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terça-feira, 29 de março de 2022

Quais são as vantagens de negociar dívidas tributárias no contexto do futebol?

Sancionada, nova lei pode beneficiar clubes endividados ou aqueles que procuram maior competitividade no cenário nacional

 

Alguns clubes já transacionaram débitos junto à PGFN, como o Corinthians, que renegociou pendências tributários e previdenciárias no valor de R$142,7 milhões, além de Cruzeiro e Botafogo

 

Com o endividamento de clubes de futebol, o governo federal autorizou a transformação das instituições em sociedades anônimas por meio da Lei 14.193/2021, permitindo o pagamento das obrigações do clube aos seus credores, por intermédio da recuperação judicial ou extrajudicial, além de viabilizar a execução dos bens e negociação coletiva. Só em 2020, o total da dívida de 20 clubes brasileiros atingiu a marca de R$ 10,2 bilhões, montante considerado o maior da história, frente aos R$ 8,7 bilhões de 2019, representando alta de 17%, segundo estudo da consultoria Sportsvalue.

 

Para Flávia Bortoluzzo, advogada, sócia da LBZ Advocacia e especialista em Transação Tributária, há diversas razões para o aumento do endividamento desse setor, entre as principais estão a crítica saúde financeira dos clubes de futebol e a insegurança jurídica que norteia a sua tributação. Nesse contexto, o governo federal abriu a possibilidade para regularização de passivos tributários, visando a reestruturação dos clubes.

 

Contudo, a lei criou um mecanismo de separação entre o clube-associação e o clube-empresa, sob a perspectiva de centralizar todos os pontos que envolvem a gestão e administração do futebol, mantendo o clube-associação na condução de questões que abrangem o mundo dos esportes e todo o passivo acumulado até o momento de criação do clube-empresa.

 

"Outra consequência da lei foi a separação do clube-empresa dos passivos tributários anteriores à sua constituição poderão ser objeto de proposta nos termos da Lei da Transação Tributária", destaca Flávia.


 

Clubes que já negociaram


Vários clubes negociaram seus passivos junto à PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional). O Corinthians, por exemplo, renegociou débitos tributários e previdenciários no valor de R$142,7 milhões. Já o Cruzeiro obteve desconto de mais de 54% sobre o valor inscrito em dívida ativa, reduzindo o montante devido de R$334 milhões para R$182 milhões, com alongamento em 145 parcelas. Além disso, o Botafogo obteve redução de mais de 50% do passivo tributário e um prazo alongado de 12 anos para dívidas tributárias e de cinco anos para dívidas previdenciárias, possibilitando a venda do time ao empresário americano John Textor.

 

"Com os números relevantes envolvidos, vemos que cada vez mais os clubes brasileiros têm buscado equalizar seus passivos tributários, que, com a paralisação das atividades em 2020, cresceram de forma substancial e mais do que nunca o universo futebolístico precisa retomar seu importante papel na economia brasileira", finaliza a advogada.

 

 


LBZ Advocacia

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Seis dicas para sair das dívidas mesmo ganhando pouco

Uma das coisas que mais deixam as pessoas aflitas é saber que está endividado e não conseguir reverter essa situação que é comum entre os brasileiros. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 76,6% da população brasileira está endividada, sendo que 27% estão com dívidas em atraso. Diversas situações contribuem para isso, como falta de dinheiro ou de organização financeira.  

Pensando nisso, Marc Lahoud, CEO da QueroQuitar, plataforma especializada em negociação de dívidas e acordos entre credores e devedores, listou seis dicas que prometem ajudar as pessoas a reverter esse jogo e conseguir honrar seus pagamentos. “O que deve ser feito é se organizar para colocar as contas em dia, maneirar no cartão de crédito e fazer boas negociações”, comenta o especialista.

 

1 - Tenha controle de todos os gastos

Para começar a organizar suas finanças, anote todos os seus gastos em uma planilha, caderno ou aplicativo. “Além dos gastos fixos mensais (aluguel, água, luz, internet, gás, entre outros), inclua também as dívidas antigas que não está conseguindo pagar. Assim você tem uma base real de quanto entra, em valor líquido, e de quanto sobra depois de pagar as contas”, comenta o especialista. 

 

2 - Corte os gastos desnecessários 

Não gaste com o que não é realmente necessário. Principalmente no início, até que as finanças estejam organizadas e em dia. Reveja contas como plano de celular, procure um mais em conta; TV por assinatura ou serviços de streaming, analise se todos estão sendo utilizados. 

 

3 - Coloque um limite mensal para gastos com lazer

Se você costuma sair com os amigos toda a semana, reduza para duas vezes ao mês. Diminua ida a cinema, restaurantes ou viagens. “Aqui a dica é diminuir, não cortar todo o lazer. Se privar de toda diversão ou entretenimento pode te deixar estressado e esse não é o objetivo”, comenta Lahoud.

 

4 - Tenha menos cartões de crédito

Os cartões de crédito são uma das piores armadilhas para quem não é organizado. Ter mais de um, pode dar a falsa sensação de gastar pouco, pois não dá para ter um controle real de tudo que está sendo gasto. No fim do mês, aqueles pequenos gastos se juntam podendo virar uma bola de neve. O ideal é ter apenas um cartão com limite mais baixo, assim fica mais fácil controlar e saber onde e com o que o dinheiro está sendo utilizado. 

 

5 - Procure uma renda extra

Se as contas estão apertadas e está difícil fechar o mês no azul, o melhor a fazer é conseguir uma renda extra. Atualmente, existem diversas maneiras de conseguir isso, como: fazer comida para vender online, ser motorista de aplicativo, ensinar algo que você domine, entre outros. 

 

6 - Renegocie as dívidas 

Com as contas organizadas vai ficar mais fácil separar uma quantia mensal para o pagamento de dívidas antigas. “Com o valor definido e sabendo quanto pode utilizar por mês, fica mais fácil fazer acordos com mensalidades que cabem no bolso. Hoje em dia as plataformas digitais de negociação de dívidas, como a QueroQuitar, oferecem descontos que podem passar de 90%, facilitando para o devedor e ajudando-o a recuperar seus créditos e a se tornar um consumidor mais sustentável”, finaliza Lahoud. 

 

QueroQuitar



Como as indústrias podem diminuir o valor do frete frente à alta do combustível

Alexandre Sousa, diretor de marketing na Everlog, diz que indústria não deve repassar aos seus clientes os constantes aumentos no valor do frete e que a tecnologia pode auxiliar nesse processo

 

“Custos não existem para serem calculados, mas reduzidos”, diz especialista em gestão de fretes, explicando o papel da tecnologia na manutenção da competitividade frente à alta dos combustíveis


Com a recente crise entre Rússia e Ucrânia, os preços dispararam no Brasil, cenário ocasionado especialmente pela alta dos combustíveis. O efeito cadeia produzido afeta vários ramos da sociedade, do fabricante ao consumidor, de insumos a serviços.

Com o atual cenário, o diesel acumulou alta de 68%, refletindo no preço do frete, que atingiu alta de 29%, conforme informa a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

No setor industrial, todo esse movimento também traz uma série de problemas, especialmente no que diz respeito ao transporte de cargas Brasil afora. Os reajustes, sendo repassados aos consumidores, podem causar impactos na competitividade da empresa e, por isso, a reinvenção terá que ser a ordem do momento, segundo os especialistas do setor de transportes.

“Custos não existem para serem calculados, mas reduzidos”, diz Alexandre Gonçalves Sousa, diretor de vendas e marketing da Everlog, startup que desenvolve soluções para gestão de logística e transporte e que ajuda embarcadores na redução de custos das operações de frete a partir da tecnologia.

O especialista reforça que existem formas de manter a competitividade nas operações reduzindo os custos da operação. Entre elas estão as boas negociações na hora de fechar parcerias com empresas de transporte e logística e o uso de tecnologias para isso, pois elas permitem a melhor escolha na hora de negociar os valores do frete.

Atualmente, existem plataformas tecnológicas que permitam ao embarcador realizar cotações de frete, comparando modalidades como peso, valor, quilometragem, adicionais e taxas, tabelas de preço ou simplesmente reajustes nas tabelas vigentes. Com foco nos resultados e não no processo, a simulação é feita com simplicidade e leva a uma tomada de decisão mais acertada, sempre focada na redução de custos.

Outro ponto em que a tecnologia auxilia na economia a partir da conectividade é tanto para evitar quanto para identificar veículos com cargas ociosas. Muitas vezes o preço do frete é calculado incluindo os trajetos de ida e volta (que o caminhão volta vazio) e com sistemas adequados é possível identificar esses veículos ociosos e negociar fretes bem mais em conta.

Partindo para a gestão, Alexandre Sousa também ressalta a importância da negociação de prazos para a redução de custos. Quanto mais urgente, mais caro sai o frete. Com o uso de Business Intelligence, é possível cruzar dados e ter um panorama mais preciso das demandas e, assim, montar operações muito mais assertivas, inclusive mapeando a gestão da entrega de ponta a ponta.

Ainda, e não menos importante, a auditoria de frete também tem que ser automatizada. Uma plataforma compartilhada de auditoria e conferência de fretes garante o compliance dos pagamentos de frete ao mesmo tempo que resolve problemas de prazos de pagamentos e controla melhor os custos com transporte.

Dessa maneira, todas as informações ficam centralizadas, permitindo uma visibilidade operacional que evita maiores problemas, como atraso de entregas, automatizando a gestão e deixando o gestor com mais “cabeça” para a tomada de decisões, focando na gestão dos custos de transporte.

Cerca de 8% do petróleo brasileiro vem da Rússia, além de 62% dos fertilizantes, sem contar os 20% de polímeros e 22% de produtos semiacabados em ferros e aços vindos da Ucrânia, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), do Ministério da Economia. “Infelizmente o cenário não parece ter uma melhora nos próximos meses, e como esse é um cenário global, repassar custos aos clientes é quase como pedir falência. Com uma gestão tecnológica, é possível sim encontrar novos caminhos”, reforça Alexandre Sousa.

 

Cinco aplicações da nanotecnologia que fazem parte da sua vida e você não sabe

A tecnologia está na roupa, dentro de casa, escritórios e até nos cosméticos; confira alguns exemplos
 

Invisíveis, as partículas de nanotecnologia estão presentes em diversos itens e superfícies do nosso dia a dia, incluindo roupas, embalagens, cosméticos e até nos utensílios de casa e do escritório. Estas são apenas algumas das muitas aplicações dessa tecnologia, que proporciona mais segurança às pessoas. 

O Brasil ainda não lidera o ranking quando se trata de nanotecnologia, mas está, aos poucos, ganhando seu espaço. Segundo a última pesquisa Web of Science, o Brasil ocupa o 13º lugar em publicações de pesquisa, atrás apenas dos Estados Unidos, China, Alemanha, Japão e Coreia do Sul, entre outras potenciais. 

A nanotecnologia, que é basicamente a matéria em nanoescala, pode ser utilizada de diversas formas, dentre elas, o controle microbiológico, que inibe a ação de vírus, fungos e bactérias em vários objetos, oferecendo maior segurança -- como é o caso das aplicações produzidas pela Nanox, empresa totalmente brasileira de materiais inteligentes e que está presente em diversos produtos que estão na rotina.
 

Nanotecnologia e suas aplicações no dia a dia 

Confira abaixo cinco exemplos diferentes da implementação da nanotecnologia e saiba como essa tecnologia atua nos materiais:
 

Saúde -- É possível encontrar a tecnologia em máscaras de proteção individual, uniformes para profissionais da área e em filmes plásticos adesivos específicos para proteção de superfícies (como maçanetas, corrimãos, botões de elevadores e telas sensíveis ao toque). A ação do produto desenvolvido à base de nanotecnologia neste segmento ocorre por meio da tecnologia de prata, que inativa a ação de patógenos. Desta forma, o controle microbiológico diminui consideravelmente a probabilidade de ocorrer a contaminação cruzada de vírus, bactérias e fungos dentro de hospitais e centros de saúde, além do uso diário de máscaras de tecido. 

“O contágio de doenças se dá em alguns casos por contato em superfícies, como o Adenovírus - causador da gripe e conjuntivite - e até o SARS-CoV-2 (COVID-19). A Nanox tem ajudado a controlar e reduzir os riscos de contaminação nos materiais e em diversas superfícies. Além disso, a proteção é de amplo espectro, o que significa que oferece proteção contra uma ampla gama de microrganismos que causam males aos seres humanos.”, informa o Co-fundador e Diretor da Nanox, Daniel Minozzi. 

Na saúde, em conformidade com regulatórios, a nanotecnologia também pode ser encontrada no desenvolvimento de medicamentos, como também na maior facilidade de interpretação de exames, dentre eles os cerebrais.


Embalagens - A tecnologia de prata que inativa a ação de patógenos, pode ser encontrada em embalagens plásticas, como o plástico filme e também em embalagem de papelão. 

Além do controle na disseminação de doenças, tais produtos oferecem maior durabilidade aos alimentos embalados quando comparados a embalagens comuns -- o que garante maior segurança e também contribui com menor desperdício.
 

Roupas - A grande vantagem do tecido antimicrobiano, presente em roupas de ginástica, por exemplo, é que a inativação de bactérias e fungos diminui o odor da transpiração e, consequentemente, traz maior conforto ao usuário. 

Assim, o tecido com tecnologia Nanox passou a ser usado também como base de cortinas, meias, toalhas de banho, lençóis, capas de travesseiro, roupas hospitalares, toalhas de mesa presentes em restaurantes e hotéis, além de uniformes profissionais, máscaras de pano e outros vestuários.

 

Dentro de casa e de escritórios - A tecnologia que inativa a ação dos patógenos também está presente dentro de casa e de escritórios, com o uso de tintas, louças sanitárias, painéis em MDF, carpetes e couro. A inovação à base de nanotecnologia com foco em controle microbiológico pode ser encontrada ainda em utilidades domésticas, como embalagem plástica para preservar alimentos, cabos de faqueiros, cartas de baralhos e até produtos de puericultura.
 

Cosméticos - As nanopartículas também marcam presença na maquiagem e cuidados pessoais, como bases, corretivos, pasta de dentes e até protetor solar. Nos cosméticos, a tecnologia proporciona certa textura -- podendo ser mais ou menos homogênea. Já nos cremes dentais, há um nanocomposto que preenche as pequenas cavidades dos dentes e auxilia na preservação da higiene bucal. 

Por fim, no protetor solar a tecnologia dificulta a oxidação do produto, aumentando o prazo de validade e também traz um aspecto mais transparente ao produto.


Nanox®


Marketing programático ao alcance das PMEs: por onde começar

Segundo dados do Governo Federal, somente em 2021 foram abertas mais de 3 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil. A mudança de cenário dos últimos dois anos acelerou a transformação digital das PMEs e a adoção de novos hábitos pelos consumidores, que, impulsionados pelo isolamento social, adotaram as plataformas online como o principal método para fazer compras. Se antes, ter uma estratégia de marketing digital, parecia algo viável apenas para grandes empresas, os empreendedores e pequenos negócios tiveram que redobrar seus esforços para atender a nova demanda, indo desde venda online e delivery por apps até atendimento via Facebook, Instagram e WhatsApp. Por essas razões, o marketing digital se tornou um aliado poderoso para os pequenos negócios que desejam crescer se beneficiando desses métodos. 

A principal diferença entre as grandes empresas e as de pequeno e médio porte (PMEs), é a capacidade de investimento. Muitas marcas têm um orçamento limitado e, por conta disso, tem que priorizar as suas ações de marketing. Por isso é preciso estratégia. No marketing programático, uma estratégia é criada para impactar o consumidor certo, no momento mais apropriado para a conversão. Também é possível fazer ações de remarketing, retargeting e recuperar carrinhos abandonados. 

Diferentemente do senso comum que parte do princípio que o marketing programático é uma estratégia para quem tem “bala na agulha”, posso dizer que é possível atender empresas com diferentes realidades, só mudando a quantidade de formatos que são recomendados. Para PMEs, por exemplo, recomendamos focar na tecnologia da mídia programática para aumentar seus resultados em banners de sites e mídia dentro de apps. Também, em momentos de maior verba, é possível inovar e testar canais como Spotify e DOOH, o Digital Out Of Home que são telas conectadas como é comum em elevadores, shoppings e até em abrigos de ônibus de grandes centros.


Por onde começar?

Para começar, o ideal para empresas de médio e pequeno porte é terceirizar o serviço de marketing programático a partir de agências ou as chamadas trading desks, que dispõem de profissionais habilitados para operar. As agências especializadas possuem um time de BI e gestores de tráfego além de relacionamentos sólidos, especialmente com fornecedores de inventário, dados e tecnologia. Isso normalmente implica em inventários por preços especiais, ajudando a empresa a fazer mais com menos. E não vamos esquecer que é preciso uma licença própria (SEAT) para operar dados e programática. Por isso não faz tanto sentido operar em casa quando o volume de mídia não é muito grande ou não se tem, no time, tantos profissionais especializados.

Já no caso das grandes empresas, é muito importante ter um percentual da verba já separado para a mídia programática como também, um outro pequeno percentual focado em canais inovadores como mídia programática dentro de jogos, formatos de alto impacto, uso de inteligência artificial, criação de banners com base em algoritmos entre outras novas tecnologias com potencial de aumentar muito os resultados.

Ou seja, no fim do dia toda empresa pode veicular programaticamente o que muda mesmo e a quantidade e diversidade de formatos recomendados para cada realidade de investimento.

 


Bruno Campos de Oliveira - CMO da ADSPLAY. É formado em Marketing pela EACH-USP e se especializou em digital através de imersões diretamente no Vale do Silício - EUA. Também concluiu o xBA, Xponential Business Administration, ministrado pela StartSe University (EUA) e Nova SBE (Portugal). É professor e embaixador de digital marketing da Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia no Brasil e co-autor do livro “Mídia Programática de A a Z”.

 

A importância das métricas para ampliar os rumos do seu negócio

Indicadores de performance são fundamentais para definir investimentos e novas estratégias

 

De acordo com a pesquisa da The CMO Survey sobre marketing corporativo, 65,7% das empresas buscam investir mais em data analytics, e as principais métricas adotadas para medir a performance tem sido o impacto nas vendas e o engajamento dos clientes das mídias sociais. O uso desses indicadores é importante para definir novos investimentos e estratégias, mas há diversas métricas que podem ser utilizadas para uma análise mais completa. É necessário entender a função de cada uma delas para obter sucesso nas ações de marketing digital.

 

Um dos principais indicadores é o ROI, sigla que significa Return on Investment, isto é, retorno sobre o investimento, obtido quando subtraímos os custos da receita total e dividimos o resultado obtido por esses custos. Outra métrica bastante usada no setor é CPL, custo por lead, o investimento feito em cada cliente em potencial para a contratação dos produtos e serviços. Já a CTR, Click Through Rate, ou taxa de clique, quando você mede as buscas pelos clientes, aponta quantos cliques foram obtidos em cada campanha, medindo seu desempenho quanto ao interesse para atrair público. 

 

Entre outros indicadores populares, também estão o ticket médio, que aponta quanto a empresa ganha em média a cada compra, e a taxa de conversão, que pode ser utilizada durante toda a jornada do cliente, desde o primeiro contato com a página da empresa até o fechamento da compra ou preenchimento de uma solicitação. Essas métricas são bem usuais e já estão em prática pela maioria das empresas que adotam o marketing digital como meio para geração de negócios e fortalecimento da marca. 

 

No entanto, existem algumas métricas mais valiosas, como Brand Equity Value e Customer Lifetime Value, para as quais ainda não têm grande abrangência de uso entre as empresas. 

 

Brand Equity Value é o valor adicional atribuído à marca, que influencia no preço de um produto ou serviço. É preciso mensurar como o cliente se sente e se relaciona com a marca e o quanto está disposto a pagar por ela, para avaliar e direcionar as ações e investimentos em branding.

 

O Customer Lifetime Value, por sua vez, funciona como uma previsão do lucro líquido, levando-se em conta os resultados do relacionamento presente e futuro com o cliente e sua duração. O foco não é só uma venda imediata, e sim investir para que haja a retenção desse consumidor numa relação contínua. A expansão através de novas contas é muito mais dispendiosa do que ampliar seus negócios com clientes recorrentes.

 

“Com tantos indicadores diferentes, para escolher os que devem ser aplicados em sua empresa em cada etapa do processo de atração, conversão e retenção dos clientes é recomendável ter acesso a profissionais qualificados em marketing digital, com uma equipe fixa ou uma consultoria especializada”, diz Caio Cunha, presidente da WSI Brasil.

 

A WSI Consultoria soma mais de 25 anos de atuação no mercado, nacional e internacional, com mais de 1000 unidades em mais de 80 países, oferecendo soluções integradas que trazem resultados efetivos para os clientes, como fortalecimento da marca, mais leads, oportunidades de negócio e, é claro, lucratividade.

 

 

Caio Cunha - Presidente da WSI Master Brasil, co-Fundador da WSI Consultoria e membro do Global WSI Internet Consultancy Advisory Board. Com mais de 25 anos de experiência na indústria de tecnologia, atingiu cargos executivos de alto nível, em grandes empresas multinacionais como PWC (com clientes IBM e Unisys), SAP e Hitachi Data Systems, no Brasil e no exterior. 

 

 

WSI World

Site WSI

 

Recuperação judicial pode salvar o produtor rural

 

O mundo passa por um momento de tensão, seja por conta da pandemia do coronavírus, seja em razão da guerra entre Rússia e Ucrânia. Os contratos que antes eram sólidos, agora são alvo de tentativas de repactuação.

 

O agronegócio não passa ileso dos impactos econômicos decorrentes dessa crise. Com todos esses fatores, a recuperação judicial do produto rural passa a ser um tema estratégico, principalmente diante da suspensão dos pagamentos provocados pelo ajuizamento de demandas dessa natureza. Ou seja, no momento em que o produtor rural distribui a ação de recuperação judicial e ela é aceita pelo judiciário, todas as demandas executivas estão suspensas para que o produtor possa organizar a casa e fazer uma programação de pagamento.

 

Diante das incertezas que temos hoje, do custo muito elevado da próxima safra, da frustação com a safra atual, de não saber como vai ser o cenário, se o produtor não obtiver produtividade, não conseguirá honrar suas dívidas e a reestruturação financeira é medida em que se impõe.

 

Temos que lembrar que o produtor rural tem uma indústria a céu aberto. São fatores supervenientes, que não dependem simplesmente dá boa vontade ou dá capacidade dele de produção. As questões mercadológicas estão aí para comprovar isso. A volatilidade dos preços das commodities, dos insumos, a alta dos combustíveis, tudo isso impacta negativamente e eleva o custo de produção, desestabilizando financeiramente o produtor rural.

 

Diante desse cenário, evidencia-se a forte necessidade de segurança jurídica. Portanto, se o produtor rural se encontrar em meio ao caos sem conseguir produzir, ele deve buscar orientação jurídica para conseguir enfrentar os problemas com parcimônia e salvar o seu patrimônio.

 

A alteração na Lei nº 14.112/ 2020 veio para atender aos anseios dos produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e deixou mais claro o direito de solicitarem recuperação judicial.

 

Até então, o produtor rural pessoa jurídica deveria comprovar a inscrição na junta comercial pelo período de dois anos. Hoje, essa comprovação pode ser feita por livro de caixa digital, por exemplo, e ele pode fazer a inscrição na junta comercial na véspera de entrar com o pedido de recuperação judicial, o que torna o procedimento totalmente viável. O produtor rural pessoa física também pode fazer essa demanda sem nenhum empecilho.

 

Outra alteração observada na lei foi a inclusão ou não da CPR (célula de produto rural) na recuperação judicial.

 

Essa alteração do artigo 11 da Lei da CPR diz que “não se sujeitarão aos efeitos da recuperação judicial os créditos e as garantias cedulares vinculados à CPR com liquidação física, ou em caso de antecipação parcial ou integral do preço, ou ainda as operações de troca por insumos (operação de barter)”. Porém, este mesmo artigo faz uma ressalva: “salvo por motivos de força maior, que comprovadamente impeçam o cumprimento total da entrega do produto”. Essa mudança é bastante significativa, ou seja, pode haver a inclusão em casos fortuitos ou de força maior, desde que evidenciada que a falta de produtividade impedirá o comprimento parcial ou total da entrega do produto. O que não pode estar na recuperação judicial é a alienação fiduciária.

 

Muitos acreditam que o produtor rural pode se beneficiar com a lei do superendividamento. No entanto, as dívidas oriundas do crédito rural e garantidas por hipoteca, por exemplo, não são cobertas por essa lei, uma vez que ela foi destinada às relações comuns de consumo.

 

Embora para muitos represente um processo doloroso, o importante é esclarecer que a recuperação judicial é um instrumento de reestruturação financeira do produtor rural, que o coloca em uma nova esteira de produtividade.

 

 

Fabiano Ferrari - advogado especialista na Reestruturação Financeira do Produtor Rural. www.fabianoferrariadvogado.com.br

 

A situação das mulheres na Ucrânia e no mundo


O conflito entre a Rússia e a Ucrânia revela diversas questões que trazem um impacto global e que vão muito além de uma mera disputa por terras. Além das questões políticas e das relações internacionais, também precisamos voltar os olhos para a situação das mulheres diante desse conflito. 

 

Recentemente, Irina Sergueeva se tornou a primeira combatente voluntária ucraniana a assinar um contrato militar em tempo integral. Ela garante que as mulheres que querem se unir na defesa da Ucrânia contra a Rússia não têm uma ideia "romântica" de guerra. Acredito que a participação das mulheres na guerra é disruptiva e importante na crítica sobre a divisão sexual do trabalho e os estereótipos de gênero. 

 

Atualmente ainda temos a concepção errada de que existem atividades masculinas e femininas, que mulheres devem participar mais em áreas de serviços e cuidados enquanto homens devem participar nas tarefas que exigem uma maior demanda física e poder decisório. 

 

E essa divisão não está pautada em diferenças com base no sexo, termo utilizado para referir as diferenças fisológicas e bilógicas entre homens e mulheres, como muitos tentam sustentar, essas diferenças estão embasadas na discriminação com base no gênero. 

 

O gênero é um elemento constitutivo das relações sociais cujo objetivo é dar significado às relações de poder que se constituem por meio da legitimação simbólica. Até porque tanto o sexo como o gênero derivam de um processo de construção social e não são resultados de características físicas ou biológicas. 

 

Diante dessa perspectiva, a participação das mulheres na guerra quebra essa lógica de divisão sexual do trabalho que, por sua vez, questiona também a constituição de um sistema binário fundado no categórico de que o gênero reflete ou restringe ao sexo. 

 

Podemos ter como consequência dessa ruptura o reforço da lógica de que um ser humano com pênis, vagina ou assexuado pode ter habilidades, vontades e aptidões para realizarem qualquer atividade que desejam. 

 

O impacto da participação das mulheres em guerras

 

Nesse cenário podemos ver a ruptura de crenças socialmente impostas. Apesar de muitas mulheres já terem lutado em guerras, desde a Segunda Guerra Mundial, ainda nos chocamos com mulheres pegando em armas, isso nos mostra o quanto as nossas crenças patriarcais ainda estão presentes. 

 

Além disso, as mulheres possuem uma visão diferente dos homens sobre o conflito. Talvez porque os homens também carregam crenças patriarcais em que devem ser os heróis da história, demonstrar braveza e liderança, o que faz com que eles vejam a guerra como um ato histórico que engrandece o ser humano e pouco se importa com as mortes ocasionadas. 

 

No entanto, essa visão romantizada acaba perdendo o termômetro da realidade, levando a decisões emotivas e irresponsáveis. 

 

Já as mulheres vislumbram o conflito da maneira que é, como um fenômeno que traz dor, sofrimento e medo e que o dever delas é apenas lutar pelo seu território sem carregar o ônus da carga, proveniente da masculinidade tóxica, de demonstrar virilidade. 

 

Também precisamos levar em consideração que os direitos das mulheres e dos homens são diferentes durante conflitos. No caso do conflito que estamos vivenciando, os homens ucranianos são obrigados a ficar no território e lutar, enquanto as mulheres possuem o direito de fugir. 

 

O que nos mostra mais uma vez a lógica patriarcal e discriminatória que percebe a mulher como um ser mais frágil. O ideal seria que não tivessemos essa discriminação de sexo nos recrutamentos, que todos tivessem o direito de fugir ou ficar e lutar, pois todos são considerados como seres que agregam no combate. 

 

Além disso, por trás da "lógica de guerra" de poupar as mulheres, na realidade está uma lógica estrategista de "salvar a nação" porque quando você salva mulheres e crianças, você está criando condições para que a população continue se reproduzindo.

 

Todavia, essa lógica se revela patriarcal, porque mais uma vez o Estado e a sociedade objetificam as mulheres como corpos cuja função primordial é gerir seres humanos. 

 

O sofrimento das mulheres durante as guerras

 

Os maiores riscos que as mulheres, combatentes ou não, sofrem é serem objetificadas. Logo, o maior risco que as mulheres sofrem é serem violentadas sexualmente. 

 

O Estupro é um crime de guerra, porque o esturpo representa, na sociedade patriarcal, a dominação de um território. Quando soldados estupram uma mulher no conflito a simbologia que está por trás é domínio de um território, essa prática reflete a lógica machista de objetificação do corpo feminino igualando-o a territórios a serem dominados e não seres humanos providos de dignidade.

 

Além disso, as mulheres combatentes, assim como homens, sofrem traumas de guerras mas também sofrem com os julgamentos e as discriminações que ocorrem dentro do combate.

 

Para se manter forte diante desse cenário, é preciso fazer uso do poder da união de mulheres, seja na linha de batalha ou seja no apoio às refugiadas. Acredito que as medidas que podem auxiliar nesse momento é ouvir essas mulheres e agir de acordo com as necessidades e dificuldades que elas relatam, sem generalizar a partir do nosso ponto de vista.

 

 

Mayra Cardozo - advogada especialista em Direitos Humanos, mentora de Feminismo e Inclusão e líder de empoderamento.


A importância de investir em Influenciadores Digitais


 

Você já foi influenciado pelo Instagram ou mesmo pesquisou um serviço/produto sugerido na rede social? Se sim, você não está sozinho.

 

Para se ter uma ideia, essa estratégia influencia a compra de 48% dos jovens entre 18 e 24 anos, de acordo com dados apresentados pela Shareablee. Outro dado relevante é que 71% dos brasileiros que estão online seguem algum influenciador,  55% afirmam que costumam pesquisar a opinião de criadores digitais de conteúdo antes de realizarem uma compra importante, 86% já descobriram um produto via influenciador e 73%, já adquiriram algo por indicação desse profissional da internet, de acordo com dados do estudo “Influenciadores digitais”. 

 

Cada dia mais uma parte essencial da estratégia de marketing comercial e comunicação, são serviços e tecnologias relacionadas ao Marketing de Influência, que auxíliam a potencializar e monetizar a imagem de nanoinfluenciadores até megainfluenciadores. 

 

A relevância desse mercado se torna cada dia mais presente para as marcas. Pensando nisso, os influenciadores ou aspirantes a influenciadores digitais devem dedicar esforços, tanto para a parte de criação de conteúdo,  como para a questão comercial do seu negócio. 

 

É importante lembrar que a estratégia de conteúdo dos influenciadores deve caminhar de mãos dadas com o comercial, para que dessa forma o crescimento aconteça de forma orgânica.

 

Sabemos que quando um influenciador passa a ser notado por marcas que tem a ver com os assuntos que ele domina no seu instagram, seus nichos, ele está no caminho certo.  

 

Esse mercado tem ganhado cada vez mais espaço no meio do marketing e trazido resultados muito positivos para empreendedores/empresas que apostam na influência dessas pessoas, principalmente pós-pandemia, onde tudo passou a ser feito através do digital. 

 

Os influenciadores digitais vieram para ficar. A profissão impacta na forma como marcas e empresas divulgam seus negócios e no comportamento dos consumidores, e muitas vezes é por ela que se alcança o retorno esperado. 

 

Por isso é importante lembrar que essa é uma profissão do presente e do futuro, e que existe uma solução para ajudar a monetizar o trabalho de todos os tipos de influenciadores.  

 

Além disso, é fundamental enfatizar que conteúdo e comercial caminham juntos no trabalho de marketing de influência. 

 

 

Maria Carolina Rossi - jornalista e sócia-fundadora da Comunica PR, agência de Relações Públicas

 

Mentoria molda o comportamento profissional de modo profundo e positivo por toda a carreira

O executivo de vendas, Luciano Santos, ressalta a importância de o profissional procurar conselhos de um mentor não apenas para decidir sobre grandes eventos de carreira, mas para qualquer situação cotidiana que gera incômodo


A todo momento, a vida nos impõe obstáculos e exige que tomemos decisões para ultrapassá-los. Contudo, nem sempre temos a sabedoria para discernir qual o melhor caminho a trilhar. Para isso, é sempre bom contar com a ajuda de uma pessoa mais experiente ou alguém que veja os acontecimentos por um prisma diferente. O mentor é essa pessoa.

Conforme o executivo de vendas do Facebook, mentor de carreiras e autor do livro “Seja egoísta com sua carreira”, Luciano Santos, na vida profissional, contar com o auxílio de um mentor é de suma importância. “Durante a vida corporativa, as pessoas irão enfrentar muitas situações com as quais não sabem lidar e o mentor certamente ajudará a resolvê-las, contando um pouco de sua experiência e ajudando a ver aquilo que sempre estava diante dos olhos delas”, diz. De acordo com Santos, mentorias não são necessárias apenas para casos difíceis ou grandes eventos de carreira, mas para qualquer situação cotidiana que incomoda, como, por exemplo, responder a um e-mail agressivo.

Mas se engana quem acredita que o mentor trará respostas prontas ou tomará as decisões por seu pupilo. O mentor de carreiras explica que a solução para o dilema enfrentado pelo profissional surge de um trabalho em conjunto. “Nós mergulhamos no assunto em pauta, o reviramos, esticamos e olhamos por ângulos que talvez não fossem possíveis de conceber antes”, diz. Para Santos, o poder de uma mentoria bem-sucedida está justamente em fazer o profissional enxergar o óbvio, extrair uma informação do ponto cego e mostrar que há muito mais a ser considerado em uma situação. “Esse processo, quando bem-feito, é incrivelmente poderoso. Uma boa mentoria pode moldar nosso comportamento de modo profundo e positivo para o resto de nossa carreira”, garante.

Diferentemente do coach, o mentor é alguém que tem experiência na área que faz mentoria, já vivenciou muitas situações dentro dela e irá compartilhar o que sabe e oferecer conselhos, mostrando até mesmo o que poderia fazer no lugar do pupilo. Dessa maneira, conforme Santos, um profissional do mundo corporativo que está buscando um mentor deverá procurá-lo, de preferência, entre aqueles que compartilham a mesma área de atuação ou que tenham uma experiência incontestável relacionada à política corporativa. O executivo de vendas destaca algumas formas para se encontrar um bom mentor.

A mais comum delas é fazer do líder um mentor, afinal ele está na mesma área que o profissional e certamente deve ter muita experiência para compartilhar. Mas se o líder não age como um mentor, Santos sugere que o profissional comece a instigá-lo para que ele desenvolva essa habilidade. “Faça isso, por exemplo, perguntando sobre como foi a trajetória dele para chegar onde chegou”, diz. Se isso não for suficiente, o mentor de carreiras aconselha a ser mais direto. “Declare sua intenção, pedindo que tenham papos frequentes sobre suas carreiras e que ele seja, além de líder, seu mentor”, explica.

Uma segunda maneira de encontrar um bom mentor é procurá-lo no seu círculo profissional. Conforme Santos, além do líder, ao redor de um profissional, há um universo de pessoas que podem ser bons candidatos a mentor, seja um colega experiente, seja alguém de outro departamento ou até mesmo um profissional de fora do seu trabalho. “Busque pessoas das quais admira a postura, a trajetória, a maneira de se comunicar etc.”, sugere. Cuidado, porém, na hora da aproximação. “Para não afugentar o 'candidato a mentor’, antes de fazer a proposta, chame-o para tomar um café e sinta se há abertura para isso”, diz.

Outra opção interessante é buscar profissionais que estejam em crescimento nas suas carreiras e provavelmente ainda não fazem mentoria para ninguém. “Talvez aquele vice-presidente famoso do mercado onde atua nunca tenha tempo ou disposição para aconselhá-lo, mas aquela profissional que acabou de ser gerente, diretora ou está em uma posição que almeja, sim”, diz.

O Linkedin também é um meio que pode ser utilizado para procurar um mentor. Segundo o executivo de vendas, o grande problema dessa ferramenta, no entanto, é que na maioria das vezes o profissional contatado sequer responde o pedido de conexão. “Por essa razão, não acredito que seja a melhor alternativa, mas, caso queira tentar, a pessoa aumentará suas chances, se antes de tudo, começar a seguir o profissional, engajar-se nos conteúdos dele e comentar suas publicações”, afirma.

A última forma é procurar uma mentoria profissional. Santos pondera que há muito conteúdo gratuito para todo o tipo de assunto que a pessoas desejam se inteirar e a respeito de mentoria não é diferente. E, conforme o executivo de vendas, esses conteúdos ajudam muitas pessoas, principalmente aquelas que não podem arcar financeiramente com a contratação de serviços. “Contudo, para quem quer acelerar os resultados, ter um atendimento personalizado e pode pagar, buscar uma mentoria profissional é, sem dúvida, uma ótima opção”, conclui. 


Ficha Técnica

SEJA EGOÍSTA COM SUA CARREIRA

Título: Seja egoísta com sua carreira

Subtítulo: Descubra como colocar você em primeiro lugar em sua jornada profissional e alcance seus objetivos pessoais

Autor: Luciano Santos

ISBN: 978-65-88523-34-6

Formato: 16x23 cm

Páginas: 208

Preço de capa: R$49,90

Preço e-book: R$34,90

Lançamento: novembro de 2021

Selo: Gente Autoridade

Gênero: Carreira


O Brasil precisa se reindustrializar

Tem um provérbio chinês que diz que toda longa caminhada começa com um primeiro passo. É assim que podemos enxergar a redução do IPI anunciada no final de fevereiro pelo Ministério da Economia em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Componente importante do Custo Brasil, sua redução vai na direção certa que precisamos para dar início a um processo de reindustrialização, mas está muito longe do que o País necessita para que isso ocorra efetivamente, gerando empregos de qualidade, renda e trazendo desenvolvimento efetivo para o País.

Não podemos perder de vista que   o declínio industrial tem sido tão gritante no Brasil que quase não conseguimos enxergar como retomar esse processo. Talvez uma reforma tributária mais ampla possa realmente apontar nessa direção, uma vez que nenhum outro país viu a fabricação como parcela do PIB desaparecer tão rapidamente.

Essa situação nos remete imediatamente à necessidade urgente de minimizar o Custo Brasil, diminuir a insegurança jurídica e ter uma carga tributária mais inteligente, que não afete tanto o consumo e a produção. Recentemente, após inúmeros e sucessivos estudos feitos pela ABIMAQ relacionados ao Custo Brasil, a Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, liderada à época por Carlos Da Costa, entendeu e realizou um trabalho que revelou que o Custo Brasil na ocasião (2019) era superior a R$ 1,5 trilhão por ano.

Assim, com esses números em mãos, sabemos que é indispensável simplificar o atual sistema tributário, reduzindo os custos administrativos, desonerando os investimentos produtivos e as exportações, tornando automática a compensação ou devolução de créditos tributários, eliminando os impostos não recuperáveis embutidos nos bens e serviços, extinguindo regimes especiais e isenções de qualquer espécie, desonerando a folha de pagamento e aumentando o prazo de recolhimento de impostos e contribuições.

A indústria de máquinas e equipamentos é um setor intensivo em capital de giro e o aumento dos prazos de recolhimento de tributos diminuiria o custo do financiamento da produção, o que beneficiaria toda a economia. Assim, apoiamos a reforma tributária que cria um único imposto de valor agregado incidindo sobre todos os bens e serviços, sem exceções.

Quando o ministro Paulo Guedes anuncia que a redução de 25% no IPI é o marco do início da reindustrialização brasileira após quatro décadas de desindustrialização, voltamos ao início do nosso artigo, que toda caminhada começa com um primeiro passo.

Trata-se na verdade de uma sinalização importante, para que tenhamos expectativa com relação a PEC 110.O que nós acreditamos que precisa ser feito, pelos motivos elencados e pela questão da simplificação necessária é a união dos impostos previstos na PEC 110. O Brasil precisa urgentemente da reforma tributária que prevê o desaparecimento de todos esses impostos sobre consumo e cria um único imposto sobre valor agregado, o IVA. Como é feito em vários países do mundo. Isso é o ideal. Vamos trabalhar para isso.



Carlos Marchesan - administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ


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