Pesquisar no Blog

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

FÉRIAS: DICAS PARA UMA VIAGEM TRANQUILA COM PETS

Divulgação Surf Dog Family

Além de pensar no conforto, tutores não podem esquecer que a caixa de transporte e o cinto de segurança para pets são equipamentos fundamentais para uma viagem tranquila

 

Com a flexibilização do isolamento social e a chegada do fim do ano, muitas famílias começam a planejar as férias. Pensando nesse momento, a DrogaVET, rede especializada na manipulação de medicamentos veterinários, aponta algumas dicas para conferir conforto e segurança no transporte dos pets, por carro ou avião. Apesar do Brasil ser considerado o segundo País com maior contingência de animais de estimação do mundo, com 139,3 milhões segundo o IBGE, ainda não há uma regulamentação específica para a condução de pets em veículos. Porém, é preciso atentar-se a três artigos do Código Brasileiro de Trânsito. 

 

Deixar o cachorro com a cabeça para fora da janela, tomando vento, por exemplo, pode gerar uma multa ao condutor. “Segundo o artigo 169 do Código de Trânsito (CTB), a conduta é considerada uma infração leve, pela prática de dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança. A consequência é a incidência de multa e pontos na carteira. Ou seja, o transporte de animais nunca deve atrapalhar ou tirar a atenção do motorista”, revela a veterinária da DrogaVET”, Farah de Andrade.

 

Já o artigo 252, inciso II, do CTB, veta o transporte de animais, especificamente, à esquerda do motorista ou entre os braços e pernas, considerando a conduta uma infração média, passível de multa, e o artigo 235, reforça que não é permitido a condução de animais ou cargas na parte externa do veículo. “Só são permitidos em casos devidamente autorizados e a infração é considerada grave, também com penalidade de multa, além da retenção do veículo”, aponta a Farah.

 

Adicionalmente, a Associação de Medicina do Tráfego (ABRAMET) divulgou uma diretriz inédita com orientações para o transporte seguro de cães e gatos nos diversos meios de transporte. “De acordo como documento, uma das principais recomendações para evitar acidentes é jamais transportar o animal solto dentro do veículo e utilizar dispositivos adequados para o transporte, dado o comportamento imprevisível que alguns pets podem ter pela tensão e ansiedade, colocando todos em risco”, explica a veterinária.


 

Como transportar os pets em carros

 

Os tutores precisam investir em acessórios adequados aos portes e características de cada animal de estimação. “É necessário pensar no bem-estar dos pets. A caixa de transporte, por exemplo, deve possibilitar que o animal fique em pé e que possa dar uma volta dentro dela. Outro ponto fundamental é que ela seja presa ao cinto de segurança, caso contrário, pode vir a ser arremessada se ocorrer uma freada brusca ou acidente”, esclarece a veterinária.

 

Além disso, a profissional explica que os pets nunca devem ser transportados na caçamba de pick-ups ou no porta-malas. “Também não é recomendado que o pet seja colocado no porta-malas dentro da caixa de transporte, pois há perigo de má ventilação, deixando o pet estressado ou até sufocá-lo”, salienta Farah.

 

Para os pets que não estão habituados com a caixa de transporte, a veterinária indica a opção de transportá-lo no banco traseiro, utilizando cintos de segurança próprios para animais. “Além de seguros, o cachorro tem mais liberdade de movimentos e podem visualizar o tutor e a paisagem externa. Porém, esse cinto de segurança, deve ser usado com um peitoral e nunca com uma coleira ou enforcador, dado o risco de asfixia ou lesões na traqueia, esôfago ou coluna pelo movimento do veículo”, pontua a veterinária.

 

Ainda, de acordo com o já informado anteriormente, além de não ser permitido transportar animais com a cabeça para fora da janela do veículo, há vários perigos nessa prática. “Pode ocorrer o descolamento da retina pelo contato dos olhos do pet com o vento; poeira, sujeira ou insetos acertarem seu rosto ou olhos; irritar ou machucar as orelhas do animal pelo contato com o vento; ou, ainda, um movimento inesperado do veículo levá-lo a pular ou ser arremessado para fora do veículo”, detalha a profissional.

 

Outras recomendações da veterinária são: deixar o carro arejado e evitar colocar o som muito alto, já que a audição dos pets é mais sensível. “Em viagens mais longas, é necessário realizar uma parada a cada duas horas para que o animal possa se movimentar, fazer as necessidades, beber água e oferecer alimentação em pequenas quantidades, evitando a distensão gástrica e vômitos associados a broncoaspiração, principalmente em pets com cabeça de formato achatado e focinho curto, conhecidos como braquicefálicos”, orienta.

 

Para Ivan Moreira, da Surf Dog Family, que já viajou milhares de quilômetros com os labradores Bono e Cacau, e a bull terrier, Bali, o primeiro passo é planejar os detalhes do trajeto. “Sempre pensamos em destinos e em lugares que possamos levar nossos pets e temos o cuidado de pensar não só na distância, mas também no tempo da viagem, nos locais das paradas, e até no melhor horário para viajar etc. Inclusive acabamos de retornar de uma viagem de carro que durou quase 90 dias, passando por seis estados e um total de 6 mil quilômetros de estrada. Durante nossa passagem pela Bahia, resgatamos e adotamos a nova integrante, Moqueca. Por isso, programar as paradas é crucial para que eles possam se hidratar e comer algo.”, comenta o atleta e educador físico, contando que a Surf Dog Family está em uma viagem pelo nordeste brasileiro.


 

Como transportar os pets em viagens de avião

 

Para viajar com o pet no avião o tutor deve observar a regra de cada companhia. “Em geral, todas exigem vacinação, laudo médico ou CVI (Certificado Veterinário Internacional), pagamento de taxa específica e uso da caixa de transporte. Há limite de peso e algumas companhias permitem que o pet, a depender o tamanho e porte, viagem a bordo junto com o tutor, embaixo da poltrona à sua frente, por exemplo”, comenta Farah.


 

Cuidados com a saúde durante as viagens

 

Um dos aliados dos tutores, principalmente em viagens longas, são os fitoterápicos calmantes manipulados em forma de biscoito, xarope, calda ou pasta e no sabor que o pet gosta: chocolate, picanha, bacon, frutas etc. “Os medicamentos devem ser prescritos pelo veterinário do animal e a administração deve ser iniciada entre 15 a 5 dias antes da viagem, dependendo dos ativos escolhidos”, aponta Farah. 

Vale lembrar que é importante estar em dia com todas as vacinas obrigatórias como giardíase, dirofilariose, gripe canina, leishmaniose, e que a vermifugação e o antipulgas nunca devem ser ignorados. 

Ivan revela que a mala da Surf Dog Family sempre é maior que suas malas. “Não podemos esquecer de itens essenciais para uma diversão segura, como: remédios de uso contínuo, protetor solar FPS 45 em forma de bastão de rápida absorção para aplicar na pele do focinho, pontas de orelhas e abdômen, bem como dos lenços umedecidos para higiene do corpo e das patas. Repelente e hidratante para os coxins também são essenciais, assim como o xampu líquido ou em pó, já que os nossos pets participam sempre de diversas aventuras. Ração, petiscos, brinquedos preferidos e, claro, a prancha de surf. Com esses itens indispensáveis estamos prontos para aproveitar a viagem em família, com todo o conforto e segurança”, revela.

 


Surf Dog Family

https://bonosurfdog.com.br/

 

DrogaVET

https://drogavet.com.br


Não dê um pet de presente neste Natal: planeje para ter um!

Divulgação ROYAL CANIN
Na corrida pela escolha do presente, não é raro que um gato ou cão se torne uma opção irresistível. Mas é importante lembrar que eles não são brinquedos e trazem responsabilidades para o tutor

 

O mês de dezembro chegou e, com ele, o Natal. Por conta disso, muitas pessoas já ficam na expectativa para escolher um presente que surpreenda e podem acabar utilizando a data para presentear aqueles que amam com um pet. Mas será que um gato ou cão seria a melhor escolha para essa data?

De acordo com os dados coletados pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC), a principal porta de entrada dos pets nas famílias brasileiras é por meio da adoção ou como um presente, sendo que 44% dos novos tutores foram presenteados com cães e 31% com gatos.

Apesar de ser uma alegria tornar-se tutor de pet, é preciso ter ciência de que cuidar de um gato ou cão requer uma grande responsabilidade durante toda sua vida. A expectativa de vida deles varia de acordo com a raça e o porte. Para cães pequenos e gatos, a média é de 16 anos, cães médios entre 12 e 13 anos, cães grandes, entre 10 e 12 anos e os cães gigantes entre seis e oito anos. Por isso, é importante criar condições ideais para que o animal viva de forma saudável, se sinta feliz, seja sociável e que enriqueça a vida da família e da sociedade, reduzindo riscos de abandono. A ROYAL CANIN® que defende a Posse Responsável, traz dicas para que os tutores se preparem para a chegada do novo pet.

A Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da ROYAL CANIN®, Priscila Rizelo, recomenda que antes de adquirir um gato ou cão, deve-se realizar uma análise prévia a fim de identificar as características e o perfil deles. "É essencial levar em consideração qual espécie, dados de comportamento, personalidade e nível de energia do animal, para que o pet tenha sinergia com o cotidiano e perfil da família. Dessa forma, a adaptação será positiva e a posse responsável", reforça a especialista.

A ROYAL CANIN®, sempre comprometida com o bem-estar e posse responsável dos animais, mapeou 7 pontos essenciais para o futuro tutor levar em consideração antes de tomar a decisão sobre adquirir um pet. Confira:


1. Qual perfil de pet é o mais recomendado?

Cada gato e cão é diferente. Seu tamanho, idade, níveis de energia e temperamentos podem afetar a dinâmica familiar. Consultar um Médico-Veterinário é um recurso-chave para buscar informações confiáveis. Eles podem, até mesmo, recomendar criadores ou ONGs que adotem diretrizes de bem-estar animal.


2. Você tem condições financeiras para assumir as despesas?

Ter um pet em sua família gerará gastos extras. Lembre-se que o orçamento dedicado precisa atender as despesas de rotina como, por exemplo, alimentos, brinquedos, vacinas, visitas regulares ao Médico-Veterinário e cuidados necessários com a higiene. O orçamento também deve prever gastos com emergências e doenças que possam ocorrer durante a vida do pet.


3. Você já decidiu quem vai cuidar da saúde do seu pet?

Escolha um Médico-Veterinário antes de o seu pet chegar e pesquise por potenciais cuidadores para cuidar dele na sua ausência. É importante apresentá-los ao pet antes de contratá-los.


4. Existem condições especiais de saúde ou necessidades alimentares que o seu futuro animal de estimação pode ter?

O acompanhamento da saúde do pet junto a um Médico-Veterinário é fundamental para manter a saúde do animal em dia. Com o passar da idade, será necessário adaptar a alimentação de acordo com as necessidades da idade.


5. A agenda da sua família é agitada?

A guarda responsável também inclui o planejamento de cuidados por parte do tutor. Todos podem ajudar a cuidar do pet - alimentação, exercícios, adestramento e brincadeiras - ou a responsabilidade estará só com você? É recomendado refletir.

Também é fundamental pensar o que farão em casos de viagens, mudanças, se a família aumentar, se o pet ficar doente etc. Se a decisão for positiva, deve-se avaliar quais pets são mais adequados para o estilo de vida da família.


6. Você pesquisou por locais de adestramento e /ou está disposto a dedicar tempo para isso?

Além de amor e atenção, os pets também devem passar por um processo de aprendizado e treinamento. Ensinar seu gato ou cão, por exemplo, requer paciência, dedicação, persistência, tempo e recursos.


7. Sua casa está preparada para receber o pet?

Algumas raças precisam de mais estímulo mental e de um espaço maior, enquanto outras, são mais adequadas para ambientes menores. O espaço físico que será disponibilizado para o seu animal de estimação é importante. Para receber um gato, por exemplo, é necessário telar todas as janelas para evitar fugas e acidentes.

Não dê um animal de estimação de presente, mas planeje para ter um. Contar com um gato ou um cão na família é uma das experiências mais gratificantes que podemos ter. Com o planejamento correto, ele terá um lar feliz e os cuidados necessários para a vida toda.

 

ROYAL CANIN®
https://www.royalcanin.com/br


Fogos de artifício: cinco fatores de medo para os animais domésticos e como evitá-los

 Veterinário dá dicas de como evitar transtornos, já que o barulho pode estressar os bichinhos


Com a proximidade das festas de fim de ano, os donos de animais de estimação ficam apreensivos com o estresse causado pelos fogos de artifício. O forte barulho é um grande causador de problemas para os animais, em particular nos cães que possuem a audição mais aguçada.

"Nos cães, a principal característica que notamos se dá pelo fato de que eles tendem a procurar o tutor constantemente, com o intuito de se proteger e minimizar o estresse repentino ocasionado. Os gatos, comumente eles somem de vista, desaparecem por um intervalo procurando abrigo seguro", explica Leandro Romano, coordenador do curso de Medicina Veterinária da Anhanguera de Campo Limpo.

O médico veterinário cita os cinco fatores de medo relacionados a fogos de artifício para os animais de estimação e dá dicas de como ajudar os melhores amigos:


1.Sons de Fogos de Artifícios são muito altos para o ouvido deles
Os cães e gatos possuem uma capacidade auditiva diferente do ser humano. É sabido que o ouvido canino e felino é capaz de perceber sons com frequência entre 10 Hz e 40.000 H, já o homem percebe sons na faixa de 10 Hz a 20.000 Hz. "O ideal é mantê-lo dentro de casa longe do barulho, idealmente em uma sala onde você pode ligar a música ou o ruído para abafar os sons surpreendentes", orienta o veterinário.


2. Fogos de artifício vem sem aviso
Alguns eventos que assustam cães vêm com avisos, como por exemplo chuvas e trovoadas ou uma visita ao Veterinário. Mas fogos de artifício interrompem uma noite agradável com estalos altos e aleatórios - e o pior, sem aviso prévio. "Do ponto de vista de um cachorro isso é extremamente estressante e desconfortável. Para evitar transtornos é recomendado preparar o cão, treinando, expondo-o aos sons de fogos de artifício gravados. Este treinamento, em geral, ajuda a manter a calma", recomenda Leandro.


3. Os fogos de artifício apresentam uma ameaça
Como fogos de artifício são barulhentos e inesperados, muitos cães os percebem como uma ameaça real, o que desencadeia sua resposta de fuga, diretamente relacionado aos fatores de medo. Cães e gatos se sentem ameaçados, fica acuados e em algumas situações podem tornarem-se agressivos. "Uma presença calma e reconfortante pode fazer toda a diferença para os nossos animais. Fique perto (sem superproteger) e certifique-se de que está relaxado, uma vez que ficar estressado ou ansioso não vai ajudar nossos cães, visto que fogos de artifício não são uma ameaça real para eles de qualquer maneira", diz o veterinário.


4. O cão sente-se preso
Atualmente muitos animais de estimação são criados como filhos, sendo esta uma característica cada vez mais marcante nos grandes centros. "Este fato se dá pela verticalização das cidades e o alto custo de vida que faz com que os cães e gatos passem a ficar mais tempo dentro de nossa residência (apartamento) o que gera, mais uma vez, um sentimento de superproteção. "Fogos de artifício acionam a resposta de luta e fuga em nossos animais, mas ele não consegue escapar da ameaça, sendo assim, seu medo e ansiedade continuarão - pelo menos enquanto os fogos continuarem. A melhor solução é remover o seu cão da situação antes do tempo. Se você tem amigos ou familiares que moram em áreas mais calmas, onde fogos de artifício são raros, ou em hotéis especializados para animais de estimação, deixe-o lá", explica Leandro.


5. O cão se sente vulnerável
"Se o seu cão sentir que os fogos de artifício são uma ameaça à sua segurança e não tem uma rota de fuga, ele naturalmente se sentirá vulnerável", diz o veterinário.

Ele ainda dá sete dicas de como lidar melhor durante esse período:

1. Prepare o seu cão para lidar com o ruído
2. Prepare um cantinho para seus cães se esconderem
3. Mantenha as janelas fechadas
4. Mantenha a calma
5. Fique perto do seu animal caso ele permita
6. Evite deixa-lo sozinho
7. Consulte um veterinário


Estudo científico aponta que adolescência é o período de maior eficácia na prevenção da obesidade

Divulgação / MF Press Global 
De acordo com o pesquisador PhD Gabriel Lopes, a prática de exercícios físicos desde a puberdade proporciona benefícios preventivos e qualidade de vida

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. No Brasil, elas correspondem a 72% das mortes, com destaque para as patologias cardiovasculares (como a hipertensão), câncer, diabetes e doenças respiratórias. Segundo o estudo do PhD em Educação Professor Doutor Gabriel Lopes, publicado em conjunto com outros cientistas da área, a prática de exercícios físicos é o método preventivo mais eficaz - principalmente durante a infância e a adolescência.

 

O pesquisador PhD Gabriel Lopes é Membro Imortal da Academia Brasileira de Educação Física (ABEF) e explica que a puberdade é um dos períodos mais críticos do desenvolvimento do sobrepeso. "Ao mesmo tempo, essa fase da vida é a mais eficaz tanto na intervenção quanto na prevenção do sobrepeso e da obesidade na idade adulta", pontua Gabriel Lopes. 

 

Em seu artigo publicado na Revista Científica Cognitionis, periódico interdisciplinar da Logos University International (UNILOGOS), o PhD Gabriel Lopes constata que além do sedentarismo, outros existem outras condições que influenciam diretamente no sobrepeso: “não podemos deixar de mencionar que fatores fisiológicos, hormonais, emocionais e hábitos comportamentais, que podem desencadear as Doenças Crônicas não Transmissíveis, tanto em crianças, quanto adultos ou idosos” declara o cientista.


Segundo o PhD Gabriel Lopes, incluir as práticas de educação física na educação da criança, desde o início da vida escolar, é uma medida preventiva de grande eficácia. Além de promover benefícios para a saúde e desenvolvimento da criança e do adolescente, essa medida instiga desde cedo o hábito da prática de exercícios físicos.

 

Gabriel Lopes - PhD em Psicanálise (California University, Los Angeles), Doutor em Educação (Sastra Angkor University, Phnom Penh) e Mestre em Administração (City University, Phnom Penh). É Reitor da Logos University International (Unilogos) e Membro da Comissão Científica da Revista Educandi & Sanitas.

HIV: baixa adesão a tratamento na pandemia ameaça conquistas

Já sabemos que, infelizmente, a pandemia de Covid-19 colaborou muito para afastar as pessoas dos consultórios, dos ambulatórios e das rotinas de exames. Nesse contexto, destaco o cenário dos pacientes vivendo com HIV .

Desde 2020, nós, infectologistas, observamos uma queda preocupante no acompanhamento da doença por parte de quem já está diagnosticado. Além disso, também houve diminuição da testagem, o que é um problema porque atrasa o diagnóstico e, consequentemente, o início do tratamento. Isso aconteceu em todo o mundo.

Em 2021, completamos 25 anos da disponibilização das terapias que controlam o HIV pelo SUS, propiciando uma vida normal ao paciente. Só que essa baixa adesão ao tratamento e a falta de acompanhamento da evolução da infecção ameaçam seriamente as conquistas obtidas até aqui.

O isolamento social nos últimos meses, a dificuldade de deslocamento das pessoas aos ambulatórios e o aumento do desemprego, que compromete a vida financeira, são fatores determinantes para esse fenômeno. Além disso, temos as próprias vulnerabilidades sociais dessas populações.

No entanto, é importante ressaltar que todas as conquistas só foram possíveis justamente por causa da adesão, ou seja, a presença frequente dos pacientes nas consultas, a realização de exames periódicos, o comparecimento para a retirada da medicação e o seu uso correto, contribuindo, assim, para a contenção da epidemia iniciada nos anos 1980.

Já há alguns estudos, como um realizado na África do Sul, mostrando que os prejuízos causados pela Covid-19 podem limar uma série de feitos em relação ao avanço do tratamento do HIV.

É possível afirmar que a epidemia de HIV no Brasil está estabilizada, apesar de ainda registrar de 30 a 40 mil novos casos por ano. Temos desafios enormes pela frente, principalmente junto às populações mais vulneráveis. Mas eles podem aumentar por conta desse momento crítico que atravessamos.

Quando o paciente vai aos centros de referência, ele toma as vacinas necessárias, faz a prevenção de outras doenças e, ainda, a checagem de exame de sorologia das demais infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Hoje é absolutamente comum o paciente de HIV levar uma vida normal. O tratamento consiste em poucos comprimidos, com efeitos adversos mínimos, e a expectativa de vida é a mesma de quem não tem o vírus. Então, vive-se com qualidade graças aos medicamentos disponíveis, que são seguros e eficazes.

As terapias tornam o vírus indetectável, o que significa que esses pacientes podem manter relações sexuais sem o risco de transmitir o HIV para os seus parceiros (o que não dispensa os cuidados de sempre). Também podem ter filhos, se desejarem, porque o vírus não passa para o bebê quando não é detectável.

Eu gosto de dizer que muitos horizontes se abriram depois do surgimento das novas drogas que controlam o HIV. O cenário hoje é muito diferente do que se via há 30 anos, quando a infecção era quase uma sentença de morte. Por isso, é necessário insistir para que as pessoas voltem para o tratamento e o seguimento regular.

Quando há uma interrupção, o vírus volta a replicar, a imunidade começa a cair e o paciente fica suscetível a contrair doenças oportunistas, como a tuberculose, que colocam a vida em risco. A descontinuação gera consequências bastante danosas, principalmente se for muito prolongada. Então, é hora de trazer essas pessoas de volta ao tratamento, (re)iniciar a terapia antirretroviral e fazer os exames.

Os revezes da Covid-19 podem, sim, refletir na piora dos indicadores do HIV no Brasil e lá fora, e isso nos convoca a agir com ainda mais esforço. Não podemos interromper ou até voltar atrás depois de todo o trabalho e das conquistas alcançadas em tantos anos de luta com o vírus e a doença.

 


Álvaro Furtado - infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Centro de Referência e Treinamento em IST/HIV Santa Cruz, na capital paulista.


Trombose é uma das principais causas de morte de pessoas com câncer

Ainda é preocupante a incidência de trombose em pacientes oncológicos, o que pode ser minimizado com ações preventivas e cuidados durante o tratamento



          Alerta para uma complicação que ainda é pouco debatida: a trombose é a segunda causa de morte de doentes oncológicos no mundo. O médico hematologista, patologista clínico e diretor do Laboratório São Paulo, Daniel Dias Ribeiro, revela que a incidência de trombose em pacientes com câncer é até sete vezes maior do que em pessoas saudáveis. “O doente oncológico tem maior probabilidade de desenvolver distúrbios de coagulação e consequentemente a complicação da trombose. Cerca de 10% dos pacientes com câncer terão trombose”, acrescenta.

          Além do câncer elevar as chances de trombose, o tratamento da doença, que pode incluir sessões de quimioterapia, repouso e o pós-operatório, também contribui para aumentar as ocorrências dessa complicação. Alguns tipos de câncer se associam ao maior risco de Tromboembolismo Venoso (TEV), como os tumores no cérebro, estômago, pâncreas, linfomas, rins e ovário.

          Daniel Ribeiro entende que a informação e a prevenção são as melhores medidas para reduzir a incidência e o óbito por incidência do TEV em pacientes oncológicos. É possível realizar algumas medidas de profilaxia logo que a pessoa é diagnosticada com o câncer, antes e depois de cirurgias e internações. “É preciso fazer uma avaliação individual e, em algumas situações, utilizar medicamentos, como anticoagulantes para prevenir a trombos. O TEV em pacientes com câncer pode exigir internação, atrasar o tratamento (quimioterapia, radioterapia) e reduzir a sobrevida”, alerta ele.

          O médico acrescenta que é muito importante ficar atento aos sinais do TEV. Cerca de 70% dos casos ocorrem nas pernas, outros 25% são no pulmão e os 5% restantes em outros órgãos, como o cérebro. Entre os sintomas, estão: dor ou desconforto na panturrilha ou coxa, aumento da temperatura e inchaço da perna, pés ou tornozelos, vermelhidão e/ou palidez, sensações e/ou falta de ar, dor no peito (que pode piorar com a inspiração), taquicardia, tontura e/ou desmaios.
 

Dezembro Laranja: Dermatologista ensina quais são os sinais de alerta e sintomas do Câncer de Pele

Em um país tropical, principalmente em dias ensolarados, algumas das programações prediletas dos brasileiros inclui atividades ao ar livre, como curtir um dia de praia, passear no parque, caminhar em trilhas, etc. Além disso, existem profissionais que atuam em locais abertos e ficam expostos diariamente aos raios solares por uma longa carga horária. Com o passar do tempo, o Sol pode passar de amigo à vilão, caso haja descuido durante os períodos de exposição aos raios UV. No mês de dezembro, a cor que remete ao Sol e ao tom dos corpos bronzeados, também é sinônimo de luta e proteção, com a campanha criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, "Dezembro Laranja".

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer - INCA, o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Quando detectado e tratado precocemente, apresenta altos percentuais de cura, sendo o mais frequente dentre os tumores de pele e o de menor mortalidade. Contudo, se não tratado adequadamente, pode deixar mutilações físicas bastante expressivas.

A dermatologista do Grupo São Cristóvão Saúde, Dra. Adriana Fernandes, revela como identificar alguns dos sinais de alerta em seu corpo:

• Lesões que não cicatrizam há mais de um mês;

• Pintas que modificam de tamanho, de coloração ou que geram algum desconforto, como dor ou coceira;

• Pintas em local de trauma;

• Pintas em região da palma das mãos e planta dos pés;

• Pintas que surgem na fase adulta;

• Lesões em geral que machuquem ou incomodem;

• Histórico de casos de câncer de pele na família.

"Pacientes com o tom de pele mais claro, de olhos azuis e albinos tem maior propensão aos cânceres de pele provocados pelo Sol, pois não possuem muito pigmento", esclarece Dra. Adriana. "Já o câncer de pele tipo melanoma é proveniente de pintas e tem uma incidência maior em peles claras, com múltiplas pintas. A incidência também é maior em pacientes imunossuprimidos e com algum histórico familiar de câncer de pele", complementa a especialista. Contudo, como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol.

Algumas atitudes simples podem ser muito eficazes para sua prevenção, como:


Por ser um câncer silencioso, a detecção precoce aumenta as chances de cura. Cultive o hábito de observar os sinais de seu corpo e mantenha sua saúde sempre em dia. Lembre-se: Nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica.

 


Fernanda Martinelli

Grupo São Cristóvão Saúde


Pneumologista alerta sobre cuidados com surto de gripe

Vacina de gripe ministrada há seis meses no Brasil não protege contra variante que está causando a doença nos cariocas e paulistanos.

 

O médico pneumologista Álvaro Gradim, presidente da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP), explica que a epidemia de gripe verificada na cidade do Rio de Janeiro e o início de um surto na capital paulista são provocados pelo vírus Influenza H3N2. Porém, alerta, a cepa que está causando os casos, a variante Darwin, nome da cidade australiana onde foi detectada, não é coberta integralmente pela vacina que os brasileiros tomaram este ano, há mais de seis meses. 

“A próxima vacina da gripe, ministrada no Brasil a partir de abril e maio, já oferecerá cobertura para a nova cepa. Até lá, porém, as pessoas devem redobrar os cuidados para evitar o contágio, pois os sintomas são fortes, podendo levar a muitos casos de internação”, frisa o médico, acrescentando: “Como ainda não está debelada a pandemia da Covid-19, é necessário manter o uso de máscaras em ambientes fechados, evitar multidões, higienizar sempre as mãos, lavando ou com álcool 70. Esses cuidados são eficientes tanto contra o novo coronavírus quanto o H3N2”. 

Como os sintomas da gripe e da Covid-19 podem ser parecidos, é necessário procurar um serviço médico assim que se manifestem. Os testes indicarão qual o vírus está causando a infecção, orientando os procedimentos clínicos e/ou hospitalares a serem adotados em cada caso. “O aparecimento no Brasil desta nova cepa do H3N2, de modo simultâneo à pandemia da Covid-19, é um complicador para a saúde pública, sendo recomendada a continuidade dos cuidados básicos para se evitar o contágio”, conclui o presidente da AFPESP.



Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo – AFPESP


Dieta para Pressão Alta: Omron explica como cada alimento impacta

 Especialistas dizem que Buscar uma dieta para pressão alta é uma preocupação que deve ser tomada com muita cautela


Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), são cerca de 38,1 milhões de brasileiros que sofrem pressão alta. A falta de cuidado pode elevar ainda mais esse número.

Também conhecida como hipertensão, acontece quando os vasos sanguíneos são estreitados pelo acúmulo de gordura, necessitando assim, maior pressão do coração para bombardear o sangue nesses locais. Infelizmente, esse tipo de processo leva o organismo humano desenvolver algumas doenças do coração ou o AVC (acidente vascular cerebral). 

Essa camada de gordura acometida nos vasos, muita das vezes, tem origem em alimentos não saudáveis. Mas afinal, o que é interessante acrescentar nas nossas dietas? A Omron Healthcare listou o que é recomendável ou não para manter a pressão em equilíbrio.
 

Alimentos ideias para dieta de pessoas com pressão alta 

Industrializados, ricos em sódio e açúcar, por exemplo, são grandes vilões para quem sofre disso: a tendência é aumentar a pressão arterial, nesses casos. Em contrapartida, alimentos saudáveis, com uma dieta rica em carnes brancas, frutas, azeites, entre outros, são fundamentais para garantir a redução considerável da pressão.
 

Castanha-do-pará 

Uma dieta com consumo de duas a três porções de oleaginosas por semana é o recomendado em uma dieta para pressão alta. Seu principal papel é diminuir a ingestão de gorduras saturadas, que fazem tanto mal para a saúde cardiovascular. É importante ressaltar que, apesar de ser um alimento de manutenção, seu consumo não deve ser exagerado para não gerar efeitos opostos ao esperado.
 

Carnes brancas 

O consumo de carnes brancas, como peixe e frango, está entre as principais recomendações para a dieta para pressão alta e deve ocorrer pelo menos duas vezes ao dia. As suas proteínas são fontes de macronutrientes importantes e contam com aminoácidos essenciais para o nosso organismo.
 

Brócolis 

Rico em magnésio, potássio, fósforo, entre outros, o brócolis contrabalanceia o impacto da constrição sanguínea, causada pelo sódio.
 

Alimentos vilões da pressão arterial 

Em contrapartida, os especialistas da Omron listam uma série de alimentos que são extremamente prejudiciais e que favorecem o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O sal, por exemplo, é o principal fator para isso, entretanto, não é o único. 

Ele pode ser substituído por outros elementos que fazem o papel de tempero na comida, como cebola, alho, orégano, pimenta-do-reino, entre outros. 

Já os alimentos industrializados aparecem na segunda posição e também exercem o mesmo papel do sal na nossa alimentação. Em seguida, carnes gordas, com alto teor de gordura, fazem mal ao nosso organismo. 

Bebida alcoólica, açúcar, frituras, queijos amarelos, alimentos ricos em farinha branca, entre outros, também se juntam para aumentar ainda mais a hipertensão. 

Como podemos observar, cada alimento faz parte de um diferente tipo de dieta para pressão alta. Alguns têm grande potencial para elevá-la, enquanto outros, utilizados de maneira correta, tendem a melhorar seus resultados. 

Para garantir que nossa alimentação seja ainda mais correta, é fundamental periodicamente fazer acompanhamento médico para fazer todos os exames e acompanhar como está a sua saúde arterial. Fazer exercícios físicos também é uma forma de manter a saúde em dia.
 


OMRON Healthcare


Dentista Também é Responsável pelo Cuidado Das Bochechas?

A resposta é sim! Para termos uma saúde bucal completa, é necessário além de cuidar dos dentes, cuidar da bochecha, língua, gengiva, céu da boca, garganta, saliva, osso, lábios. Todos esses aspectos fazem parte dos cuidados com a saúde bucal, porem nem todos os dentistas se atentam a isto. 

Por que é importante cuidar das bochechas?
Porque bochecha que descama gera resíduos e bactérias que se acumulam e vão parar na língua, auxiliando na causa da saburra lingual e na halitose. 

A cirurgiã dentista e especialista em saúde bucal, Dra. Bruna Conde explica sobre a descamação bucal, especificamente das bochechas, e como isso pode contribuir para a alteração do hálito do paciente. E a dentista “Antenada” de São Paulo -- SP também mostra os alertas que a sua boca dá e como preveni-los. 

Além disso, o bruxismo (apertamento bucal/ ranger os dentes) pode contribuir para essa descamação. O bruxismo pode fazer com que os dentes fiquem doloridos ou soltos, e muitas vezes, parte dos destes ficam literalmente desgastados. Esse apertamento e ranger dos dentes podem originar um trauma físico na parte interna das bochechas causado por mordidas, que além da descamação das bochechas, exposição a bactérias, surgimento de halitose, pode causar aftas. 

Considerando isto, a dentista “Antenada” nos alerta sobre a importância de um acompanhamento odontológico regular, para manter a saúde dos seus dentes e da sua boca.
Mudanças de hábitos, laserterapia, tratamento do bruxismo, adequação bucal, instrução personalizada, manutenção regular, cooperação do paciente são necessários para esse resultado.

Invista no cuidado da sua bochecha, ela diz muito sobre você.



Dra Bruna Conde - Dentista Antenada: Cirurgiã Dentista.
CRO SP 102038.


Saúde pública: estudo mapeia insuficiência cardíaca no Brasil e revela alto índice de mortalidade

Estima-se anualmente cerca de 50 mil mortes por insuficiência cardíaca e 100 mil novos casos diagnosticados


Foto: Divulgação / MF Press Global
No Brasil, cerca de 50 mil pessoas morrem todo ano por complicações cardíacas e aproximadamente 100 mil novos casos são diagnosticados, de acordo com um estudo publicado na revista Arquivos Brasileiros de Cardiologia, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A pesquisa ainda constatou que dentre os casos, há uma grande taxa de incidência de reinternações hospitalares.

A insuficiência cardíaca acomete principalmente pessoas idosas, todavia, de acordo com o médico cardiologista Roberto Yano, há também casos de pacientes mais jovens, incluindo até crianças nascidas com problemas cardíacos. Ocorre que nessa doença o coração não consegue bombear sangue ou encher-se de sangue adequadamente. Os sintomas incluem falta de ar, fadiga, pernas inchadas e batimentos cardíacos acelerados.

“Cardiopatias que não são tratadas adequadamente podem evoluir para a insuficiência cardíaca. Esse quadro pode decorrer de diversas doenças, dentre elas a hipertensão, problemas na válvula do coração ou até mesmo por um infarto do miocárdio que não recebeu o tratamento adequado e no momento certo ou por um infarto extenso”, alerta o médico cardiologista Roberto Yano.

É possível controlar um quadro de insuficiência cardíaca com o tratamento médico adequado. Segundo o médico Roberto Yano, muitas vezes a insuficiência cardíaca não tem cura, mas os tratamentos para essa patologista estão cada vez melhores, com arsenal terapêutico muito rico, que incluem desde medicações específicas para insuficiência cardíaca, até o implante de próteses, como o ressincronizador cardíaco ou o cardioversor desfibrilador implantável. O cardiologista explica que para controlar a doença, o paciente deve seguir à risca as recomendações médicas e adotar hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e a prática de exercício físico regular.

 

Dr. Roberto Yano - médico cardiologista e especialista em Estimulação Cardíaca Artificial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e Associação Médica Brasileira (AMB). 


5 motivos para alinhar os dentes e sorrir para as fotos

Cuidar do alinhamento dos dentes é importante para a estética e para a saúde
Crédito: Divulgação Grupo Straumann

Facilidade na higienização, saúde bucal e até correção da postura são alguns dos fatores para considerar o tratamento


Dentes tortos, separados, grandes ou muito pequenos. Grande parte das pessoas sofre com os dentes desalinhados. Uma pesquisa da Associação Americana de Ortodontia mostrou que em torno de 66% da população têm algum problema de saúde bucal associado ao mau posicionamento dos dentes. Portanto, fazer a correção não é só uma questão de estética. “Dentes tortos dificultam a escovação, podendo causar problemas periodontais como gengivite e periodontite, além de facilitar o aparecimento do tártaro e da cárie”, explica a cirurgiã-dentista Caroline Aranalde, especialista da ClearCorrect.

 Conheça alguns dos motivos para alinhar os dentes:


  1. Facilidade na escovação

Dentes desalinhados podem dificultar a escovação. Colocar os dentes no lugar e na posição correta torna mais fácil escovar e passar o fio dental. “E hoje ainda temos outras tecnologias para esse tratamento, diferente dos bráquetes que acabavam dificultando a escovação durante o tratamento. Com os alinhadores transparentes, por exemplo, esse benefício começa durante o tratamento odontológico e não somente após os dentes alinhados, pois esse tipo de aparelho é removível. Com isso, já ao longo do processo ortodôntico, a higiene bucal é facilitada”, comenta a cirurgiã-dentista Caroline Aranalde.


  1. Prevenção de doenças bucais

A dificuldade em higienizar a boca da maneira correta pode facilitar o surgimento de cáries, tártaros e problemas gengivais. “Cáries e gengivite são algumas das principais doenças que podem aparecer devido à má higienização dos dentes tortos. Com isso, as bactérias proliferam facilmente”, afirma a especialista. Os dentes tortos também podem afetar as articulações da mandíbula e trazer problemas para mastigar. 


  1. Outro problema é a respiração bucal

Dentes mau posicionados, junto com uma estrutura óssea anormal (como “falta de queixo” por exemplo) podem causar a respiração bucal. Isso faz com que o paciente possa ter problemas bucais, como cáries e mau hálito, além da possibilidade de desenvolver problemas respiratórios. “É necessário estar atento à respiração, principalmente ao dormir, pois a respiração bucal faz com que a boca fique seca, favorecendo a atuação de bactérias”, destaca.


  1. Prevenção de problemas estomacais

Por conta da dificuldade de mastigação dos alimentos, o desalinhamento dos dentes pode causar azia e gastrite. Quando os alimentos não são bem triturados, os processos digestivos podem ser comprometidos. “Além disso, nos aparelhos tradicionais, os bráquetes dificultam a mastigação de certos tipos de alimentos. Por isso, é necessário um cuidado especial. Já com os alinhadores transparentes, nenhum alimento precisa ser evitado, já que, por ser removível, facilita a alimentação e higienização após as refeições”, conta a dentista.


  1. Postura correta

A mudança na movimentação da mandíbula - osso do crânio que tem movimento - pode interferir na posição da cabeça. Com isso, a postura vertebral é afetada. “Dentes desalinhados podem gerar problemas bucais, gastrointestinais e também na postura. Sendo assim, é extremamente importante procurar um profissional e conferir o melhor tratamento para os dentes. Atualmente, há diversos procedimentos e facilidades que corrigem os dentes em um período muito mais curto, a exemplo dos alinhadores transparentes”, conclui a cirurgiã-dentista Caroline Aranalde, especialista da ClearCorrect.

 


ClearCorrect


Posts mais acessados