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sexta-feira, 3 de março de 2023

Monitoramento por câmeras traz mais segurança às rodovias concedidas

Parte do sistema que cobre a malha tem softwares de análise inteligente e permite acompanhamento da segurança viária

 

 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo, as concessionárias ligadas ao Programa de Concessões Rodoviárias de São Paulo e a Polícia Militar Rodoviária trabalham juntos para elevar os níveis de segurança nas rodovias concedidas através de monitoramento da malha viária 24 horas por dia. Parte dos sistemas de câmeras (CFTV) já conta com recurso de análise inteligente de vídeo, que melhora ainda mais a prevenção de ocorrências, além de agilizar o atendimento aos usuários ao otimizar o acionamento de recursos das operadoras.  

Os softwares de análise inteligente de vídeo são projetados para reconhecer, automaticamente, incidentes e situações anormais nas rodovias, como, por exemplo, um veículo parado, pane mecânica ou uma pessoa andando na pista. A maior parte das câmeras existentes conta também com controle de posição e zoom. Todos esses recursos auxiliam a atuação de agentes da Polícia Militar Rodoviária, que monitoram e fiscalizam a circulação dos veículos remotamente, a partir dos Centros de Controle Operacional (CCOs) das Concessionárias.   

“O monitoramento inteligente garante a boa fluidez, otimiza o emprego dos recursos e traz sinergia para as equipes das concessionárias, além de proporcionar o respeito às leis de trânsito”, explica o diretor de Operações da ARTESP, Walter Nyakas. 

O CCO da concessionária Ecovias, que monitora as condições de tráfego no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), conta com 180 câmeras. Destas, 83 são câmeras inteligentes com Detecção Automática de Incidentes (DAI) e visão noturna.  Os túneis da pista de descida da Rodovia dos Imigrantes (SP-160) possuem 81 câmeras. Sempre que a câmera detecta algo fora do normal, é enviado um alerta sonoro e visual para os Operadores do Centro de Controle Operacional (CCO) da Ecovias, e, rapidamente, são enviados recursos necessários para atender a ocorrência.  Em 2022, foram 73 chamados abertos por conta da detecção automática das câmeras, sendo 63 para panes mecânicas, quatro para sinistros, quatro para pedestres na rodovia e dois para pneu furado. 

A concessionária Renovias disponibiliza os recursos de análise inteligente de vídeo para que o policiamento rodoviário possa identificar, de maneira remota, práticas dos motoristas que podem provocar ou agravar a gravidade de sinistros de trânsito. Atualmente, são 19 câmeras de monitoramento e mais duas câmeras com a tecnologia de análise inteligente de vídeo. 

Nas concessões rodoviárias iniciadas a partir de 2017, a disponibilização do recurso de análise inteligente de vídeo é uma obrigação contratual. Assim, nas concessionárias o recurso de análise inteligente de vídeo deve estar disponível, permitindo a cobertura de 100% da malha de rodovias administrada pelas novas operadoras do programa. A concessionária ViaPaulista, por exemplo, utiliza o recurso para identificar eventos, como a presença de animais, pedestres, entre outros. Ao ser detectada interferência, o CCO aciona o atendimento necessário. 

Atualmente, os usuários das rodovias podem contar com cerca de 3 mil câmeras distribuídas ao longo de mais de 11,1 mil quilômetros de rodovias concedidas. As imagens registradas por essas câmeras são reproduzidas nos monitores dos Centros de Controle Operacional das concessionárias, e acompanhadas no Centro de Controle de Informações (CCI), na sede da agência reguladora.


Transfer Price: medida provisória altera regras de cálculo

Com a crescente participação brasileira nas cadeias globais de valor, surge uma maior necessidade de controle das operações comerciais e financeiras praticadas com as empresas no exterior consideradas partes relacionadas ou, ainda que não vinculadas, mas que sejam residentes ou domiciliadas em países classificados como regime fiscal privilegiado ou com tributação favorecida. Neste sentido, as autoridades fiscais brasileiras têm intensificado o seu foco no combate à evasão de divisas – o que exige que as empresas nacionais estejam em compliance com as regras de Preço de Transferência, o Transfer Pricing.

Contudo, desde a edição da Lei 9.430 de 1996, que introduziu as regras de Transfer Pricing em nosso país, o modelo tem sido constantemente criticado por sua complexidade e dissonância dos padrões internacionais, além de impor uma carga tributária representativa para muitos contribuintes.

A intensão de ingressar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), somada às restrições de créditos tributários impostas pelo Tesouro Americano, culminou na publicação da Medida Provisória n° 1.152, nos últimos dias de 2022. Tal medida surge no sentido de incorporar ao nosso ordenamento jurídico o princípio do “Arm’s Length” (ALP), que alinhará nossa legislação às premissas defendidas pela OCDE e trazendo, assim, grandes benefícios para o país. Caso aprovada, seus efeitos serão mandatórios partir de 1º de janeiro de 2024 e optativos para o ano-calendário 2023.

Este princípio consiste em estabelecer os termos e condições para uma transação controlada, entre partes relacionadas, baseando-se em operações que seriam estabelecidas entre partes não relacionadas em transações comparáveis. Em outras palavras, esse princípio busca a equiparação das condições em que são realizadas as transações entre partes relacionadas com aquelas que seriam feitas em uma relação independente em mercados de livre concorrência e, dessa forma, sem a interferência de vínculos econômicos externos.

Por isso, ao estabelecer o ALP como alicerce da regra de preços de transferência no país, a MP impactará diretamente na base de cálculo do Imposto sobre a Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil e que realizam transações controladas com partes relacionadas no exterior.

Todavia, apesar da edição dessa Medida Provisória já trazer uma grande harmonização das normas nacionais aos padrões internacionais, 107 emendas de melhorias já foram apresentadas nos primeiros dias de fevereiro, o que evidencia que muitos pontos ainda deverão ser alterados pelo Congresso Nacional além de regulamentados pela Receita Federal.

Para que a Medida Provisória mantenha sua eficácia, ela deverá ser convertida em lei dentro do prazo de 120 dias, com efeitos mandatórios a partir de 1º de janeiro de 2024. Desta forma, após sua promulgação, é recomendável que as organizações busquem, o quanto antes, a orientação de uma consultoria especializada para as adequações de seus processos. Afinal, cada negócio apresenta suas próprias especificidades e objetivos, os quais devem ser levados em consideração na análise e seleção do método mais apropriado.

Sua implementação demandará um estudo muito mais profundo das transações controladas que forem realizadas entre a pessoa jurídica domiciliada no Brasil com partes relacionadas no exterior – o que exigirá, com o apoio de uma consultoria, a comprovação de que a empresa estará praticando preços condizentes com o valor de mercado entre as partes.

Por se tratar de uma medida obrigatória para viabilizar a integração do Brasil à OCDE, além de possibilitar uma maior integração das entidades brasileiras às cadeias de valor transnacionais, há um forte consenso sobre a importância desta aprovação. Por esta razão, quanto mais cedo buscarem o apoio de profissionais especializados, mais rápido conseguirão se adequar às novas regras de Preço de Transferência.

 


Bruno Baruchi e Tais Baruchi - sócios na ECOVIS® BSP.


BSP
https://ecovisbsp.com.br/


Por que empresas precisam investir em marketing para atrair a geração Z?

Especialistas em comunidades digitais destacam como a GenZ
tem ditado e conduzido os rumos de consumo em todo o mundo

 

Os membros mais velhos da Geração Z estão entrando na casa dos 20 anos, expandindo sua posição no trabalho e no mercado, o que faz com que as marcas tenham maior consideração ao se adaptar às preferências do consumidor. Além disso, trata-se de um público que já representa 32,7% da população mundial, figurando como parte relevante entre os economicamente ativos.

Sendo os primeiros nativos digitais, a geração Z tem contato com tecnologia e internet desde o nascimento e por crescerem em um cenário cada vez mais conectado e com fácil acesso à informação, o público dessa geração têm ditado e conduzido, com maestria, os rumos de consumo em todo o mundo, e à medida que seu poder de compra aumenta, os varejistas e marcas precisam investir em pesquisas e aprender os novos hábitos de compra.

Para os especialistas da Pira, empresa especializada na criação e realização full service de projetos com foco na construção e fortalecimento de comunidades digitais, se aproximar da geração Z vai além do básico de que é preciso conhecer o seu público-alvo. “Além de já se posicionarem como tomadores de decisão, os consumidores mais jovens têm adotado uma postura de vigilância quanto ao posicionamento das marcas. Eles não só acompanham as ações das empresas, como criticam e cobram melhorias”, diz Filipe Ratz, CEO e diretor executivo da Pira.

De acordo com a pesquisa realizada pela Morning Consult, há uma oportunidade para as marcas conquistarem esses consumidores mais jovens, aumentando a distribuição de conteúdo no YouTube e adotando uma abordagem mais inovadora por meio do Instagram e do TikTok.

Nascidos na era digital, a GenZ é especialista em tecnologia e ativa em plataformas sociais. Além de se divertirem e atualizarem com as últimas notícias, as redes também são usadas para as tomadas de decisões na hora da compra. Para Kim Nery, COO e diretor de criação da Pira, investir na conexão com esse público é o caminho para otimizar as ações de comunicação, por meio de plataformas digitais.

"Consumir conteúdo em vídeo é uma característica dos brasileiros observada já há um bom tempo. No entanto, estamos acompanhando uma grande aceitação dos conteúdos disponibilizados em vídeos curtos, como os usados em reels do Instagram, Shorts do YouTube e no TikTok. Este formato se destaca por conter menos interrupções e mais entretenimento”, destaca.

Já para Filipe, as marcas precisam levar seus produtos e serviços para onde está concentrado o seu público alvo, adaptando-se não somente às demandas, como também às exigências apresentadas por seus consumidores. “Aqui falamos de gerar conexão. Quando determinada marca investe na adaptação de linguagem e postura e leva seu produto ou serviço para as plataformas onde o público está, as chances de sucesso e conversão são, na maioria das vezes, imensas”, diz o executivo.

Contudo, mesmo que uma determinada empresa não tenha a GenZ como seu principal público, ainda assim é necessário estar atento às exigências, visto que, de forma gradativa, tal posicionamento tende a se reverberar também nas outras gerações.

Como forma de corroborar o cenário que vem se desenhando, Kim relembra o resultado do estudo global ‘Edelman Trust Barometer 2022: A Nova Dinâmica da Influência’, o qual destacou que 67% dos jovens no Brasil praticam ativismo ao escolherem marcas de produtos ou serviços. Já no mundo, este índice chega a 73%. “Levar em consideração o que pensa a geração Z é hoje uma importante decisão para o futuro do negócio, seja ele voltado ou não para este público”, destaca.

 

Pira
https://www.agenciapira.com/

 

Demanda dos consumidores por crédito registra baixa de 3,5% em janeiro, revela Serasa Experian

Diminuição foi maior entre a população do Distrito Federal; apenas cinco Unidades Federativas retomaram a busca pelo recurso financeiro

 

Em janeiro de 2023, a demanda dos consumidores por linhas de crédito foi 3,5% menor em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian. O levantamento mostra, ainda, que a diminuição foi maior entre aqueles que residem no Distrito Federal (-19,6%), sendo os únicos estados a marcarem saldo positivo: Santa Catarina (0,1%), São Paulo (1,5%), Tocantins (2,4%), Rio Grande do Sul (2,6%), e Amazonas (6,6%). Confira os dados gerais completos no gráfico abaixo:


Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “a taxa Selic mantida em 13,75% e a entrada de um novo governo, que sempre gera incertezas econômicas, trazem um estímulo para que os consumidores brasileiros realizem avaliações de risco antes de se comprometerem com novos créditos. Para aqueles que optam pelo recurso financeiro, planejamento e educação financeira serão sempre os melhores aliados”.

 

Busca por crédito cai em todas as faixas de renda

Em relação a renda mensal, todas as faixas expressaram queda em janeiro, que se mostrou mais acentuada entre aqueles que recebem de R$ 500 a R$ 1.000, movimento que tem se repetido nos últimos meses. Confira as informações completas na tabela abaixo:


Para conferir mais informações e a série histórica do indicador,
clique aqui.

 

Metodologia do indicador

O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre os consumidores e instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica e por classe de rendimento mensal. 



Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br


Nada substitui o livro de papel

Freepik

Quando foi a última vez que você comprou um CD, DVD ou Blu-ray? Eu mesmo não lembro, mas tenho a impressão de que não faz tanto tempo assim. Com a chegada do streaming, que passou feito um furacão nesse mercado, nossos hábitos e, infelizmente, as nossas escolhas mudaram. Muitos filmes fantásticos não constam nas Netflix e Primes da vida e nosso catálogo de opções ficou mais limitado.

Agora, veja que interessante, há exatos 30 anos surgia o primeiro livro digital. Ao contrário do streaming, essa mídia empacou, atingindo apenas 20% de público nos Estados Unidos, 15% na Europa e meros 4% no Brasil. Essa foi uma das pouquíssimas inovações para a qual as pessoas deram uma “banana”.

Explico este fenômeno: é que o livro possui presença perene e senso de pertencimento em duas vias, a do leitor para o livro e do livro para o leitor. Um caso de paixão e transformação. Livros são formadores de cidadania e a melhor defesa intelectual. As pessoas não são bobas quando preferem o livro de papel, que não está em um espaço virtual e sim num lugar físico, na cabeceira da cama, talvez nosso cantinho mais íntimo.

Infelizmente, o hábito de leitura é uma realidade para apenas 52% da população brasileira. Tem cabeceiras demais que estão vazias. Se quisermos avançar no desenvolvimento humano, temos que pensar muito nisso. A começar pela educação básica e no hábito de levar nossas crianças até a biblioteca do bairro ou livrarias.

Essa série de pequenas reflexões talvez nos ajudem a entender a falência de grandes livrarias, seus motivos e desdobramentos. Embora seja ruim o fechamento de qualquer livraria, no caso das gigantes, isso não representa o fim do mundo, mas o surgimento de algo novo.

Talvez o que esteja acabando seja o modelo de megaloja. Durante anos, o setor foi muito concentrado e isso é ruim. Quando o mercado está na mão de poucas livrarias, a oferta de títulos tende para o produto mais comercial possível. Temos a ilusão de escolha, mas, na verdade, o que chega nas prateleiras já é limitado.

Quer agora uma notícia boa? A chegada de novas livrarias, pequenas e pulverizadas, favorece a diversidade na oferta, fortalece editoras menores, possibilita que editoras independentes tragam coisas inovadoras e, principalmente, abre espaço para escritores estreantes, que foram tradicionalmente ignorados pelos megagrupos.

No caso das livrarias, o grande rei parece estar morto. Vivam os novos reis: pequenas livrarias, cheias de gente apaixonada pelos livros, físicos de preferência.

 

R. Colini - escritor, autor de ‘Entre as chamas, sob a água’ e ‘Curva do Rio’

 


Estado de São Paulo alcança 2,5 GW de potência instalada em geração própria de energia e se aproxima da liderança nacional

Estado que mais agregou potência ao sistema elétrico em 2022, São Paulo está perto de ultrapassar Minas Gerais e assumir a primeira posição entre todos os estados brasileiros 


Nesta quarta-feira (01/03), o estado de São Paulo se tornou o segundo do país a superar a marca de 2,5 GW de potência instalada em geração própria de energia, unindo-se a Minas Gerais, atualmente com 2,540 GW. Essa ordem, porém, deve mudar em breve. Em 2022, São Paulo foi o estado que mais agregou potência ao sistema elétrico nacional com 1,1 GW – à frente de Minas Gerais (844 MW) e Rio Grande do Sul (830 MW), segundo e terceiro colocados, respectivamente. Se mantiver esse ritmo, São Paulo deve ultrapassar em breve o Minas Gerais e se tornar o estado com maior capacidade instalada para gerar a própria de energia. 

“A geração distribuída (GD) se consolidou ao longo dos últimos anos, em especial em 2022, como a modalidade de energia que mais cresce no Brasil, e São Paulo é um dos principais responsáveis por essa evolução. O estado vem crescendo consideravelmente e, sem dúvidas, irá evoluir ainda mais em 2023. É questão de tempo para São Paulo se tornar o estado com maior potência em GD”, avalia Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). 

Os sistemas de geração própria de energia estão presentes em todos os 645 dos municípios paulistas, sendo a capital a cidade com maior volume de potência instalada (84,3 MW). No ranking por cidades, Ribeirão Preto (69,9 MW) ultrapassou Campinas (64,9 MW), alcançando o segundo lugar.

O estado havia rompido a marca de 1 GW em outubro de 2021 – ou seja, em pouco mais de um ano, São Paulo mais do que dobrou sua capacidade de geração própria de energia. O primeiro GW paulista levou mais de oito anos para ser concretizado. 

“Recentemente, o governo paulista alterou o regulamento do ICMS de serviços relacionados à bioenergia para fomentar o uso de combustíveis renováveis e aumentar a competitividade na região. Com isso, o estado passou a ter a mesma competitividade nos benefícios tributados que os demais estados do Sudeste”, avalia Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). 

A energia solar é a mais utilizada pelos prossumidores paulistas (produtores e consumidores de energia), com 2,481 GW (99,2%). Mini e micro termelétricas (UTE) estão em segundo lugar (15,7 MW), seguidas de Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGH (3,7 MW). “Nos próximos anos, ampliar a diversificação das fontes empregadas em geração distribuída será um dos desafios do setor. Precisamos aproveitar melhor as possibilidades em biomassa e resíduos sólidos urbanos”, afirma Chrispim.

Em São Paulo, a classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 1,3 GW; logo atrás vem as conexões de estabelecimentos comerciais, com 701,9 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 248,1 MW e 146,3 MW, respectivamente.

 

Associação Brasileira de Geração Distribuída - ABGD

 

Kaspersky alerta: mensagem “você ganhou um perfume no Dia da Mulher” é falsa

Prêmio é enviado via WhatsApp e vítimas podem ser direcionadas para diferentes sites. Em comum, eles geram “leads” para banco de dados de campanhas publicitárias ou para baixar algum app legítimo, com potencial de distribuir apps maliciosos




Os especialistas de segurança sempre avisam sobre o risco de ofertas chamativas -- e os pesquisadores da Kaspersky encontraram mais um exemplo de golpe usando a tática de engenharia social que está explorando o Dia das Mulheres, na próxima semana. Nesta fraude, as vítimas recebem uma mensagem dizendo que ganharam um perfume e serão levadas para diferentes sites, dependendo da região, dispositivo ou momento que o clique é feito. A empresa aproveita a oportunidade para reforçar as dicas de segurança para evitar fraudes online.

A fraude começa com o recebimento da mensagem “Homenagem ao Dia da Mulher. Você ganhou um perfume” por WhatsApp -- provavelmente vinda de um amigo ou familiar desavisado -- e ela contém um link curto que levará a vítima para um site falso. Neste momento, vale destacar uma dica importante. “Os criminosos sempre usam marcas populares e desejadas para chamar a atenção das vítimas. Eles precisam disso para disfarçar o golpe. E as marcas usadas são tão vítimas quanto as pessoas. Por isso, sempre recomendamos que confira a existência da suposta promoção ou premiação nos sites e canais oficiais”, destaca Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.

Ao clicar no link da mensagem, a vítima verá os detalhes da premiação -- que diz que 5 mil mulheres serão presenteadas com a homenagem ao Dia Internacional da Mulher, caso ela responda um questionário. Aqui já está um sinal de alerta claro do golpe. As perguntas são muito simples de serem respondidas, pois o objetivo do criminoso é concluir a fraude. Para finalizar o processo, é pedido o preenchimento de um formulário que solicita nome, telefone e e-mail pessoal, além do compartilhamento da mensagem com 5 grupos ou 20 contatos. Novamente, a viralização é outro sinal de alerta para a vítima ficar atenta.

 

 


 


Uma curiosidade é que este golpe não acaba nessa etapa. Em seguida, se inicia outra cadeia com o apelo “Esta é sua chance! Deve selecionar a caixa correta com o presente dentro. Tem 3 tentativas -- boa sorte!”. Para Assolini, o criminoso está otimizando os esforços para atender diferentes interesses.
 



“Fizemos mais de uma simulação em nossas análises e fomos direcionados a dois sites diferentes: o primeiro “prêmio adicional” é um suposto cupom de R
500 reais para compras em supermercados. Para concorrer ao vale, a vítima novamente precisa passar dados pessoais. Já o segundo site que verificamos oferece 3 mil, 5 mil ou 10 mil reais para serem investidos em criptomoedas. Mas, para receber essa bonificação, a vítima precisa responder a um novo questionário e baixar o app de um trade. Aqui, já fica claro outro sinal de alerta que é a exigência da instalação de um programa. Menos mal que, neste caso, é uma aplicação legítima. Portanto, a fraude se limita apenas no método de promoção escolhido”, avalia o especialista.

Assolini ainda reforça o apelo às empresas para que elas fiquem atentas às promessas milagrosas de promoção e marketing. “Diferente da marca do perfume que é explorada sem o consentimento da empresa, as demais empresas envolvidas no esquema podem sofrer com problemas de reputação ou confiança do cliente, pois o primeiro contato da pessoa com a marca foi durante um golpe online. Seguramente, essas empresas não tem ciência do método fraudulento de promoção, mas há a relação entre cliente-fornecedor e isso é um risco à marca e à empresa.”




Para evitar ser vítima de um golpe, a Kaspersky recomenda:

  • Suspeite sempre de links recebidos por e-mails, SMSs ou mensagens de WhatsApp, principalmente quando o endereço parece suspeito ou estranho.
  • Sempre verifique o endereço do site para onde foi redirecionado,
  •  endereço do link e o e-mail do remetente para garantir que são genuínos antes de clicar, além de verificar se o nome do link na mensagem não aponta para outro hyperlink.
  • Verifique se a notícia é verdadeira acessando o site oficial da empresa ou organização -- ou os perfis nas redes sociais.
  • Se não tiver certeza de que o site é real e seguro, não insira informações pessoais.
  • Use soluções de segurança confiáveis para ter uma proteção em tempo real para quaisquer tipos de ameaças.


Kaspersky
www.kaspersky.com.br/


10 dicas para o seu carro não te deixar na mão nas viagens

Cuidar da manutenção do carro é uma prática que deve ser constante, mas, quando os veículos são mais utilizados para viagens e trajetos mais longos, essa atenção deve ser redobrada e com algumas características específicas.

Normalmente, os veículos são utilizados para percursos mais curtos no dia a dia, e muitas vezes até ficam parados na garagem por mais tempo. Quando chegam as férias ou feriados prolongados, em que os automóveis são utilizados para pegar estrada e rodar centenas ou milhares de quilômetros, podem apresentar problemas que estragam ou atrasam o passeio, deixando toda a família ou grupo de amigos estressados, além de representarem riscos para a segurança.

Em 2023, a Dr. Monitora realizou mais de 20 mil remoções de veículos com guincho, e a maior parte dos problemas estava relacionada à falta de manutenção. Por isso, preparamos 10 dicas sobre os principais itens que você deve verificar para que os problemas com o carro não atrapalhem seu passeio: 

1. Freios – Fluído, discos, pastilhas e tambores devem ser revisados. Qualquer desgaste em uma dessas peças pode comprometer a segurança. O fluído de freios deve ser trocado pelo menos uma vez por ano.

2. Óleo – É importante seguir as recomendações do fabricante quanto ao tipo de óleo e capacidade de quilometragem. As trocas devem ser realizadas conforme indicado na etiqueta da última troca. A falta ou envelhecimento do óleo podem causar danos irreversíveis ao motor. O ideal é verificar o nível do óleo todas as vezes que abastecer o veículo.

3. Filtro de ar – Deve ser periodicamente verificado e substituído. Isso garante a conservação e previne o desgaste do motor.

4. Filtro de combustível – Ele evita que qualquer sujeira do tanque passe para o motor, por isso, deve ser mantido sempre em bom estado.

5. Pneus – Devem estar sempre em bom estado e nunca deixar que fiquem desgastados, muito menos carecas. Pneus com sulco abaixo de 1,6cm são considerados irregulares. É importante realizar o rodízio a cada 6 meses e o alinhamento e balanceamento periodicamente. Mantê-los calibrados, segundo as orientações do fabricante ajuda a preservá-los. Sempre que calibrar, não esqueça de fazer o mesmo com o estepe.

6. Suspensão – O sistema de suspensão existe para absorver os impactos gerados pela irregularidade dos terrenos. Isso evita danos no chassi e mantém a segurança.

7. Sistema de arrefecimento – Para evitar o superaquecimento e manter a refrigeração adequada do motor, é necessário fazer a limpeza desse sistema, que inclui o radiador e reservatório de expansão).

8. Sistema de Iluminação – Certifique-se de que não há lâmpadas queimadas e que tanto faróis como as luzes de freio estão funcionando. Alguns problemas também podem estar relacionados ao sistema elétrico ou mau contato da instalação.

9. Sistema Elétrico – Deve ser periodicamente verificado. Uma pane elétrica pode ocasionar o desligamento do motor e travar a direção, colocando os ocupantes do veículo em grave risco.

10. Limpador de para-brisas – Itens muitas vezes negligenciado, os limpadores de parabrisas devem ter as borrachas das paletas em bom estado, caso contrário, além de danificarem o vidro, podem não cumprir sua função corretamente em dias de chuva forte, comprometendo a segurança.

Com esses itens em ordem, faça uma ótima viagem e aproveite o passeio sem transtornos

 

Construção Civil: o momento de entender as dores do setor e investir em inovação

Nos últimos anos, a construção civil tem comemorado seu crescimento acelerado. Só em 2022, de acordo com a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), o setor sofreu um aumento de 7% no PIB, superando a projeção para o ano e, em paralelo, houve um aumento de novas soluções tecnológicas. As expectativas para este ano são ainda maiores. As novas tecnologias e acesso às plataformas digitais, como o BIM e o ambiente em nuvens, deixam de ser o futuro e passam a ser realidades nos canteiros de obra.

De uns anos para cá, venho desenvolvendo uma pesquisa com diversas áreas da construção civil buscando entender as relações de causa e efeito na gestão de projetos da construção civil, as dores e necessidades desse mercado, bem como um panorama de novas ideias, hipóteses e soluções. Em uma das fases da pesquisa, entrevistei especialistas em implementação de projeto de inovação na indústria baseada em engenharia, gerentes de programas de aceleração e inovação aberta e CEOs de startups. O objetivo era entender a perspectiva deles sobre o panorama da inovação na construção brasileira.

Diante da pergunta do cenário e perspectivas para inovar na construção, todos os respondentes concordaram que a inovação no setor é algo crescente, mas, por outro lado, alguns demonstraram uma certa apreensão quanto a sua banalização e a perda de credibilidade das iniciativas e soluções propostas, justamente pelas implementações não trazerem a percepção de valor pelas empresas da construção. A urgência em “inovar” atropelou o entendimento de onde inovar.

De acordo com um dos entrevistados, o nascimento de uma empresa que é em função de um problema vivido, já garante  50% do seu sucesso. Visto que  algumas soluções não trazem valor algum para o mercado, comprometendo o objetivo final que é justamente atrelá-la à resolução de um problema, ou uma dor que já existe.

Após a análise desse estudo foi possível constatar três principais direcionamentos: o movimento de inovação e acesso a novas tecnologias; há uma clara diferença entre a percepção do valor entregue pelas iniciativas de inovação (startups, centros de pesquisa) e as empresas do setor e, principalmente, se identificou a dificuldade em medir os resultados da inovação; e os impactos proporcionados pela sua implementação no setor.

Enxergar esse "boom" de novas tecnologias leva a refletir bastante sobre a oportunidade de conectar os processos de inovação ao conjunto de ferramentas e metodologias do Lean Construction que contribuem a evidenciar os problemas e dores das organizações. Desta forma, viemos testando modelos para apoiar as empresas da construção a mapear e identificar suas dores como base para sua estratégia de inovação. O modelo vem sendo testado e é motivador ver o envolvimento e maior alinhamento empresarial unindo diferentes setores no desenho de soluções que passam por tecnologia, passam por inovação. Ou seja, alinhamos uma metodologia com as necessidades do mercado - Isso, para mim, é inovador! 

Por fim, fica claro que o cenário para empresas que investem em inovação é bastante promissor, desde que ela esteja inserida na cultura da organização, a começar pela diretoria até os times de produção, e integrando uma visão estratégica de toda a organização. As tecnologias devem solucionar as dores reais das empresas que devem estar atentas para as necessidades das suas equipes. Este é um cenário verdadeiramente inovador e quem aplica, ganha seu merecido destaque.  

 

Bernardo Etges - Engenheiro Civil formado pela UFRGS e Co-fundador da Climb Consulting. É Mestre em Lean Construction e Doutorando em Gestão da Construção no PPGCI-UFRGS. Possui mais de 10 anos de experiência em implementação de projetos de consultoria de Lean Construction e Excelência Operacional em obras de incorporação e infraestrutura no Brasil, África e Caribe. Desde 2018 atua de forma engajada nos processos de inovação aberta e incentiva a implementação da tecnologia na construção.

 

Importância da indústria de papelão para um mundo mais sustentável

É inegável o avanço da agenda climática e ambiental que o mundo vem passando nos últimos anos. Cada vez mais atentas a essas questões, empresas dos mais variados segmentos têm buscado em seus processos de trabalho uma responsabilidade ambiental que traga menos impacto na natureza alinhado à adoção de uma política ESG. 

Nesse sentido, o setor de embalagens, mais especificamente o mercado de papelão, é um dos segmentos mais engajados na busca de embalagens mais sustentáveis e que possam agregar valor às respectivas marcas em relação ao consumidor. 

Por si só, as caixas de papelão apresentam uma alta taxa de reciclagem. Além disso, trata-se também de um bem biodegradável e renovável, atuando como uma matéria-prima na hora de seu reaproveitamento. Um importante passo para a redução dos custos de produção e de energia, contribuindo também para uma pegada menor na emissão de gases de efeito estufa durante as etapas. 

O rearranjo das cadeias globais de valores após a crise da pandemia do Covid-19 e a guerra que acontece em território ucraniano, contribuíram para o aceleramento da mudança de visão dos produtores e empresários para uma cadeia ainda mais sustentável e econômica, visto o problema que os países enfrentaram com o aumento do valor e falta de insumos no mercado durante esses períodos. 

O problema inicial aconteceu pelo aumento expressivo de pedidos via e-commerce durante a pandemia. A partir daí, essa tendência de compras online se tornou uma realidade e fez com que a indústria de papelão tivesse importância ainda mais relevante para diversos outros setores que necessitavam com certa urgência o cumprimento de seus prazos de entregas. 

Diante do novo cenário que se desenhou, houve uma corrida pela celulose, principal matéria-prima para a fabricação de papel. Extraída das árvores, esse processo levou ao derrubamento e desmatamento de mais árvores para suprir as necessidades do setor para aquele momento. 

Porém, mais conscientes de seu papel e contribuição para a sociedade, as empresas, ao optarem por essa prática, realizam essa extração por meio de madeira reflorestada, para dessa forma reduzir a exploração da floresta nativa. 

Em sua grande maioria, as indústrias do setor investem e priorizam a reciclagem, com cerca de 80% da produção das caixas de papelão sendo feitas através da recuperação de papel, essencial tanto para o barateamento de custo e desenvolvimento econômico, quanto para a sustentabilidade das corporações, e dessa forma mitigar a emissão de gases nocivos para o planeta. 

O mercado exige processos e soluções sustentáveis pautadas nas agendas climáticas que se apresentam. Inserir novas práticas e alternativas ecológicas, bem como a popular Economia Circular baseada nos 3Rs: Reduzir, Reciclar e Reutilizar; garantirá, portanto, a mesma eficiência, qualidade e performance de armazenagem de uma caixa de papelão, mas com um adicional de ser um produto benéfico do ponto de vista ambiental para a indústria.

 

Cícero Mário - diretor comercial da Delta Indústria de Caixas de Papelão. deltacaixaspapelao.com.br

 

Como pequenos empresários podem ser excelentes em atendimento ao cliente?

O bom atendimento ajuda a construir uma relação de confiança com os clientes

istock

 

Na era da comunicação digital, um bom atendimento ao cliente é importante para qualquer negócio, principalmente para as pequenas empresas. Com o surgimento das redes sociais, o potencial de retorno negativo dos clientes é maior do que nunca, e as empresas que não conseguem fornecer um serviço satisfatório podem ter a sua reputação prejudicada muito rapidamente.

 

O bom atendimento ajuda a construir uma relação de confiança com os clientes. É mais provável que eles confiem mais nas empresas que mostram que se importam com eles. Quer saber por onde começar? Veja as dicas:

 

Não deixe de responder aos clientes


Quando os clientes não recebem uma resposta às suas perguntas, é provável que eles deixem de ser um cliente. Isso pode ser particularmente devastador para as pequenas empresas, uma vez que os clientes podem estar mais propensos a fazer negócios com empresas maiores e que tenham melhores políticas de atendimento ao cliente.

 

Ao dedicar tempo para responder às perguntas dos clientes, as pequenas empresas podem demonstrar seu compromisso com a satisfação do cliente. 

 

Busque resolver as reclamações dos clientes


Demorar para responder às reclamações dos clientes pode ser fatal para as pequenas empresas. Isso pode demandar pessoal ou recursos adicionais, afinal há um investimento de tempo e energia para responder às avaliações negativas, o que pode prejudicar outras tarefas importantes que precisam ser feitas na empresa. 

 

Tenha uma equipe de atendimento preparada


O bom atendimento ao cliente começa por ter uma equipe amável e capacitada que possa dar aos clientes as respostas que necessitam. Isso significa que os funcionários devem conhecer bem os produtos ou serviços da empresa e ser capazes de responder a quaisquer perguntas que os clientes possam fazer. 

 

Utilize meios de comunicação rápidos e eficientes


Hoje, é possível contatar os clientes de várias maneiras diferentes. As ligações ficaram no passado, e e-mails e aplicativos de mensagem instantânea já fazem parte da realidade, e têm sido utilizados para uma comunicação rápida e eficaz. O melhor para as pequenas empresas é que há muitas ferramentas gratuitas. Entender como criar link do WhatsApp para se aproximar de seus clientes.

 

Em resumo, fornecer um bom atendimento ao cliente é essencial para as pequenas empresas que querem crescer. O bom atendimento ao cliente ajuda a construir confiança com os clientes, impulsiona as vendas e cria uma imagem de marca positiva.

 

Dia Internacional da Mulher: entenda a evolução das lideranças femininas no mundo corporativo

Maior especialista em autoconhecimento e inteligência emocional do país, Heloísa Capelas, explica como as mulheres estão rompendo com o modelo masculinizado de liderança e contribuíram para os conceitos de equidade e diversidade, cada vez mais presentes nas organizações


Na construção pelos espaços de oportunidade e igualdade no mercado de trabalho, muitas mulheres assumiram modelos masculinos de perfil de líder, a fim de serem aceitas pelas corporações como um sinônimo de força e competência ao ocupar um lugar antes desconhecido. Esse caminho se deu consciente e também inconscientemente, afinal essa era a grande referência que se obtinha até então.

Fato é que uma vez que a mulher encontrou uma oportunidade de espaço no mundo corporativo, ela nunca mais retornou à antiga posição de cuidadora, responsável única e exclusivamente pelos afazeres do lar e dos filhos.

Foi no chão de fábrica que as mulheres começaram a revolucionar, mostrando força e capacidade tal qual os homens, em um movimento que, pouco a pouco, foi lhes permitindo galgar novas posições e assumindo os cargos de maior hierarquia como vemos atualmente. No entanto, este não foi um caminho fácil.

“As mulheres tiveram que renunciar sua feminilidade para encarar os mais diferentes desafios em um mundo que foi construído pelos homens. E não teve outro jeito. Elas não tinham outra referência a não ser a masculina, tanto em termos de ocupações, quanto de perfil de liderança. Essas primeiras mulheres sedimentaram o caminho para que outras continuassem os avanços, reconhecendo que essas características eram apenas uma parte do processo. Aos poucos, as mulheres foram resgatando sua essência, empoderando-se, e hoje mostram que suas habilidades fazem total diferença para o sucesso dos negócios”, explica Heloísa Capelas, uma das maiores especialistas em autoconhecimento e inteligência emocional do país, palestrante e autora dos best-sellers: Inovação Emocional, O Mapa da Felicidade, e Perdão, a revolução que falta.

As habilidades femininas citadas por Heloísa são as reconhecidas soft skills, hoje amplamente valorizadas no mundo corporativo; um legado feminino que continuamente tem se expandido a homens e mulheres, a partir do momento que as companhias notaram os benefícios dessas contribuições. Empatia, capacidade de assumir multitarefas, ter visão sistêmica, tudo isso sem ter que deixar de lado a amorosidade e o acolhimento.

“Embora estejamos falando atualmente com mais afinco sobre as soft skills, elas já estão há um bom tempo impulsionando grandes revoluções no ambiente corporativo. Toda essa sensibilidade em enxergar o todo, fez perceber a necessidade de criar ambientes cada vez mais equilibrados, equitativos e diversos, abrangendo diferentes gêneros, etnias e faixas etárias para alcançar a homogeneidade que vemos hoje. As mulheres foram as precursoras das ideias e movimentos de equidade, pelo simples fato de saberem o quanto tiveram que lutar para conquistar seu espaço. E elas conseguiram mostrar, por meio de diferentes iniciativas, o quanto essa nova forma de trabalhar e compor equipes pode gerar discussões produtivas, agregar ainda mais criatividade e insights preciosos, que impactam diretamente no sucesso dos negócios”, complementa Heloísa Capelas.  

  

Heloísa Capelas - reconhecida como uma das mais brilhantes especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do país. Autora best-seller, palestrante e empresária, é mentora de líderes e ministra treinamentos para profissionais que buscam evolução na vida e carreira. É criadora do Universo do Autoconhecimento, plataforma de cursos on-line, e considerada uma das maiores autoridades para aplicação do Processo Hoffman no mundo. CEO do Centro Hoffman, sua mais recente obra é “Inovação Emocional”, seguida de “Perdão, a Revolução que falta” e “O Mapa da Felicidade”.


Carreira em tecnologia: Qualificação de iniciantes, upskilling e reskilling de equipes

Especialistas da Ironhack destacam que há uma tendência das empresas em investir em suas equipes para desenvolvê-las


Em um mercado de constantes mudanças e notícias recentes dominadas por demissões e congelamentos de contratações no setor de tecnologia, torna-se essencial a adoção de atitudes e ações para o desenvolvimento, upskilling e reskilling dos profissionais de forma geral. Além disso, um levantamento da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom) aponta que, até 2025, 800 mil novas oportunidades de emprego surgirão no segmento. Portanto, o momento é o de identificar esses movimentos, para guiar os próximos passos das áreas internas de TI das empresas ou para os trabalhadores do ramo. 

Alguns especialistas da Ironhack, referência global em ensino de tecnologia, comentaram algumas dessas repercussões. Confira:

 

  • Habilidades digitais ainda estão em alta 

Apesar das demissões, a realidade é que o setor de tecnologia ainda enfrentará uma lacuna de competências muito maior do que a crise do layoff. No entanto, segundo Alexandre Tibechrani, General Manager Americas, a demanda por habilidades digitais de empresas do segmento não diminuiu no último trimestre de 2022 e não deve diminuir. 

"Mesmo em um ambiente econômico mais avesso ao risco, ainda há um aumento de contratações devido à demanda por determinadas skills. Na verdade, a maior mudança que estamos vendo é que os perfis de talentos médios e seniores estão mudando de emprego com menos frequência em comparação com o comportamento anormal que vimos durante e pós-pandemia. Passamos de 'a grande demissão’ para uma nova etapa: ‘a grande negociação' ", afirma

“Ou seja, é um ótimo momento para o talento júnior alavancar o desenvolvimento de novas habilidades e acessar o setor de tecnologia em áreas mais tradicionais, que pedem por essas competências. O Brasil tem uma matriz industrial muito ampla então abre-se uma oportunidade para scale-ups e PMEs adquirirem talentos que, de outra forma, não estariam disponíveis para eles enquanto trabalhavam em grandes corporações”, complementa.

 

  • Generalistas x especialistas 

Para Felipe Rocha, Professor Líder em Data Analytics na Ironhack, o mercado de trabalho está mudando e agora haverá mais generalistas prosperando como profissionais de dados. "Ter um especialista capaz de ‘vestir diferentes chapéus’ e navegar no vasto mundo dos dados pode ser uma grande vitória, principalmente para empresas e times de tecnologia menores”, explica.

Já Gabriel Pizzolante, UK Growth Marketer da edtech, acrescenta: "Na Ironhack, nossos bootcamps têm esse intuito, preparar as pessoas para uma ampla gama de habilidades dentro do campo que escolherem, fazendo com que fique mais fácil se tornar um profissional mais generalista, com a opção de se especializar se for exigido no futuro.”

 

  • Procura por bootcamps deve aumentar 

Bootcamps sempre foram uma ótima alternativa para quem está mudando de carreira e pretende iniciar uma função totalmente nova em um período de tempo muito curto. A intensidade e o nível de comprometimento exigidos oferecem uma alternativa eficaz a ter que voltar à universidade para perseguir um sonho.

“Aqui na Ironhack da Inglaterra, por exemplo, embora estejamos muito focados na mudança de carreira, estamos começando a ver mais candidatos que estão abandonando a universidade porque não era o certo para eles. Observamos que a Geração Z está adotando uma nova abordagem para o ensino superior. Eles valorizam o desenvolvimento profissional em um ritmo veloz e acima de uma carreira tradicional”, pontua Pizzolante.

 

  • Qualificação de iniciantes, upskilling e reskilling de equipes 

Na última década, a procura por profissionais de tecnologia mais experientes teve uma alta demanda, tornando muito difícil a retenção de talentos. Com as mudanças nas condições do mercado, o que se vê é uma tendência de que mais empresas terão o foco de investir em suas equipes para desenvolvê-las internamente, promover e retê-las por mais tempo. Com a infraestrutura certa, mais funcionários poderão mudar de carreira para funções técnicas. 

Quando se trata de upskilling e reskilling, de acordo com Jan Molendijk, também Professor Líder em Data Analytics na Ironhack, o mercado de trabalho super competitivo de hoje, com saídas silenciosas e não tão silenciosas, os empregadores não têm escolha a não ser usar o potencial que já têm em casa. "É mais fácil e barato re-treinar funcionários que são profissionais competentes em novas tecnologias do que encontrar outras pessoas que tiveram um treinamento recente nelas. A grande vantagem é que esses colaboradores já falam a língua da marca e isso também é uma vitória para eles próprios, pois não apenas mantêm seus empregos, mas adquirem habilidades, conhecimentos e experiências valiosas”, ressalta.

 

Ironhack
https://www.ironhack.com/br


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