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quinta-feira, 16 de março de 2023

Clínica odontológica oferece mais de 60 vagas para procedimentos gratuitos para pessoas em situação de vulnerabilidade social

A ação acontece em abril e maio 


A clínica IGM odontopediatria e o IGM Cursos realizam procedimentos de laserterapia e lasercirurgia gratuitos para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ao todo serão 63 vagas. Entre os dias 14 e 15 de abril, 18 pacientes serão atendidos e, entre os dias 5 e 6 de maio, 45 pessoas serão beneficiadas.  

De acordo com a odontopediatra Ilana Marques, o procedimento é rápido e sem dor. “O laser é um método seguro, rápido, indolor e capaz de amenizar a dor e diminuir o tempo do ciclo da doença. Logo após a primeira sessão já se nota uma melhora no paciente”, explica a especialista.  

A laserterapia pode tratar inúmeras doenças. Entre elas, herpes, hematoma de erupção, dor no irrompimento de dentes, aftas, trauma de tecidos moles e duros, dentes sensíveis, má formação dentária, língua geográfica e paralisias faciais. Já a lasercirurgia, é indicada para casos de mucocele, frenectomia lingual e labial, gengivoplastia, entre outros.  

“A laserterapia pode atuar como um excelente tratamento de apoio. Em alguns casos, como o da herpes, reduz a carga viral o que diminui o incômodo. Além disso, quanto antes o laser for aplicado, melhor é a resposta no organismo”, afirma Ilana Marques.  

Para fazer o procedimento gratuito, é necessário marcar uma avaliação pelo número: (61) 3447-8229. 

 

IGM Odontopediatria
Endereço: Ed Life Center, conjunto O, salas 201, 203, 207, 209, 210 e 211 - Asa Norte
Horário de funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 18h; e sábado das 8h às 13h.
Siga: @igmodontopediatria

 

Dia do sono: entenda como dormir mal pode prejudicar o organismo

O celular, a ansiedade e o seu quarto podem são fatores cruciais para uma boa noite de sono

 

De acordo com o estudo feito por cientistas da USP (Universidade de São Paulo) e da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), publicado na Sleep Epidemiology, 65,5% da população brasileira possui problemas relacionados ao sono, de acordo com uma das cientistas responsáveis pela pesquisa, nesse grupo estão incluídas as pessoas que têm distúrbios do sono, mas também outras que dormem mal por diferentes fatores. 

O vício no celular pode ser um dos principais motivos para prejudicar a qualidade do sono, além da ansiedade de estar presente nas redes sociais, a infectologista e especialista em medicina integrativa Flavia Cohen afirma que diversos estudos mostram que a luz azul, constantemente emitida por telas de celular, tablets e computadores, prejudicam a liberação de hormônios que desencadeiam o sono. 

"Para ter uma boa noite de sono, comece reduzindo as luzes acesas cerca de duas horas antes do horário de dormir para que seu cérebro entenda que você está relaxando e está chegando a hora descansar. O ideal é que você opte por não assistir a filmes, séries, vídeos, mas, se ainda assim quiser, escolha programas mais leves, sem imagens chamativas e sem sons que possam ser perturbadores, como gritos, músicas animadas e efeitos sonoros estrondosos", aconselha Flavia. 

A especialista também recomenda tomar sol diariamente, em horários indicados, como às 8h, ela afirma que esse hábito ajudará o cérebro a entender a diferença entre os períodos de vigília, ou seja, de dia, e os períodos de repouso, na parte da noite. 

Além dos fatores tecnológicos, o neurocirugião Haroldo Chagas fala sobre outros pontos comuns que são responsáveis para proporcionar um sono ruim. Segundo ele, um travesseiro inadequado pode ser o motivo para não dormir bem, além de trazer complicações como dores nas costas, na cabeça e no pescoço. 

"Assim como o colchão, o travesseiro deve ser escolhido com atenção. Isso porque ele não se trata de um mero apoio para a cabeça. Sem uma estrutura adequada, o travesseiro pode ser responsável por dores como: cervicalgia, cefaléia, torcicolos, formigamentos nos braços e mãos. O importante é que ele se adapte à necessidade individual, observar a distância entre a face e o ombro ao se deitar e, quando se está de costas, deve-se ficar atento à coluna cervical, que não pode ficar hiperextendida nem hiperflexionada", explica Haroldo. 

O especialista em colunas aconselha observar a distância entre o ombro e a face. Usar outro travesseiro entre os joelhos ajuda a aliviar a pressão nessa área e fará o alinhamento do quadril e a região lombar, permitindo uma noite de sono ainda melhor. Também é recomendado evitar dormir de bruços pois pode prejudicar a sua coluna. Se for inevitável, utilize um travesseiro baixo no pescoço e outro sob a região abdominal para aliviar a pressão lombar. 

“Algumas flores no quarto diminuem o estresse e cansaço mental, as plantas podem reduzir os níveis de ansiedade, o perfume delas ajuda a melhorar a qualidade do sono e a produtividade durante o dia. O Lírio da paz, a Lavanda, a Palmeira Ráfia e a Jasmin são as melhores opções para isso”, revela a paisagista Rayra Lira, da J Lira Green Life. 

A arquiteta Juliana Barros explica que que as cores e a decoração do quarto possuem uma grande influência na qualidade do sono, já que algumas tonalidades podem proporcionar um ambiente mais tranquilo e zen por enquanto que outras tendem a deixar o local com a sensação de mais agitação. 

“O azul possui um efeito tranquilizante para o nosso corpo, então os quartos nesse tom tendem a serem melhores para ter uma qualidade de sono maior. Outro tom que também proporciona esse efeito é o cinza, já que dá equilíbrio ao ambiente, o verde também é uma ótima opção já que passa a sensação de otimismo”, explica a arquiteta. 

A psicóloga Ivana Cabral explica que a saúde mental e o sono estão diretamente ligados, já que o ator de dormir influencia na estabilidade mental e emocional, tanto pra o bem, caso tenha uma boa noite de sono, como o para o mal, caso passe um longo período de tempo sem ter uma boa qualidade de sono. 

“Os distúrbios de sono aumentam as chances do paciente desenvolver depressão, também é um problema que afeta os pacientes que possuem Transtorno de Ansiedade Generalizada. Além disso, quem não dorme bem tem tendência a problemas de memória e dificuldades de concentração, influenciando no rendimento no trabalho, na escola e em outros afazeres”, pontua a psicóloga.

 

Câncer colorretal é segunda causa de morte por câncer no mundo; 5% a 10% dos casos têm origem hereditária

Embora o risco de desenvolver câncer colorretal seja fortemente influenciado pelo estilo de vida, a presença de familiares já acometidos pela doença pode contribuir para o desenvolvimento do problema. Nestes casos, o mapeamento genético permite reduzir risco em três gerações. 

 

O risco ao longo da vida da população em geral desenvolver câncer colorretal é de aproximadamente 1 em 23 (4,3%) para homens e 1 em 25 (4,0%) para mulheres. No entanto, ele pode ser multiplicado por 4 se houver história familiar de câncer de cólon ou reto. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são previstos 45 mil novos casos no Brasil de câncer colorretal (intestino grosso/cólon e reto) em cada ano do triênio 2023-2025, com 70% concentrados nas regiões Sudeste e Sul.

O desenvolvimento do câncer colorretal é o resultado de uma interação de fatores ambientais e fatores genéticos. O diagnóstico precoce, quando se trata do tratamento do câncer, é considerado um elemento que pode fazer a diferença. O câncer colorretal é uma doença causada, principalmente, por alterações genéticas esporádicas (associadas com fatores ambientais), mas entre 5% e 10% essas alterações são hereditárias, cuja predisposição pode ser diagnosticada com testes genéticos.


Alteração genética hereditária

Em 5% a 10% dos casos, o câncer colorretal tem como protagonista uma alteração genética hereditária, alerta a Igenomix Brasil, em alusão ao março azul-marinho, mês de conscientização sobre a doença. As duas síndromes mais frequentemente associadas com o câncer colorretal são a polipose adenomatosa familiar e o câncer colorretal hereditário não polipose, também chamado de síndrome de Lynch. Na síndrome adenomatosa familiar, causada por uma mutação no gene APC, o risco de desenvolver câncer colorretal após os 50 anos é de quase 100%. Já o risco que um portador de alterações em genes relacionados com a síndrome de Lynch desenvolver a doença pode chegar a 80%.

A síndrome de Lynch é a mais comum no câncer colorretal hereditário. Ela é caracterizada por alteração, principalmente, nos genes MLH1, MSH2, MHH6 e PMS2. Ao menos 7 entre 10 pessoas com uma destas mutações desenvolverá a doença ao longo da vida. “Isso ocorre porque estes genes têm a função de corrigir os danos que são causados ao DNA. Com a mutação, o gene deixa de funcionar corretamente, resultando assim em aceleração e erros em seu processo de divisão e multiplicação celular”, explica Diego Miguel, médico geneticista e diretor médico da Igenomix Brasil.

Com o avanço do sequenciamento de nova geração (NGS), é recomendável realizar a análise de um painel com um amplo espectro de genes relevantes de predisposição ao câncer. Como exemplo, o painel Gastrointestinal investiga 42 genes que são associados com risco hereditário para câncer colorretal, estômago, pâncreas, esôfago, duodeno e intestino delgado.  “Podemos indicar painéis ampliados de genes que investigam a predisposição para câncer de acordo com as características clínicas e histórico pessoal e familiar. Ao identificar a mutação, somos capazes de oferecer um cuidado mais adequado, como antecipação da idade e maior frequência de colonoscopias e outras medidas profiláticas, reduzindo o risco de desenvolvimento da doença”, ressalta Diego Miguel.


Cuidado personalizado em câncer hereditário - O acompanhamento dos pacientes com alteração genética associada com maior predisposição hereditária deve seguir o guideline do National Comprehensive Cancer Network (NCCN). Caso a família tenha histórico de câncer colorretal ou pólipos pré-cancerosos, o rastreamento neste paciente, com exame de colonoscopia, começa antes dos 40 anos e deve ser repetido novamente em cinco anos, mesmo que nenhum pólipo tenha sido encontrado na avaliação anterior.

Ao ser identificada a alteração genética associado com câncer colorretal hereditário é importante que o resultado do teste genético e as informações recebidas em consultas de aconselhamento sejam compartilhados com os pacientes. Este cuidado pode beneficiar as futuras gerações. Comparativamente, com um parente de primeiro grau, cerca de metade (50%) de seus genes são compartilhados. Um quarto (25%) de seus genes são compartilhados com parentes de segundo grau, enquanto parentes de terceiro grau compartilham 12,5% dos genes.


Principais recomendações quando o assunto é câncer colorretal hereditário:

- Quando um mais de seus parentes de primeiro grau tiveram câncer colorretal a primeira colonoscopia deve ocorrer aos 40 anos ou 10 anos antes do primeiro diagnóstico de seus parentes. Reavaliar a cada cinco anos.

- Quando um ou mais de seus parentes de segundo e terceiro grau tiveram câncer colorretal a primeira colonoscopia deve ocorrer em geral aos 45 anos ou antes desta idade se o câncer de um parente teve início em idade precoce. Reavaliar a cada dez anos.

- Quando um ou mais parentes de primeiro grau tiveram um adenoma avançado ou pólipo serrilhado séssil avançado a primeira colonoscopia é recomendada aos 40 anos ou na mesma idade que seu parente tinha no momento do diagnóstico. Reexaminar a cada 5 a 10 anos.

- Em alguns casos, principalmente na polipose adenomatosa familiar, a vigilância com colonoscopias periódicas pode começar na adolescência. Quando o exame identifica uma quantidade considerável de pólipos (mais frequente no começo da vida adulta) uma colectomia total é indicada. Nessa cirurgia, todo o intestino grosso do paciente é removido. Outra possibilidade é a realização de proctocolectomia total, em que o reto do paciente é removido cirurgicamente, juntamente do cólon (intestino). Essa cirurgia é indicada quando há muitos pólipos no reto que não podem ser removidos por colonoscopia. 

- As chances de desenvolver mais de um tumor no cólon também são altas. Por conta disso, ao invés de retirar apenas a parte do intestino com câncer, em casos selecionados, também se recomenda uma colectomia total. Nessa cirurgia, o todo o cólon do paciente é removido, mas o reto é preservado.

 

 Igenomix

 

Especialista alerta para epidemia de dores nas costas entre os jovens

Má postura e maus hábitos estão entre as causas do problema

 

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que cerca de 80% das pessoas no mundo sofrem ou já sofreram com algum tipo de dor nas costas. E o que tem chamado mais atenção ultimamente é a quantidade de jovens que se queixam da condição.  

O neurocirurgião e especialista em coluna Henrique Lira afirma que estudos recentes mostram que 80% dos jovens acima de 20 anos já sentiram dores nas costas. Segundo ele, as causas podem estar relacionadas a maus hábitos e má postura pelo uso excessivo de celular ou computador. “Isso a longo prazo levará a implicações muito importantes na qualidade da saúde da coluna, gerando muitas dores nas costas, envelhecimento precoce da  região e até déficit de produtividade. Tudo isso pode trazer impactos negativos na qualidade de vida da pessoa”, explica.  

O especialista ainda ressalta a importância de um acompanhamento para identificar a causa das dores. “É necessário que o paciente passe por uma avaliação médica para que possa ser orientado com medidas de reabilitação, de fortalecimento, de condicionamento e para a prevenção de agravos, pois algumas complicações podem ser irreversíveis”, alerta Henrique Lira.  

O médico também reforça que há alguns fatores de risco, como obesidade, sedentarismo e uso de cigarro. “Esses hábitos podem estar associados às dores e a um processo degenerativo na coluna”, alerta. Para não sofrer com o problema, de acordo com o neurocirurgião, a melhor opção é prevenir. “Fique sempre atento a sua postura e evite a sobrecarga da coluna e dos músculos paravertebrais”, frisa Henrique Lira.  

O especialista também dá algumas dicas para evitar dores nas costas: 

  • Praticar atividades físicas orientadas;
  • Realizar exercícios de alongamento;
  • Não ficar muitas horas sentado em frente ao computador; 
  • Investir em boas horas de sono;
  • Possuir níveis de cálcio e vitamina D na medida certa para prevenir a Osteoporose;
  • Evitar o tabagismo;
  • Manter a postura sempre ereta e alinhada.

Março Azul Escuro: saiba mais sobre a campanha que alerta para a prevenção do câncer colorretal

freepik

Médico oncologista explica a importância de ficar atento aos sinais dados pelo corpo e de manter os exames em dia  

 

O mês de março é marcado pela campanha Março Azul Escuro, que busca conscientizar sobre o câncer colorretal. A doença atinge o intestino grosso, também chamado de cólon, e o reto, região final do trato digestivo e anterior ao ânus. De acordo com um estudo realizado pelo  Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse já é o segundo tipo mais frequente de câncer. Nas mulheres, fica atrás do de mama, e no caso dos homens, perde para o de próstata, excetuando os tumores de pele não melanoma. 

Ainda de acordo com dados do INCA, a doença está associada aos hábitos de vida. O tabagismo, a ausência de atividade física e uma má alimentação, com alto consumo de carnes processadas e ultraprocessadas e a ingestão excessiva de carne vermelha, são fatores de risco.  

Para a prevenção, uma alimentação rica em frutas e em fibras, incluindo cereais e grãos integrais, e a prática de atividades físicas podem ser grandes aliados. Atualmente, o INCA estima cerca 44 mil casos ao ano e aumento dos índices com o passar do tempo. O instituto prevê que os óbitos pela doença entre pessoas de 30 a 69 anos podem aumentar 10% até 2030, o que torna a campanha de conscientização essencial para mudar essa realidade. 

 

Doença silenciosa 

O câncer colorretal costuma ser uma doença silenciosa e o diagnóstico precoce é essencial para a cura da enfermidade. De acordo com Hélio Borges, oncologista do Hospital Anchieta, os cânceres colorretais podem ser causados por mutações genéticas e síndromes hereditárias, contudo estima-se que 90% desses tumores se iniciam a partir de pólipos, ou seja, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. 

"Em geral, o câncer de cólon se desenvolve muito lentamente. Na maioria dos casos, ele se apresenta assintomático por muito tempo e os sinais da doença só se manifestam quando o tumor já está com tamanho avançado e assim, diminuem as chances de cura", afirma o oncologista.  

Dessa forma, é importante ficar a atento aos sintomas, como sangramento nas fezes; alteração do hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre fora do esperado); dor ou desconforto abdominal; sensação de que o intestino não esvazia completamente; fraqueza e anemia; perda de peso sem causa aparente; alteração na forma das fezes (muito finas e compridas).  

Uma forma de atestar a saúde do cólon e do reto é o rastreamento de tumores de intestino por meio de pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia. A colonoscopia de rastreio tem como objetivo identificar lesões precursoras do câncer colorretal e a triagem deve começar aos 45 anos.  

“O ideal é que seja realizada uma colonoscopia a cada cinco anos, mesmo que o exame seja normal, isso para os pacientes sem nenhum risco para o câncer colorretal. Já nos pacientes com história familiar de parentes de primeiro grau que tenham tido este tumor, o início pode ser aos 40 anos ou 10 anos antes da idade do parente mais novo que teve este tumor”, detalha Hélio Borges. 


Obesidade: mudança cultural sobre a doenç

 

Obesidade é uma doença crônica. Complexa, multifatorial, uma epidemia global da qual o Brasil não escapa. Na verdade, aqui, essa doença só tem aumentado. Nos últimos 20 anos, a prevalência de obesidade entre a população adulta mais do que dobrou, passando de 12,2% para 26,8% segundo o IBGE. Em março a doença está ainda mais em evidência, já que dia 4 foi Dia Mundial da Obesidade. 

Estima-se que, se a taxa de crescimento continuar a mesma, poderemos chegar a quase o mesmo índice dos Estados Unidos, o país do hambúrguer e das batatas fritas, onde cerca de 40% da população vive com obesidade. 

Se isso já não fosse preocupante, os médicos alertam que o acúmulo de gordura corporal contribui para uma lista enorme de problemas de saúde, como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de artrose, refluxo gastroesofágico e diversos tipos de tumor. “Mas por que, apesar de todas essas evidências, as pessoas, incluindo os profissionais de saúde, têm tanta relutância em considerar a obesidade uma doença e tratá-la como tal?”, questiona Adriana Striebel, médica endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SC). 

Em 2013, a American Medical Association (Associação Médica Americana) estabeleceu oficialmente o conceito de obesidade como doença crônica. E em 2015 a Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou como meta mundial interromper o aumento das taxas de excesso de peso, com o objetivo de conter o número de mortes por doenças não transmissíveis até 2025 - uma meta que já se sabe que não será alcançada. 

Durante décadas, os pesquisadores que trabalhavam com esse tema se concentravam na parte comportamental, como se a gordura corporal fosse uma condição individual, decorrente da incapacidade de controlar a balança, fechar a boca e praticar atividade física, em vez de resultado de alterações moleculares e metabólicas do organismo. “Não tem a ver apenas com a força de vontade. Isto é mito popular. É preciso olhar a obesidade como um balanço fisiológico anormal entre fome e saciedade”, completa Adriana. 

A obesidade pode ser medida de acordo com o IMC (Índice de Massa Corporal): o peso da pessoa dividido pela sua altura ao quadrado. Se o resultado for superior a 25 Kg/m2 a pessoa tem sobrepeso. Se passar de 30 Kg/m2, é considerado obesidade. Se tiver doenças associadas, como diabetes e hipertensão, precisa urgentemente rever seus hábitos e buscar ajuda. 

A humanidade foi selecionada para armazenar energia e guardá-la para períodos de restrição, quando a alimentação é escassa Só que o mundo mudou e hoje temos abundância de alimentos. Estamos vulneráveis para adquirir obesidade e acumular gordura ao longo da vida. Segundo o médico Fulvio Tomaselli, pode existir uma predisposição tanto genética quanto biológica para a obesidade. 

Essa questão explica por que a obesidade se tornou uma epidemia mundial que só aumentou nas últimas décadas.

 

Quer dormir melhor? Atenção com a postura na cama

Ortopedista da Sami explica os benefícios e malefícios das posturas nas quais dormimos


Muitas são as dicas para ter uma noite de sono reparadora, desde deitar-se em horários regulares até evitar determinadas bebidas à noite. Porém, um aspecto que acaba negligenciado é a postura corporal. “Apesar de cada um ter a sua posição preferida, temos que compreender que o período de sono e a posição adotada pode resultar em problemas graves de saúde”, explica o doutor Bruno Zampaulo.

De acordo com Bruno, ortopedista da Sami, operadora que é a revolução dos planos de saúde, os malefícios de uma má postura envolvem dores na coluna, alterações na circulação e até mesmo problemas gastrointestinais, como o refluxo. Sendo assim, como na próxima sexta-feira, 17, é comemorado o Dia do Sono, o doutor explica como a posição correta pode resultar em um descanso revigorante.


Dormir de lado esquerdo

“Para evitar desconfortos, o ideal é adormecer de lado, de preferência com um travesseiro entre as pernas”, explica o ortopedista. Tal preferência se dá pelo fato de que assim os órgãos internos não são pressionados; coração, as principais artérias e veias e o estômago ficam do lado esquerdo do corpo e dormir nessa posição proporciona uma melhor circulação do sangue dentro dos vasos sanguíneos e dos alimentos através do tubo digestório.


Dormir de bruços 

Por outro lado, de bruços pode ser considerada como a posição menos benéfica para adormecer. De acordo com o doutor, tal postura tenciona a coluna vertebral, tanto a região lombar quanto a cervical. Isso acontece, pois a coluna perde a sua curvatura natural e acaba retificando a lordese lombar e cervical, o que pode gerar dores e lesões. Além disso, também é necessário virar o pescoço para respirar, o que pode resultar em dores tensionais e de cabeça.


Dormir de barriga para cima

“O único aspecto negativo de adormecer de barriga para cima é que a posição favorece roncos e apnéias em pessoas que sofrem com tais condições”, cita o médico. Além disso, a posição não é indicada para aqueles que sofrem de dores na coluna lombar. A dica para quem pretende dormir nessa posição é utilizar travesseiros bem baixinhos para evitar uma hiperflexão cervical e também o uso de um rolinho sob os joelhos para manter o alinhamento entre coluna e quadris.

 

Sami

 

Precisando melhorar a digestão? Aprenda como preparar um suco digestivo com ação probiótica


Não mastigar os alimentos, comer muito rápido, ingerir muito líquido durante as refeições ou consumir em excesso carboidratos como pães, massas, bolachas pode atrapalhar o processo digestivo. Priorizar alimentos íntegros, manter a hidratação e um estilo de vida equilibrado podem ajudar a limpar o organismo melhorando náuseas e dores abdominais, além do funcionamento do intestino.

A MadeReal, marca vegana que vem se destacando no mercado, mostra como preparar um suco digestivo com o Bomb 02, que possui ação probiótica, além de ser prático e versátil para a rotina.

O vinagre de maçã é o principal ativo da bebida. Um ingrediente que protege o fígado, melhora a circulação, a digestão e cuida da pele, cabelo e unhas. O bomb ainda leva limão e gengibre, dois ingredientes que fortalecem a imunidade e alcalinizam o sangue. Confira o passo a passo. 


Ingredientes:

  • 1 Bomb 02 MadeReal;
  • 200 ml de suco de maçã;
  • 1 pepino (80g);
  • 70g de erva doce fresca.


Modo de preparo:

  1. Higienizar a erva doce e o pepino.
  2. Em seguida, pique o pepino e a erva doce. Reserve.
  3. Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata bem. 
  4. Sirva imediatamente. Se preferir pode acrescentar pedras de gelo e pedaços de maçã.

 

MadeReal

 

Março Amarelo: a importância da conscientização sobre a endometriose

O diagnóstico precoce garante qualidade de vida para mulheres com a condição

 

Dados do Ministério da Saúde indicam que uma a cada dez mulheres sofre com sintomas provenientes da endometriose no país. Mais de 26,4 mil atendimentos foram realizados no ano de 2021 no Sistema Único de Saúde (SUS), por isso, em março, chamamos atenção para a conscientização dos sintomas e a importância do diagnóstico precoce da endometriose, para evitar o desenvolvimento da doença que, em sua forma grave, pode causar infertilidade.

Segundo o dr. Thiago Borges, cirurgião especializado em endometriose do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), no Rio de Janeiro, pertencente à Dasa, a demora entre os primeiros sintomas e a identificação da doença pode ser de até dez anos. “Hoje acham que o diagnóstico é de fácil execução, porém, o intervalo entre o início dos sintomas e a confirmação da enfermidade pode chegar a dez anos. Como a endometriose pode ter diversos indícios que muitas vezes não são levados em consideração pelos médicos, a mulher pode achar que é normal sentir cólicas durante a menstruação ou ter dor na relação sexual.”

“Como é uma doença que pode atrapalhar muito a qualidade de vida das mulheres, assim como afetar a fertilidade conjugal, um diagnóstico precoce pode interferir diretamente no prognóstico das pacientes. Com um tratamento adequado e precoce, podemos dar melhor qualidade de vida a essa paciente e não deixar que ela chegue a quadros graves que coloquem em risco sua integridade física ou que possam atrapalhar seu desejo de ser mãe. O diagnóstico precoce é a chave do sucesso no tratamento da endometriose”, complementa o cirurgião.

Entre os sintomas, o médico alerta para os sinais de dor durante as relações sexuais, cólicas menstruais constantes e progressivas, dor e sangramento intestinal e urinário durante a menstruação e dificuldade para engravidar.

Existem diversas teorias sobre as causas da endometriose, mas nenhuma comprovação científica. O que se pode apontar atualmente são os fatores de risco considerados modificáveis, aqueles que estão relacionados com a alimentação, o consumo de cafeína e álcool, por exemplo, e os não modificáveis, que estão ligados a questões genéticas, prematuridade ao nascimento e baixo peso ao nascer.

Hoje há tratamento para a doença, mas é importante ressaltar que cada paciente tem suas necessidades e, por isso, uma terapêutica é diferente da outra. “Cada paciente deve ter a abordagem da enfermidade individualizada, levando em consideração suas queixas, desejos e extensão da doença. A cirurgia para uma paciente com endometriose apenas será indicada em caso de falha do tratamento clínico ou quando as lesões oferecerem prejuízo orgânico a ela”, explica do dr. Thiago.

“A cirurgia minimamente invasiva já é uma realidade para o tratamento da endometriose em todo o mundo, porém, com a chegada da cirurgia robótica, o procedimento ficou otimizado e tem melhor desfecho ante doenças com maior gravidade, já que proporciona mais ergonomia para o cirurgião, por meio da visão 3D, movimentos mais finos e delicados, menos sangramento, menos dor no pós-operatório e um retorno precoce às atividades do cotidiano”, enfatiza o especialista.

As pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de endometriose devem observar de perto os sintomas com a ajuda de uma equipe multidisciplinar especializada nessa condição. Para melhorar a qualidade de vida delas, é indicado o acompanhamento de ginecologistas, urologistas, coloproctologistas, médico da dor, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos.

“O Complexo Hospitalar de Niterói tem um serviço especializado dedicado ao atendimento do público feminino, a unidade CHN Mulher, em que as pacientes encontram um espaço confortável e seguro para cuidar da saúde, incluindo o Núcleo de Endometriose, que oferece tudo em um só lugar, com a opção de tratamento por meio de cirurgia robótica, que é menos invasiva e promove mais benefícios para as portadoras de endometriose, além de contar também com uma equipe especializada”, finaliza o dr. Thiago Borges.


Confira 11 mitos e verdades sobre o cérebro!

Seu cérebro está totalmente desenvolvido por volta dos 18 anos de idade

Mito! O desenvolvimento do cérebro continua bem depois adolescência e na idade adulta. E em particular, o córtex pré-frontal, que é importante para o raciocínio e tomada de decisão, não amadurece totalmente até chegarmos aos vinte e poucos anos.

 

O tamanho do cérebro determina a sua inteligência


Mito! O cérebro de Albert Einstein pesava menos que o cérebro médio. O cérebro do gênio, no entanto, mostrou-se relativamente conexões densas entre as áreas do cérebro. Os cientistas atribuem as conexões entre as áreas e sua eficiência para inteligência mais do que tamanho.

 

 

O cérebro não sente dor


Verdade! A dor é sentida através de fibras nervosas sensoriais chamadas nociceptores. Curiosamente, o cérebro pode perceber sinais de dor de nociceptores enviados de todo o corpo, mas como o cérebro em si não tem, não sente dor. Se alguém cutucasse o seu tecido cerebral, você não sentiria isso!

 

 

Você usa apenas 10% de seu cérebro


Mito! O mito de 10% de uso do cérebro remonta quase um século. Em 2013, 65% dos os americanos acreditaram nesse mito. Na realidade, a menos que haja dano cerebral, a maioria das áreas do cérebro estão ativos o tempo todo, em algum grau.

 

 

Algumas pessoas podem sentir gosto de formas e cores


Verdade! O fenômeno, conhecido como cinestesia, vem de uma palavra grega que significa "perceber junto." Pessoas com essa habilidade podem ouvir, cheirar, provar ou sentir dor em cores. Outros podem provar formas ou experimentar cores ou sensações táteis enquanto ouvem música.


 

O cérebro consegue ser bom em multitarefas


Mito! Multitarefa em termos de tarefas voluntárias que requerem atenção, o cérebro não é um bom multitarefa. Enquanto tarefas involuntárias, como regular o sangue pressão e respiração podem ser feitas simultaneamente, o cérebro não pode atender dois ou mais estímulos em atenção ao mesmo tempo. Em vez disso, o cérebro rapidamente alterna entre as tarefas.

 

 

A aprendizagem ocorre quando novas células são adicionadas ao cérebro


Mito! Novas células podem, de fato, ser adicionadas ao cérebro. No entanto, aprender não requer adição de novas células cerebrais. Aprendizado ocorre como as conexões entre o cérebro células mudam. Quando você aprende uma nova habilidade, como uma língua ou um esporte, as células do seu cérebro disparam juntos e criam associações.


 

O cérebro é o órgão mais gorduroso do o corpo


Verdade! No geral, o cérebro é 75-80% de água. Os outros 20-25% do cérebro é composto por tecido sólido e um mínimo de 60% de gordura.


 

Você possui uma dominância do lado esquerdo ou direito do cérebro. Isso vai determinar se você é mais criativo ou mais lógico


Mito! Ao contrário da crença popular e de centenas de memes e imagens que perpetuam este mito, os humanos não podem ser categorizados com cérebro esquerdo ou direito. Os talentos como criatividade, processamento de linguagem, habilidade espacial e lógica, requerem um trabalho em equipe integrado de ambos os hemisférios.


 

Cérebros de meninos e meninas são anatomicamente iguais


Verdade! Não existem diferenças anatômicas entre cérebros de sexos diferentes. As diferenças serão moldadas a partir dos aprendizados e incentivos que as crianças recebem.


 

Os humanos têm o maior cérebro de todos os mamíferos


Mito! Cachalotes seguram o troféu para o maior cérebro de qualquer espécie viva! Embora os cérebros dos cachalotes sejam cinco vezes maiores que os cérebro humano, humanos ainda detêm o recorde de espécie com o maior cérebro em relação ao tamanho do corpo, também conhecido como “quociente de encefalização”. 

Se entender mais sobre o cérebro pode ser complexo a especialista da a fica que envolve três palavras-chave: novidade, variedade e grau de desafio crescente “A prática de ginástica para o cérebro, sem dúvida além de outros recursos que proporcionam uma atividade constante e desafiadora para o cérebro são fundamentais. Você pode ainda estudar mais, se aperfeiçoar em algo no seu trabalho ou aprender um hobby novo: existem diversas possibilidades para manter o seu cérebro ativo e, consequentemente, mais inteligente”, concluiu Livia Ciacci, neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro.

 

Número de internações no Brasil por câncer de intestino bate recorde em 2022, alertam médicos do movimento Março Azul

Doença acomete milhares de brasileiros todos os anos e, mais recentemente, personalidades como a cantora Preta Gil, o cartunista Paulo Caruso e atletas como Pelé e Roberto Dinamite

 

Todo dia, em média, 265 brasileiros são internados no Sistema Único de Saúde (SUS) por complicações graves relacionadas ao câncer de intestino. No ano passado, esse número atingiu o maior patamar da década, e dados preliminares sobre óbitos pela doença indicam que, em 2021 -- último dado disponível --, a tendência também é de recorde histórico. É o que mostra um levantamento realizado pelas Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), entidades médicas realizadoras da campanha Março Azul, de conscientização e prevenção ao câncer de intestino, também conhecido por colorretal. 

Segundo os médicos, os registros de internação trazem números alarmantes: foram 768.663 hospitalizações só no SUS para o tratamento dessa doença entre 2013 e 2022, com impacto financeiro e prejuízos imensuráveis para milhares famílias brasileiras. Já os dados de mortalidade decorrentes desse tipo de neoplasia indicam que, somente em 2021, foram registrados 19.924 óbitos por câncer do cólon, da junção retossigmoide e do reto. Os casos aumentam, em média, cerca de 5% a cada ano, tendo sido observado um crescimento de 40% em relação aos casos registrados em 2012 (14.270).

 

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Elaboração Março Azul.
*Neoplasias malignas do cólon, da junção retossigmoide, do reto, ânus e canal anal

Os números foram divulgados pela SOBED, SBCP e FBG, que uniram esforços para alertar os brasileiros para a importância do diagnóstico e do tratamento precoces para esta doença. Apesar de pouco discutida, a doença -- que atinge o reto e intestino -- já ocupa lugar de destaque entre as neoplasias mais letais para homens e mulheres no Brasil. 

“O diagnóstico de câncer colorretal não é sentença de morte! No entanto, é um problema de saúde que, se não for bem tratado, pode ter consequências sérias para o bem-estar do paciente”, alerta o médico e coordenador da campanha Março Azul, Marcelo Averbach. Para ele, além de serviços que ofereçam acesso ao atendimento qualificado no diagnóstico e no tratamento, é preciso investir em estratégias de prevenção. “Quanto mais cedo forem descobertos, maiores são as possibilidades de intervenção e cura”. 

Segundo o presidente da SBCP, o coloproctologista Antônio Lacerda Filho, a partir dos 45 anos é importante procurar um médico para avaliar a saúde do intestino. “Cerca de 90% dos casos de câncer de intestino têm origem a partir de um pólipo, tipo de lesão na mucosa do intestino que pode se transformar em câncer. Em uma colonoscopia esses pólipos podem ser retirados prevenindo, assim, a doença”, afirma. “Se você tem pai, mãe ou irmãos que tiveram a doença, é importante a avaliação antes mesmo dos 45 anos”. 

"Pessoas com doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn, têm o risco aumentado para o câncer de intestino", complementa o gastroenterologista Sergio Pessoa, presidente da FBG. "Uma parcela dos pacientes pode não apresentar qualquer tipo de sintomatologia nas fases iniciais da doença, por isso a importância dos exames diagnósticos”.

 

Internações - A partir das bases oficiais de informação, as entidades médicas conseguiram identificar o impacto da doença no atendimento hospitalar. Apesar da pandemia de COVID-19, que, em muitos casos, baixou o número de internações decorrentes de outras doenças, no ano passado houve aumento nas hospitalizações para tratamento de câncer de intestino em 21 estados brasileiros. O maior aumento proporcional aconteceu em Mato Grosso, onde a quantidade de internações passou de 917, em 2020, para 1.385, em 2022 -- salto de 51%. 

Ao longo da série histórica, em valores absolutos São Paulo aparece como o estado com mais registros: foram 178.355 hospitalizações. Na segunda posição, figura o Paraná, com 108.296 ocorrências. Logo após, Minas Gerais com 105.441 internações de pacientes para tratamento de câncer de intestino. Na quarta e quinta posição, estão respectivamente: Rio Grande do Sul (78.140 casos) e Santa Catarina (48.995). 

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta em 45.630 o número de novos casos de câncer de intestino no Brasil para o triênio de 2023 a 2025. Se vierem a se confirmar tais projeções, a doença alcançará um contingente superior a 136 mil pessoas. Segundo o Inca, o risco estimado é de 21,10 casos por 100 mil habitantes: sendo 21.970 casos entre os homens e 23.660 casos entre as mulheres.

 

Campanha nacional - O alerta dos médicos da SOBED, SBCP e FBG vem embalado pela campanha nacional de conscientização e prevenção ao câncer de intestino, também chamada de Março Azul. Em 2023, com o slogan “Saúde é prevenção. Cuide de você, evite o câncer de intestino”, os especialistas chamam a atenção dos brasileiros sobre a necessidade de conjugar prevenção, diagnóstico e tratamento precoces deste tipo de neoplasia. 

Segundo o coordenador da campanha, Marcelo Averbach, o Brasil precisa investir em ações de prevenção e, assim, evitar que pacientes precisem ser internados. “Existem métodos diagnósticos de menor complexidade e que podem ser oferecidos de forma sistematizada pelo SUS para rastrear pacientes mais propensos a desenvolver esse tipo de câncer. Quando alterações no reto e intestino são diagnosticadas em estágios iniciais, há possibilidade de intervir precocemente e prevenir uma evolução desfavorável, na maioria dos casos”, explica. 

Por apresentar poucos sinais em estágios iniciais, o câncer de intestino deve ser rastreado periodicamente em homens e mulheres, a partir dos 45 anos de idade. Essa investigação acontece, basicamente, por meio da realização de dois exames, que podem ser decisivos para salvar a vida do paciente: a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. 

Como formas de prevenir o surgimento de novos casos, as entidades médicas ressaltam a pertinência de campanhas que orientem os brasileiros sobre o combate ao tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, consume excessivo de carnes vermelhas e dieta pobre em fibras, entre outros. Todos esses fatores são considerados de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer, sendo que sua eliminação do cotidiano dos indivíduos constitui medidas de primeiro nível para a proteção.

 

Saiba mais sobre a campanha em Link

 

Agorafobia: entenda o que é a doença e saiba quais são os principais sintomas

 Freepik
O surgimento de doenças que afetam a saúde mental pode estar ligado a fatores genéticos e ambientais, experiências traumáticas, dentre outros 


Quem sofre com a Agorafobia costuma ter medo excessivo de sair de casa, frequentar espaços públicos (com grande fluxo de pessoas) como shoppings, praias, supermercados e transportes públicos, por exemplo, e passa a evitar esses locais por receio de passar mal, já que sintomas de ansiedade são desencadeados, por acreditar que se algo ruim acontecer o indivíduo não irá conseguir sair desses lugares, ou ate mesmo para evitar algum tipo de constrangimento. Em alguns casos, esse quadro pode vir acompanhado da síndrome do pânico. 

Esse transtorno acarreta uma série de impactos negativos na vida e na rotina das pessoas acometidas porque além do estresse, ele também gera manifestações como medo intenso, ansiedade súbita, falta de ar, formigamento no corpo, tontura, taquicardia, náusea, além de fazer com que elas queiram ficar cada vez mais isoladas e dependentes de outras para conseguirem sair de casa. O diagnóstico é realizado pelo médico psiquiatra com base nos sintomas e na prevalência dos sintomas que são relatados pelos pacientes. 

De acordo com a coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU Paulista, Márcia Karine Monteiro, é fundamental que a busca pela ajuda de um profissional seja feita de forma precoce para que o tratamento possa ser iniciado e a doença seja controlada. 

"Casos como o da Agorafobia, assim como os demais adoecimentos mentais, nem sempre possuem uma cura, no entanto, é possivel ter o controle ou a remissão, que é quando a doença fica estável e não manifesta sintomas no paciente. Além do acompanhamento com o psiquiatra, a busca pela psicoterapia é muito importante para se ter a melhora completa da doença e para que ele possa seguir com a sua rotina, já que esse quadro pode ser incapacitante. Quanto antes as pessoas começarem o tratamento, mais qualidade de vida e bem-estar elas podem ter", explica a psicóloga. 

O surgimento de doenças que afetam a saúde mental pode estar ligado a fatores genéticos e ambientais, circunstâncias negativas que foram vivenciadas ou experiências traumáticas. A Agorafobia é considerada uma enfermidade e está inserida, de acordo com a Classificação Internacional da Doença (CID, criado pela OMS, dentro do grupo de fobias com a presença do transtorno do pânico frequente.
 

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