pequenos empreendedores. O WhatsApp se destaca neste sentido, tendo forte crescimento, com quatro pontos percentuais a mais em comparação com o ano passado”, destaca o diretor da Octadesk. 

Para acessar o relatório completo, clique aqui.


CX Trends

 

Ampliação do prazo de consignado para 96 meses: especialistas alertam para riscos de superendividamento

 

Advogada Renata Abalém orienta aposentados e pensionistas sobre cuidados necessários ao contratar empréstimos com prazos estendidos


O Ministério da Previdência Social e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciaram a ampliação do prazo máximo para pagamento de empréstimos consignados de 84 para 96 meses (equivalente a oito anos). A medida visa facilitar a vida dos beneficiários, reduzindo o valor das parcelas e permitindo que aposentados, pensionistas e titulares de benefícios de prestação continuada (BPC Loas) tenham mais margem para solicitar crédito ou renovar seus empréstimos. 

A advogada, Diretora Jurídica do Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte- IDC, membro da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/SP, Renata Abalém, destaca a importância de uma análise minuciosa antes de assumir ou renegociar dívidas. 

“A ampliação do prazo de pagamento pode levar a uma falsa sensação de alívio financeiro, incentivando o consumidor a assumir compromissos além de sua capacidade de pagamento”, diz a advogada. 

Renata Abalém alerta que essa prática pode resultar em um ciclo de endividamento difícil de ser revertido, especialmente para aposentados que dependem de uma renda fixa. 

“Vale lembrar ainda que as instituições financeiras estão obrigadas a fornecer informações claras e detalhadas sobre as condições do empréstimo, incluindo taxas de juros, CET e possíveis encargos adicionais”, avisa a especialista. 

A advogada explica também que, em caso de dificuldade para cumprir com o pagamento das parcelas, o consumidor tem o direito de buscar a renegociação da dívida, visando condições mais favoráveis que se ajustem à sua realidade financeira. A advogada enfatiza ainda que a educação financeira é uma ferramenta poderosa para prevenir o superendividamento.

 

Cuidados a serem adotados:

1. Avaliação da Capacidade de Pagamento: Antes de contratar ou estender um empréstimo, é fundamental que o consumidor analise sua real capacidade financeira, considerando todas as despesas mensais e possíveis imprevistos. 

2. Custo Total do Empréstimo: Prazos mais longos podem resultar em um aumento significativo do valor total pago devido aos juros acumulados. É essencial solicitar ao banco ou instituição financeira o cálculo do custo efetivo total (CET) do empréstimo. 

3. Necessidade Real do Crédito: Avalie se o empréstimo é realmente necessário ou se existem alternativas para resolver a situação financeira sem contrair novas dívidas. 



Fonte:
Renata Abalém - advogada, Diretora Juridica do Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte- IDC, membro da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/SP.


Posts mais acessados