Pesquisar no Blog

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Quem quer viver para sempre? Na verdade, mais e melhor!

Imaginem que existe um cidadão – chamado João – que foi ao médico num programa da sua empresa e descobriu que seu exame de colesterol estava no limite e sua glicemia (o açúcar no sangue), também. Além disso, o seu Índice de Massa Corpórea (IMC) nunca tinha sido bom.

Mas nada que justificasse, até então, um tratamento com remédios. O médico, assim, acabou aconselhando, novamente, a prática de exercícios e recomendou que João emagrecesse. Acontece que João passava por consulta já havia muito tempo e, definitivamente, não conseguia – nem emagrecer, tampouco melhorar os seus índices.

João tem um pai com problemas de coração, que sofreu infarto ainda jovem, e um avô que morreu de AVC, além da mãe, que tem hipotireoidismo e tratou de um câncer de mama. Na verdade, João só se incomodava com uma doença autoimune que manchava suas mãos, o vitiligo, além de uns eczemas no rosto.

João é um cara bacana: ama churrasco e uma cervejinha, adora sorvete de chocolate ao leite, come algumas verduras de vez em quando e toma um energético para pegar seu plantão em uma empresa de TI, em que trabalha à noite. A barriguinha sobressalente é o charme de João. Sua namorada Maria está seguindo seus passos, e nos seus dias juntos, vai com ele comer uma pizza ou um “dogão” – é a diversão deles.

Com apenas 35 anos de idade, João já está cheio de cabelo branco e as rugas também ‘printam’ sua face. Ele tem dificuldade para subir a escada do trabalho e fica muito ofegante no último degrau. Sua pressão está sempre “altinha”, como diz o farmacêutico da esquina de sua casa – João sempre vai lá para medir a pressão, comprar umas balinhas de menta e o energético, ou analgésico nas crises de dor de cabeça após tomar café.

João um dia chegou para um amigo nutricionista e contou seu dia a dia. Esse nutricionista participava já há um tempo de um grupo de estudos que tinham alguns médicos, biólogos, farmacêuticos e até educadores físicos. Ele disse a João que ele estava ‘inflamado’ e seus caminhos não seriam legais com esse perfil físico, exames e comportamento de vida, que para João, eram totalmente normais. Foram várias conversas até conseguir mostrar que aquilo que parecia normal, seus exames, seus sinais e sintomas, na verdade eram reflexo da falta de saúde e futuras doenças graves, à semelhança de seus familiares.

Seu amigo ‘nutri’ contou a João que já existe disponível, hoje, uma inteligência que poderia ajudar João a viver mais e melhor – e até possivelmente reduzir seu envelhecimento. Disse a João que ele poderia conhecer seu DNA e que havia um grande ‘órgão’ em seu corpo, que a maioria desconhece, chamado microbioma.

Contou a João que o microbioma pode estar associado a depressão e doenças do cérebro, podendo até nos ajudar a emagrecer enquanto dormimos. Que, na verdade, nós não somos o que nós comemos, mas sim o que nosso microbioma, por nós selecionado, come.

A essa altura, João já havia se conformado que seria, como seus antepassados e a exemplo seus pais e avós, diabético, hipertenso e possivelmente teria de passar por algum perrengue num hospital – era seu destino.

João, escutando o ‘nutri’, num lampejo, decidiu ter as informações que poderiam mudar seu destino. Essa tal ‘inteligência’, da saúde 360, que o ‘nutri’ oferecia – era muito mais que um tratamento médico, não era sobre doença, era sobre saúde!

Imaginem só: João juntou uma graninha e fez seu estudo de DNA (colheu com um cotonete e saliva) e nesse estudo, descobriu algumas informações que foram escritas em seu código genético, no dia que ele ainda era um minúsculo ser intrauterino. Nas informações de seus genes, descobriu que tinha impacto negativo se consumisse proteína animal e gorduras saturadas, impacto negativo se consumisse café e tinha uma provável capacidade ruim para fazer a limpeza de toxinas em órgãos como fígado, sangue e rins. Descobriu que processava bem certas drogas, mas outras, como anti-inflamatórios, nem eram metabolizadas direito – eram inúteis e até tóxicas. Descobriu que azeite lhe fazia bem e sal não fazia tão mal.

Imaginem que João aceitara, ainda, fazer seu exame da microbiota intestinal, descobrindo que esse grande órgão vivo dentro de nós, o nosso microbioma, no seu caso, tinha uma predominância de bactérias que não eram tão bacanas e ainda por cima, João andava tendo crises de cólica e inflamações intestinais.

O amigo ‘nutri’ do João, além dessas informações, ajudou-o a calcular sua idade biológica. O famoso relógio de metilação de Horvath feito através de análise genética, foi hackeado, e o amigo ‘nutri’ indicou alguns ‘relógios’ através de questionários. João fez o teste e descobriu que estava uns dez anos mais velho que sua idade cronológica.

Vejamos! João, um “gordinho” charmoso, com um histórico familiar ruim, exames nada bons e, ainda, um teste de DNA e microbiota que ajudavam a predizer, em conjunto com a sua idade biológica, que a coisa realmente não estava nada boa para o seu lado. João provavelmente teria uma vida curta e uma morte dolorida. Por um câncer ou um sério problema cardiovascular.

Foi difícil, mas João percebeu que tinha que mudar.

Aprendeu com seu amigo ‘nutri’ que poderia fazer jejum metabólico, pulando uma refeição alguns dias da semana e depois poderia até aumentar o tempo de jejum, e isso o ajudaria a ‘desinflamar’, reduzindo o risco de eventos ruins futuros, e ainda por cima, daria um UP nas bactérias boas da sua microbiota.

Descobriu que se uma atitude única tivesse de ser tomada, seria a perda de peso. Afinal, era um fator possivelmente relacionado a longevidade em vários estudos, tanto em humanos, quanto em ensaios laboratoriais. Descobriu e aprendeu que o que comia alterava diretamente sua vida.

Os derivados do leite de vaca, o excesso de proteínas animais, açúcar, farináceos, o consumo de alimentos industrializados e de álcool, estavam ‘acetilando’ João. Isto é, do ponto de vista de seu Epigenoma, a parte analógica do nosso DNA, João estava envelhecendo.

João precisava ‘metilar’ mais: silenciar seus genes ‘ruins’ para viver mais e com mais saúde. Começou a se interessar pelo assunto e se empoderou. Descobriu que ‘metilar’ significa deixar o DNA ‘organizado’, freando a expressão de genes ruins…. enquanto ‘acetilar’ permite a desorganização e a expressão de genes que podem não ser legais.

Aprendeu, maravilhado, que genética não é destino e ele estava mudando o seu!

Com o auxílio do ‘nutri’ e os colegas do grupo de estudos dele, João aprendeu sobre compostos fitoquímicos, nutrientes que as plantas produzem para se proteger e que são um tesouro para nós humanos. Descobriu shots, chás e extratos que seriam verdadeiras bombas de saúde. Trocou de emprego e começou a acordar cedo, em jejum, já tomando um shot de vinagre de maçã com gengibre ralado ou outros ingredientes. Já estava fazendo uma caminhada de 50 minutos ao dia e pelo menos três vezes por semana, além de exercícios de carga na academia perto de sua casa.

Aprendeu, nuns tais cursos de biohacking em que se meteu, que se dormisse bem, sem se expor à luz artificial à noite, se frequentasse a natureza, cuidasse de sua mente e sua respiração e, ainda, tomasse uns banhos gelados, desinflamaria e até possivelmente retardaria seu envelhecimento. Descobriu que onde entra o sol, sai a doença. Que a vitamina, ou hormônio D, funcionava não apenas para saúde óssea. Começou a usar relógios inteligentes, que mediam sua pressão e sua glicemia, além do seu eletrocardiograma, e enviavam as informações para um banco de dados sobre sua saúde.

Também na internet, descobriu e teve contato com livros fascinantes, como o do Dr. Pedro Schestatsky e o do David Sinclair. No livro do David descobriu que existem substâncias como o NMN, o Resveratrol e a Metformina, que retardam o envelhecimento em modelos experimentais e algumas pessoas já começaram a se ‘hackear’ com tais substâncias. João não ficou pra trás. A metformina seu médico já o havia prescrito e o resveratrol, já tinha comprado na forma ‘trans’ num site de busca. O NMN ainda não tinha achado no Brasil, mas já tinha encomendado numa comunidade de biohackers.

Após alguns meses, em seu retorno ao médico e amigo, já tinha emagrecido 18 quilos. A esteatose (gordura no fígado) tinha desaparecido e seus exames tinham melhorado sensivelmente. João agora tinha disposição pra subir escadas, acordava bem e estudava alta performance. Mudou de carreira. Começou a trabalhar numa startup que ajudava as pessoas a ter mais saúde e recursos financeiros (qualquer semelhança com a www.hygiabank.com.br é mera coincidência).

João passou a beber álcool somente em ocasiões especiais. Sua dieta era riquíssima em produtos naturais de produtores próximos de casa e tinha bem menos proteína animal, além de frituras. João passou a descascar mais, desembalando menos. Seu amigo ‘nutri’ também o acompanhava e lhe prescrevia alguns suplementos alimentares, com a N-acetil cisteína, o Dimpless e compostos de vitaminas B6, B9 e B12, além de ômega 3. Tudo baseado no seu exame de DNA e na evolução clínica de João, variando os tais suplementos conforme seu corpo respondia.

João tornou-se outro homem. Realizou novo estudo da microbiota uns dois anos após essas intervenções, descobrindo agora que tinha mudado esse grande órgão invisível. Agora seu microbioma o deixava ‘pra cima’, menos ansioso e ainda ajudava a manter-se magro. Antes tinha bactérias que o empurravam para a síndrome do intestino permeável e disbiose.

As bactérias ‘do bem’, antes praticamente inexistentes, como a akkermansia muciniphila agora estavam presentes. Sua calculadora biológica apontava agora para idades abaixo de sua idade cronológica. Foi uma jornada de investimento em conhecimento e de adaptações, um início para um novo destino. A Maria, agora sua esposa, tinha emagrecido e os anos de tentativa de engravidar ficaram pra trás. Com a mudança do corpo e dos hábitos, Maria já estava na segunda gestação – deixara pra trás a pele oleosa, a acne, a obesidade e a síndrome dos ovários policísticos. Havia a certeza de que João e Maria, sem tais atitudes, sucumbiriam envelhecendo e adoecendo – morrendo mais rápido.

Imaginem que esses Joões, investindo em autocuidado, com informação rica em suas mãos, junto da ajuda de profissionais, possam tomar decisões como as da fictícia história acima relatada. Decisões que impactem em seus futuros para que, mais que não adoecer, esses Joões possam ter anos muito mais saudáveis e mais proveitosos pela frente.

Já pararam para pensar que as coisas poderiam ser diferentes na sua saúde, bem como na saúde das pessoas que você gosta?

E se, ao invés de nos prepararmos para cuidar de doenças quando elas surgirem, pudéssemos predizer o quanto de saúde podemos ter, além dos riscos de desenvolver doenças?

E se passássemos a considerar o envelhecimento uma condição ruim… como uma doença?

E se, tendo informações nas mãos, pudéssemos intervir hoje para termos mais saúde, menos doença e até menos envelhecimento?

E se pudéssemos ter informação financeira para nos programar para ter mais recursos materiais, junto com mais saúde?

Entendendo que saúde é investimento, o melhor, e não despesa!

E se, em conjunto um monte de gente começasse a fazer isso? Num grupo, numa comunidade, na sua família, numa cidade, numa região… não seria maravilhoso?

E se, você desse o primeiro passo, ou melhorasse ainda mais o que já faz?

 


Alexandre Parma - radiologista e um dos fundadores da startup hygia bank  bank


Segundo pesquisa Datafolha, pacientes com doenças pulmonares raras podem demorar até cinco anos para o diagnóstico correto

Pesquisa inédita "Panorama das doenças pulmonares raras no Brasil" apresenta perfil de pacientes e revela sua longa e sofrida jornada dos primeiros sintomas até o tratamento

 

A Boehringer Ingelheim e o Datafolha lançam a pesquisa inédita "Panorama das doenças pulmonares raras no Brasil". O levantamento revela a realidade de brasileiros que convivem com Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI), Esclerodermia com acometimento pulmonar (DPI-ES) e outras Doenças Pulmonares Intersticiais (DPIs).

"A pesquisa evidencia que um paciente com DPIs, por exemplo, pode demorar até cinco anos para receber o diagnóstico correto, o que deixa claro o impacto da doença na qualidade de vida das pessoas com essas condições", destaca a Dra. Thais Melo, diretora médica da Boehringer Ingelheim Brasil. O objetivo da pesquisa ao trazer novas informações sobre essas doenças pulmonares é entender a jornada dos pacientes, dos sintomas iniciais até o tratamento, contribuindo para aprimorar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

A pesquisa ouviu 101 médicos, 90 pacientes e 50 cuidadores [1]. As mulheres são a maioria (78%) dos pacientes entrevistados, com 51 anos de idade em média [1]. Cerca de oito em cada dez não são economicamente ativas, o que pode acontecer pelo acometimento pulmonar que as doenças podem causar.

Entre as limitações geradas pelas doenças pulmonares raras o esforço físico é a mais citada pelos pacientes: 69% apresentam limitações nas atividades físicas e 33% nas atividades domésticas [1]. Entre os principais fatores de risco das doenças, 42% dos pacientes disseram que fumaram, ou tiveram contato passivo com tabagismo [1].

Os fatores de risco citados por pacientes e cuidadores são exposição à fumaça e produtos químicos (93% pacientes e 80% cuidadores) [1]. "Alguns tipos de doenças pulmonares intersticiais têm como fator determinante o contato com produtos químicos, como a amônia, asocianatos e metais pesados" explica o Dr. Adalberto Rubin, chefe do Serviço de Pneumologia da Santa Casa de Porto Alegre.

Entre principais sintomas, foi quase unânime (97%) que as pessoas com as doenças avaliadas apresentaram ou apresentam cansaço, fadiga ou fraqueza e 96% falta de ar [1]. A tosse é outro sintoma muito comum, presente em 81% dos pacientes [1].

Perguntados sobre os desafios durante sua jornada, em média 36% dos pacientes com FPI, DPI-ES e outras DPIs afirmam que a etapa mais longa foi entre o diagnóstico e o início do tratamento [1]. Em seguida o tempo entre a suspeita da doença, a solicitação e a realização de exames específicos (26%) [1]. Já do ponto de vista médico, a etapa mais longa da jornada do paciente é o pré-diagnóstico.

Por se tratarem de doenças raras e pouco conhecidas, em média, 35% das pessoas com as doenças abordadas passaram por cinco ou mais médicos até o diagnóstico correto [1]. "A escassez de informações sobre o tema reflete na demora para o diagnóstico. Por isso, é de suma importância difundirmos informações desde médicos não especialistas até a população em geral", enfatiza a Dra. Carolina Muller, reumatologista e professora da Universidade Federal do Paraná. Apesar da demora, 96% dos pacientes citam a tomografia de tórax em alta resolução com maior frequência como exame realizado para receber o diagnóstico [1].

Após o início do tratamento, manter as consultas regularmente é de suma importância. Principalmente quando os dados apontam que 23% das pessoas com DPI-ES e 17% daquelas com FPI disseram que a doença piorou em menos de um ano [1].


Dos sintomas ao diagnóstico

No caso da FPI, a média de tempo para diagnóstico é de três anos [1]. Segundo os médicos, 68% dos pacientes com DPI-ES demoram um ano até o início do tratamento e 42% relatam uma demora de quase quatro anos [1]. Em outras DPIs, 28% dos pacientes demoraram mais de quatro anos até o diagnóstico correto e a média de idade em que foram diagnosticados é 43 anos [1].

Entre esses pacientes, 10% afirmaram que a piora ocorreu em dois anos [1]. Sobre contato com mofo que pode ocasionar um dos tipos mais comuns de DPI, a pneumonia por hipersensibilidade, 36% dos pacientes com DPIs tiveram ou têm contato constante com mofo [1].


Campanha #FocaNoFolego

A pesquisa realizada pelo instituto de pesquisa Datafolha, encomendada pela Boehringer Ingelheim, é a ação inicial para o lançamento da campanha "Foca no Fôlego", que tem como objetivo ampliar o conhecimento e a conscientização sobre FPI, DPI-ES e outras DPIs. Doenças raras, sem cura e com diagnóstico complexo por conta da falta de informação.

As DPIs pertencem a um grupo de condições raras que abrangem mais de 200 doenças [2]. Muitas podem levar a uma cicatrização irreversível do tecido do pulmão (fibrose), que afeta negativamente a função do órgão, comprometendo a capacidade respiratória [1,3] . A FPI é uma doença grave, de causa desconhecida (idiopática), não tem cura, mas tem tratamento e pertence ao grande grupo das DPIs. Crônica e progressiva, ou seja, piora ao longo do tempo e causa a ocorrência de uma dificuldade de passagem do oxigênio para o sangue, ao reduzir a superfície de troca de ar dos pulmões [4]. A esclerodermia afeta os pequenos vasos sanguíneos, a pele e as articulações, podendo evoluir para perda de função de órgãos internos, sendo o pulmão um dos mais acometidos [5].

Atualmente, existem poucos dados significativos sobre FPI, DPI-ES e outras DPIs, principalmente sob as perspectivas de médicos, pacientes e cuidadores, que são diretamente impactados por essas condições. A campanha, juntamente com a pesquisa, vai alterar esse cenário, pois, com base nos dados levantados, uma série de ações serão realizadas para aumentar a discussão sobre o tema e dar voz a esses pacientes.

Por serem patologias raras, é difícil encontrar informações claras e confiáveis sobre Fibrose Pulmonar Idiopática, Doenças Pulmonares Intersticiais em geral e Esclerodermia. Isso faz com que a jornada dos pacientes, dos primeiros sintomas até o tratamento correto, seja longa e sofrida.

"A pesquisa é fundamental para evidenciarmos a longa jornada dos pacientes até o diagnóstico correto e trazer reflexões importantes sobre a necessidade de médicos, pacientes e cuidadores obterem mais informações sobre enfermidades raras e nortear médicos e associações médicas em ações de conscientização" diz a Dra. Thais Melo.

 



Boehringer Ingelheim

https://www.boehringer-ingelheim.com.br

https://www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

https://www.instagram.com/boehringeringelheimbr/

 

 

Ref.

1-Pesquisa Datafolha: Panorama das doenças pulmonares raras no Brasil. População Brasileira - Médicos PM745174. abril e maio de 2021
2-Cottin V, Hirani NA, Hotchkin DL, et al. Presentation, diagnosis and clinical course of the spectrum of progressive-fibrosing interstitial lung diseases. Eur Respir Rev. 2018;27(150)180076.
3-British Lung Foundation. What is pulmonary fibrosis? Disponível em: https://www.blf.org.uk/support-for-you/pulmonaryfibrosis/what-is-pulmonaryfibrosis. Última atualização: agosto de 2019.Acessado em julho de 2021.
4-Raghu G, Remy-jardin M, Myers JL, et al. Diagnosis of Idiopathic Pulmonary Fibrosis. An Official ATS/ERS/JRS/ALAT Clinical Practice Guideline. Am J Respir Crit Care Med. 2018;198(5):e44-e68.
5-Sociedade Brasileira de Reumatologia. Esclerose Sistêmica: Cartilha para Pacientes. Disponível em
https://abrapes.org.br/wp-content/uploads/2018/06/cartilha-esclerose-sistemica.pdf. Acessado em julho de 2021.


Estudo da ABE traz impactos da covid em pessoas com epilepsia

Para 66,6% dos pacientes entrevistados não houve atendimento de telemedicina durante a pandemia

 

Assim como tem acontecido com pacientes que enfrentam outros problemas de saúde, a pandemia também tem impactado a qualidade de vida e o tratamento médico de pessoas com epilepsia. É o que aponta o estudo “Covid 19 e Epilepsia: Como estão as pessoas com epilepsia no Brasil?” feito pela Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), que contou com 464 participantes, sendo 82% pacientes (PCE) e 18% cuidadores. Dos pacientes entrevistados, 26,3% relataram aumento das convulsões, enquanto 36% relataram dificuldades na manutenção dos tratamentos e atendimentos periódicos. 

Realizada por questionário on-line, a pesquisa ainda constata que 66,6% dos pacientes não tiveram acesso aos serviços de telemedicina, alternativa encontrada para viabilizar muitos dos cuidados com a saúde, no período de restrição à mobilidade social.

Outros problemas foram levantados, como a dificuldade para conseguir receitas médicas pela interrupção nas consultas presenciais e as preocupações psicológicas e sociais impactando no bem-estar. Com a crise sanitária gerada pela Covid, além da necessidade de restrição social para diminuir o contágio, houve a reestruturação emergencial do sistema de saúde, impactando estrutura, profissionais do setor e pacientes.    

Para um dos responsáveis pelo estudo, o neurologista e vice-presidente da ABE, Dr. Lecio Figueira Pinto, a falta de tratamento ou longo período sem cuidados pode trazer graves consequências. “Existe risco de piorarem os quadros, com possibilidade de lesões, piora da parte cognitiva, emocional e até mesmo risco de morte pelas crises”.

 

Vacinação - Para minimizar tais problemas, a ABE enviou, em junho, uma requisição à ALESP (Associação Legislativa de São Paulo) para a inclusão de pacientes com quadros mais críticos no grupo prioritário da vacinação conta a Covid. “Nós tentamos solicitar essa prioridade, o processo está em análise. Agora, a vacinação entrou num ritmo mais acelerado. Em alguns países como Portugal, é prioridade, outros seguem apenas a imunização por faixa etária”, conta a presidente da ABE, Maria Alice Susemihl”. Dentre as várias justificativas apontadas estão a incidência de casos em pacientes com epilepsia ativa, a vulnerabilidade social e as implicações na descontinuidade do tratamento.

Em alguns casos, a epilepsia surge em decorrências de outras comorbidades graves como Acidente Vascular Cerebral (AVC), tumores, doenças imunológicas, deficiência física ou mental. Segundo o Dr. Lécio, todas essas doenças foram incluídas como prioridade na vacinação, mas, as pessoas com epilepsia não entraram no grupo. “Há uma variedade grande de casos. Para alguns pacientes, a doença não tem tanto impacto, permitindo uma vida normal, mas há casos que são graves e que exigem acompanhamento periódico”, informa o neurologista. 

 

A doença – A epilepsia é uma doença neurológica que ocorre quando há um aumento síncrono e excessivo nos impulsos elétricos, gerando convulsões, perda de controle dos movimentos e, em alguns casos, levando a perda da consciência e morte. A doença afeta 70 milhões de pessoas, ao redor do mundo, conforme menciona a pesquisa.  

Diante de um cenário em que já são previstos represamentos de doenças como um dos impactos a serem enfrentados no pós-pandemia, a imunização é fundamental em todos os quadros para evitar que os problemas apontados na pesquisa permaneçam por longo tempo.

O estudo da ABE está disponível on-line em inglês - “COVID-19 and epilepsy: How are people with epilepsy in Brazil?” -  e será publicado na edição 122 do periódico internacional Epilepsy & Behavior, em setembro de 2021. Conduzido pelos membros da ABE, Maria Alice Sushemi, Dr. Lécio Figueira Pinto, Dra. Laura Maria Guilhoto e Ma. Amanda Cristina Mosini, teve como objetivo verificar a situação dos PCEs, com relação ao acesso à medicamentos anticonvulcionantes, consultas e a regularidade das crises, em meio ao enfrentamento da pandemia. A Associação faz parte do International Bureau for Epilepsy.


Catho aposta na tecnologia para conectar candidatos e empresas

Com mais de 40 anos de mercado, a empresa investe na transformação digital para aprimorar o setor

 

A Catho foi fundada, em 1977, com o objetivo de encontrar oportunidades para executivos que procuravam recolocação no mercado. Mas foi no ano de 2000 que se apresentou ao mercado. Com a evolução tecnológica, a empresa investiu no mundo digital, criando a Catho Online, que somada a sua experiência, se torna um marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos. Hoje, a empresa investe e aposta ainda mais na transformação digital, como Inteligência Artificial, para entregar uma experiência ainda melhor aos parceiros e profissionais.

“Vivemos em uma realidade de grande desigualdade social e econômica que impacta a qualidade de vida, saúde, educação e cultura de grande parte da população. Na Catho o nosso intuito é ampliar o acesso ao mercado de trabalho e para nós o trabalho vai muito além do emprego. Acreditamos que o trabalho é um caminho de desenvolvimento pessoal e coletivo. Como empresa, colaboradores, cidadãos - mas principalmente como pessoas - acreditamos no poder de transformação do trabalho e essa é a nossa inspiração em cada conversa, linha de código e decisão do dia a dia. Tudo isso para que possamos participar juntos da construção de um mundo menos desigual, mais justo e próspero”, declara Regina Botter, CGO Candidates da Catho. 

No fim de 2020, a empresa superou pelo segundo ano consecutivo a meta histórica de inclusão de candidatos na plataforma. O crescimento esperado para a primeira semana do ano, era de 5%, contudo o percentual atingido foi superior, cerca de 10% a mais. Para os candidatos com deficiência (PcD) os serviços são 100% gratuitos em todo o Brasil. Já os outros serviços disponibilizados pela Catho aos candidatos, como análise de currículo, assessoria de carreira e outros, permanecem pagos. No entanto, os demais candidatos também contam com recursos gratuitos no site, como o Guia de Profissões e Salários, Por Dentro das Empresas, Aviso de Vagas e Portal Carreira & Sucesso.

A Catho possui um banco atualizado de mais de 10 milhões de currículos. De acordo com a executiva, esse cenário exige estabilidade e disponibilidade do ambiente, em operação ininterrupta que é garantida pela área de TI da empresa.

A Catho possui uma unidade de negócios focada em soluções para o segmento corporativo, a Catho Empresas.  As mais de 360 mil corporações cadastradas contam com diversas ferramentas de recrutamento e gestão de talentos, como a publicação gratuita e ilimitada de vagas, a busca ativa na base de currículos Catho, a solução para recrutamento de pessoas com deficiência (PcD) e a pesquisa salarial, por exemplo. As empresas não pagam para anunciar vagas na Catho, mas existem opções de planos para companhias que decidem fazer buscas ativas por profissionais na base de currículos cadastrados na Catho. 

Dos, cerca de, 700 colaboradores da empresa, aproximadamente 350 estão dedicados exclusivamente ao atendimento ao candidato e mais de 150 são responsáveis pela captação, inspeção e verificação de vagas, que são 100% checadas antes de serem disponibilizadas na plataforma.


Transformação digital

Atuando como uma plataforma tecnológica que permite que candidatos e empresas se encontrem, num match perfeito, a Catho disponibiliza informações como indicadores do mercado de trabalho, dados salariais, de carreira, informações de setores, áreas e profissões, caminhos a seguir para objetivos específicos, entre outros. 

“Investimos há anos para nos consolidar, cada vez mais, como uma plataforma de crowdsourcing em carreira. A ideia é continuar oferecendo soluções de marketplace que aproximem candidatos e empresas, mas com utilização de alta tecnologia, como Big Data, Inteligência Artificial, entre outras, a fim de conseguir auxiliar candidatos e empresas na busca por uma vaga ou um perfil profissional”, declara a executiva. “Ser uma empresa de tecnologia significa estar sempre atualizada para oferecer cada vez mais ferramentas e soluções para empresas e candidatos que façam a diferença no processo de recrutamento com uma plataforma cada vez mais intuitiva e eficiente para os dois lados”, explica.

Desde 2015, a Catho vem aprimorando sua ferramenta de Inteligência Artificial para indicar aos candidatos às vagas que realmente se encaixem com seu perfil. A tecnologia consegue identificar, por exemplo, quais empresas têm maior tendência em contratar profissionais com perfil semelhante e indicar ao candidato. O novo buscador aprende automaticamente o que é importante para cada usuário e interpreta as necessidades, comportamentos, ações e características das vagas e candidatos, maximizando as chances de contato entre candidatos e recrutadores.

A busca é uma das principais ferramentas que os candidatos dispõem para alcançar novas oportunidades de emprego. Aproximadamente 43% dos contatos da Catho são provenientes dela. Com essa nova tecnologia a empresa pretende aumentar as chances de contato entre as empresas e os candidatos. 

Alguns dados e comportamentos utilizados para realizar o matching perfeito são: dados do currículo de cada candidato; envios de currículo feitos pelo candidato; identificação automática dos termos digitados nos campos do formulário (cidade, habilidades, cargo, nome de empresa e área profissional), perfil das vagas procuradas e perfil de candidatos que os recrutadores usualmente contactam em cada tipo de vaga.

Além disso, o novo sistema também prioriza na página de resultados da busca as vagas relacionadas a recrutadores que mais utilizam a plataforma em períodos próximos ao momento de cada busca. Vagas que atendam aos interesses dos candidatos, mas que ainda não receberam muitos envios de currículos, também são priorizadas, uma vez que o candidato passa a competir com menos pessoas pela vaga. O sistema também entende e corrige automaticamente alguns erros ortográficos nos termos digitados no campo de busca por "cargo ou palavra-chave".

Consolidando-se, cada vez mais, como uma empresa de tecnologia, a Catho já foi considerada pelo ranking do GPTW como uma das melhores empresas de tecnologia para se trabalhar em 2018 e 2020.

 


Catho

 

Saúde mental nas empresas: o estresse excessivo e os comportamentos tóxicos no ambiente de trabalho

Recentemente, um caso curioso levantou múltiplos debates acerca da saúde das relações hierárquicas nas organizações. Um dos líderes de uma empresa ameaçou demitir funcionários devido a um erro cometido em um dos processos internos, afirmando que não aceitaria correr riscos de prejudicar a empresa.

Não podemos afirmar o que motivou esse comportamento, mas, dentro desse cenário, podemos trazer à tona um debate interessante: o estresse enfrentado por colaboradores de diferentes níveis hierárquicos e como eles influenciam o seu relacionamento com todos os aspectos associados ao trabalho, desde a produtividade até os relacionamentos interpessoais.

 

Todos sofrem com a pressão

Os líderes e os colaboradores de certa forma possuem o mesmo objetivo, certo? Ambos precisam gerar resultados positivos à empresa por meio de suas respectivas funções. No processo para atingi-los, eles são pressionados de distintas formas.

Algumas organizações acreditam que longas horas de trabalho, bem como incentivos nada positivos, equivalem a uma maior produtividade e qualidade na produção.

As equipes são encorajadas a trabalhar incessantemente sem que outros fatores que influenciam o seu trabalho sejam considerados - complexidade das demandas, recursos econômicos e humanos disponíveis, qualidade do ambiente de trabalho, instruções pertinentes, saúde mental, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, entre outros.

Da mesma forma, líderes de setores são pressionados a apresentar relatórios com bons resultados. Não é raro encontrar superiores que não aceitam imprevistos, não estão dispostos a resolver empecilhos para a execução de tarefas e se irritam com erros, descontando a frustração na liderança da empresa.

Líderes que precisam prestar contas a si mesmos, como CEOs, também sofrem com a pressão. Neste caso, ela pode vir de si mesmo, parceiros, investidores, clientes, consumidores, entre outros.

 

A influência da pressão no trabalho

A pressão vivenciada no ambiente do trabalho pode facilmente aumentar a carga de estresse. Assim, ele passa a interferir não somente na produção diária, mas na tomada de decisão, na resolução de problemas, no controle emocional e na saúde mental e física dos profissionais.

O estresse é um dos principais fatores problemáticos enfrentados pelas empresas hoje. De acordo com a pesquisa da ISMA-BR, representante brasileira da Associação Internacional de Administração do Estresse, 72% dos profissionais brasileiros sofrem de alguma sequela do estresse. O percentual de profissionais com burnout é de 32%.

Líderes estressados podem tomar decisões incoerentes devido à exaustão mental e física. Estas, por sua vez, podem refletir e promover o possível abuso de poder relacionado à sua função na empresa.

Eles são capazes de determinar deadlines curtos, exagerar a necessidade de atingir determinados objetivos e exigir níveis de qualidade praticamente impossíveis de serem alcançados com os recursos disponíveis, pontuando que as consequências de não cumprimento serão graves.

Consequentemente, essas demandas deixam as equipes estressadas. Todos passam a temer os erros, sacrificar o tempo reservado para o descanso, entrar em conflitos com colegas com mais frequência e forçar seus limites emocionais e físicos para concluir tarefas. Sob essas circunstâncias, a probabilidade de sofrerem burnout é bem maior.

Além disso, colaboradores estressados são infelizes e tendem a encontrar outras oportunidades profissionais para fugir do ambiente desagradável. A empresa, então, pode sofrer impactos negativos do alto nível de turnover.

 

Como diminuir o estresse no trabalho?

O estresse dá origem a reações em cadeia que dificultam o trabalho e prejudicam a saúde mental dos profissionais. O mau humor e a indisposição transitam pelos departamentos, como se fossem contagiosos, perturbando a harmonia dos ambientes. Ambos os fatores podem até gerar crises financeiras, humanas ou de imagem, como o caso mencionado no início do texto.

Para evitar sofrer com os impactos negativos do estresse, as empresas devem desenvolver um programa voltado para os cuidados com a saúde mental dos profissionais. É essencial que o ambiente de trabalho seja agradável, flexível e cooperativo para que as tarefas sejam executadas com qualidade e o bem-estar dos colaboradores, independentemente da posição hierárquica, esteja garantido.

É crucial trabalhar com a capacitação de líderes para melhorar a sua relação com as equipes e, assim, incentivar a produtividade de maneira saudável e eficiente. Para isso, o melhor é pensar em como agir para, além de alcançar os resultados esperados, evitar impactos negativos no fator emocional dos times.

 

Líderes e liderados precisam se entender

Antes de tudo, é preciso incentivar a comunicação entre líderes e liderados, bem como entre líderes e seus superiores. Quanto mais eficiente for a comunicação entre os profissionais, melhor é o relacionamento entre eles. O estresse desencadeado por conflitos e a escassez de instruções para concluir tarefas é, então, reduzido.

Para isso, gestores podem incentivar reuniões periódicas entre os departamentos e as equipes, trabalhar a comunicação interna para que os colaboradores conheçam os objetivos da empresa e as últimas notícias por meio de newsletters e mostrar que a comunicação respeitosa não é somente necessária, como também bem-vinda.

 

Educação é essencial

Muitas vezes as equipes desconhecem os sinais que revelam que a sua saúde mental não está bem, por isso, ignoram o desconforto psicológico. Em algum momento, contudo, o mal-estar se torna insuportável. Ele pode se manifestar por meio do esgotamento psicológico, depressão e ansiedade e até mesmo de sintomas físicos, como taquicardia e oscilações de pressão.

Dessa maneira, é fundamental que informações sobre saúde mental cheguem aos colaboradores. Investir em palestras com psicólogos, terapia, workshops e atividades internas e materiais impressos sobre educação emocional são algumas iniciativas que podem ser colocadas em prática.

Entretanto, o trabalho não pode ficar apenas por conta deles. A empresa deve proporcionar um ambiente corporativo que possibilite o cuidado com a saúde mental e criar programas que estimulem o autocuidado.

 

Líderes precisam ser exemplos de boa conduta e eficiência

Os líderes são vistos como espelhos pelo restante dos profissionais - ou, ao menos, deveriam ser. É ideal defini-los assim para os demais. Ao cuidarem da sua saúde mental, os líderes encorajam as equipes a fazerem o mesmo e reforçam a consolidação de uma cultura organizacional positiva.

Do mesmo modo, a liderança cujo emocional está em dia tem menos probabilidade de tomar decisões arriscadas e agir de maneiras que beiram o assédio moral. Pelo contrário, ela desenvolve bons relacionamentos com os liderados e incentiva a comunicação.

 

Terapia para desenvolvimento do fator emocional das lideranças

A terapia é benéfica tanto para o tratamento da depressão, ansiedade e outras condições de saúde mental quanto para a prevenção e a manutenção do bem-estar emocional no dia a dia. A terapia também é um espaço para falar sobre inseguranças, medos, preocupações, dúvidas, conflitos pessoais e de relacionamento e outras questões que tiram o sono das pessoas.

Como o trabalho costuma ser a principal causa de estresse na vida dos profissionais, faz sentido que as empresas invistam em terapia, certo?

A terapia auxilia os funcionários a descobrirem e desenvolverem os seus valores, entenderem seus colegas, controlarem as suas emoções e alinharem os seus objetivos profissionais com seus objetivos de vida, além de promover a manutenção do bem-estar emocional de todos.

 

Conheça o Terapeutizados!

Pensando em promover debates e iniciativas com base na educação emocional no meio corporativo, a Vittude criou o podcast Terapeutizados, no qual eu entrevisto executivos que fazem terapia. Abordamos temas como autoconhecimento, carreira, escolhas profissionais, perseverança e as mudanças que o tratamento psicológico traz para a vida desses líderes..

Convido vocês a conhecerem as histórias e experiências da trajetória profissional de três líderes:
Matheus Danemberg , CEO da Otterwise e fundador da Nave.RS.
Everton Höpner, co-fundador e COO da Vittude,
Caio Corraini , CEO e fundador da Maremoto.

Os erros e acertos desses C-levels servem de inspiração para profissionais, líderes e gestores que desejam investir em suas carreiras profissionais, negócios próprios e/ou em si mesmos. É uma verdadeira dose de inspiração!


 

Tatiana Pimenta - CEO e fundadora da Vittude. Engenheira que se apaixonou pela psicologia, pelo estudo constante do comportamento humano e da felicidade. Possui formações que contemplam ciência da felicidade e aplicações da psicologia positiva para ambientes de trabalho, como o The Science of Happiness, Mindfulness and Resilience to Stress at Work, Empathy and Emotional Intelligence at Work, da Berkeley University.


Dolarização do patrimônio. Sete motivos para você investir em um imóvel nos Estados Unidos

Empresário com consultoria imobiliária nos Estados Unidos explica os benefícios de se investir em Orlando e Miami


A pandemia abriu os horizontes para diversos tipos de investimentos ao redor do mundo. 2021 ainda não está perdido, agora com altas taxas de imunização contra a Covid-19 ao redor do mundo e o reaquecimento das atividades econômicas, para quem é investidor, há algumas áreas que surgem como oportunidades de negócios em meio este novo cenário, como a dolarização do patrimônio.

Alexandre Fraga, empresário e consultor imobiliário nos EUA explica sete motivos para investir em um imóvel nos Estados Unidos, mesmo com a alta do dólar. Confira!  


1 – Setor rende até 18% de lucro ao ano

“O princípio de qualquer investimento é ter algum lucro após a injeção monetária. Hoje, mesmo com a crise causada pela Covid-19, o retorno do investimento no setor imobiliário americano pode chegar a 18% ao ano. Isso é muito maior que a taxa de juros brasileiras em qualquer investimento.  Você compra o imóvel e, em 30 anos, ele pode ser quitado. Mas para isso, é importante que seja valorizado em localização, mas também em decoração, por exemplo. Além disso, é essencial a gestão do imóvel que a torne uma casa de férias desejada pelos turistas em plataformas exclusivas e online, que só consultores com forte atuação, mailing confiável e dicas importantes sobre conhecimento local é capaz de fazer”, explica Fraga.


2 – Possui uma baixa burocracia

“É sabido que um dos principais pontos que desestimulam os investimentos no Brasil, é a burocracia imposta neles. E isso acontece porque na maioria das vezes, o suposto empresário ou investidor, não possui informações suficientes para tal ação, e muito além, não consegue encontrar consultorias para ajudá-lo nisso, diferente do que acontece no mercado imobiliário dos EUA”, explica.


3 – Fazer negócio com brasileiros nunca foi tão acessível

“Mais de 60% das prospecções que procuram a Fraga Company para investimentos em imóveis nos EUA são brasileiros. Só agora na pandemia, notamos um aumento de 30% na busca de brasileiros por esse tipo de investimento, mesmo com a cotação do dólar em alta. A cada dez consultas de compra, seis são de brasileiros. Até março/2020 esse número era de quatro a cada dez casas. Os motivos principais estão na estabilidade do investimento e na capacidade de recuperação da economia americana, que historicamente é mais rápida que a brasileira. Além disso, é importante ressaltar que não é preciso morar nos EUA para ser um investidor em imóveis” conta Fraga.  


4 – Os próprios americanos consideram o setor otimista

“O setor é considerado muito otimista para os próprios americanos, afinal, investir em imóveis nos Estados Unidos é uma das maneiras mais seguras de aplicação. Segundo pesquisa do Instituto Galup, 35% dos americanos acreditam que esse setor é o mais rentável para a rentabilizações a longo prazo”, resume Fraga.


5 – É um investimento certo e seguro

“Investir em imóveis nos Estados Unidos é uma das maneiras mais seguras de aplicação. Segundo pesquisa do Instituto Galup, 35% dos americanos acreditam que esse setor é o mais rentável para rentabilizações a longo prazo”.


6 – Com uma consultoria, seu dinheiro flui!   

“Para que o investimento seja assertivo e seguro, os compradores brasileiros têm buscado gestores referência neste tipo de negociação, como a Fraga Company, hub de negócios imobiliários. Nosso propósito é ser suporte do processo de investimento em imóveis nos EUA, com orientação em todas as fases – da compra à rentabilização em dólar. Com consultoria especializada, a Fraga Company controla e lidera uma rede de empresas consolidados no segmento imobiliário, seja na venda, financiamento, administração de propriedades ou projeto arquitetônico. Todas as empresas atingiram a marca de US$ 1 milhão em vendas relacionadas ao setor imobiliário até o segundo ano de operação.


 7 – Está investindo na maior economia do mundo

“De fato, se você tiver uma quantidade de dinheiro, e ser bem assessorado, não têm chances de um investimento imobiliário nos Estados Unidos não ser assertivo. Por ser a maior economia do mundo, aqui o dinheiro gira bem mais fácil, então o sucesso é praticamente garantido”, conclui.

 


Alexandre Fraga - Profissional de vendas experiente, o administrador de empresas Alexandre Fraga chegou nos Estados Unidos em 2014 e começou a empreender no setor imobiliário em uma start-up de casas de férias, a Nord Holidays. Profissional de vendas experiente, uniu sua expertise e reputação estabelecida por fornecer resultados finais, experiência com marketing estratégico inovador e técnicas de vendas para fundar a Fraga Company.  Até 2020, Fraga já realizou transações de investimentos imobiliários em mais de US$ 10 milhões.

 

MAIORIA DOS JOVENS SE ADAPTOU BEM À FALTA DE CONVÍVIO NO TRABALHO OU SALA DE AULA

Estudo mostra grande parte dos indivíduos acostumados com a nova realidade e o contato digital

 

 

 

Junto da pandemia veio a imposição do distanciamento social e seus efeitos, sejam emocionais ou econômicos. Assim, tanto os trabalhadores, quanto os estudantes sentiram os impactos da falta do convívio social. Nesse sentido, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez um estudo em seu site, entre 14 e 25 de junho, com a participação de 19.915 jovens entre 15 e 29 anos perguntando: “como você está lidando com a falta de convívio no ambiente de trabalho e sala de aula?”. Como resultado, encontramos um cenário com grande parte dos indivíduos já acostumados com o novo normal. 

Com 54,45% (ou 10,446) dos votos, a maioria dos participantes se adaptou bem após ter enfrentado dificuldades no início. Afinal, com o tempo foi possível compreender as vantagens da atuação remota e do ensino a distância. “Ajustar a rotina no desenvolvimento acadêmico foi desafiador, assim como no home office. Contudo, obtivemos melhores noites de sono, as quais interferem diretamente no nosso rendimento e saúde física. Além disso, ter mais contato com quem mora com a gente, ler com frequência e ampliar os hobbies, traz a possibilidade de auxiliar na qualidade de vida e consequentemente melhora a performance”, explica o analista de treinamento do Nube, Everton Machado. 

Já para 25,27% (5.033) dos participantes, isso tem feito mal e causado ansiedade. Segundo o especialista, é natural sentir falta da rotina anterior, pois ela estava presente diariamente em nosso planejamento. “É uma situação atípica, logo o novo cotidiano se estabelece, mas não necessariamente volta a ser como antes. Por isso, estar aberto às alterações sociais, ter a capacidade de se moldar e a flexibilidade, nos auxilia no trato e cuidado das recentes tendências de mercado”, analisa.  

Para ajudar a controlar a inquietação e a angústia, ajustar um espaço em casa, livre de ruídos e organizado é um bom começo. “Além disso, fazer a gestão do tempo, direcionando atividades com prazos realistas para execução, respeitar o expediente laboral e os períodos de estudos asseguram melhor bem-estar”, complementa o analista. 

Outros 15,63% (3.112) não sentiram diferença, pois continuam falando com os amigos por meio das redes sociais. O mundo está conectado e as relações tendem a se manter dentro desse campo virtual nesse período. Para Machado, isso é benéfico. “Há tempos a sociedade se atualiza no conceito de networking por meio das mídias. Então, manter a imagem ativa nesses ambientes é trabalhar o marketing pessoal. Sobretudo, essas pessoas podem nos proporcionar conhecimento e experiências, fortalecendo nossa rede de contatos”, expõe. 

Por fim, apenas 6,65% (1.324) escolheram a opção: “achei muito bom! Precisava de uma mudança na minha vida!”. O universo corporativo se amoldou bem ao formato remoto e agora está se apropriando do sistema híbrido - operação parte a distância e parte presencial. “No futuro a escolha e possibilidade laborais serão maiores. Afinal, a partir dessa experiência com o home based fomos capazes de discernir as vantagens do processo e assim direcionar nossa carreira para a realidade mais alinhada às nossas necessidades”, finaliza o analista do Nube.

 

 


Fonte: Everton Machado - analista de treinamento do Nube

www.nube.com.br


Taxa de vacância segue estável em SP e melhorará naturalmente com o avanço da vacinação, projeta AABIC

Índice de imóveis vagos encerrou o segundo trimestre em 24,3%, praticamente o mesmo percentual registrado em junho de 2020


A segunda onda de Covid-19, que elevou o número de infectados nos primeiros meses do ano, freou a recuperação do mercado de locação de imóveis no Estado de São Paulo e manteve a taxa de vacância estável, em 24,3%, no segundo trimestre de 2021. A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), responsável pelo levantamento, no entanto, projeta uma diminuição no número de imóveis vagos a partir do segundo semestre, com o avanço da vacinação.

A instituição realiza a pesquisa a partir de uma amostra de mais de 19 mil imóveis em todo o Estado, associadas à entidade. Em março de 2020, antes da pandemia, o percentual de imóveis vagos estava em 18%. Com o impacto causado pelas restrições provocadas pela Covid-19, a taxa subiu, para 24% em junho do ano passado, 25% em dezembro, e volta aos 24,3% agora, em junho deste ano. “Os níveis de desocupação estavam melhorando no começo de 2021, mas a segunda onda da Covid-19 freou o avanço. O bom é que não houve retrocesso e o mercado  já registra movimentação na procura dos imóveis, com o avanço da vacina. A tendência é que voltaremos ao nível pré-pandemia”, projeta José Roberto Graiche Júnior, presidente da AABIC.

Segundo o levantamento da Associação, a locação de imóveis comerciais segue estável, com 28% de desocupação em junho ante março deste ano, que registrou vacância de 27,5%. Em dezembro, esse segmento apurou o auge imóveis vagos, 38%. Para o presidente da AABIC, a procura começa a melhorar e o pior momento ficou em 2020. “A segunda onda fez com que o Estado adotasse medidas ainda mais restritivas para a circulação das pessoas e de empresas, que mantiveram o home office. A vacinação reduz a possibilidade desse cenário se repetir e o segmento comercial começa a planejar a volta ao presencial”, avalia Graiche Júnior.

Já a vacância residencial, em junho, foi de 22,5%, levemente acima de março, que registrou taxa de 20,6%. Para o presidente da AABIC, o home office e as aulas EAD justificam parte da alta. “Tradicionalmente, o Estado recebe muita migração de universitários e trabalhadores, o que não ocorreu este ano”. No entanto, o ambiente macroeconômico indica uma perspectiva otimista, segundo Graiche. “O cenário está mais propício para a retomada da locação, com avanço da vacinação e o retorno das atividades presenciais. Após um ano de dificuldade na economia do país, as empresas devem retomar contratações, o que impulsionará a mudança para cidades maiores e, naturalmente, a procura pelo aluguel de novas moradias”, reflete o presidente de AABIC.

Outro ponto que o dirigente afirma ter impactado a locação residencial é o aumento da oferta de imóveis, já que houve crescimento no número de empreendimentos residenciais construídos nos últimos anos e que estão sendo entregues em 2021. 

 

Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo – AABIC

 

 

 

 

 

 

 

Privatização dos Correios pode ser votada essa semana

Especialista jurídico, Alexandre Aroeira, considera um grande desafio a privatização dos Correios da forma que o Governo Federal quer


O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que a votação da privatização dos Correios deve entrar em pauta esta semana, no fim do recesso de julho, e vai movimentar a Casa. De acordo com o parlamentar, as reformas políticas, tributárias e administrativas são as prioridades para o semestre e prevê a votação do pacote até novembro.

O modelo de privatização proposto envolve a venda de 100% da estatal, sem a divisão de serviços ou regiões. O governo espera que ao passar os serviços para a iniciativa privada é de grande benefício à população e aos cofres públicos.

 

Um marco regulatório

O projeto de lei 591/21 gera um marco regulatório para o setor, atualmente em regime de monopólio, e determina regras gerais para o Sistema Nacional de Serviços Postais (SNSP), além de direitos e deveres dos consumidores e normas genéricas para empresas privadas que entrarem no mercado postal.

De acordo com os dados do Instituto Ideia, 45% dos brasileiros são a favor da privatização dos Correios e 35% são contrários. Por outro lado, uma pesquisa feita em fevereiro deste ano pelo Instituto Paraná Pesquisa, revelou que 50,3% disseram ser contra a venda da estatal e 43,1%, favoráveis à venda.

Para Alexandre Aroeira Salles, doutor em Direito e sócio fundador da banca Aroeira Salles Advogados, a privatização dos Correios do jeito que o governo Federal pretende será um grande desafio - “é uma situação nova, diferente do que foi feito na Eletrobrás, e no modelo proposto para ex-subsidiárias como a BR, por exemplo. O projeto entrega o monopólio estatal para o monopólio privado, é algo questionável porque teremos uma empresa privada com o monopólio de serviço postal. O que o Governo Federal alega é que a proposta vai fortalecer a Agência Reguladora de Comunicações, que atualmente não existe. Isso dará aos Correios, quando privatizados, a possibilidade de prestar outros serviços como os de delivery de entrega de mercadoria, como já é feito pela Amazon e Mercado Livre”, ressalta Alexandre.

O advogado explica, ainda, que “no aspecto jurídico regulatório será um grande desafio para a agência ter que estabilizar o único monopólio de serviço postal nacional".

 


 

Aroeira Salles Advogados


Posts mais acessados