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quinta-feira, 6 de julho de 2023

'Pão Mandélico' e Chocojoia: como fazer em casa delícias de padaria com chocolate

Chef Carol Kechinski, CEO da CaKech, ensina receitas exclusivas de um pão com cacau e amêndoas e de doce que exala sabor e sofisticação

 

Ele é irresistível e pode ser encontrado em diferentes formas, que vão desde o sólido, como barras, bombons, além de ser ingrediente de um grande número de alimentos, sempre se destacando onde estiver. Assim, o chocolate é um item imprescindível quando o assunto é gastronomia. Por isso, para celebrar o dia dessa iguaria tão querida - comemorada dia 7 de julho - a chef Carol Kechisnki, CEO da CaKech, “padaria sem padeiro”, modelo de franquia que oferece os produtos da padaria e confeitaria prontos aos seus franqueados, ensina o passo a passo de duas receitas que, juntas, formam uma dupla perfeita: o ‘Pão Mandélico’ e a ‘Chocojoia’. 

O ‘Pão Mandélico’ é caracterizado pela sua fermentação natural e combinação de cacau e amêndoas em sua massa. Sua casca dourada e crocante contrasta com a maciez interna, proporcionando uma experiência sensorial surpreendente a qualquer hora do dia. Já o doce ‘Chocojoia’, é uma sobremesa que tem como base a crocância de um biscoito e serve de pedestal para sustentar a jóia - o chocolate -, enquanto a ganache de chocolate se assemelha a um valioso tesouro envolto em suavidade e brilho.

 

‘Pão Mandélico’

‘Pão Mandélico’ caracterizado pela combinação
de cacau e amêndoas em sua massa

Divulgação

Ingredientes:


- 200g de fermento natural
- 500g de farinha de trigo
- 300ml de água filtrada
- 100g de amêndoas picadas
- 30g de cacau em pó
- 10g de sal

 

Modo de Preparo:

  1. Em uma tigela grande, adicione o fermento natural e a água. Misture bem até que o fermento esteja dissolvido.
  2. Acrescente a farinha de trigo aos poucos, incorporando-a à mistura.
  3. Adicione o cacau em pó, as amêndoas picadas e o sal. Misture até obter uma massa uniforme.
  4. Sove a massa por cerca de 10 minutos ou até que fique elástica e macia.
  5. Cubra a tigela com um pano limpo e deixe a massa descansar por aproximadamente 2 horas, ou até dobrar de volume.
  6. Pré-aqueça o forno a 200°C.
  7. Divida a massa em porções desejadas e modele os pães conforme sua preferência.
  8. Coloque os pães em uma assadeira e leve ao forno preaquecido por aproximadamente 30 minutos, ou até que estejam dourados.
  9. Retire os pães do forno e deixe esfriar antes de servir.

Rendimento: 1 pão médio


 

‘Chocojoia’

‘Chocojoia’ é uma sobremesa que tem
 como base a crocância de um biscoito

Divulgação

Ingredientes e medidas (em xícaras e gramas):

Base Crocante de Biscoito:
- 2 xícaras (240g) de biscoito tipo maizena de chocolate triturado
- 100g de manteiga derretida
- 50g de amêndoa laminada

Ganache Estruturado de Chocolate:
- 200g de chocolate meio amargo
- 200ml de creme de leite
- 5g de gelatina sem sabor 


Buttercream de Chocolate Intenso:
- 250g de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
- 400g de açúcar de confeiteiro
- 100g de chocolate meio amargo, derretido e resfriado
- 2 colheres de sopa de cacau em pó
- 2 colheres de sopa de leite
- 1 colher de chá de extrato de baunilha


Decoração:
- Trufas de gianduia de 13,5g (cerca de 10 unidades, uma por porção)
- ou perolas de crispies de chocolate 

 

Modo de Preparo:

  1. Em uma tigela grande, misture o biscoito de chocolate triturado com a manteiga derretida, até obter uma massa homogênea após acrescente as amêndoas laminadas.
  2. Forre o fundo de um aro ou forminha redonda de 6 a 8 cm com papel manteiga ou papel alumínio e coloque a massa de biscoito, pressionando bem para formar uma base compacta.
  3. Leve a fôrma à geladeira por cerca de 30 minutos, para a base de biscoito firmar.
  4. Enquanto a base de biscoito está na geladeira, prepare a ganache de chocolate. Em uma panela, aqueça o creme de leite até começar a ferver. Dissolva a gelatina em 20mL de água e leve ao microondas.
  5. Retire do fogo e adicione o chocolate meio amargo picado. Mexa bem até obter uma mistura lisa e homogênea, adicione a gelatina.
  6. Despeje a ganache de chocolate sobre a base de biscoito na forma, espalhando de maneira uniforme.
  7. Leve novamente à geladeira por aproximadamente 2 horas, ou até que a ganache esteja firme.
  8. Para o buttercream, em uma tigela grande, bata a manteiga com uma batedeira elétrica em velocidade média-alta até ficar cremosa e clara.
  9. Gradualmente, adicione o açúcar de confeiteiro peneirado, cerca de 1/2 xícara de cada vez, batendo bem após cada adição.
  10. Adicione o chocolate derretido e resfriado, o cacau em pó, o leite e o extrato de baunilha. Continue batendo em velocidade média até obter uma mistura cremosa e homogênea.
  11. Ajuste a consistência adicionando mais açúcar de confeiteiro se estiver muito líquido, ou adicionando mais leite se estiver muito espesso. Bata bem após cada ajuste.
  12. Transfira o buttercream de chocolate para um saco de confeitar ou use uma espátula para espalhá-lo sobre o doce desejado.
  13. Retire da geladeira e decore o "Chocojoia" com trufa e/ou pérolas de chocolate, distribuindo-as delicadamente sobre a superfície do buttercream. Sirva e delicie-se.

Rendimento da Receita: O rendimento da receita pode variar de acordo com o tamanho e a forma de corte escolhidos. Aproximadamente 10 porções.

 


CaKech
https://www.cakech.com.br/
https://www.instagram.com/cakechoficial/


Dia do chocolate

Receita brigadeiro vegano (feito com inhame)


 

Bem-vindo(a) ao mundo saboroso e irresistível do brigadeiro vegano! Hoje, estamos aqui para celebrar uma data especial: o Dia Mundial do Chocolate, celebrado no dia 7 de julho por acreditar-se que a data marca a introdução do chocolate na Europa, por volta do século XV. Este é um momento perfeito para mergulhar nessa receita deliciosa, sem abrir mão dos valores e preocupações com o meio ambiente e com os animais.

“O brigadeiro, doce tão amado pelos brasileiros, ganhou uma versão vegana que preserva todo o seu encanto e sabor, sem utilizar ingredientes de origem animal. Nesta receita, iremos explorar combinações incríveis que tornarão cada mordida uma verdadeira experiência de prazer e indulgência”, afirma Carolina Yamamoto, chef confeiteira criadora da receita e mentora da formação Plantlife

A receita dá todos os passos para preparar um brigadeiro cremoso, com textura perfeita e aquele toque de chocolate que derrete na boca. Tudo é feito com ingredientes 100% vegetais, combinando-os de forma cuidadosa para garantir uma experiência sensorial única.

Então, prepare-se para se deliciar com um doce que celebra o sabor e a sustentabilidade. O Dia Mundial do Chocolate é a oportunidade perfeita para se permitir momentos de prazer consciente. Vamos colocar as mãos na massa e descobrir como fazer esse brigadeiro vegano irresistível!


INGREDIENTES:

  • 200g ou 1 e ½ xícara de inhame sem casca, picado e cozido
  • 140ml de água quente
  • 200g ou 1 xícara de açúcar demerara
  • 130g ou 1 xícara de chocolate vegano 50% cacau picado ou em gotas
  • granulado vegano para enrolar


RENDIMENTO: 500 gramas ou 25 unidades de 20 gramas


MODO DE PREPARO:

  • Descasque, pique e cozinhe o inhame até ficar bem molinho. Depois, pese a quantidade indicada na receita. 
  • Separe uma panela indicada para cozimento de doces: preferencialmente de inox ou alumínio, com fundo grosso (ou triplo), sem tratamento anti-aderente, e uma espátula de silicone. 
  • Coloque o inhame no liquidificador com a água e o açúcar, bata até formar um creme bem liso (cerca de 5 minutos). 
  • Leve essa mistura ao fogo baixo. Assim que começar a ferver, adicione o chocolate picado ou em gotas. Misture e cozinhe até espessar (cerca de 15 min para ponto de enrolar).
  • O ponto de enrolar é quando o brigadeiro começa a pegar no fundo da panela, ele se une em uma massa única, consistente e ao raspar o fundo com a espátula o caminho não se fecha. 
  • Transfira para uma tigela, cubra com plástico filme em contato com a superfície (ou enrole no plástico filme) e leve para a geladeira para firmar, por pelo menos 4 horas. 
  • Para enrolar, porcione e pese cada uma das unidades com 20g para garantir uma padronização. Use luvas adequadas para manipulação de alimentos, ou passe um pouco de óleo de coco nas mãos para não grudar. 
  • Passe no granulado e sirva imediatamente. Guarde em geladeira por até 10 dias ou congele por até 2 meses.

Dia mundial do chocolate: Chef Renata Macena ensina como fazer Torta de Chocolate com Abacate decorada com Framboesa e Pistaches

Com um sabor surpreendente, fundadora do Hera Organika apresenta prato apetitoso sem glúten para saborear e comemorar o dia do chocolate


No dia 7 de julho é celebrado o dia mundial do chocolate. Além de ser um alimento delicioso e desejado pela maioria das pessoas, é repleto de benefícios à saúde ao ser ingerido de maneira apropriada e moderada.

Esta iguaria é rica em fonte de fibra, potássio, fósforo, zinco e selênio, capaz de diminuir o risco de doenças cardíacas e muito mais.

Festejar esse dia comendo uma saborosa torta de chocolate com a sua família e amigos é mais do que excelente. E que tal aprender a fazer uma “torta de chocolate com abacate decorada com framboesa e pistaches”, em uma versão sem glúten?

Confira a receita da chef Renata Macena, referência em gastronomia orgânica e sem glúten. Uma receita fantástica, descomplicada e com uma apresentação de dar água na boca.

 

Anote a receita.

 

Torta de chocolate com abacate decorada com framboesa e pistaches




Ingredientes massa:

  • 35g de farinha de coco; 
  • 35g de farinha de amêndoas;
  • 85g de mix de farinha sem glúten;
  • 1/2 xíc. (115g) de manteiga vegana ou óleo de coco com colher (não líquido);
  • 1/4 xíc. (40g) de açúcar de coco ou adoçante granulado de sua preferência; 
  • 1/4 xíc. (25g) de cacau em pó;
  • Pitada de sal.

 

Recheio de mousse de abacate com chocolate

  • 2 avocados pequenos; 
  • 250g de chocolate 70% cacau; 
  • 85ml de leite vegetal (usei de aveia);
  • 150g de mel ou melado; 
  • 1/3 xíc. (35g) de cacau em pó;
  • 1 c. chá de extrato de baunilha;
  • Pitada de sal;

 

Decorações (opcional)

  • 1 xíc. de framboesas frescas, morango, pistache, raspas de chocolate.

 

Preparo massa:

Em um bowl todos os secos, junte a manteiga. Misture até combinado e não há mais pedaços de manteiga. Adicione 1-3 c. sopa de água gelada e misture até a massa ficar macia e maleável, mas não pegajosa. Em uma superfície enfarinhada, use um rolo para abrir a massa em um círculo grande com cerca de 5 mm de espessura. Transfira a massa para uma forma de torta (20 cm). Pressione a massa contra o fundo e as laterais da forma de torta para formar uma crosta. Corte o excesso. Fure o fundo com um garfo. Asse a massa em forno pré-aquecido a 180°C, por 10-15 minutos ou até secar ao toque. Se a torta inchar ou desmoronar em algumas áreas, use uma colher para pressioná-la enquanto a torta estiver quente.

 

Preparo do recheio:

Derreta o chocolate e o leite em uma panela pequena ou em banho-maria.

Adicione todos os ingredientes do recheio ao processador de alimentos. Bata até que a mistura fique a mais lisa possível. Prove a mousse de abacate e adicione mais adoçante ou cacau em pó, se desejar. Despeje a mousse em sua base de torta resfriada. Leve à geladeira por 4 horas ou até que o recheio esteja firme.

Guarde em um recipiente hermético em temperatura ambiente por algumas horas ou na geladeira por até 3 dias. Você também pode congelar a torta sem a decoração por até 1 mês.

 

Chef Renata Macena - Fundadora do Hera Organika, a chef Renata Macena tem apreço pela gastronomia desde a infância. De jeito delicado, sempre se interessou pelas receitas da família, de aroma inconfundível, que tomava a cozinha da casa. Em 2007 Renata descobriu ser intolerante ao glúten e começou a fazer parte dos 6% da população que possui restrição à proteína de trigo. Se formou em gastronomia e hoje é uma das principais referências brasileiras na culinária sem glúten e orgânica. https://www.renatamacena.com.br/


Dia Mundial do Chocolate: 10 coisas que você ainda não sabe sobre essa delícia

Choux preparado pela chef Heloiza Flores para evento da Feito Chocolate, em Curitiba
   Bianca Smolarek 


Especialistas da maior processadora de cacau do mundo revelam os segredos por trás da fabricação do chocolate


Pouca gente sabe, mas o Brasil é o sétimo produtor mundial de cacau e o segundo maior comprador da Barry Callebaut no mundo - e a Barry, por sua vez, é a maior processadora de cacau do planeta. Ou seja: o Brasil ama chocolate. Mas pouca gente conhece os segredos por trás da produção desse queridinho.

Durante o mais recente lançamento de produtos Barry Callebaut, realizado no Hard Rock Cafe Curitiba, na capital paranaense, o chef Cássio Cevallos revelou inúmeras curiosidades sobre o chocolate. 

Ele, que é especialista em chocolataria, confeitaria e sorveteria pela Barry Callebaut, contou com com a parceria de Alyne Mundt, da marca curitibana Feito Chocolate, para listar as seguintes informações sobre a produção dessa delícia. Confira:

1. A Amazônia é o berço do cacau: o cacau tem origem na região amazônica, especificamente nas áreas que atualmente abrangem o Brasil, o Peru e outros países da América do Sul. Os vestígios mais antigos de cacau foram encontrados em sítios arqueológicos na região amazônica do Equador, mais de 5 mil anos atrás.

2. O cacau nasce no meio da floresta, não numa lavoura: sim, o terroir ideal é no meio da mata. O fruto geralmente é cultivado em sistemas agroflorestais, com as árvores de cacau plantadas sob a copa de árvores maiores, com a sombra necessária para o seu desenvolvimento. Essa abordagem de cultivo ajuda a proteger as árvores de cacau contra altas temperaturas e excesso de luz solar direta.

3. Assim como o vinho, o chocolate é resultado de uma fermentação: o cacau passa por um processo de fermentação antes de ser transformado em chocolate. A fermentação é uma etapa crucial no processamento, pois afeta significativamente o sabor e a qualidade do chocolate final. Após a colheita, as vagens de cacau são abertas e as sementes (também conhecidas como amêndoas de cacau) são removidas para serem fermentadas.

4. Inicialmente, o chocolate era uma bebida: o cacau foi cultivado e consumido por antigas civilizações mesoamericanas muito antes da chegada dos europeus. Essas civilizações valorizavam o fruto e o utilizavam para fazer uma bebida chamada "xocoatl" ou "chocolatl", que era considerada sagrada e associada a rituais e cerimônias.

5. O cacau viajou pelo mundo e se transformou: existem três tipos de cacau e eles são resultado do transporte desse fruto mundo afora. O primeiro é o cacau criolo: o fruto original, mais antigo, mais aromático e saboroso, representa hoje 5% dos frutos colhidos. O segundo tipo é o cacau forasteiro: aquele que foi da Amazônia para outras regiões e lá nasceu mais forte e resistente, representando hoje 80% da produção. O terceiro tipo é o trinitário, resultado da viagem do cacau forasteiro de volta às Américas, gerando uma versão híbrida do criolo com o forasteiro. O trinitário representa hoje 15% da produção.

6. Existe um “Cinturão do Cacau” no planeta: é uma região geográfica que engloba vários países, dos diferentes continentes, e áreas produtoras de cacau ao redor do mundo. É chamado de "cinturão" porque essas áreas estão localizadas principalmente em uma faixa estreita próxima à linha do Equador, que é conhecida por fornecer condições climáticas adequadas para o cultivo de cacau. 

7. A África é hoje a grande produtora de cacau do mundo: a produção é mais proeminente em países da África Ocidental, como Costa do Marfim e Gana, que respondem pela maior parte da produção global. Nigéria e Camarões também estão entre os principais produtores. 

8. Mas é principalmente na Europa e nos Estados Unidos que o cacau vira chocolate: produzir cacau é uma coisa, transformá-lo em chocolate é outra. Os países que mais processam o cacau no mundo são os Países Baixos, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Suíça. Eles desempenham um papel importante, transformando o cacau em produtos de chocolate, além de serem centros de inovação e qualidade na indústria. 

9. O Brasil faz as duas coisas: produz e processa cacau: embora não esteja entre os grandes produtores e processadores, o país tem uma longa história de cultivo de cacau, especialmente na região da Amazônia e na região sul da Bahia. Também possui indústrias de processamento, onde os grãos são transformados em produtos de cacau, como pasta de cacau, manteiga de cacau e chocolate. Entre eles, o chocolate Sicao.

10. Os fabricantes de chocolate disputam cacau com a indústria cosmética: a indústria cosmética e a indústria do chocolate estão envolvidas na disputa pelo cacau. O cacau possui componentes benéficos para a pele e é usado na produção de cremes hidratantes, sabonetes, máscaras faciais e produtos para cuidados com o cabelo. Essa competição pode afetar o preço e a disponibilidade do cacau, especialmente quando há flutuações na demanda por produtos de chocolate e produtos cosméticos.

Curiosidade extra: O chá de casca de cacau é uma delícia: é uma infusão feita com as cascas das sementes de cacau, que são um dos resultados de toda essa produção. Embora seu consumo não seja tão comum quanto o consumo de chocolate ou bebidas feitas com as sementes de cacau, o chá de casca de cacau tem seus fãs e merece uma chance. 

 

Barry Callebaut conta, no Brasil, com uma unidade da sua Chocolate Academy, que é formada por centros de treinamento para quem quer aprimorar suas habilidades com chocolate. A Barry tem a Feito Chocolate como sua parceira estratégica, oferecendo atendimento consultivo a compradores interessados em descobrir como utilizar produtos derivados do cacau em suas criações. “Atendemos desde cozinheiros e cozinheiras amadores até os confeiteiros mais premiados da cidade. Temos lojas em Curitiba e Londrina e atendemos o Brasil todo pelo WhatsApp 41 99695-6072”, conta Alyne Mundt. feitochocolate.com.br.


DIA DO CHOCOLATE

A história do chocolate remonta a milhares de anos e envolve uma rica jornada através de diferentes culturas e civilizações. Desde suas origens na Mesoamérica até se tornar um dos alimentos mais amados e consumidos em todo o mundo, o chocolate atravessou séculos de descobertas, transformações e apreciação. As primeiras evidências do uso do cacau, o principal ingrediente do chocolate, remontam às antigas civilizações maias e astecas na América Central. Essas culturas consideravam o cacau como um presente dos deuses e o utilizavam em cerimônias religiosas e rituais. O cacau era tão valorizado que as sementes de cacau chegaram a ser usadas como moeda. Na época pré-colombiana, o cacau era consumido na forma de uma bebida amarga e picante, geralmente chamada de "xocoatl". Os astecas acreditavam que essa bebida fornecia energia e vigor, além de possuir propriedades medicinais. Era reservada apenas para a elite e era muitas vezes misturada com especiarias, como pimenta e baunilha. Em 1492, Cristóvão Colombo descobriu o continente americano e, posteriormente, o cacau.

 No entanto, o verdadeiro reconhecimento e difusão do cacau ocorreram graças aos conquistadores espanhóis, como Hernán Cortés. Em suas expedições, eles encontraram os astecas e a bebida de cacau, ficando fascinados por sua riqueza e sabor. Os espanhóis levaram o cacau para a Europa, mas seu consumo inicialmente se limitou à nobreza. A bebida de cacau foi adaptada aos gostos europeus, adicionando-se açúcar e removendo-se as especiarias picantes. Com o tempo, a bebida se tornou popular em toda a Europa e surgiram as primeiras casas de chocolate, onde era servida aos membros da alta sociedade.

 

DICAS PARA TRABALHAR CORRETAMENTE COM CHOCOLATE

Mariana Junqueira | Loja & Café Mariana Junqueira 

  1. Escolha ingredientes de qualidade: Opte por cacau em pó de alta qualidade, chocolate amargo com teor de cacau elevado e outros ingredientes frescos e de alta qualidade.
  2. Utilize uma balança de cozinha: Para obter resultados precisos, pese todos os ingredientes usando uma balança de cozinha em vez de confiar em medidas volumétricas.
  3. Derreta o chocolate corretamente: Ao derreter o chocolate, use o método de banho-maria ou derreta-o em intervalos curtos no micro-ondas, mexendo bem a cada intervalo.
  4. Não deixe que a água entre em contato com o chocolate: A água pode fazer com que o chocolate endureça e forme uma massa granulada. Certifique-se de que os utensílios estejam secos antes de usar e evite que a água caia no chocolate derretido.
  5. Utilize termômetro de cozinha: Use um termômetro de cozinha para monitorar a temperatura do chocolate durante o processo de derretimento. Para o chocolate amargo, a temperatura ideal é de 45-50 °C e para o chocolate ao leite é de 40-45 °C.
  6. Mexa bem o chocolate: Após derreter o chocolate, mexa-o vigorosamente com uma espátula para garantir que ele esteja liso e bem misturado.
  7. Faça temperagem para obter um chocolate brilhante: A temperagem é um processo de resfriamento controlado que ajuda a obter um chocolate brilhante e com uma textura suave. Siga as instruções adequadas para temperar o chocolate corretamente.
  8. Utilize moldes adequados: Escolha moldes de silicone ou de policarbonato próprios para chocolate, que ajudarão a obter formas e acabamentos perfeitos.
  9. Deixe o chocolate endurecer na temperatura ambiente: Após despejar o chocolate nos moldes, deixe-o endurecer à temperatura ambiente antes de colocá-lo na geladeira. Isso ajudará a evitar que se formem manchas brancas na superfície do chocolate (chamadas de "bloom de gordura").

10.           Armazene corretamente: Guarde o chocolate em um recipiente hermético, em local fresco e seco, longe da luz solar direta. O chocolate deve ser consumido dentro de um prazo razoável para manter sua qualidade

 

RECEITAS

Mousse de chocolate


Chef Alain Poletto | Bistrot de Paris

Serviço: Rua Augusta, 2542 - Jardim Paulista | Tel.: 11.3063-1675

 

Rendimento: 4 pessoas

Dificuldade: fácil

Tempo de preparo: 30 minutos 


Ingredientes:


- 150g chocolate amargo        

- 30g manteiga            

- 1 ovo                        

- 1 clara

 


Modo de preparo:

Separe a clara da gema. Derreta o chocolate com a manteiga em banho-maria. Quando derretido, misture a gema no chocolate quente. Bata as 2 claras em neve até que fique bem aerado e firme. Incorpore a mistura com as claras em neve cuidadosamente para manter aerado. Leve à geladeira.

 


Bolinho Quente de Chocolate com calda de chocolate

Mercearia do Conde | Maddalena Stasi

R. Joaquim Antunes, 217, Jardim Paulistano | Tel.: (11) 3081-7204


Ingredientes:

600g de chocolate meio amargo

300g de manteiga

12 ovos

250g de açúcar

75g de farinha de trigo 

 

Calda

1 xíc de chocolate meio a amargo picado

1 xíc de creme de leite.

 

Modo de preparo:

Pré-aqueça o forno a 160°. Derreta em banho maria o chocolate com a manteiga. Enquanto derrete, bata os ovos na batedeira até formar uma espuma em neve. Deixe a mistura de chocolate esfriar um pouco e junte aos ovos, mexendo com cuidado para não perder o volume. Depois que o chocolate incorporar totalmente, junte a farinha e o açúcar com cuidado. Unte forminhas individuais, coloque a massa e asse a 160° . Enquanto estiver assando, faça a calda: derreta o chocolate junto com o creme de leite em banho maria até formar uma calda homogênea. Sirva seu bolinho ainda quente com 1 bola de sorvete regando com a calda.

 


Trufa de Chocolate 

 

Loja & Café Mariana Junqueira | Chef Mariana Junqueira

R. João Lourenço, 127 – Vila Nova Conceição | Tel. (11) 3044-6274 / Cel. (11) 94590-8310

 

Ingredientes: 

650 grs de chocolate ao leite

1 caixa de creme de leite UHT

1/2 tampa de conhaque

Chocolate em pó para decorar

300g de chocolate ao leite para banhar

 

Modo de preparo:

Derreta os 650g de chocolate no micro-ondas, de 30 em 30 segundos com cuidado para não queimar. Após derretido, adicione o creme de leite e incorpore bem formando um creme homogêneo. Em seguida adicione o conhaque e misture com fouet. Cubra com plástico filme e deixe na geladeira por aproximadamente 12hrs até endurecer. Faça bolinhas com peso de mais ou menos 16 gr. Derreta os 300g de chocolate para banhar, mergulhe sua trufa, polvilhe com chocolate em pó para servir.


Alergia, quem não tem uma para 'chamar de sua'?

Irritações nas vias respiratórias são as mais comuns; dados da OMS apontam que mais de 700 milhões de pessoas sofram de rinite e asma; médica do Hospital Paulista aponta quais são principais dúvidas dos pacientes, além dos mitos e verdades acerca do tema 

 

Hoje em dia é muito raro ouvir alguma pessoa dizer que não tem qualquer tipo alergia. Na dúvida, faça um teste com alguém ao seu lado e pergunte. Na certa você escutará o relato de, pelo menos, uma restrição. Algumas até questionáveis, tendo em vista os vários 'mitos' sobre o tema ainda presentes na cultura popular. Mas é fato que, no geral, todo mundo tem (ou acha que tem, ao menos) uma alergia para 'chamar de sua'. 

Indo além do campo das impressões, entretanto, a estimativa (científica) é que cerca de 40% da população mundial sofra com algum tipo de alergia. O dado é da Organização Mundial de Alergia (WAO). As respiratórias, como a asma e a rinite, são as mais recorrentes. Somadas, atingem cerca de 700 milhões de pessoas - segundo estudos recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS).  

Essa é a razão, aliás, de a comunidade médica se mobilizar anualmente em torno do Dia Mundial da Alergia (8 de Julho) - data instituída pela OMS com objetivo de justamente conscientizar a população sobre o tema. Mais do que 'achismos', é importante que as pessoas realmente estejam a par de como lidar com essas irritações, cada vez mais presentes em nosso dia a dia. 

Mitos, verdades e as principais dúvidas 

Especialista em alergias respiratórias, a médica otorrinolaringologista Cristiana Passos Dias Levy, do Hospital Paulista - que é referência no atendimento especializado em ouvido, nariz e garganta - explica que, no geral, as pessoas fazem algumas confusões em relação aos diagnósticos e nas formas de tratamento das alergias que afetam as vias aéreas. 

"É muito comum haver confusão em relação aos sintomas de resfriado, gripe, sinusite, e muitas vezes as pessoas acabam recorrendo a tratamentos que são ineficazes por falta de conhecimento", observa a médica, que elencou aqui as principais dúvidas que chegam ao seu consultório, além dos mitos e verdades que precisamos saber a respeito do assunto. 

 

Quais são os tipos de alergias respiratórias, e o que provoca essas irritações? 

As principais alergias respiratórias incluem a rinite alérgica (alergia ao pólen, ácaros, pelos de animais, entre outros); a asma (alergia que afeta as vias respiratórias); a sinusite alérgica (alergia que afeta os seios da face) e a alergia ao mofo (fungos que crescem em ambientes úmidos). Outros alérgenos comuns incluem fumaça, poluição e produtos químicos. 

 

Como podemos identificar que estamos com alguma alergia respiratória? 

Os principais sintomas de alergias respiratórias incluem: 

- Coriza (nariz escorrendo) 

- Espirros frequentes 

- Coceira nos olhos, nariz e garganta 

- Tosse 

- Olhos vermelhos e lacrimejantes 

- Falta de ar ou chiado no peito (em casos de asma) 

Esses sintomas podem variar em intensidade e duração, dependendo do tipo de alergia respiratória e da exposição aos alérgenos. 

 

Como podemos distinguir gripes e resfriados de uma crise alérgica?  

Gripes, resfriados e rinite alérgica são condições diferentes, com sintomas distintos e causas diferentes.  A gripe é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. Os sintomas incluem febre alta, dor muscular, dor de cabeça, tosse seca, dor de garganta, coriza e mal-estar geral. A gripe geralmente dura de 5 a 7 dias e pode ser grave em pessoas com sistema imunológico comprometido, idosos e crianças. O resfriado é uma infecção viral menos grave que a gripe, que afeta principalmente o nariz e a garganta. Os sintomas incluem coriza, espirros, tosse, dor de garganta e congestão nasal. O resfriado geralmente dura de 3 a 5 dias e é mais comum durante os meses de outono e inverno. A rinite alérgica é uma reação alérgica a substâncias inaladas, como pólen, poeira, pelos de animais e mofo. Os sintomas incluem coriza, espirros, coceira no nariz e nos olhos, congestão nasal e lacrimejamento. A rinite alérgica pode ser sazonal (causada por pólen) ou perene (causada por alérgenos presentes no ambiente durante todo o ano). Para diferenciar essas condições, é importante observar os sintomas e o tempo de duração. A gripe geralmente vem acompanhada de febre alta e dor muscular, enquanto a rinite alérgica não costuma causar febre. Além disso, a gripe geralmente dura mais tempo que o resfriado. Se você estiver com sintomas de gripe ou resfriado, é importante ficar em casa e evitar contato com outras pessoas para evitar a propagação do vírus. Se os sintomas persistirem ou piorarem, procure um médico. Se você suspeita de rinite alérgica, um otorrinolaringologista pode ajudar no diagnóstico e no tratamento adequado. 

 

Quais são os medicamentos indicados para tratar alergias respiratórias? 

Existem vários tipos de medicamentos disponíveis para o tratamento de alergias respiratórias. Alguns dos mais comuns são: 

  1. Anti-histamínicos: são medicamentos que bloqueiam a ação da histamina, uma substância produzida pelo sistema imunológico que desencadeia os sintomas de alergia. Podem ser encontrados em forma de comprimidos, xaropes ou sprays nasais. 
  2. Corticosteroides: são medicamentos que reduzem a inflamação e a resposta imunológica no corpo. Podem ser encontrados em forma de comprimidos, sprays nasais ou inaladores. São mais indicados para alergias mais graves e persistentes. 
  3. Descongestionantes: são medicamentos que reduzem a congestão nasal, aliviando os sintomas como coriza e espirros. Podem ser encontrados em forma de comprimidos, xaropes ou sprays nasais. 
  4. Anti leucotrienos: são medicamentos que bloqueiam a ação dos leucotrienos, substâncias produzidas pelo sistema imunológico que desencadeiam os sintomas de alergia.  
  5. Imunoterapia: é um tratamento que envolve a administração de doses crescentes de um alérgeno específico, a fim de ajudar o sistema imunológico a se acostumar e reduzir a resposta alérgica ao longo do tempo. 

É importante lembrar que esses medicamentos devem ser prescritos por um médico, que avaliará o tipo e a gravidade da alergia e indicará o tratamento mais adequado. 

 

Se eu tenho rinite ou asma, por exemplo, meus filhos também vão ter? É genético? 

Existem evidências que sugerem uma relação genética entre alergias. Estudos mostram que pessoas com histórico familiar de alergias têm maior probabilidade de desenvolver alergias respiratórias, como rinite alérgica e asma. No entanto, a genética não é o único fator que contribui para o desenvolvimento de alergias respiratórias, além do fator genético, existem fatores desencadeastes, como a exposição a alérgenos e o ambiente em que se vive. 

 

Os sintomas da rinite e da sinusite podem ser confundidos?  

Embora a rinite alérgica e a sinusite aguda possam compartilhar alguns sintomas, como coriza e congestão nasal, é importante diferenciá-las para que o tratamento adequado possa ser prescrito. Se você estiver com sintomas de rinite alérgica ou sinusite aguda, é recomendado que procure um médico para obter um diagnóstico preciso. 

 

O frio piora os quadros de alergias respiratórias? 

O frio não piora diretamente os quadros alérgicos, mas pode aumentar a incidência de algumas doenças respiratórias, como a rinite alérgica e a asma. Quando a temperatura cai, as pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes fechados e com pouca ventilação, o que pode aumentar a exposição a alérgenos como ácaros, mofo e pelos de animais. Além disso, o frio também pode ressecar as mucosas do nariz e da garganta, deixando-as mais susceptíveis a irritações e infecções. Outro fator que pode agravar os quadros alérgicos durante o frio é o aumento da poluição do ar, que pode irritar as vias respiratórias e agravar os sintomas de rinite alérgica e asma. Portanto, se você tem alergias respiratórias, é importante tomar medidas para preveni-las durante o frio, como manter a casa limpa e ventilada, evitar ambientes com fumaça e poluição, usar um umidificador para manter a umidade do ar e tomar os medicamentos prescritos pelo médico para controlar os sintomas. 

 

As crianças sofrem mais com alergias respiratórias?  

Não necessariamente. As alergias respiratórias podem afetar pessoas de todas as idades, e não há um grupo etário específico que seja mais propenso a desenvolvê-las. No entanto, é verdade que as alergias respiratórias são mais comuns em crianças e jovens adultos, e que elas tendem a diminuir com a idade. Isso pode ser devido a uma série de fatores, como a exposição a alérgenos em ambientes escolares ou de trabalho, a mudanças hormonais durante a puberdade, e a fatores genéticos e ambientais que podem aumentar a suscetibilidade a alergias. Em qualquer caso, é importante que as pessoas de todas as idades estejam cientes dos sintomas de alergias respiratórias e procurem tratamento adequado se eles ocorrerem. 

 

Rinite sem tratamento pode se tornar sinusite? 

A rinite é uma inflamação da mucosa nasal, enquanto a sinusite é uma inflamação da mucosa dos seios da face. A rinite pode levar à sinusite porque a inflamação pode se estender da mucosa nasal para os seios da face, favorecendo uma infecção nos seios da face. Além disso, a rinite pode causar obstrução nasal, o que pode impedir que os seios da face sejam drenados adequadamente, levando a um acúmulo de muco, o que cria um meio propício as bactérias que podem levar à sinusite. Por isso, é importante tratar a rinite adequadamente para prevenir a sinusite. 

 

Quais são os cuidados que podemos ter em casa para evitar alergias respiratórias? 

Existem diversas medidas que podem ser tomadas em casa para ajudar a prevenir alergias respiratórias, tais como: 

  1. Manter a casa limpa e livre de poeira: limpar regularmente a casa com pano úmido, aspirador de pó e evitar acúmulo de objetos que possam acumular poeira, como tapetes, cortinas e bichos de pelúcia. 
  2. Controlar a umidade: manter a umidade dentro dos níveis recomendados (entre 40% e 60%) pode ajudar a evitar o crescimento de ácaros e fungos. É importante ventilar a casa diariamente e usar desumidificadores ou aparelhos de ar-condicionado com filtros antialérgicos. 
  3. Evitar fumar: o tabagismo pode irritar as vias respiratórias e desencadear alergias respiratórias, portanto, é importante evitar fumar dentro de casa ou estar exposto a fumaça de cigarro. 
  4. Evitar alérgenos: identificar e evitar os alérgenos que causam as alergias, como pólen, mofo, ácaros e pelos de animais de estimação. 
  5. Manter uma alimentação saudável: uma dieta equilibrada pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico e reduzir a suscetibilidade a alergias. 
  6. Higienizar as mãos: lavar as mãos com frequência ajuda a prevenir a propagação de germes e bactérias que podem desencadear alergias. 

Em geral, os cuidados em casa para evitar alergias respiratórias têm como objetivo manter um ambiente limpo e saudável, reduzindo a exposição a alérgenos e irritantes. É importante lembrar que cada pessoa pode ter necessidades específicas, e que o acompanhamento médico é fundamental para identificar e tratar alergias respiratórias. 
 

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia 
 

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