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terça-feira, 3 de janeiro de 2023

O custo real para cuidadores não remunerados


Imagine dois bilhões de pessoas trabalhando oito horas por dia sem nenhum pagamento. O fato é que você não precisa imaginar, porque essa é a realidade da carga global de cuidados informais não remunerados. 

Estimado em cerca de 9% do produto interno bruto (PIB) global, o cuidado não remunerado contribui com benefícios substanciais para os sistemas econômico e de saúde, mas permanece amplamente não reconhecido. 

O trabalho de cuidado não remunerado é definido de várias maneiras, mas para os fins de pesquisa, o cuidado informal é considerado a prestação de serviços pessoais não remunerados para atender às necessidades físicas, mentais e emocionais que permitem que uma pessoa dependente funcione em um nível aceitável de capacidade, conforto e segurança. 

Como a pandemia de Covid-19 destacou, o cuidado informal não remunerado é altamente marcado pelo gênero. Estima-se que as mulheres representem 80% dos cuidadores informais em todo o mundo, o que inclui cuidados físicos de uma pessoa, como higiene, medicamentos e alimentação, mas também inclui apoio emocional e importantes tomadas de decisão. 

Na Austrália, cerca de uma em cada 10 pessoas (ou 10% da população) são cuidadores informais -- mas isso não inclui cuidados infantis. Além disso, mais de um terço desses cuidadores estão em seus primeiros anos de trabalho, com idade entre 35 e 54 anos. 

Ao fornecer grande parte das necessidades de cuidados do mundo, esses cuidadores informais sofrem dificuldades econômicas. Mas, o mais importante, fornecer esse cuidado informal também pode impactar negativamente a saúde física e mental dos cuidadores. 

A revisão publicada recentemente na eClinicalMedicine reuniu todas as evidências que analisam a ligação entre o cuidado não remunerado e a saúde mental de adultos em idade ativa em países de alta renda da OCDE. Embora revisões anteriores tenham sugerido uma associação negativa entre cuidados e saúde mental, evidências longitudinais mais fortes eram necessárias para fundamentar a teoria. 

Os autores descobriram que o cuidar não remunerado é prejudicial à saúde mental de adultos em idade produtiva. Nos estudos que podem ser ordenados por gênero, o cuidado foi consistentemente associado negativamente à saúde mental das mulheres. Embora poucos estudos tenham examinado homens, esse efeito negativo também foi relatado por eles. 

Todos os levantamentos usaram medidas de saúde mental validadas, autorrelatadas e baseadas em pesquisas. Essas são medidas de saúde mental bem reconhecidas para sintomas depressivos e sofrimento psicológico que são usadas para avaliar transtornos mentais comuns. 

No geral, os autores constataram que, entre os adultos em idade ativa, o cuidado informal não remunerado era prejudicial à saúde mental. 

Numerosas teorias tentam explicar por que a prestação de cuidados informais pode afetar adversamente a saúde mental dos cuidadores. Isso inclui os múltiplos estressores que muitos cuidadores vivenciam, a tensão de conciliar vários papéis que podem levar à sobrecarga e o impacto da escassez de tempo no bem-estar mental dos cuidadores. 

Além disso, os custos financeiros e de tempo que acompanham as demandas de cuidado podem aumentar os impactos negativos na saúde mental. Também há o fato de que muitos cuidadores priorizam a saúde da pessoa cuidada, o que pode significar que eles não praticam o autocuidado ou outros comportamentos positivos de saúde. 

E, finalmente, cuidar está intrinsecamente interconectado com o relacionamento entre o cuidador e a pessoa de quem ele cuida -- a saúde mental de um cuidador pode ser afetada adicionalmente pela pura preocupação e estresse de alguém que ele ama e se preocupa por estar doente -, conhecido como efeito familiar.
 


Rubens de Fraga Júnior - professor de Gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) e é médico especialista em Geriatria e Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).


Fonte: Jennifer Ervin et al, Longitudinal association between informal unpaid caregiving and mental health amongst working age adults in high-income OECD countries: A systematic review, eClinicalMedicine (2022). DOI: 10.1016/j.eclinm.2022.101711

Saúde mental em alta: mesmo após pandemia, procura por teleterapia dobra em 2022

Dados da clínica Telavita, pioneira na área de psicoterapia online no Brasil, apontam aumento no volume de atendimentos e refletem a quebra de tabus

 

Fazer terapia não é mais um tabu. Nos últimos anos, e sobretudo após a pandemia, algumas prioridades mudaram e a sociedade passou a enxergar melhor a importância de receber ajuda psicológica. Essa mudança comportamental pode ser demonstrada pelo aumento nos atendimentos registrados pela Telavita, clínica digital de saúde mental, pioneira na área de psicoterapia online no Brasil. Voltada ao segmento corporativo e também privado, a busca de novos pacientes por sessões na clínica dobrou em 2022, em relação ao ano anterior. Com isso, o número de consultas também teve aumento de 100%. A tendência para este ano é que a procura siga em alta. 

“Há uma maior conscientização em relação à saúde mental. Não só das pessoas, mas também das empresas, que têm dado cada vez mais atenção ao bem-estar dos funcionários, visto que nos últimos anos uma das principais causas de afastamento por doença foi a síndrome de burnout. O psicólogo tem tido uma responsabilidade cada vez maior nas organizações que se preocupam com seus colaboradores”, comenta Milene Rosenthal, psicóloga co-fundadora da Telavita. 

Por se tratar de uma solução digital, que permite flexibilização de horários, a terapia online tem contribuído de forma efetiva para os esforços das organizações que buscam acompanhamento psicológico para suas equipes. A Telavita conta, inclusive, com o Programa de Saúde Emocional (PSE), que visa o desfecho clínico positivo do paciente. A clínica propõe um tratamento, que diminui o número de atendimentos e foca na principal queixa do indivíduo. Durante o programa, o paciente passa por uma avaliação da saúde mental, faz acompanhamento psicológico e tem também suporte educacional. A healthtech também possui convênio com vários planos de saúde. 

“Problemas de saúde mental sempre existiram, mas, com a mudança de valores pela qual o mundo está passando, ficou mais naturalizado querer se entender e se comunicar. A terapia é um processo que envolve uma melhor compreensão de si mesmo, assim como a descoberta de um caminho mais saudável para enfrentar as dificuldades. Cada pessoa é única e, com a flexibilidade do atendimento online, garantimos um canal íntimo e seguro que se adapta às necessidades de cada paciente, contribuindo na construção desse processo de descoberta”, finaliza Milene.

 

Telavita

 

Quando um familiar assume o papel de cuidador do idoso


As doenças neurodegenerativas, caso da doença de Alzheimer, trazem mudanças para a saúde física e mental dos pacientes, além de alterarem, muitas vezes, a rotina das famílias. Com o avanço da condição e agravamento do quadro, pode ser que o paciente precise de acompanhamento contínuo de alguém da família ou de um profissional de saúde para ajudá-lo com as tarefas do dia a dia. Eis que entra então um ator fundamental neste cenário: o cuidador. 

Não é incomum que parentes mais próximos do paciente assumam esse papel. Para tanto, essas pessoas costumam deixar de trabalhar ou abdicam de outras funções para cuidar da mãe ou do pai idoso. Como médicos, é nossa função nos atentarmos para as necessidades dessa pessoa, educando, valorizando e acolhendo esse cuidador.

Com o aumento da expectativa de vida da população, esse importante ator da cadeia de cuidados vem ganhando protagonismo. Se há condições econômicas, essa função é executada por uma equipe de profissionais de enfermagem, mas, no meu consultório, ainda vejo muitos familiares que assumem essa importante função.

Encarar o posto de cuidador quando se é próximo ao paciente, não é uma tarefa simples. O primeiro desafio é quando nos deparamos com a troca de papeis, quando deixamos de ser filhos para nos tornarmos pais dos nossos genitores. É compreensível estranhar a situação, afinal podemos ter em mente o fato de que o envelhecimento é uma etapa de vida como as demais, mas a finitude, embora seja o destino de todos, é assustadora.

Outro ponto a se ressaltar é que esse cuidador não pode ser o único responsável pelo paciente. Muita se fala do burnout no universo corporativo, mas essa pessoa elencada para dedicar-se aos cuidados com uma pessoa enferma, seja um parente ou profissional, também sofre dessa síndrome, em que o estresse e o desgaste levam a esgotamento mental, quadros de depressão e crises de ansiedade.

Ter uma rede de apoio é fundamental para evitar sobrecargas físicas e mentais. É necessário entender que essa pessoa precisa de alguém para substitui-la em plantões, idas a consultas médicas e divisão de tarefas domésticas e administrativas.

Ninguém está preparado para o acompanhar o agravamento da saúde de qualquer ente querido, nem as alterações cognitivas e comportamentais que fazem às vezes com que o paciente com Alzheimer não reconheça os familiares mais próximos. É um exercício de paciência, resiliência, de desenvolvimento da inteligência emocional e, muitas vezes, de afeto.

Por isso, uma forma de atenuar essa situação é engajar-se num grupo de pacientes, sempre um importante apoio para essas pessoas. No Brasil, temos a ABRAZ (Associação Brasileira de Alzheimer), o Oncoguia destinado a pacientes com câncer, a Casa Hunter dedicada a doenças raras, entre outras instituições que fazem um trabalho excelente de divulgação de conhecimento, empoderamento e acolhimento.

Ledo engano achar que quem cuida não adoece, ainda mais quando existem fortes laços afetivos com o paciente. Sessões de terapia ou mesmo com o médico psiquiatra também podem ajudar. Enfim, precisamos lembrar sempre sobre a importância desse cuidador e respeitá-lo com carinho e muito amor.

 

Marcelo Valadares - neurocirurgião, médico da Disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Hospital Israelita Albert Einstein.


Três atividades de verão que estimulam o cuidado com os olhos das crianças

Oftalmologista da HOYA dá dicas de como cuidar da saúde ocular dos pequenos durante o período de férias e alerta sobre cuidados a serem tomados

 

Férias de fim de ano, calor e bastante tempo livre. Em tempos em que a maioria das atividades acontece no mundo digital, tirar as telas dos pequenos e estimular brincadeiras ao ar livre é um grande desafio. Para ajudar nessa tarefa, o Dr. Celso Cunha, médico oftalmologista e consultor da HOYA Brasil - empresa japonesa que produz lentes de óculos de alta tecnologia desenvolvidas para correção de problemas da visão, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia - dá três dicas de atividades para fazer com as crianças que, além de prazerosas e divertidas, vão reforçar o cuidado com a saúde ocular dos pequenos. 

“Nas férias, os pais costumam ter mais tempo com as crianças e esse é um ótimo período para intensificar a observação de como anda a saúde ocular dos pequenos, pois eles nem sempre demonstram claramente que estão com baixa visão, principalmente quando ela é monocular (somente em um olho)”, alerta Dr. Celso. 

Alguns sinais podem levar a suspeitar desse quadro clínico, como aproximar muito os objetos dos olhos, ter lacrimejamento em excesso, coceira nos olhos frequente, mau desempenho escolar, deixar os olhos cerrados para ver objetos longe ou apresentar muita sensibilidade à luz, por exemplo. "Às vezes, com algumas brincadeiras, é possível identificar algum desses sinais e aí é muito importante que os pais programem uma visita ao oftalmologista o quanto antes”, comenta Dr. Celso. 

Abaixo, três dicas para auxiliar nos cuidados e aproveitar mais tempo de qualidade na companhia das crianças:

 

1. Comentar sobre o que estão vendo

Essa é uma boa brincadeira para se fazer durante a viagem, seja no carro, no avião ou no ônibus e até quando já estiverem no destino, pois vai evitar que a criança se apegue à tela do celular, do tablet ou de qualquer outro aparelho eletrônico.

 

“É recomendado que crianças menores de dois anos tenham zero exposição a telas e, as maiores, no máximo uma hora por dia. O excesso de exposição às telas não só pode afetar os olhos das crianças como interferir em inúmeras conexões do desenvolvimento cerebral, que acarretam, com frequência, transtornos de ansiedade, depressão e atenção”, explica Dr. Celso.

 

2. Brincadeiras ao ar livre durante o dia

Seja da bolha de sabão à amarelinha ou do pega-pega à grade de pintura, é muito importante que as crianças sejam estimuladas - física ou cognitivamente - para que tenham um crescimento saudável. “Estudos apontam que crianças que brincam ao ar livre por cerca de duas horas têm mais estímulo à imaginação e criatividade, além de incentivo ao desenvolvimento psicomotor. Somado a isso, essas atividades são realizadas durante o dia, estimulamos, com a luz do Sol, a produção de dopamina, um dos neurotransmissores responsáveis por regular o crescimento dos olhos”, explica o profissional.
 

3. Praia e Piscina

“Nas férias, é bastante comum que as atividades nas praias e piscinas sejam intensificadas, o que é ótimo, pois estimula a criança a fazer atividades físicas e gastar a energia acumulada. É importante que se evite a longa exposição solar nos horários de alta incidência de raios UV (entre 10 e 14h) e é de extrema importância que se faça uso de óculos solares, que devem ter boa qualidade para filtrar os raios UV, assim como proteger os olhos de possíveis incidentes, como entrada de areia”, finaliza Dr. Celso.

 

Hoya

miyosmart.com.br/


Fotofobia: alta sensibilidade à luz pode estar ligada a doenças

Fique atento às causas, sintomas e métodos de tratamento

 

Já sentiu incômodo ao olhar para a luz? Imagina que, para algumas pessoas essa sensação é insuportável e chega a ser classificada como uma condição associada a diferentes doenças oculares.

“Fotofobia é quando um paciente tem aversão à luz. Então sempre que ele está em um ambiente menos iluminado e vai para um local com mais luz, seja artificial ou solar, ele sente desconforto e se vê obrigado a fechar os olhos por conta dessa claridade excessiva”, explica o médico oftalmologista e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Dr. Abraão Neto Kós.

As causas da fotofobia são inúmeras. Entre elas, há o olho seco moderado ou severo, quadros de cefaleia moderada; além de problemas oculares como inflamações, tais como uveíte ou até mesmo a catarata.

A prevenção se dá com a boa lubrificação dos olhos utilizando colírio prescrito pelo oftalmologista que identifica a fotofobia e o olho seco. “Por vezes, o uso de óculos escuro ou óculos com a proteção UVA e UVB é uma indicação de proteção. Em tratamento mais modernos, são usadas as chamadas lentes Blue Control, com efeito antirreflexo que bloqueia a luz azul de telas de computador, celulares e luzes artificiais”, destaca o especialista.

Pessoas com olhos claros têm maior sensibilidade à claridade, devido à menor pigmentação. Os olhos escuros possuem mais pigmento, o que oferece maior proteção.

O médico esclarece que não existe um grupo específico para desenvolver a fotofobia, já que a condição depende de diversos fatores. No caso do olho seco, geralmente atinge mulheres de meia idade ou no início da menopausa. Quando o agente desencadeador é a catarata, o alvo são os idosos; e, nas crianças, a causa é geralmente o uso excessivo de telas computadores, tablets, celulares e tvs. Portadores de astigmatismo também são mais afetadas pela fotofobia, já que a disfunção oftalmológica é caracterizada pela alteração na córnea, provocando maior sensibilidade.

Entre os sintomas, vale ficar atento à: vermelhidão nos olhos; dores de cabeça, ardor e inchaço ocular, e a necessidade de fechar os olhos quando exposto à claridade.

O tratamento está inteiramente ligado aos procedimentos de prevenção que são indicados pelo médico oftalmologista após análise clínica e conhecimento do histórico de cada paciente.



Faculdade Pitágoras
Kroton Med

Fique atento às causas, sintomas e métodos de tratamento


Já sentiu incômodo ao olhar para a luz? Imagina que, para algumas pessoas essa sensação é insuportável e chega a ser classificada como uma condição associada a diferentes doenças oculares.

“Fotofobia é quando um paciente tem aversão à luz. Então sempre que ele está em um ambiente menos iluminado e vai para um local com mais luz, seja artificial ou solar, ele sente desconforto e se vê obrigado a fechar os olhos por conta dessa claridade excessiva”, explica o médico oftalmologista e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Dr. Abraão Neto Kós.

As causas da fotofobia são inúmeras. Entre elas, há o olho seco moderado ou severo, quadros de cefaleia moderada; além de problemas oculares como inflamações, tais como uveíte ou até mesmo a catarata.

A prevenção se dá com a boa lubrificação dos olhos utilizando colírio prescrito pelo oftalmologista que identifica a fotofobia e o olho seco. “Por vezes, o uso de óculos escuro ou óculos com a proteção UVA e UVB é uma indicação de proteção. Em tratamento mais modernos, são usadas as chamadas lentes Blue Control, com efeito antirreflexo que bloqueia a luz azul de telas de computador, celulares e luzes artificiais”, destaca o especialista.

Pessoas com olhos claros têm maior sensibilidade à claridade, devido à menor pigmentação. Os olhos escuros possuem mais pigmento, o que oferece maior proteção.

O médico esclarece que não existe um grupo específico para desenvolver a fotofobia, já que a condição depende de diversos fatores. No caso do olho seco, geralmente atinge mulheres de meia idade ou no início da menopausa. Quando o agente desencadeador é a catarata, o alvo são os idosos; e, nas crianças, a causa é geralmente o uso excessivo de telas computadores, tablets, celulares e tvs. Portadores de astigmatismo também são mais afetadas pela fotofobia, já que a disfunção oftalmológica é caracterizada pela alteração na córnea, provocando maior sensibilidade.

Entre os sintomas, vale ficar atento à: vermelhidão nos olhos; dores de cabeça, ardor e inchaço ocular, e a necessidade de fechar os olhos quando exposto à claridade.

O tratamento está inteiramente ligado aos procedimentos de prevenção que são indicados pelo médico oftalmologista após análise clínica e conhecimento do histórico de cada paciente. 

 

Faculdade Pitágoras
Kroton Med

 

Conheça os sintomas das alergias de pele

Urticária, dermatites atópica e de contato e alergia a medicamento estão entre elas 



Lesões avermelhadas, coceira, áreas mais grossas, descamação e até mesmo vesículas e bolhas podem ser sinais de algum tipo de alergia na pele. Um grupo importante das alergias cutâneas é o da urticária, que se caracteriza por lesões avermelhadas, geralmente arredondadas, um pouco elevadas na pele, com coceira intensa. Pode aparecer em qualquer local do corpo, inclusive nas palmas das mãos, plantas dos pés e couro cabeludo. Em 40 a 50% dos casos, a pessoa com urticária também tem o angioedema, que são os inchaços.

“O tipo mais comum é a urticária aguda, que dura até seis semanas, e está associada a alimentos, medicamentos, ferroadas de insetos, infecções virais e bacterianas. A urticária pode ocorrer em qualquer fase da vida. Já a urticária crônica é mais comum em adultos”, explica Dra. Luisa Karla Arruda, especialista da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

A dermatite atópica (DA) é outro tipo de alergia que desafia médicos e impacta muito a vida da pessoa, levando, muitas vezes, ao isolamento social, ansiedade e depressão. No Brasil, cerca de 15% de crianças e adolescentes têm DA.

A doença apresenta características peculiares como pele avermelhada, coceira quase insuportável, pele grossa e com descamação. A DA acomete locais específicos, como dobras do cotovelo, atrás do joelho, no pescoço e, às vezes, pode acometer a face.

Dra. Karla conta que a DA é muito comum em crianças pequenas e com o tempo pode entrar em remissão. Porém, ela pode iniciar durante a adolescência e persistir na fase adulta. Mais raramente, a DA pode começar na terceira idade.

“A alergia alimentar, comum na infância, pode estar associada à DA nos primeiros anos de vida. Já na criança maior e no adolescente, a alergia a ácaros é dominante como causa de dermatite atópica em nosso meio”, comenta a médica.


Alergia a medicamentos - Um outro grupo que ganha destaque são as manifestações cutâneas da alergia a fármacos. Pessoas com reação de hipersensibilidade ou alérgicas a medicamentos com frequência apresentam sintomas cutâneos.

“É muito importante comunicar o médico se - após o uso de um medicamento – aparecerem sintomas como vermelhidão, corpo empipocado, presença de bolhas ou coceira na pele. Isso porque a alergia pode evoluir para um quadro mais grave”, alerta a médica da ASBAI.


Dermatite de contato - Ocorre quando há o contato com a substância que desencadeia a alergia. Metais são as causas mais comuns, como bijuterias, o botão da calça jeans, por exemplo. Substâncias químicas também podem causar alergias, como tinta de cabelo, esmalte e maquiagem. Existem testes que podem indicar qual a substância química causa a alergia no paciente.

Dra. Karla comenta que na suspeita de uma alergia cutânea, é comum o paciente procurar pelo dermatologista. Mas, principalmente, para os casos mais graves e de difícil diagnóstico, a orientação é buscar o auxílio de um médico alergista e imunologista, que trabalhará em conjunto com o dermatologista para devolver a qualidade de vida ao paciente.

“O (a) dermatologista pode contribuir muito em realizar o diagnóstico diferencial e orientar sobre os cuidados com a pele, podendo fazer até uma biópsia da lesão da pele para ter uma visão melhor do quadro, se indicado. E o (a) alergista e imunologista, por usa vez, realizará testes que possam identificar a causa daquele tipo de alergia, como testes cutâneos, testes de contato e exames laboratoriais, por exemplo”, finaliza a especialista da ASBAI.

Médico dá dicas para viagens de férias tranquilas

 

Enfim as férias chegaram, mas o que para muitos é um momento de tranquilidade, descanso e paz, para outros é o início de um grande tormento. De acordo com o otorrinolaringologista Thiago Brunelli Resende da Silva, do hospital Santa Casa de Mauá, muitas pessoas sofrem com condições relacionadas a desconfortos de viagens, indisposições e outros sintomas, que estão relacionados com a cinetose e com o barotrauma. 

A cinetose são os enjoos causados por movimentos, seguidos de dor de cabeça, vômito, tontura, náuseas, palidez, sudorese e, até, palpitações. O mal-estar surge a partir de uma confusão no aparelho vestibular, responsável pelo equilíbrio, já que o cérebro recebe essas informações de formas divergentes dos olhos, do ouvido e do corpo. O problema também pode ser sentido em brinquedos de parques de diversão e no mar.  

Essa condição pode ser consequência de uma doença otoneurológica e, por isso, é importante consultar um otorrinolaringologista para avaliação e tratamento. Esses sintomas em viagens podem ser evitados com medicamentos e alguns cuidados como descansar e fazer refeições leves antes das viagens. Em avião, ônibus e carros, o ideal é buscar um assento na parte da frente e abrir a janela quando possível. Em navios, mantenha o olhar no horizonte. Outras dicas são evitar a leitura durante as viagens e o uso de celular; não fumar e não ingerir café e bebidas alcoólicas antes ou durante as viagens. 

Já o barotrauma do ouvido ou ouvido entupido consiste em um trauma no tímpano e costuma ser momentâneo e reversível. Causado pela diferença de pressão do ar dentro da orelha média e a pressão atmosférica do ambiente externo, esse problema é muito comum nas viagens de avião, em mergulhos mais profundos e em esportes de altas altitudes.  

Entre os principais sintomas estão o ouvido entupido, diminuição da audição, zumbido, dor de cabeça e ouvido, tontura e sangramento. Embora, na maioria dos casos sejam temporários esses sintomas, também podem ser mais graves, persistentes e constantes. 

Algumas dicas podem ajudar a evitar o entupimento auditivo como mascar chiclete, bocejar, engolir, ficar acordado durante as decolagens e pousos, respirar fundo e segurar a saída do ar com bocas e nariz tapados por alguns instantes. A automedicação deve ser evitada. 

“As crianças e bebês também podem sofrer com esse desconforto e uma boa dica é amamentá-las ou oferecer líquidos”, orienta o médico Thiago Brunelli Resende da Silva. 



Hospital Santa Casa de Mauá
Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.
https://santacasamaua.org.br/

 

Jurista do CEUB defende dispensa da autorização do cônjuge para esterilização e uso do DIU

Especialista em Direito Médico explica os desdobramentos de Lei Estadual do Piauí e sugere ampliação da medida para todo o país

 

Mesmo nos dias de hoje, para que uma mulher tenha direito ao uso do dispositivo intrauterino (DIU) na rede pública, ela precisa da autorização do cônjuge. Essa realidade será alterada dentro de três meses no Piauí, onde a ex-governadora Regina Sousa promulgou, no último mês de dezembro, a Lei Estadual nº 7.915/2022, que dispensa essa exigência desse consentimento a partir de março. Especialista em Direito Médico, a jurista do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Daniella Torres explica o que muda, na prática, e defende que a medida seja ampliada para o território nacional, uma vez que a saúde é uma questão federal.

“Segundo a proposição aprovada na Assembleia Legislativa do Piauí, o DIU pode ser usado conforme a vontade e necessidade de planejamento familiar, única e exclusivamente pela mulher, garantido o seu direito individual que é que está garantido pela Constituição de 1988, afirma Daniella Torres. Ela explica que a lei no Piauí foi sancionada por analogia, com base na Lei Federal 14.443 de 2022. A publicação oficial acabou com a necessidade de autorização do cônjuge para que a mulher possa fazer a laqueadura de trompas. “Analisando o PL 63/2022, a lei aprovada se assemelha ao fato do uso de métodos contraceptivos, abrangendo mais métodos além da laqueadura de trompas sem autorização do respectivo cônjuge. Então o DIU também pode ser colocado sem autorização do respectivo cônjuge”, detalha Daniella.

Ainda de acordo com a jurista, a Lei sancionada pela ex-governadora Regina Sousa, vai de encontro com a Lei 9.263 de 1996, sobre o planejamento familiar, estabelecendo penalidades e outras providências, permitindo a laqueadura sem autorização do cônjuge. “O texto da Assembleia Legislativa do Piauí pode vir a ser questionado, por alterar uma determinação de uma Lei Federal. Porém, seguindo por analogia, se já houve uma alteração nessa lei de 1996, no sentido de permitir a laqueadura sem a autorização do cônjuge, por que não permitir o uso do DIU sem a autorização, já que é um contraceptivo temporário?”, completa.

Daniella indica que a Lei Federal 9.263 de 1996 deveria ter sido alterada para dispensar a autorização do cônjuge para qualquer método contraceptivo e não somente para esterilização. Já a Lei Federal 14.443, sancionada em setembro, fala de métodos e técnicas contraceptivas, mas prevê especificamente o caso da esterilização cirúrgica. “Defendo que o método contraceptivo DIU seja incluso nessa lei federal, pois já teria validade em todo o território nacional, não fazendo com que os estados legislem sobre essa situação, já que a saúde é uma questão federal, e não só uma questão estadual ou municipal”, completa a especialista do CEUB.

 

Tabela nutricional muda com as novas regras da rotulagem

Antes e depois: o que realmente mudou para as empresas com a nova lei da Anvisa, há 2 meses em vigor? 

 

As novas regras de rotulagem dos alimentos completaram 2 meses em vigor no Brasil. A principal novidade é que, desde outubro, as embalagens de produtos alimentícios têm que contar com rótulos, na parte frontal, indicando se o alimento concentra uma grande quantidade de sódio, açúcares adicionados e gorduras saturadas.

Para definir o que é reputado como “alto teor”, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) precisou as quantidades máximas dos nutrientes. Veja abaixo na tabela os “pontos de corte” para o alto teor de nutrientes:

Alto teor

Alimentos sólidos e semissólidos

Alimentos líquidos

Açúcar adicionado

15 g ou mais por 100 g de alimento

7,5 g ou mais por 100 ml de alimento

Gordura saturada     

6 g ou mais por 100 g de alimento

3 g ou mais por 100 ml de alimento

Sódio

600 mg ou mais por 100 g de alimento                      

300 mg ou mais por 100 ml de alimento

Fonte: Anvisa

 

Nesse sentido, os alimentos que extrapolarem essas quantidades, consideradas “pontos de corte”', estão obrigados a exibir um selo com uma lupa adicionado da expressão “alto em...”, com a respectiva identificação do nutriente excedido. Antes, essas 3 substâncias, consideradas prejudiciais à saúde e normalmente presentes em proporções excessivas em alimentos ultraprocessados, eram indicadas no rótulo, juntamente de outros ingredientes. Ou seja: não havia necessidade de nenhum destaque para elas.

Outra novidade é que agora as empresas devem informar os valores nutricionais em 100 gramas de alimento. Antes da lei vigorar, era exigido anunciar o valor nutricional da porção, o que dificultava, para o consumidor, a comparação de dois ou mais produtos, uma vez que cada um mostrava uma fração diferente.

Também era opcional constar o número de porções na embalagem. Mas agora, com a mudança, esse dado auxilia a pessoa a ter uma noção melhor da quantidade de nutrientes ingeridas e evita variação no tamanho das porções.

Ademais, se até outubro o visual da tabela nutricional era mostrado na embalagem do produto ao bel-prazer da empresa, isso mudou. O novo padrão exige, em primeiro lugar, o uso do fundo branco e as letras pretas, facilitando a leitura das informações. Para descomplicar a localização ainda, a tabela tem que estar bem perto do rol de ingredientes e não pode ser disposta em áreas escondidas ou propícias a deformações da embalagem, à exceção dos produtos cuja área de rotulagem seja menor que 100 cm².

Mais um ponto da nova lei, já em vigor, é a atualização dos valores de referência para cálculo do percentual de valores diários (%VD), que permite o controle da quantidade diária de calorias e nutrientes que determinada dose ou porção de alimentos contém, bem como a informação de inclusão dos açúcares totais, que podem ser digeridos e absorvidos pelo corpo; e os adicionados, acrescentados durante o processamento dos alimentos (exemplo: açúcar de cana; açúcar de beterraba; açúcares de outras fontes; mel; melaço; melado; rapadura; caldo de cana; extrato de malte; sacarose; glicose; frutose; lactose; dextrose; açúcar invertido; xaropes e maltodextrinas).


Automação auxilia fabricantes a não errar na hora de atualizar seus rótulos

As mudanças são muitas, e de difícil adaptação, mas a boa notícia é que existem tecnologias que já fazem todo o processo automaticamente, como a solução da Golden IT, especialista em etiquetas padronizadas para a nova rotulagem de alimentos. Por lá, para cada empresa, foi desenvolvido um novo rótulo, de acordo com as especificidades da embalagem, e que entrou em produção com um simples comando do operador, quando este desejou. “Com isso, os clientes já estão cumprindo a lei, evitando multas e problemas com a fiscalização, além de demonstrar ao mercado que estão conscientes de transmitir ao consumidor a informação adequada para sua melhor escolha de alimentos”, explicou Áureo Bordignon, CEO da Golden IT. 

A Maria Maria Soluções em Food Service é uma cliente da Golden IT. Desde 2001, busca atender às necessidades de cafés, empórios, bistrôs, bares, restaurantes, churrascarias, pizzarias, grandes eventos, confeitarias e demais estabelecimentos ligados ao mercado de alimentação fora do lar: “Contar com a Golden IT nos possibilita maior controle sobre nossos processos internos e a rastreabilidade do produto”, esclarece José Sérgio Prado Pereira, diretor da Maria Maria.

Em 2010, a empresa então adquiriu um Sistema de Gestão e Controle da Produção, iniciando assim uma reestruturação interna, na qual foram criados departamentos e a chance de reorganizar alguns processos. “Hoje, graças à Golden IT, temos um sistema atualizado e completo. A Golden IT sempre se dispõe e se adequa as necessidades que surgem com agilidade, nos permitindo acompanhar as mudanças do ramo de alimentos, como o controle de rastreabilidade, que nos permite identificar, por exemplo, através do lote, quando um produto foi enviado para o cliente e qual foi a matéria-prima utilizada naquele lote específico, e assim temos total controle das saídas e das quantidades em estoque”, salienta José Sérgio, enfatizando que a automação fez e faz total diferença na capacidade produtiva e de organização do negócio.

Áureo Bordignon alerta, para as empresas que não se prepararam, que o ideal é contar com a tecnologia, que tem capacidade para criar rapidamente os rótulos com os padrões exigidos pela legislação e com bem mais agilidade quando comparados ao sistema de papéis, à calculadora e às planilhas.


Multas para quem não se adequar à legislação

Em verdade, quem não se adequar à Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n.º 429/2020, da Anvisa, que trata da rotulagem nutricional dos alimentos embalados, e a Instrução Normativa n.º 75/2020, a qual estabelece os requisitos técnicos para declaração do rótulo nutricional nos alimentos embalados, está sujeito a penalidades de infração sanitária, no escopo da Lei n.º 6.437/1977, que podem ir desde advertência, passando pelas multas que variam de  R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão e que podem aumentar, dependendo do porte da empresa, do tamanho da gravidade e da vantagem obtida com a transgressão, além de apreensão, inutilização e interdição de produto, até mesmo suspensão de vendas e impedimento de fabricação do produto. E os reveses não param por aí. De acordo com a lei, o estabelecimento contraventor pode ser interditado total ou parcialmente, ter o registro da mercadoria cancelado e ser proibido de fazer propaganda. Em medidas mais extremas, há risco da cassação do alvará de licenciamento do estabelecimento.

Os alimentos fabricados por empresas de pequeno porte, como microempreendedores e agricultores familiares, terão um prazo de ajustamento maior à lei: 24 meses após a entrada em vigor. No caso de bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis, a adequação não pode exceder 36 meses após a entrada em vigor da resolução.

 

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Pesquisa realizada pelo Pravaler revela que 70% de seus estudantes assistem aulas pelo celular

Levantamento também aponta que notebooks e tablets não fazem parte da rotina de grande parte dos alunos da edfintech; 40% deles não possuem computador

 

Um levantamento realizado pelo Design Labs, área de Pesquisa em Experiência do Cliente do Pravaler, principal plataforma de acesso e soluções para o ecossistema de educação do Brasil, aponta que 70% dos estudantes da edfintech utilizam smartphones para participar de cursos e aulas online e 73% afirmam que o dispositivo móvel também funciona como ferramenta de estudo para editar planilhas e apresentações, por exemplo. Foram ouvidos alunos de 18 a 58 anos, em todo território nacional. 

Para Alice Saraiva, gerente de Design & Experiência do Usuário do Pravaler, essa pesquisa é importante para entender o perfil, as necessidades e desejos dos estudantes que têm financiamento ou bolsa de estudos da edfintech e daqueles que não são, mas podem ser potenciais clientes da empresa. “Não queremos ser um boleto na vida de nossos alunos, nosso objetivo é ir além, cada vez mais buscamos caminhos e alternativas para termos um papel de facilitadores ao longo da jornada de cada um deles”, comenta.

De acordo com o levantamento, esse grande número de estudantes faz uso do celular porque não tem acesso a computadores. Entre os entrevistados, 10% não utilizam ou não possuem notebook e 40% não têm ou não usufruem de computador de mesa. Em contrapartida, 97% fazem uso constante de seus celulares. “Essa é apenas uma das iniciativas da nossa estratégia de desenvolver e oferecer soluções que vão ao encontro das reais necessidades de nossos clientes”, completa Priscila Spohr, diretora de Produtos do Pravaler.

Com 21 anos de história, a edfintech tem dado cada vez mais atenção ao seu portfólio de produtos, visando ampliar o acesso à educação no país. “Como agentes facilitadores do ecossistema da educação queremos entender qual o perfil dos nossos estudantes. Isso é essencial para sermos ainda mais assertivos no propósito de transformar vidas por meio da educação. Em 21 anos de atuação, já foram mais de 255 mil pessoas que conseguiram realizar o sonho do diploma universitário. Esse número, além de nos impulsionar, mostra que estamos no caminho certo”, comenta Beto Dantas, COO da empresa.  



Pravaler
www.pravaler.com.br

Energia solar se torna segunda maior fonte na matriz elétrica brasileira com 23,9 gigawatts, informa ABSOLAR

De acordo com a entidade, a fonte fotovoltaica acumula mais de R$ 120,8 bilhões em investimentos e 705 mil empregos no País desde 2012

 

A fonte solar fotovoltaica acaba de se tornar a segunda maior da matriz elétrica brasileira, com 23,9 gigawatts (GW) de potência instalada operacional. Com isso, ultrapassou a fonte a eólica, com 23,8 GW, ficando atrás apenas da fonte hídrica, que possui hoje 109,7 GW, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

De acordo com mapeamento da entidade, os 23,9 gigawatts (GW) incluem a somatória das grandes usinas e dos pequenos e médios sistemas de geração própria em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Segundo a associação, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 120,8 bilhões em novos investimentos, gerou mais de 705 mil empregos e proporcionou R$ 38 bilhões em arrecadação para os cofres públicos. Com isso, também evitou a emissão de 33,3 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
 
Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o avanço da fonte solar no País é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “A tecnologia ajuda a diversificar a matriz elétrica do País, aumentar a segurança de suprimento, reduzir a pressão sobre os recursos hídricos e proteger a população contra mais aumentos na conta de luz”, comenta.
 
“O crescimento da fonte solar fortalece também a sustentabilidade, a transição energética e a competitividade dos setores produtivos”, acrescenta Sauaia.
 
As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis ou a energia elétrica importada de países vizinhos. Graças a sua versatilidade e agilidade, uma grande usina fotovoltaica fica operacional em menos de 18 meses. Já para um telhado ou um pequeno terreno, bastam apenas 24 horas para torná-los fonte de geração de eletricidade a partir do Sol.
 
“Até o final de 2023, o setor solar chegará a 1 milhão de empregos acumulados no País desde 2012, mas poderia ser muito mais, segundo nossas projeções. O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, entretanto ainda faltam boas políticas públicas para podermos almejar a liderança solar em âmbito mundial”, conclui Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.




FUVEST: Especialista em neurociência para ensino-aprendizagem orienta sobre como passar na prova mais concorrida do país

Passar no vestibular é o sonho de muitos brasileiros, mas não é fácil: exige muito dos vestibulandos, é motivo de angústia e ansiedade para a maioria dos candidatos, ainda mais por estarem em época de revisar todo conhecimento adquirido e pôr tudo à prova!

Sabrina é especialista em aprendizagem e neurociência e oferece direcionamento individualizado de estudos para ajudar pessoas comuns a serem aprovadas nas principais provas do país e destaca a importância de se fazer uma boa revisão.

Existem diversos estudos que comprovam que o ser humano aprende mais quando aprende de modo ativo, isto quer dizer que, ao revisar da maneira correta os conteúdos estudados, é possível descobrir quais são as matérias que merecem mais atenção e partir dessa consciência, direcionar os estudos de modo a torná-los mais produtivos garantindo melhores resultados.

Vale lembrar que ao longo dos estudos, os conteúdos das matérias se tornam cumulativos, ou seja, a quantidade de informações que o aluno precisa reter tende a aumentar, dificultando a administração destes, motivo pelo qual é importante estudar do jeito certo.

É neste ponto que a revisão se faz necessária, ela é essencial para o que o aluno exercite sua capacidade de memória de longo prazo e aprendizado efetivo.

O vestibular da Fuvest é o mais tradicional e concorrido do país e atrai estudantes de todas as regiões do Brasil. Ano após ano o número de inscritos não diminui, são mais de 100 mil candidatos que realizam o processo de seleção, considerado um dos mais difíceis. A Fundação é responsável pelo vestibular da USP (Universidade de São Paulo) uma das mais renomadas instituições de ensino superior do país, a maior universidade pública do Brasil, tendo Medicina como o curso mais procurado e concorrido dentre oferecidos; são quase 100 candidatos por vaga.

Mas, “E se eu não passar?

Esta é a grande questão que grande parte dos candidatos enfrentam na jornada dos vestibulares: muita concorrência, estresse elevado e pensamentos recorrentes de dúvida de sua capacidade que podem trazer sérios problemas para o aluno na hora das provas. A reta final é o momento mais importante, mas, infelizmente, “é o momento em que muitos vestibulandos já estão esgotados e que não conseguem mais render em seus estudos”, alerta Sabrina.

Com toda sua bagagem de conhecimentos adquiridos ao longo dos últimos 9 anos, Sabrina Oliveira tem acompanhado diversos alunos, os quais passaram em mais de 34 universidades diferentes de Medicina por meio do seu método, que ensina o aluno a estudar do jeito certo.

Não adianta saber os conteúdos e não conseguir utilizá-los na hora da prova, pelo cansaço ou esquecimento. Estudar mais, NÃO é estudar melhor”, afirma Sabrina Oliveira, carinhosamente chamada de Sassá pelos seus alunos.

Mas a pergunta é: qual a melhor forma para fazer isso?

Devemos ressaltar que não existe uma fórmula única para todos os vestibulandos visto que existem várias carreiras e diferentes pesos para compor a nota final de cada uma delas. Mas, caso você esteja planejando a reta final dos estudos para um dos principais vestibulares, o da Fuvest, Sabrina ensina como fazer a melhor revisão e potencializar os resultados nas provas.

Não adianta fazer esforço, assistir aula e fazer resumo de todas as matérias. Não adianta! Estudar do jeito certo é o que vai fazer a diferença entre as pessoas que tiveram esforço e não foram aprovadas daquelas que se esforçaram e foram aprovadas”, afirma.

Segundo a especialista, só o conteúdo não basta. Não adianta ter os melhores professores, estudar na melhor plataforma, ter acesso aos melhores materiais se não souber estudar do jeito certo.

Como estudar do jeito certo e memorizar pontos importantes para o vestibular?

Sassá ensina que o ideal é “no começo do ano separar 30% do tempo no cronograma para fazer revisões e ir aumentando esse percentual, gradualmente, até chegar perto da prova com 70% do tempo dedicado às revisões”.

Uma forma muito eficiente de revisão, destacada pela especialista, são os “flash cards”. Eles são fichas focadas no conteúdo que as questões do vestibular cobram.

São utilizados para revisar o conteúdo que o aluno mais erra. Ele é um fragmento do conteúdo. É uma ferramenta que promove uma revisão ativa, rápida e estimula a memória de longa duração. Constitui-se um estudo individualizado e direcionado para cada aluno.

Para que o flash card faça sentido ele deve possuir o efeito teste: são cartões frente e verso em que, de um lado do cartão o aluno escreve a pergunta, usa uma imagem, ou um conceito e do outro lado, escreve a resposta. Isso impede o que a neurociência chama de ilusão de competência, na qual se tem a ilusão de que aprendeu o conteúdo apenas lendo o texto.

 

Sabrina ensina como fazer flash cards eficientes que vão auxiliar na revisão:

  • Escolha uma matéria para começar – aquela em que tem mais dificuldade e que deseja melhorar;
  • Depois de fazer no mínimo 10 questões sobre o assunto, defina quais são os pontos mais importantes;
  • Analise as questões que errou – identifique o motivo do erro;
  • Faça uma pergunta na parte da frente do cartão;
  • Coloque a resposta no verso do cartão;
  • A cada dia, faça flash cards para duas questões que errou;
  • Revise os flash cards no final da semana e registre a evolução: marque (√) se acertou ou um (X) se errou. Isso guiará as próximas revisões;
  • Revise os flash cards errados novamente da semana seguinte;
  • Pratique, pratique, pratique.

O que faz diferença no resultado é o aluno desenvolver uma revisão a partir das próprias dificuldades, independente da revisão geral que é feita pelo professor, ou a revisão da apostila.

Importante frisar que aquilo que garante ao aluno estudar e não esquecer é escolher o método de estudo ativo e planejamento de revisões que favoreçam a aprendizagem.

Para que uma revisão seja considerada eficiente ela deve atender a dois fatores principais: segurança de que o aluno aprendeu o conteúdo ou clareza de que é necessário rever os pontos que não foram aprendidos.

O trabalho desenvolvido pela especialista Sabrina Oliveira tem como foco ajudar os vestibulandos a desenvolverem os 05 Pilares para a Aprovação:

  1. Cronograma individualizado;
  2. Estudo ativo - para estudar e não esquecer o conteúdo;
  3. Revisão - não existe aprovação sem revisão;
  4. Preparo mental e emocional;
  5. Estratégia de prova.

O programa é estruturado para o desenvolvimento dessas habilidades. “Esta é a base da aprovação, por isso meus alunos têm tantos resultados”, declara Sabrina e deixa um incentivo a todos os vestibulandos: “Sua hora também vai chegar. “ 



Sabrina Oliveira - professora especialista em aprendizagem e neurociência, é a criadora do Programa “VemMED” que oferece direcionamento individualizado de estudos para ajudar pessoas comuns serem aprovadas em Medicina. Possui alunos aprovados em mais de 34 universidades.
Instagram: @sabrinaoliveirabh
https://www.youtube.com/@SabrinaOliveiraVemMed/


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