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sexta-feira, 3 de março de 2023

Dia Internacional da Mulher: entenda a evolução das lideranças femininas no mundo corporativo

Maior especialista em autoconhecimento e inteligência emocional do país, Heloísa Capelas, explica como as mulheres estão rompendo com o modelo masculinizado de liderança e contribuíram para os conceitos de equidade e diversidade, cada vez mais presentes nas organizações


Na construção pelos espaços de oportunidade e igualdade no mercado de trabalho, muitas mulheres assumiram modelos masculinos de perfil de líder, a fim de serem aceitas pelas corporações como um sinônimo de força e competência ao ocupar um lugar antes desconhecido. Esse caminho se deu consciente e também inconscientemente, afinal essa era a grande referência que se obtinha até então.

Fato é que uma vez que a mulher encontrou uma oportunidade de espaço no mundo corporativo, ela nunca mais retornou à antiga posição de cuidadora, responsável única e exclusivamente pelos afazeres do lar e dos filhos.

Foi no chão de fábrica que as mulheres começaram a revolucionar, mostrando força e capacidade tal qual os homens, em um movimento que, pouco a pouco, foi lhes permitindo galgar novas posições e assumindo os cargos de maior hierarquia como vemos atualmente. No entanto, este não foi um caminho fácil.

“As mulheres tiveram que renunciar sua feminilidade para encarar os mais diferentes desafios em um mundo que foi construído pelos homens. E não teve outro jeito. Elas não tinham outra referência a não ser a masculina, tanto em termos de ocupações, quanto de perfil de liderança. Essas primeiras mulheres sedimentaram o caminho para que outras continuassem os avanços, reconhecendo que essas características eram apenas uma parte do processo. Aos poucos, as mulheres foram resgatando sua essência, empoderando-se, e hoje mostram que suas habilidades fazem total diferença para o sucesso dos negócios”, explica Heloísa Capelas, uma das maiores especialistas em autoconhecimento e inteligência emocional do país, palestrante e autora dos best-sellers: Inovação Emocional, O Mapa da Felicidade, e Perdão, a revolução que falta.

As habilidades femininas citadas por Heloísa são as reconhecidas soft skills, hoje amplamente valorizadas no mundo corporativo; um legado feminino que continuamente tem se expandido a homens e mulheres, a partir do momento que as companhias notaram os benefícios dessas contribuições. Empatia, capacidade de assumir multitarefas, ter visão sistêmica, tudo isso sem ter que deixar de lado a amorosidade e o acolhimento.

“Embora estejamos falando atualmente com mais afinco sobre as soft skills, elas já estão há um bom tempo impulsionando grandes revoluções no ambiente corporativo. Toda essa sensibilidade em enxergar o todo, fez perceber a necessidade de criar ambientes cada vez mais equilibrados, equitativos e diversos, abrangendo diferentes gêneros, etnias e faixas etárias para alcançar a homogeneidade que vemos hoje. As mulheres foram as precursoras das ideias e movimentos de equidade, pelo simples fato de saberem o quanto tiveram que lutar para conquistar seu espaço. E elas conseguiram mostrar, por meio de diferentes iniciativas, o quanto essa nova forma de trabalhar e compor equipes pode gerar discussões produtivas, agregar ainda mais criatividade e insights preciosos, que impactam diretamente no sucesso dos negócios”, complementa Heloísa Capelas.  

  

Heloísa Capelas - reconhecida como uma das mais brilhantes especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do país. Autora best-seller, palestrante e empresária, é mentora de líderes e ministra treinamentos para profissionais que buscam evolução na vida e carreira. É criadora do Universo do Autoconhecimento, plataforma de cursos on-line, e considerada uma das maiores autoridades para aplicação do Processo Hoffman no mundo. CEO do Centro Hoffman, sua mais recente obra é “Inovação Emocional”, seguida de “Perdão, a Revolução que falta” e “O Mapa da Felicidade”.


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