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terça-feira, 21 de maio de 2024

Calamidade e Solidariedade

A solidariedade, isto é, a percepção de pertencimento à grande família humana - que nos torna único em nosso conjunto -, é um sentimento inato a todos nós, pelo simples fato de sermos humanos. É daí que decorrem nossos valores éticos, os direitos humanos, o pendor democrático e o respeito à dignidade humana. Em outras palavras, podemos repetir, inspirados em Kant, que a pessoa humana é digna por ser uma finalidade em si mesma. 

Prova dessa solidez humana é o encontro, em todas as culturas e religiões, por mais díspares que sejam, de ensinamentos similares. Um exemplo é a parábola do “bom samaritano” em que todas as personagens são apresentadas conforme suas características: os passantes, o samaritano, o estalajadeiro... menos aquele que precisava de socorro e jazia desfalecido na estrada. Ele é anônimo! 

O ensinamento é claro: na necessidade, somos todos iguais. É preciso socorrer a quem precisa, sem olhar para suas colorações ideológicas, religiosas, raciais, sexuais. Todos, igualmente, estão sujeitos a enfrentar intempéries, obstáculos e barreiras. Todos precisamos de ajuda! Todos podemos, e precisamos, estender a mão! 

Ao mesmo tempo, as calamidades, das mais diversas, acontecem. Antes de apontar o dedo e apurar responsabilidades, é necessário dar um basta ao sofrimento das vítimas. Há um ensinamento rabínico, para citar um exemplo, que diz que as calamidades e injustiças também são obras da Criação. Elas servem para despertar e estimular o mais importante aspecto, muitas vezes dormente, da Humanidade: a Solidariedade. É por isso que a dor e o ranger de dentes sempre vêm acompanhados da mão amiga, da filantropia, do acolhimento. 

Entretanto, não é necessário o advento do desastre para que floresça a ajuda humana. Assim como a prevenção é a melhor maneira de se combater as doenças, a melhor maneira de se evitar as injustiças e exclusões humanas é por meio do trabalho de todos, com disciplina, perseverança e alteridade, em favor da construção de estruturas sociais sustentáveis, inclusivas e justas!

 

André Naves - Defensor Público Federal, especialista em Direitos Humanos, Inclusão Social e Economia Política; Conselheiro do grupo Chaverim; Autor do livro “Caminho – A Beleza é Enxergar”.



ConectCar desmistifica uso de tags de pagamento automático

 Companhia lista mitos e verdades sobre a tecnologia que aprimora experiências de 12 milhões de motoristas pelo Brasil

 

A adoção de tags de pagamento automático vem registrando crescimento no Brasil, com 12 milhões de usuários alcançados em 2023, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Pagamento Automática para Mobilidade (Abepam). Por outro lado, embora essa tecnologia já tenha transformado a experiência de viagem de diversos motoristas por conta da maior agilidade, comodidade e conveniência em pedágios e estacionamos pelas estradas e cidades, ainda pairam muitas dúvidas sobre as funcionalidades das soluções e seus benefícios para os usuários.


A fim de ampliar o conhecimento das pessoas sobre as tags e contribuir para a democratização do ecossistema local de pagamentos de mobilidade, a ConectCar, um dos principais players do segmento, listou os principais mitos e verdades sobre o uso desses adesivos que tanto facilitam a vida dos condutores.

 

1. As tags são apenas para pessoas que dirigem muito


Mito. As tags também são convenientes para quem dirige com pouca frequência por estradas com pedágios ou ocasionalmente visita shoppings, centros comerciais e aeroportos. Mesmo que o motorista não viaje regularmente, uma tag pode simplificar o dia a dia pelas ruas e rodovias, ajudando-o, inclusive, a ganhar tempo nos centros urbanos ao evitar filas. Afinal, economizar tempo é sempre essencial.


 

2.  As tags só podem ser usadas em shoppings e pedágios


Mito. Além de estar presente em 100% das rodovias pedagiadas pelo país, a tag da ConectCar é aceita em mais de mil estacionamentos com e sem cancelas. Com a solução, os usuários da empresa também podem transitar pela cidade sem preocupações, acessando facilmente os trechos com o novo sistema de pagamento automático, Free Flow, e locais como aeroportos, hospitais, centros de eventos, restaurantes, estádios, universidades, teatros e clubes.


 

3. Não é possível usar mais de uma tag em um mesmo veículo


Verdade. Para que a tag funcione corretamente, é importante ter apenas um adesivo colado no para-brisa do veículo, evitando interferências que possam afetar o pagamento automático.


 

4. As tags podem ser usadas apenas por pessoas físicas


Mito. A conveniência e praticidade das tags de pagamento automático permite que elas atendam a diversos perfis. O portfólio da ConectCar, por exemplo, engloba soluções customizadas para pessoas físicas e jurídicas, também atendendo empresas com frotas a partir de dois veículos, sejam elas de veículos leves ou pesados. Além disso, a ConectCar oferece a solução de Vale Pedágio Obrigatório, facilitando as viagens de transportadores e embarcadores.


 

5. O usuário tem descontos nas tarifas de alguns pedágios usando uma tag


Verdade. Com o uso da tag, o motorista tem desconto em tarifas de alguns pedágios, válido também para a passagem em pórticos do Free Flow. O Desconto Básico de Tarifa (DBT) concede automaticamente 5% de desconto, enquanto o Desconto para Usuários Frequentes (DUF) pode ultrapassar 90%, a partir da segunda viagem dentro do mesmo mês e na mesma praça de pedágio.

Além disso, a ConectCar oferece a Tag Free Flow, isenta de mensalidade, caso usada exclusivamente para a passagem pelos pórticos, e que permite a cobrança da tarifa dos pedágios sem cancela de forma automática, facilitando o dia a dia dos motoristas que trafegam por essas regiões. 


 

6. As tags são caras


Mito. No passado, as tags costumavam ter um custo maior, criando a percepção de que era um serviço elitizado, não tão acessível. Isso vem mudando com o passar do tempo e com o surgimento de novos players no mercado, que têm a visão de que esse tipo de serviço tem de ser o mais inclusivo possível, para incentivar a adesão. 

A ConectCar é uma das que saiu na frente nesse cenário e trabalha para tornar a tecnologia mais acessível, a favor da democratização da mobilidade. A empresa oferece a mensalidade mais baixa do mercado, bem como opções sem custo por meio de parcerias como a Tag Itaú e a Tag Porto.


 

7. Instalar e usar as tags é fácil


Verdade. As tags são práticas até mesmo no momento da instalação. No caso da ConectCar, após colar o adesivo no para-brisa do automóvel, basta baixar o aplicativo da companhia, configurar a conta e verificar se a tag está ativa. Depois disso, ela já poderá ser usada. Além disso, dependendo da maneira que o produto foi adquirido, ela pode já vir ativada e pronta para uso.


 

8. É necessário fazer uma recarga toda vez que for usar a tag


Mito. A tag pré-paga da ConectCar oferece a conveniência da recarga automática, eliminando a necessidade de fazer esse processo manualmente. 

É possível configurar o valor da recarga e o saldo mínimo no próprio aplicativo da empresa. Dessa forma, toda vez que o saldo atingir esse valor pré-determinado, uma recarga automática é feita no cartão do cliente - de forma simples e sem complicações. Assim, os usuários não precisam se preocupar com o saldo no momento da passagem ou em fazer recargas antes de ir viajar ou passear.

 

"As tags estão, de fato, ganhando espaço no dia a dia da sociedade - o que é ótimo para todo o ecossistema de mobilidade do país. O segmento está se desenvolvendo, muito graças à conscientização das pessoas sobre os benefícios que essas soluções podem trazer ao cotidiano dos motoristas, e é um prazer poder fazer parte dessa história", afirma o CEO da ConectCar, Kaoru Inada. "Na ConectCar, temos o compromisso de oferecer um serviço personalizado e simplificado aos motoristas, facilitando suas viagens e contribuindo para a democratização do nosso mercado. Buscamos sempre educar a todos sobre o tema e oferecer vantagens para que possam ter acesso à tag de mobilidade e não precisem se preocupar com filas para realizar pagamentos durante suas viagens e passeios", completa.  



ConectCar
conectcar.com.br

 

Saúde financeira do casal está ligada ao diálogo e união

Especialista em finanças, Resende Neto, ressalta a importância dos casais decidirem serem sócios em todos os aspectos da vida

 

As discrepâncias salariais de gênero continuam a ser uma realidade no mercado de trabalho, afetando diretamente a dinâmica financeira de muitos casais. Estudos indicam que, em média, mulheres ganham cerca de 20% menos que homens, o que pode criar tensões e desafios na gestão conjunta das finanças do lar. Este cenário exige um diálogo aberto e estratégias financeiras bem definidas para garantir que as diferenças de renda não comprometam a harmonia e os objetivos comuns do casal.

 

Resende Neto, especialista em finanças, abordou as implicações das discrepâncias salariais de gênero nas finanças de casais. A principal mensagem de Resende Neto é clara: o diálogo e a união são essenciais para lidar com disparidades salariais e garantir a saúde financeira e emocional do casal.

 

Segundo Resende Neto, a comunicação aberta sobre finanças antes do casamento é fundamental. "Se o casal tiver conversado antes do casamento e estiverem alinhados, dificilmente isso vai trazer problema", afirma. Ele destaca que, no verdadeiro sentido do casamento, tudo deve ser compartilhado: "Quando decidiram casar, eles decidiram ser sócios de tudo na vida, então tudo é dos dois."

 

Resende enfatiza a importância de os casais administrarem suas finanças juntos. Ele aconselha que ambos participem ativamente do planejamento financeiro, decidindo juntos sobre orçamentos, despesas e metas. "Para mim, o ideal é que todo casal pudesse tratar as finanças juntos e isso não teria problema", diz ele, acrescentando que problemas maiores surgem quando há vícios ou outros desafios pessoais, mas fora isso, a administração conjunta é a chave.

 

Sobre o planejamento financeiro para casais com disparidades salariais de gênero, Resende Neto é enfático: "O planejamento que deve ser feito pelo casal não tem nada a ver com quanto cada um ganha, mas sim com os objetivos comuns." Ele sugere que o casal deve somar suas rendas e definir metas financeiras baseadas nessa soma, sem distinção de quem contribui com quanto.

 

Resende também alerta para armadilhas comuns, como colocar o dinheiro à frente do relacionamento. "A maior armadilha que pode ter é botar o dinheiro à frente de tudo. Se essa pessoa não topa ser sócia em tudo na vida, não case", aconselha. Ele reforça a importância de ver o dinheiro como um recurso compartilhado que sustenta os objetivos e sonhos comuns do casal.

 

Ao falar sobre a questão de contas separadas ou conjuntas, Resende Neto não vê benefício em manter finanças separadas, a menos que haja um sério problema de confiança. "Um casal que tem as contas separadas já não é mais casado", afirma. Ele destaca a importância de compartilhar todas as informações financeiras, inclusive senhas e detalhes sobre patrimônio, para evitar situações problemáticas no futuro.

 

Resende Neto destaca que o essencial para enfrentar as disparidades salariais de gênero é tratar as finanças de maneira integrada e transparente, mantendo sempre o diálogo aberto. "Metas financeiras e planejamento devem ser baseados na soma das rendas e nos objetivos comuns, sem distinção de quem ganha mais", finaliza.



O fantasma do fracasso: enfrentando medos e alcançando o sucesso


O medo do fracasso assombra a humanidade há séculos. Ele se manifesta como um fantasma sorrateiro, sussurrando dúvidas em nossos ouvidos e lançando sombras sobre nossos sonhos. Esse medo pode ser tão poderoso que impede de tentar, paralisando diante de novas oportunidades e aprisionando em uma zona de conforto. 

Mas o que realmente se esconde por trás dessa máscara assustadora? Este medo não só está ligado à possibilidade de não alcançar um resultado desejado, mas também à Síndrome do Impostor, aquela sensação de não ser bom o suficiente, de estar enganando os outros e de que a qualquer momento será descoberto. É a crença limitante de que se é incapaz de lidar com os desafios e que o resultado final sempre será a derrota. 

O medo de fracassar é uma experiência profundamente humana que pode se manifestar de diversas formas, muitas vezes impedindo executivos e empresários de arriscar e se permitir explorar novas oportunidades. 

Uma pesquisa realizada em parceria entre os institutos de pesquisa Quantas e Coletivo Tsuru, intitulada "Os Medos que Pairam sobre Nós", revelou que 78% dos brasileiros têm muito medo de fracassar. Para 23% dos entrevistados, enfrentar algo novo é um medo constante, evidenciando o impacto significativo desse medo na sociedade. 

Muitas vezes, esse medo faz perder oportunidades valiosas, como promoções, convites e experiências que o universo nos oferece. Sentir-se incapaz ou incompetente é um dos sentimentos mais comuns associados ao medo do fracasso. A sensação de que outros são mais capacitados para realizar determinadas tarefas ou alcançar certos objetivos pode ser esmagadora. 

O medo do fracasso também tem um lado traiçoeiro: ele pode fazer procrastinar, acionar o perfeccionismo e, ironicamente, levar a cometer erros por conta do receio de errar. A não permissão para errar é uma armadilha perigosa que muitos caem, impedindo-se de experimentar e aprender com os próprios erros. 

As raízes do medo do fracasso podem ser profundas e complexas, moldadas por experiências passadas, traumas, crenças negativas internalizadas e até mesmo pressões sociais. No entanto, é importante lembrar que esse medo não define quem se é. Ele é apenas um obstáculo que podemos superar com determinação, persistência e as ferramentas certas. 

Encarar os erros como oportunidades evolutivas é um passo fundamental para superar o medo do fracasso. Estabelecer metas realistas, buscar conhecimento e inspiração em exemplos de superação pode ajudar a direcionar positivamente a mente para a ousadia, coragem e determinação necessárias para enfrentar desafios. 

Administrar as expectativas também é fundamental. Muitas vezes, se cria expectativas irreais sobre si mesmo e sobre os resultados que se espera alcançar. Isso pode gerar uma pressão desnecessária e aumentar o medo do fracasso. Aprender a avaliar o todo e não apenas as partes, bem como evitar o pensamento dicotômico (tudo ou nada), pode trazer mais equilíbrio e serenidade diante dos desafios. 

É importante lembrar que o medo do fracasso é uma experiência comum, e até mesmo figuras públicas e notáveis admitiram abertamente lidar com esse desafio. Will Smith, J.K. Rowling e Arianna Huffington são exemplos de pessoas bem-sucedidas que enfrentaram o medo do fracasso em suas jornadas. Eles demonstram que todos, independentemente do nível de sucesso, podem enfrentar esse sentimento. 

Portanto, não permita que o medo do fracasso o paralise. Cada erro é uma oportunidade para aprender e crescer. Lembre-se de que o fracasso faz parte do processo de aprendizado e desenvolvimento. Não deixe que o medo do fracasso te impeça de perseguir seus sonhos e alcançar seus objetivos!



Thereza Cristina Moraes - formada em Gestão Comercial pela Anhembi Morumbi, com MBA em Ciências da Mente e Liderança Humanizada, especializada em essência feminina, conexões e Síndrome do Impostor. É mentora e palestrante com 15 anos de experiência em negócios e nas principais plataformas de eventos de networking corporativo e multinacional. Mais informações no link


Como lidar com os desafios para a ascensão de lideranças femininas no mercado de trabalho

 

O cenário empresarial brasileiro passa por uma notável transformação, à medida que mais mulheres ascendem a cargos de liderança, desbravando setores historicamente dominados por homens. No entanto, na área financeira, a presença feminina, especialmente em posições de CEO, ainda enfrenta desafios notáveis. 

Neste contexto de busca pela equidade de gênero, os altos escalões da área financeira se tornam o palco de uma narrativa complexa e desafiadora para as mulheres que almejam assumir posições de destaque. À medida que a demanda por igualdade de oportunidades se intensifica, é essencial compreender as realidades específicas que moldam a jornada das mulheres na esfera financeira, promovendo discussões cruciais para a construção de um ambiente mais inclusivo e representativo. 

Para atingir posições de destaque, as mulheres enfrentam diversos desafios, desde estereótipos até a pressão exacerbada quanto ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional. A persistência de concepções ultrapassadas, como a ideia de que as mulheres são emocionais demais para liderar, ainda permeia muitos ambientes de trabalho. Esse preconceito, muitas vezes sutil, contribui para a sub-representação feminina em cargos de alta gestão, dificultando a ascensão das mulheres a papéis de liderança, especialmente quando combinado à falta de flexibilidade nos locais de trabalho. 

Apesar desses desafios persistentes, muitas mulheres têm conquistado destaque em suas empresas. Para alcançar esse patamar, certas características tornam-se imprescindíveis entre as lideranças corporativas, visando não apenas o crescimento saudável da empresa, mas também o desenvolvimento contínuo dos funcionários. 

Inspirar os líderes para que os colaboradores os vejam como espelho é crucial. A capacidade de motivar equipes com empatia e resiliência cria um ambiente de trabalho positivo e produtivo. Além disso, a liderança de sucesso na área financeira deve possuir uma visão estratégica aguçada, antecipando tendências de mercado e implementando estratégias inovadoras para o destaque da empresa. 

Aprimorar habilidades de comunicação é outra peça-chave. A comunicação transparente é crucial, tanto interna quanto externamente. Líderes eficazes conseguem articular claramente a visão da empresa e estabelecer relações sólidas com clientes, investidores e funcionários. A adaptabilidade é igualmente fundamental, dado que o setor financeiro está em constante evolução, exigindo que líderes se adaptem rapidamente às mudanças regulatórias, tecnológicas e econômicas. 

Apesar dos desafios, a ascensão de mulheres em cargos de liderança na área financeira no Brasil está em crescimento. Ao incorporarem características como liderança inspiradora, visão estratégica e inovação, as mulheres estão quebrando barreiras e contribuindo para um ambiente de negócios mais inclusivo e diversificado. A superação dos desafios de gênero na esfera financeira não apenas fortalece as organizações, mas também impulsiona o progresso social e econômico como um todo.

 


Dayanne Husein - CEO da Lev Negócios



Contratações na construção civil crescem em 2024: quais as melhores áreas para trabalhar?

Após anos de instabilidade, a construção civil vem demonstrando uma recuperação otimista no país em termos de crescimento e contratações. Em dados recentes divulgados pelo Caged, foi constatado que o setor gerou mais de 100 mil novos empregos apenas nos primeiros três meses de 2024, o que evidencia uma imensa oportunidade a ser explorada pelos profissionais e pelo mercado como um todo, com diversas áreas a serem investidas perante um movimento constante da economia brasileira.

Foram vários os fatores que contribuíram com a estabilidade necessária para essa retomada do setor, tais como a mudança na gestão do governo; redução de juros; anúncio de programas benéficos à população, como o Minha Casa Minha Vida e, claro, um verdadeiro primeiro ano favorável pós-pandemia, com uma maior estabilidade perante a possibilidade de retomada do ritmo de construções no país e a consequente maior abertura de vagas.

Ainda segundo o Caged, houve uma alta de 16,85% na geração de empregos de carteira assinada no território em relação aos mesmos meses de 2023. Porém, não podemos nos limitar a essa modalidade, sem deixar de mencionar outra opção que também apresentou uma melhora significativa neste período: a das contratações informais – as quais, muitas vezes, apresentam maiores oportunidades do que as outras.

Na prática, isso acontece pois a grande maioria destes empregos informais é destinado a obras residenciais e particulares, as quais, inevitavelmente, são maiores, em volume, do que as de infraestrutura comandas pelas construtoras. Segundo uma pesquisa realizada pela Casa do Construtor em parceria com a AGP Pesquisas, 63% das pessoas realizaram algum tipo de obra em suas casas durante a pandemia, indo desde pequenos reparos, a intervenções estéticas.

É claro que, em um contexto ideal, as contratações CLT trazem muitas vantagens e oportunidades aos profissionais. No entanto, estes empregos informais também são extremamente importantes para a movimentação econômica do país e dos próprios trabalhadores, o que faz com que também mereçam o devido destaque e fomento diante de um cenário mais propício para este desenvolvimento.

O crescimento da quantidade destas obras particulares é um sinal muito positivo de melhora das condições financeiras da população, cujas oportunidades precisam ser acompanhadas perante o maior incentivo possível ao ingresso neste setor. Com a atual crise que estamos presenciando no Rio Grande do Sul, como exemplo, essa necessidade será ainda maior em prol da reconstrução do estado e, certamente, irá demandar uma força tarefa enorme de profissionais de todo o país para, no momento certo, iniciar este processo de forma rápida e assertiva.

Existem diversas maneiras de encontrar essas oportunidades, indo desde entrar em contato com as construtoras diretamente em seus sites, até utilizar as redes sociais profissionais para estreitar este relacionamento e se colocar à disposição. Essa prospecção mais ativa é uma ação inteligente para compartilhar o currículo com estes responsáveis perante a abertura de vagas nas quais possam trabalhar.

Isso vale tanto para o modelo formal quanto informal, afinal, o que vale é se colocar à disposição, mostrando sua experiência, habilidades e força de vontade para ingressar no ramo. Estamos em um cenário completamente favorável para o crescimento da construção civil, com vagas constantes sendo abertas que podem ser aproveitadas por quem estiver antenado a esse movimento. 

 



Wanderson Leite - fundador do EuConstruindo.com, IA especializada em orçamentos para construção civil; e da Prospecta Obras, empresa de análise de dados especializada em mapeamento de obras.


EuConstruindo.com
https://www.euconstruindo.com/


Prospecta Obras:
https://www.prospectaobras.com/


Secretários que vão concorrer à prefeitura tem até o próximo dia 6 para deixar o cargo

Prazo se aplica ainda a servidores públicos que vão concorrer a prefeito

 

No caso de secretários municipais, estaduais e servidores públicos que desejam concorrer à prefeitura, o prazo para se desligarem do cargo é até o dia 6 de junho de 2024. Além deles, devem seguir essa data defensores públicos, dirigentes de empresas públicas e órgãos estaduais, militares, magistrados, reitores de universidades públicas e membros do Tribunal de Contas da União.

A medida visa evitar que candidatos utilizem a máquina pública e os recursos do Estado em benefício próprio ou para influenciar o resultado das eleições. 

Para o criador da Lei da Ficha Limpa, Marlon Reis, "a desincompatibilização é um pilar fundamental da integridade eleitoral. Isso impede que aqueles em posições de poder utilizem recursos públicos para influenciar o resultado das eleições", afirmou.

Reis acrescenta que, ao seguir os prazos de desincompatibilização, os candidatos demonstram seu compromisso com a ética e a transparência, que são condições indispensáveis para um processo eleitoral justo e democrático.

Com prazos variando entre três e seis meses, contados do início do ano até as eleições, a não observância da desincompatibilização eleitoral pode resultar na inelegibilidade dos candidatos, conforme a Lei da Ficha Limpa. A regra obriga que ocupantes de cargos públicos e funções públicas se afastem de seus postos.

 

Prazos para o afastamento:

Os prazos para o afastamento variam conforme o cargo exercido pelo candidato e o cargo pleiteado por eles.


Os prazos de desincompatibilização das eleições 2024 estão disponíveis no link: Prazos de Desincompatibilização 2024.

 

Protesto de estudantes na Argentina e um olhar otimista na educação do país

Recentemente, a imprensa mundial noticiou as manifestações na Argentina em prol da educação, composta por estudantes, professores e alunos estrangeiros das 57 universidades públicas do país, contra o possível corte de verbas destinados ao setor da educação proposto pelo governo. 

Porém, o que na verdade pode não ter ficado claro, foi como tudo começou e qual o real impacto das manifestações. 

O protesto iniciou-se por causa de algumas medidas adotadas pelo governo do presidente da Argentina, Javier Milei, para cortar gastos públicos, e assim lidar com a crise econômica do país, herdada de governos anteriores. 

Com isso, diversas áreas passaram por reajustes, e a educação foi uma delas. No entanto, ao contrário do que foi divulgado ou questionado por algumas pessoas, não houve por parte dos estudantes argentinos e estrangeiros o sentimento de um futuro incerto em uma das áreas mais importantes do país. 

Talvez um dos motivos para impulsionar essa opinião foi uma declaração da Universidade de Buenos Aires (UBA), considerada a melhor universidade da América Latina e uma das principais instituições de língua espanhola no mundo, sobre os cortes bruscos em seu orçamento, o que já foi esclarecido e resolvido. 

Em recente coletiva de imprensa, o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, assegurou que o governo não pretende fechar universidades e anunciou o aporte de cerca de US$ 24,5 milhões (R$ 126 milhões) para garantir custos de manutenção em universidades públicas e outros US$ 12 milhões (R$ 61,8 milhões) para manter em funcionamento os hospitais universitários. 

Apesar disso, planejada com um mês de antecedência, no dia 23 de abril houveram marchas pacíficas em toda a Argentina, organizadas pelos idealizadores e participantes. Em Buenos Aires, as manifestações concentraram-se em 13

quarteirões, entre o edifício do Congresso e a sede do Executivo, a Casa Rosada. De acordo com a Universidade de Buenos Aires, estiveram presentes mais de 800 mil pessoas, entre estudantes, professores, sindicatos e partidos políticos. 

As manifestações se deram por uma cobrança justa, com o objetivo de rever o orçamento das universidades. Ao contrário do Brasil, onde infelizmente muitas universidades públicas entram em greve, na Argentina isso não ocorre. Neste ponto, é válido afirmar que o direito às manifestações é inerente ao cidadão e que culturalmente na Argentina, elas são muito fortes, onde uma grande parte da sociedade, vê, e não é para menos, esperança em seus atos em conjunto em prol de melhorias no país. 

Através dessas manifestações, é possível observarmos uma sociedade engajada que enxerga na educação uma rota para o progresso nacional. Dessa forma, acredito que a educação argentina continuará o seu protagonismo, com suas grandes universidades, tradicionais e respeitadas em todo o mundo.

 

Juliana Wisnievski da Cunha - possui mais de 25 anos de experiência em turismo internacional, é especializada em idiomas e fundadora e CEO da EducAR Intercâmbios, agência de intercâmbio com sedes em Porto Alegre, São Paulo e Buenos Aires com mais de 18 anos de existência e voltada para graduação de medicina.

 

Vestibular das Fatecs oferta 2.025 vagas para a região de Sorocaba

Foto: Roberto Sungi
Inscrição para prestar o exame deve ser feita pelo site www.vestibularfatec.com.br até as 15 horas de 7 de junho


Inscrição para o processo seletivo do segundo semestre deve ser feita até 7 de junho; unidades oferecem cursos superiores de tecnologia gratuitos em todo Estado de São Paulo

 

O interessado em concorrer a uma vaga para o Vestibular das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) do segundo semestre de 2024 pode fazer a inscrição até as 15 horas do dia 7 de junho, pelo site vestibularfatec.com.br. A região de Sorocaba conta com 2.025 vagas para cursos superiores de tecnologia. A prova será aplicada em 30 de junho. O valor da taxa é de R$ 90.

O candidato do Vestibular das Fatecs pode optar por cursos presenciais e a distância (EaD), distribuídos entre as unidades de Botucatu (280), Itapetininga (320), Itu (240), São Roque (120), Sorocaba (600), Tatuí (360) e Votorantim (105). Do total de vagas, 590 são destinadas a estudantes que prestaram Provão Paulista.

O requisito para participar do processo seletivo das Fatecs é que o candidato tenha terminado ou esteja cursando o Ensino Médio, ou equivalente, desde que comprove a conclusão do curso no ato da matrícula

.

Inscrições

Para se inscrever é preciso acessar o site www.vestibularfatec.com.br, preencher as informações solicitadas, o relatório socioeconômico e efetuar o pagamento da taxa de inscrição de R$ 90. O valor deve ser pago em dinheiro, em uma agência bancária, ou via internet, pelo aplicativo bancário ou ainda com cartão de crédito, por meio da ferramenta getnet, disponível no site do Vestibular.

No momento da inscrição, é necessário informar um curso em primeira opção e, caso seja do interesse, optar por um curso para segunda opção, em qualquer Fatec e qualquer período. Informações sobre cursos, vagas, períodos e unidades participantes estão disponíveis no Manual do Candidato e no site oficial do processo seletivo.

É de inteira responsabilidade do candidato o correto preenchimento da ficha de inscrição, o envio de documentos e o cumprimento dos prazos estipulados.

Caso o candidato necessite, as Fatecs disponibilizam computadores e acesso à internet para que a inscrição seja realizada. Para tanto, é preciso entrar em contato com a unidade para obter informações sobre datas e horários disponíveis.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Região Metropolitana) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou pelo site www.vestibularfatec.com.br


Centro Paula Souza 


Mesmo com testamento, inventário já pode ser realizado direto no cartório

Sucessão Testamentária ganha entendimentos consolidados pelo STJ


No último dia 10/5/2024, a Secretaria de Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça divulgou a edição 235 do Jurisprudência em Teses, com destaque para a consolidação de um entendimento que já vinha sendo aplicado pelo judiciário na Sucessão Testamentária. Agora, mesmo que o falecido tenha deixado testamento, os herdeiros podem fazer o inventário extrajudicial direto no cartório, sem a autorização do juiz, desde que assistidos por advogado.  

Em 2007, a Lei 11.441, passou a autorizar a realização do inventário extrajudicial em cartório, desde que os herdeiros sejam maiores, capazes e que haja consenso quanto à partilha dos bens. Porém, essa possibilidade só era permitida se o falecido não tivesse deixado testamento, caso contrário, os interessados eram obrigados a entrar com uma ação de inventário na justiça e aguardar com paciência o andamento, sem prazo definido para o término do processo.   

No entanto, mesmo diante dessa restrição imposta pela lei, o advogado Otávio Fonseca Pimentel, especialista em Direito de Família e Sucessões, sócio do escritório Pimentel, Helito & Razuk Advogados, ressalta: “Desde que a lei entrou em vigor, diversos advogados entraram com pedidos na 1ª instância nos casos de inventário com testamento, com todos  maiores e de acordo, e fizeram esse pedido no sentido de que, embora a lei quisesse demonstrar que tinha avançado, em termos de celeridade para o judiciário e como forma de facilitar esse serviço para a população como um todo, não seria prudente proibir que nos casos daqueles que apesar de existir um testamento fossem impedidos de acessar essa via extrajudicial”.  

O advogado enfatiza que, embora tal entendimento tenha sido divulgado recentemente pelo STJ, essa questão já é discutida no judiciário e com decisões favoráveis tanto na 1ª como na 2ª instância, no sentido de viabilizar essa possibilidade. “Essa consolidação da jurisprudência em tese veio apenas para ratificar uma prática que já é adotada pela justiça brasileira”, esclarece Otávio Pimentel.    


Cláusulas de inalienabilidade, incomunicabilidade e impenhorabilidade  

Outra decisão destacada na edição 235 do Jurisprudência em Teses, diz respeito às cláusulas previstas em um testamento. De acordo com a tese divulgada, as cláusulas de inalienabilidade, incomunicabilidade e impenhorabilidade vitalícias previstas em um testamento têm duração limitada à vida do beneficiário e não se relacionam à vocação hereditária.  

A advogada Aline Avelar, especialista em Direito das Famílias e Sucessões, Planejamento Familiar, Patrimonial e Sucessório, sócia do escritório Lara Martins Advogados, explica que o testamento é o ato pelo qual o testador, em pleno gozo de suas faculdades mentais, expressa sua vontade quanto à destinação de seus bens após sua morte. Trata-se de instrumento jurídico com disposições diversas, como a nomeação de herdeiros, legados, instituição de testamenteiros, entre outros.  

As cláusulas de inalienabilidade, incomunicabilidade e impenhorabilidade vitalícias, estão entre as disposições que o testador pode inserir em seu testamento para proteger os bens legados e garantir que sua destinação seja conforme a vontade do testador, evitando interferências externas e preservando o patrimônio para o beneficiário designado.  

Sobre esse entendimento consolidado pelo tribunal, a advogada explica: “A cláusula de inalienabilidade impede que o beneficiário venda, doe ou de alguma forma disponha dos bens legados. A incomunicabilidade impede que os bens se comuniquem com o patrimônio do cônjuge ou companheiro do beneficiário. Já a impenhorabilidade impede que os bens sejam objeto de penhora em processos judiciais”.   

“Essas cláusulas visam proteger o patrimônio legado pelo testador, garantindo que os bens sejam preservados para os beneficiários indicados, sem sofrer interferências externas que possam comprometer a vontade do testador. Elas têm duração limitada à vida do beneficiário e não se relacionam diretamente com a vocação hereditária”, finaliza Aline Avelar.  

 O inventário extrajudicial pode ser feito em qualquer cartório de notas, independentemente do domicílio das partes, do local de situação dos bens ou do local do óbito do falecido. 

 


Fontes:

Aline Avelar - advogada e sócia do escritório Lara Martins Advogados, responsável pelo núcleo de Direito de Família e Sucessões. Especialista em Direito das Famílias e Sucessões, Planejamento Familiar, Patrimonial e Sucessório. Presidente da Comissão de Jurisprudência do IBDFAM-GO.

Otávio Fonseca Pimentel - sócio do Pimentel, Helito & Razuk Advogados (PHR Advogados) com atuação especializada em Direito de Família e Sucessões, ex-membro assessor do Tribunal de Ética da OAB/SP e ex-professor em Planejamento Sucessório na FK Partners.

Virgínia Arrais - 32ª Tabeliã de Notas do Rio de Janeiro, professora e fundadora do Cursos Virginia Arrais e da Escola Nacional do Extrajudicial, Doutora e mestre em direito. Especialista em direito notarial e registral.

 

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 90% das empresas possuem perfil familiar, de acordo com o IBGE


Trabalhar em família pode resultar no enriquecimento da interação, no comprometimento mútuo, no aumento do compartilhamento de conhecimentos, e no desenvolvimento tanto pessoal quanto profissional. Um estudo intitulado ‘Edelman Trust Barometer 2027: Special Report - Family Business’ analisou a disposição dos participantes em trabalhar para uma empresa familiar, e constatou que 54% deles expressaram preferência por este tipo de sociedade. 

90% das empresas possuem perfil familiar, de acordo com o IBGE, no Brasil. Neste caso, ao abordar o convívio familiar no ambiente de negócios, é essencial manter certos comportamentos para garantir um equilíbrio entre as relações parentais e comerciais.  

As empresas familiares em todo o mundo representam 75% do PIB global e empregam 75% da força de trabalho global, elas possuem características únicas, mas, assim como outras empresas, estão frequentemente em busca de transformação e inovação para impulsionar o crescimento.  

“A partir do momento em que uma pessoa escolhe um parente para administrar um projeto devido ao grau de confiança, intimidade e à capacidade de ter conversas francas e abertas, é importante levar em consideração que a rotina de trabalho deve permanecer no ambiente profissional, assim como questões pessoais e domésticas devem ser tratadas em casa”, explica Jéssica Giustino, Gerente de RH do Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos). 

E, em algumas ocasiões, manter um convívio saudável sem permitir que os fatores familiares afetem a dinâmica empresarial pode se tornar um desafio.  

Neste cenário, Jéssica Giustino, Gerente de RH do Cebrac, apresenta 3 dicas para equilibrar as duas áreas importantes da vida: família e trabalho:

  1. Estabeleça limites de tempo e espaço: evite que conversas paralelas, como assuntos relacionados à casa e à família, desviem sua atenção do trabalho. Concentre-se em suas tarefas e entregas durante o expediente, reservando um tempo específico para interagir com seus familiares sobre assuntos pessoais, seja durante o café da manhã ou o almoço;
     
  2. Ajuste o nível de intimidade na comunicação: na empresa, é possível que haja outros colaboradores que não façam parte da sua família. É crucial tratar todos com equidade, sem fazer distinção, e seguir a política da empresa e os princípios éticos profissionais;
     
  3. Saiba separar as relações: não permita que problemas familiares interfiram nas questões do trabalho, nem vice-versa. É essencial saber lidar com as emoções e agir da melhor forma possível diante dos colaboradores.

A proximidade entre os membros da família pode facilitar as tarefas diárias e a comunicação, por lidarem com pessoas conhecidas há bastante tempo. 



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Maternidade: como o trabalho remoto ajuda a conciliar a vida familiar e a criação de filhos?

Embora o home office pareçe estar em declínio, para as mães, é a melhor forma de equilibrar a vida profissional e pessoal


Uma das vantagens mais significativas de quem tem o privilégio de trabalhar em home office é poder desfrutar de um tempo de qualidade com a família todos os dias. Hoje, esse tipo de vaga representa em torno de 2,5%, segundo as últimas pesquisas realizadas pelo Infojobs. As principais afetadas por essa movimentação de mercado são as mães, que gostariam de acompanhar mais de perto o crescimento e desenvolvimento dos filhos, além de estar presente em consultas médicas e outros marcos importantes - como levar no primeiro dia de aula.  

"É fato que, quando tiramos o tempo de deslocamento, que às vezes leva de duas a três horas, é possível organizar o horário de acordo com as necessidades de cada membro da família, deixando de lado o peso da seriedade do local profissional e dando espaço para a harmonia do cantinho de paz”, comenta Kari Silveira, CPO da Impulso, People Tech focada em encontrar os melhores profissionais para as empresas. 

Os desafios são diferentes para cada mãe, mas a responsabilidade profissional, organização cotidiana e maior aproveitamento na vida dos filhos são práticas unânimes quando o assunto é a conciliação entre família e home office. Neste sentido, as vagas na área de tecnologia são líderes no quesito flexibilidade. “Quem trabalha na área de TI, muitas vezes, consegue fazer acordos com os chefes para estarem livres em determinados períodos ou então combinar demandas por entrega, o que faz um equilíbrio perfeito entre o exercício da maternidade e a continuidade de uma carreira de sucesso”, reforça a executiva. 

Mas para funcionar, obviamente, alguns cuidados devem ser tomados. Confira abaixo os principais deles:

 

Criar um ambiente de trabalho direcionado apenas para isso  

Uma das formas de conseguir se concentrar no trabalho, sem deixar que tome o seu tempo além do necessário, é ter um espaço reservado para criar um home office.“O ideal é que ele seja em um canto isolado, tenha regras em relação à entrada das crianças e que a mulher se policie em quanto tempo vai passar apenas lá dentro, ou então estipule intervalos”, indica a especialista.  

E para quem precisa mentalizar o momento do trabalho para não se atrapalhar com tudo isso, uma ótima dica é abandonar os pijamas e roupas de “ficar em casa”, vestindo-se como se fosse ao escritório, mas sempre prezando o conforto - até mesmo para atender a demanda dos filhos em caso de emergência. 

 

Benefícios do home office para quem vive intensamente a criação dos filhos 

Quando as mães estão trabalhando em casa, conseguem uma participação mais ativa na montagem da rotina dos filhos, como fazer organizações de tarefas para que eles se mantenham ativos durante o tempo que precisarão ficar ocupados com o trabalho.  

Dessa forma, elas têm controle sobre momentos de lazer e dedicação aos estudos, policiando também o tempo em exposição às telas, o que é um perigo muito grande na vida das novas gerações.Além disso, é possível cuidar de perto da alimentação, que também é um fator muito importante.

“Quando os pais têm controle da criação de seus filhos e conseguem delimitar o tempo de dedicação para cada campo de sua vida, familiar e profissional, é possível desacelerar durante todo esse processo e não se cobrar demais. Afinal, as coisas dificilmente sairão do controle. Estar próximo permite que você seja o alicerce do seu filho, consiga sentir as emoções, acolhê-los em dias difíceis e perceba rapidamente qualquer insatisfação ou mal-estar”, reforça Kari.  

No entanto, a executiva reforça que é importante lembrar que, na dança entre trabalho e filhos, nem todos os dias saem como o planejado e não dá para controlar tudo. Porém, não devemos nos preocupar, pois todos têm suas questões e o importante é sempre focar em organizar as coisas novamente e viver um dia de cada vez. 

Com determinação, os resultados da dedicação de um planejado e organizado home office, além da participação ativa na criação dos filhos, sempre serão bons. “Valorizar o trabalho de mulheres que, além de trabalhar, ainda cuidam da casa e dos filhos também é muito importante. Se você conhece uma mãe que vive dupla ou tripla jornada, seja um apoio: peça delivery, se ofereça para levar para passea. Essa é uma forma de mostrar empatia com os desafios que cada um enfrenta com as suas famílias e incentivar que essa dedicação seja valiosa”, finaliza.

 

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