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terça-feira, 2 de março de 2021

Obesidade infantil exige cuidados multidisciplinares

 A amamentação deve ser incentivada até os dois anos de idade, contribuindo para a prevenção da doença em crianças pequenas;

Alimentos lácteos precisam ser introduzidos com acompanhamento de um profissional da saúde.


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças, com idade entre 5 e 9 anos, está acima do peso no Brasil. Já no mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em 2025, o número de crianças obesas chegue a 75 milhões. A melhor forma de combater a obesidade ainda é a prevenção.

Como prevenir a obesidade infantil? A prevenção está relacionada a diversos fatores, sendo um dos principais a amamentação. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), no país, a amamentação exclusiva, dura em média 51 dias, ou seja, menos de dois meses. A recomendação é que seja realizada até os dois anos de idade, ainda que, muitas vezes, se introduza alimentação láctea já no primeiro ano de vida. "Na sociedade moderna, os profissionais de saúde infantil têm uma importante missão: o controle e a prevenção do excesso de peso e das dificuldades alimentares na infância e na adolescência", destaca Dr. Tulio Konstantyner, Mestre e Doutor em Ciências Aplicadas à Pediatria pela EPM/UNIFESP e Coordenador Científico da Força-Tarefa Nutrição da Criança do ILSI Brasil.

Ainda como forma de prevenção da obesidade infantil, a introdução da alimentação láctea para crianças deve ter acompanhamento de um profissional da saúde. Em julho de 2020, a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) publicou um consenso sobre consumo de alimentos lácteos de crianças com idades entre 1 e 5 anos. Neste documento, a associação concluiu que as recomendações brasileiras atuais sugerem o consumo de três porções de produtos lácteos por dia para crianças com idade entre 1 e 3 anos e reconhecem a importância desses alimentos para a saúde nutricional. Entretanto, não há regulamentação específica no Brasil para produtos lácteos para esta fase da vida. E, ainda de acordo com o documento, é justamente na fase da pré-escola em que há uma maior prevalência da obesidade, sendo um dos fatores contribuintes para este aumento, o consumo excessivo de proteínas e calorias.

Sobre este tema, o ILSI Brasil - International Life Sciences Institute - através da Força-Tarefa Nutrição da Criança, promoveu um webinar que contou com a participação do Médico e Nutrólogo com atuação em Nutrologia Infantil, Dr. Carlos Alberto Nogueira de Almeida (UFSCAR) e da Dra. Virginia Weffort, Pediatra Nutróloga e Presidente do Departamento Científico de Nutrologia da SBP. O evento virtual, foi coordenado pelo Dr. Tulio Konstantyner e contou também com a expertise e coordenação científica do Pediatra e Nutrólogo Mauro Fisberg (Instituto Pensi).

Segundo o Dr. Tulio Konstantyner "o consumo alimentar equilibrado nos primeiros cinco anos de vida, com a ingestão de nutrientes como: cálcio, ferro, zinco, vitaminas A e D e ácidos graxos poli-insaturados, de acordo com as recomendações diárias, é uma das estratégias para reduzir as taxas de obesidade e de erros alimentares e suas consequências a longo prazo" .

Para esclarecer estes temas tão relevantes, o ILSI Brasil, realizou também outro webinar com a finalidade de promover um debate multidisciplinar, com a presença de diferentes profissionais especialistas na área infantil.

Durante as palestras, que focaram nas estratégias para combater a doença, que pode gerar graves consequências para a saúde também na vida adulta, a nutricionista Dra. Ana Paula Black Dreux ressaltou que a atuação de seus colegas de profissão é realizada em ações multivariadas, com profissionais de saúde e governo, levando em consideração, também, a influência do ambiente escolar, da qualidade do sono e dos hábitos dos pais e/ou criadores. "Condutas na melhora da alimentação e estilos de vida dos progenitores podem, também, ser vistas como uma oportunidade para mudança dos hábitos familiares como um todo, inclusive, na introdução de alimentos saudáveis, preferencialmente, in natura para a criança", recomendou a Dra. Ana Paula Black Dreux.

Para conhecer mais sobre os temas Obesidade Infantil e Consenso acesse:

Bloco I

Bloco II

Consenso

 


Dr. Tulio Konstantyner - Médico, Pediatra, Área de Atuação em Nutrologia. Mestre e Doutor em Ciências Aplicadas à Pediatria pela EPM/UNIFESP. Pós-Doutorado em Epidemiologia e Saúde Pública pela London School of Hygiene & Tropical Medicine e em Medicina pela EPM/UNIFESP. Prof. Adjunto e Vice Chefe da Disciplina de Nutrologia e Orientador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do Departamento de Pediatria da EPM/UNIFESP. Editor Executivo da Revista Paulista de Pediatria. Membro Titular do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Membro do Departamento Científico de Nutrição da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Coordenador Científico da Força-Tarefa Nutrição da Criança do ILSI Brasil.

 

 

O ILSI - International Life Sciences Institute

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Quando o fígado vai mal: entenda os sintomas que indicam problemas no órgão

Pixabay

O fígado é o segundo maior órgão do corpo humano, atrás apenas da pele. Entre as mais de 500 funções que exerce, está também produzir e liberar diversos hormônios fundamentais para o ser humano.  

Além disso, o órgão contribui para desintoxicar o organismo, limpar o sangue, eliminar substâncias nocivas, ajudar no combate a infecções, participar da digestão de alimentos e regular os níveis de vitaminas, minerais, açúcares, gorduras e proteínas.  

As pessoas devem estar atentas a qualquer alteração no funcionamento do fígado. Muitas doenças são silenciosas e só são notadas em estágios avançados. Outras apresentam sintomas pouco específicos que podem ser atribuídos a causas diversas. Isso torna ainda mais relevante a realização de exames de rotinas e a adoção de um modo saudável de vida.  


Sinais de problemas no fígado  

Os sintomas de proglemas no fígado são variados. Os principais são cansaço, perda do apetite, dor abdominal, fezes amareladas, esbranquiçadas ou cinzentas, urina escura, coceira pelo corpo e cor amarelada nos olhos ou na pele.  

Também podem ocorrer dores na região superior direita da barriga, enjoos ou tonturas frequentes, dores de cabeça diárias, facilidade de ficar com hematomas após pancadas leves e barriga inchada.  

Nem sempre um desses sinais está relacionado a problemas no fígado. Portanto, o ideal é procurar um médico para ter as indicações dos exames adequados para o diagnóstico preciso.  


Diagnóstico e doenças  

Para diagnosticar doenças no fígado, o médico hepatologista solicita exames de sangue, a começar pelo tradicional hemograma. Diante de suspeitas, podem ser pedidos exames de sete indicadores específicos. 

Um deles é a alanina aminotransferase, conhecida como transaminase ALT ou transaminase TGP, que apresenta níveis elevados no alcoolismo, hepatites virais, hepatites não-alcoólicas, cirrose, colestase, hemocromatose. Outra investigação é do aspartato aminotransferasa, conhecido como transaminase AST ou transaminase TGO, que auxilia no diagnóstico de doenças hepáticas e musculares.  

Também costuma ser solicitada a dosagem da gama glutamil transferase (gama GT) ou transaminase GGT que ajuda no diagnóstico de colestase hepatobiliar e detecta o consumo de álcool pelo paciente.  

Ainda são checados a fosfatasse alcalina (FA), que pode sinalizar obstrução dos dutos biliares; a bilirrubina, que avalia a função hepática e a condição dos glóbulos vermelhos; e a albumina, cuja presença pode apontar insuficiência hepática.  

O sétimo exame é o tempo de protombina (TP) que mede o tempo de coagulação do sangue.  

Resultados alterados em qualquer uma dessas investigações representam a existência de alguma anormalidade no fígado. As análises são os pontos de partida para exames adicionais para diagnosticar a causa.  

A partir disso, são pedidos os testes para as hepatites A, B e C. Se eles derem negativos, o especialista solicita mais exames de sangue e de imagem para se chegar ao diagnóstico e definir o tratamento adequado ao estado do paciente.  


Como evitar problemas no fígado 

A prevenção é sempre o melhor remédio. Para isso, as orientações são evitar consumo excessivo de bebidas alcóolicas e uso indiscriminado de remédios.  

Para não sofrer com as hepatites virais, que podem desencadear as hepatites agudas graves e até cirrose hepática, os especialistas orientam manter a vacinação em dia e sempre ter relações sexuais seguras.  

Além disso, para evitar o acúmulo de gordura no fígado, o sobrepeso e outros fatores que agravam como hipertensão e diabetes, as pessoas devem adotar alimentação saudável, diminuindo ingestão de frituras e alimentos industrializados, e fazer exercícios físicos.


Dores na hora do sexo?

                                                                   Divulgação


Varizes pélvicas podem ser o problema Especialista explica sobre questões que podem causar dores na hora das relações sexuais

 

Durante a Semana da Mulher é importante reconhecer que parte da luta de ser mulher está em conhecer e cuidar do próprio corpo. Nesse contexto, muitas questões acabam não sendo muito discutidas, dificultando o alcance da informação, é o caso da dispareunia, dor genital associada à relação sexual, que uma imensa quantidade de mulheres sofre. 

Uma das causas que podem levar a essa dor durante o contato íntimo são as varizes pélvicas, veias dilatadas que podem surgir tanto em homens, quanto em mulheres e que também podem causar dor durante o contato íntimo, sensação de peso na região íntima e incontinência urinária. 

"Infelizmente, o problema é crônico, porém com tratamento com muita capacidade de melhora, e até cura completa dos sintomas. Após a consulta com o médico, provavelmente ele irá iniciar um tratamento via oral para reduzir a dilatação das veias e em todas as consultas é estudada uma proposta cirúrgica para correção. Esse procedimento é minimamente invasivo, com recuperação muito rápida na maioria dos casos", conta a cirurgiã vascular, Fátima El Hajj. 

É importante ressaltar que entre diversos fatores, o uso de pílula anticoncepcional pode ocasionar varizes pélvicas, que podem se desenvolver e tornar uma trombose. Além disso, gravidez, hereditariedade também podem causar o problema.


Estudo sugere que variante brasileira emergiu em novembro, é mais transmissível e pode causar reinfecção


Trabalho divulgado por pesquisadores do CADDE revela que em apenas sete semanas a linhagem P.1. se tornou a mais prevalente na região de Manaus. Análises feitas em mais de 900 amostras de pacientes diagnosticados no período apontam para uma carga viral mais elevada (paciente sendo transportado para outro estado devido à crise sanitária no Amazonas; foto: André L. P. de Souza/Wikimedia Commons)


A variante brasileira do novo coronavírus – conhecida como P.1. ou variante de Manaus – provavelmente emergiu na capital amazonense em meados de novembro de 2020, cerca de um mês antes do número de internações por síndrome respiratória aguda grave na cidade dar um salto. Em apenas sete semanas, a P.1. tornou-se a linhagem do SARS-CoV-2 mais prevalente na região, relatam pesquisadores do Centro Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE) em artigo divulgado em seu site na sexta-feira (27/02).

As conclusões do grupo coordenado por Ester Sabino, da Universidade de São Paulo (USP), e Nuno Faria, da Oxford University (Reino Unido), se baseiam na análise genômica de 184 amostras de secreção nasofaríngea de pacientes diagnosticados com COVID-19 em um laboratório de Manaus entre novembro de 2020 e janeiro de 2021.

Por meio de modelagem matemática, cruzando dados genômicos e de mortalidade, a equipe do CADDE calcula que a P.1. seja entre 1,4 e 2,2 vezes mais transmissível que as linhagens que a precederam. Os cientistas estimam ainda que em parte dos indivíduos já infectados pelo SARS-CoV-2 – algo entre 25% e 61% – a nova variante seja capaz de driblar o sistema imune e causar uma nova infecção. O trabalho de modelagem foi feito em colaboração com pesquisadores do Imperial College London (Reino Unido).

“Esses números são uma aproximação, pois se trata de um modelo. De qualquer modo, a mensagem que os dados passam é: mesmo quem já teve COVID-19 precisa continuar se precavendo. A nova cepa é mais transmissível e pode infectar até mesmo quem já tem anticorpos contra o novo coronavírus. Foi isso que aconteceu em Manaus. A maior parte da população já tinha imunidade e mesmo assim houve uma grande epidemia”, diz Sabino à Agência FAPESP.

A pesquisa teve apoio da FAPESP e está em processo de revisão por pares.

Análises feitas pelo grupo em mais de 900 amostras coletadas no mesmo laboratório de Manaus, entre elas as 184 que foram sequenciadas, indicam que a carga viral presente na secreção dos pacientes foi aumentando à medida que a variante P.1. tornou-se mais prevalente.

De acordo com Sabino, é comum no início de uma epidemia a carga viral dos infectados ser mais alta e baixar com o tempo. Por esse motivo, os pesquisadores não sabem ao certo se o aumento observado nas amostras analisadas pode ser explicado por um fator meramente epidemiológico ou se, de fato, ele indica que a P.1. consegue se replicar mais no organismo humano do que a linhagem anterior. “Essa segunda opção parece bastante provável e explicaria por que a transmissão da nova cepa é mais rápida”, comenta a pesquisadora.

Outro estudo divulgado também na sexta-feira (27/02) por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia indica que em indivíduos infectados com a P.1. a carga viral no organismo pode ser até dez vezes mais alta.

No artigo do CADDE, os pesquisadores relatam que, até 24 de fevereiro de 2021, a variante P.1. já havia sido detectada em seis Estados brasileiros, que ao todo receberam 92 mil passageiros aéreos de Manaus em novembro de 2020. Desses, a maior parte teve São Paulo como destino (pouco mais de 30 mil). Na sequência vieram outras cidades do Amazonas, Pará, Rondônia, Ceará e Roraima. Segundo os autores, portanto, é provável que tenha havido múltiplas introduções da nova variante nesses Estados.


Mutações-chave

O sequenciamento do genoma viral das 184 amostras foi feito com uma tecnologia conhecida como MinION, que por ser portátil e barata possibilita fazer estudos que ajudam a entender o processo de evolução do vírus.

Por uma técnica genômica chamada relógio molecular, os pesquisadores concluíram que a P.1. descende da cepa B.1.128, que foi identificada pela primeira vez em Manaus em março de 2020. Quando comparada à linhagem-mãe, a variante P.1. apresenta 17 mutações, sendo dez na proteína spike – usada pelo vírus para se conectar com a proteína ACE-2 existente na superfície das células humanas e viabilizar a infecção.

Três mutações são consideradas mais importantes – a N501Y, a K417T e a E484K –, pois se localizam na ponta da proteína spike, em uma região conhecida como RBD (sigla em inglês para domínio de ligação ao receptor). É nesse local que ocorre a ligação entre o vírus e a célula humana.

Segundo Sabino, essas três mutações-chave são idênticas às encontradas na variante mais transmissível reportada na África do Sul (B.1.351). Já a variante de preocupação descoberta no Reino Unido (B.1.1.7.) apresenta apenas a mutação E484K na região RBD. Para os autores, os dados indicam ter havido um processo de evolução convergente, ou seja, determinadas mutações que conferem vantagem ao vírus surgiram paralelamente em linhagens de diferentes regiões geográficas. Por seleção natural essas variantes foram se sobressaindo às linhagens anteriormente predominantes nesses locais.

No caso da P.1., relatam os autores, houve um período de rápida evolução molecular e ainda não se sabe por quê. “Surgiram de repente várias mutações que facilitam a transmissão do vírus, algo incomum. Para se ter ideia, a cepa P.2., que também descende da B.1.128, apresenta apenas uma mutação desse tipo”, conta Sabino.

Uma das possíveis explicações para o fenômeno, segundo a pesquisadora, é o vírus ter tido mais tempo para evoluir ao infectar um paciente com o sistema imune comprometido.

“Até que vacinas eficazes estejam disponíveis para todos, as intervenções não farmacológicas [distanciamento social, uso de máscara e higiene das mãos] continuam sendo necessárias e importantes para reduzir a emergência de novas variantes”, ressaltam os pesquisadores do CADDE.

 


Karina Toledo

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/estudo-sugere-que-variante-brasileira-emergiu-em-novembro-e-mais-transmissivel-e-pode-causar-reinfeccao/35290/

 

Óleo de prímula é aliado no combate a TPM: veja como consumir de maneira correta

Com tantas alternativas no mercado, é comum haver desconfiança sobre o que realmente pode amenizar os sintomas mais clássicos da TPM. Mas a busca pelo alívio do quadro tem um grande aliado de composição totalmente natural: o óleo essencial de prímula. Segundo a nutricionista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Isadora Kaba, o nutracêutico contém propriedades anti-inflamatórias, antiagregantes plaquetárias e antioxidantes. 

A eficácia do óleo pode ser percebida em sua capacidade de redução da irritabilidade, dos inchaços abdominais, das dores de cabeça, nas mamas e no corpo em geral. O óleo atua até mesmo amenizando quadros de edema e de ganho de peso relacionado ao período. Todos esses benefícios têm uma explicação científica, como conta a nutricionista. “Ao ser absorvido pelo intestino, o ácido graxo linoleico que está presente no óleo de prímula é convertido em ácido gama linolênico (GLA), dando origem a substâncias anti-inflamatórias que auxiliam na suavização dos sintomas”, comenta.

 Apesar dos nomes complicados, a especialista explica que essa conversão é essencial para regular algumas funções do organismo como uma eventual resposta exagerada do hormônio prolactina, que acaba piorando os sintomas da TPM. “Além disso, o óleo atua com efeito regulador a outros hormônios, como estrógeno e progesterona, e na liberação de neurotransmissores cerebrais”, complementa Isadora Kaba. 

 

Mas como e quanto ingerir para alcançar benefícios à saúde? 

Segundo a nutricionista, o indicado é consumir duas cápsulas de 500mg ao dia, após refeições que tenham algum teor de gordura para garantir melhor absorção. Apesar de não existir toxidade, ocasionalmente podem ser observados distúrbios digestivos, como náuseas, perda da consistência das fezes, dispepsia e cefaleia. Em altas doses, o óleo pode provocar cólicas intestinais. 

 

Quem não deve tomar? 

O óleo é contraindicado para pacientes esquizofrênicos que usam neurolépticos como fenotiazina, pacientes que usam anticonvulsivantes, pacientes que usam antiagregantes plaquetários ou anticoagulantes e também para gestantes. 

 

 


Hospital Edmundo Vasconcelos

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Três pesquisas buscam desvendar mitos e verdades sobre vitamina D e Covid-19 no Brasil e no exterior

 Vitamina D já tem papel cientificamente comprovado na prevenção de algumas infecções respiratórias como pneumonia e influenza (gripe)

Pesquisa brasileira investiga nível de vitamina D em 200 pacientes idosos, internados por Covid-19, no Hospital Israelita Albert Einstein 

 

A vitamina D, também conhecida como “vitamina do sol”, é fundamental para auxiliar na absorção de cálcio pelo organismo, porém não é de hoje que diversos estudos científicos vem demonstrando sua ação positiva sobre o sistema imunológico das pessoas, principalmente contra infecções do trato respiratório, como pneumonia, tuberculose e influenza (gripe).

A partir deste histórico, pesquisadores de diversos países passaram a investigar a ação da vitamina D no combate às infecções causadas pelo novo coronavírus, incluindo especialistas no Brasil, para entender a atuação na prevenção ou no tratamento da Covid-19.

“Estudos tem demonstrado que a suplementação de vitamina D de longo prazo e de forma adequada parece auxiliar na prevenção de infecções respiratórias agudas de algumas populações”, afirma o geriatra Alberto Frisoli Jr., professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Já com relação à atuação na Covid-19, embora possa ter sintomas semelhantes, os mecanismos da doença ainda não são completamente conhecidos, daí o interesse científico em buscar as respostas sobre o papel dessa vitamina na pandemia”, acrescenta.

Segundo o especialista, descobertas interessantes já foram feitas pela comunidade científica global. Frisoli Jr. conduz um estudo brasileiro, no Hospital Israelita Albert Einstein, que tem como foco a síndrome da fragilidade e o quanto os níveis de vitamina D interferem no período de hospitalização, complicações intra-hospitalares, internação em unidades de terapia intensiva e mortalidade em idosos com infecção aguda de SARS-Cov 2.

Confira o resumo das pesquisas:


Dupla função - Segundo artigo publicado pela centenária revista científica britânica The Lancet1, o papel da vitamina D na resposta à infecção por Covid-19 pode ser duplo: apoiar a primeira defesa do organismo ao vírus, que inclui por exemplo, a produção de peptídeos antimicrobianos no epitélio (tecido) das vias respiratórias, ou seja, protegendo o organismo da invasão do vírus causador de Covid-19 e, no segundo momento, promovendo a redução da resposta inflamatória à infecção.


Maior risco de infecção na deficiência - Estudo desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Medicina da Universidade de Chicago2 analisou 489 pacientes que fizeram teste molecular (PCR) para Covid-19, e apontou que aqueles com deficiência de vitamina D poderiam ter uma chance 77% maior de infecção pela Covid-19 do que os pacientes com quantidade suficiente da mesma vitamina. Os resultados foram publicados na revista médica Journal of the American Medical Association (JAMA).


Estudo brasileiro - Um estudo conduzido no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, vem investigando a relação entre os níveis séricos de vitamina D e o Covid 19 em 200 pacientes hospitalizados, com 60 anos ou mais. A intenção é entender se a deficiência deste nutriente potencializa a ação da fragilidade ou atua de forma independente, sobre as chances do idoso com Covid-19 apresentar evolução clínica grave, segundo o coordenador do estudo, Alberto Frisoli Jr.

 


Referências

1 Fiona Mitchell; et al. Vitamin-D and COVID-19: do deficient risk a poorer outcome?. 2020. https://www.thelancet.com/journals/landia/article/PIIS2213-8587(20)30183-2/fulltext#%20.%20Acesso%20em%2002.06.2020

2 David O. Meltzer, MD, PhDThomas J. Best, PhDHui Zhang, PhD; et al. Association of Vitamin D Status and Other Clinical Characteristics With COVID-19 Test Results. 2020. https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/10.1001/jamanetworkopen.2020.19722?utm_source=For_The_Media&utm_medium=referral&utm_campaign=ftm_links&utm_term=090320

 

Março Lilás: mês da conscientização sobre o câncer do colo do útero

Especialista do Grupo NotreDame Intermédica alerta sobre a importância dos exames preventivos e da vacina contra o HPV na prevenção da doença


Segundo dados do INCA, divulgados na Estimativa de Câncer no Brasil em 2020, o câncer do colo do útero continua sendo o terceiro tipo de câncer que mais atinge mulheres no Brasil. Foram 16.710 novos casos no ano.

Hoje, o movimento Março Lilás busca conscientizar sobre a importância dos exames preventivos no diagnóstico precoce das lesões precursoras do câncer de colo uterino e enfatizar, também, a importância da vacina do HPV (Papilomavírus humano) na sua erradicação.

"A grande maioria dos casos de câncer do colo do útero está associada a infecção pelo HPV. A evolução para câncer é lenta, por isso que o rastreamento e a prevenção são tão importantes, já que os exames permitem a detecção precoce de lesões que podem evoluir para câncer se não tratadas adequadamente.", explica a Dra. Daniela Franco Leanza, ginecologista e obstetra do Grupo NotreDame Intermédica.

Como a doença é assintomática em seu estado inicial, é fundamental passar com o ginecologista anualmente para avaliação e para fazer os exames de rastreamento, que devem ser iniciados a partir dos 25 anos de idade e repetidos conforme orientação médica. "O Papanicolau é um exame simples, de fácil acesso, e de extrema importância na vida da mulher. Mediante alterações no Papanicolau, o médico vai solicitar um exame mais específico para visualização e análise do colo do útero, que se chama colposcopia, com a realização de biópsia da região alterada", explica.

Quando a paciente apresenta sintomas como sangramento entre as menstruações, dor ou desconforto pélvico, sangramento ou dor após a relação sexual ou corrimento persistente, a Dra. Daniela Leanza explica que o câncer já pode estar em estado avançado.

"O vírus do HPV causa lesões no colo do útero, sendo que muitas se resolvem espontaneamente, sem necessidade de intervenção médica. As lesões pré-neoplásicas são preocupantes e precisam de tratamento, pois a evolução destas lesões leva ao câncer de colo uterino. O Papanicolau permite o diagnóstico precoce dessas alterações que podem ser tratadas com procedimentos de menor complexidade, com a retirada de uma porção do colo do útero através da conização ou CAF (cirurgia de alta frequência). O exame preventivo evita a doença grave e o tratamento agressivo, preservando inclusive a capacidade reprodutiva da mulher", acrescenta a doutora.

Em condições mais graves, quando é diagnosticado o câncer, a ginecologista explica que é preciso uma cirurgia mais radical e pode ser necessário realizar radioterapia e/ou quimioterapia. O tratamento depende muito do estadiamento da doença (grau de invasão), podendo ser necessário realizar uma traquelectomia, que é a retirada total colo uterino, ou a histerectomia total, que é a retirada total do útero e do colo do útero.

Sobre a possibilidade de prevenção da doença com a vacina do HPV, a Dra. Daniela explica que a imunização contra o vírus já faz parte do calendário vacinal do Ministério da Saúde desde 2014, sendo aplicada em meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14. A vacina do HPV previne as lesões genitais causadas pelo HPV do tipo 6, 11, 16 e 18. O HPV 16 e 18 está relacionado ao câncer de colo de útero, vagina e vulva nas mulheres e ao câncer de pênis no homem. O HPV do tipo 6 e 11 está relacionado às verrugas genitais em ambos os sexos.

 


Grupo NotreDame Intermédica

www.gndi.com.br


Dia Mundial do Rim: nefrologista alerta para o aumento dos problemas renais e ensina a se proteger dos maiores inimigos dos rins

Mais de 140 mil brasileiros, neste momento, não possuem mais seus rins funcionando normalmente e sobrevivem apenas por terem acesso a um tratamento que substitui a função renal: a diálise. O número de pacientes com doença renal crônica vem aumentando consideravelmente a cada ano e neste 11 de março, Dia Mundial do Rim, autoridades de saúde do mundo todo estão apelando: cuidem melhor dos seus rins e previnam-se das doenças renais no futuro.

De acordo com Ana Beatriz Barra, nefrologista e diretora médica da Fresenius Medical Care, empresa líder mundial em produtos e serviços para diálise, o aumento da doença renal se justifica pelo envelhecimento da população e pela crescente prevalência de obesidade, diabetes e hipertensão em grande parte da população.

"Na maioria dos casos, são os maus hábitos no dia-a-dia que indiretamente estão relacionados ao desenvolvimento da doença renal no longo prazo. A má alimentação - com alta ingestão de gorduras, açúcares e sal e poucos líquidos -, o sedentarismo, o tabagismo, a automedicação - sobretudo com drogas nefrotóxicas, como os anti-inflamatórios - e a falta de acompanhamento médico são inimigos dos rins", alerta a nefrologista.

Os rins têm muitas funções, dentre elas: filtrar o sangue, eliminando as toxinas do corpo, manter a normalidade da composição corporal, como os níveis de potássio e o pH, controlar a quantidade de sal e água do organismo, regular a pressão arterial, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a doença renal crônica (DRC) se caracteriza por lesão nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas consequências à medida que a doença progride. Já a Doença Renal Aguda é a que aparece repentinamente, normalmente em hospitalizados, como ocorreu em até 30% dos pacientes atingidos pela Covid em estado grave.

Exame de creatinina - Um simples exame de sangue com dosagem de creatinina, pode indicar se os rins estão falhando e em que estágio da doença renal o indivíduo está. "Mas se as pessoas não fazem checkup, principalmente aquelas de maior risco, que são os diabéticos, os hipertensos, os idosos e os que têm história familiar de doença renal, elas nem ficam sabendo. E a doença renal não costuma dar muitos sinais, principalmente nos estágios mais precoces, onde seria possível evitar a progressão para a diálise. Quando a pessoa descobre, muitas vezes, infelizmente já está tarde para recuperar seus rins", alerta.

A taxa de mortalidade de doentes renais ainda é muito elevada, cerca de 20% ao ano no Brasil. "A doença renal não é simples. E no Brasil, a condição se agrava por falta de acesso tanto à hemodiálise, sobretudo para pessoas que vivem em cidades pequenas, onde muitas vezes não há clínicas especializadas, como pela dificuldade em se oferecer no país as melhores terapias existentes no mundo atualmente. A hemodiafiltração online, por exemplo, já é utilizada pela grande maioria dos pacientes em Portugal, no Japão e em outros países. Mas no Brasil, a terapia ainda não estava no rol dos tratamentos obrigatórios que os planos de saúde devem cobrir, determinado pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Felizmente, acabou de entrar na semana passada", relata a médica.

O mineiro Fernando Augusto Figueiredo Braga, de 46 anos, segue a rotina da diálise, indo à clínica três vezes por semana. Os dias do tratamento nem sempre eram fáceis e, por diversas vezes, Fernando apresentava pressão baixa e indisposição. Mas há dois anos, passou a utilizar a hemodiafiltração de alto volume e viu a sua vida mudar. "Com a nova terapia, minha pressão se estabilizou e posso dizer que sou outra pessoa. Ter acesso a esse tratamento fez muita diferença, me sinto muito melhor. Foi um divisor de águas na minha vida", comemora.

Cleanta da Silva, de 55 anos, dialisa há 4 anos e há dois iniciou a hemodiafiltração. "Tive muita melhora de vida, é como se nem tivesse dialisando. Faço academia, passeio, não sinto mais nada. Não fico amarela, fraca, é uma terapia excelente. Antes eu era uma pessoa cansada, sem disposição. Começava um exercício e já queria parar. Agora dou dez voltas na praça e ando 3,5 quilômetros. Vários amigos na clínica relatam a mesma coisa. Alguns viajam sem medo", afirma.

Brasil registra 9.527.173 milhões de pessoas recuperadas

Número é superior à quantidade de casos ativos, ou seja, pessoas que estão em acompanhamento médico. Informações foram atualizadas às 20h desta terça-feira (02/03)

 

 

O Brasil já registra 9.527.173 milhões de pessoas curadas da Covid-19. O número é superior à quantidade de casos ativos (862.392) - que são os pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa a grande maioria do total de casos acumulados (89,5%). As informações foram atualizadas às 20h desta terça-feira (02/03) e enviadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde.  

A doença está presente em 100% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (4.010) possuem entre 2 e 100 casos. Em relação aos óbitos, 1.717 municípios tiveram novos registros, sendo que 903 deles apresentaram apenas um óbito confirmado.  

O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população.  

Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde. 

 O Ministério da Saúde já destinou aos 26 estados e o Distrito Federal mais de R$ 130 bilhões, sendo que desse total foram R$ 96,8 bilhões para serviços de rotina do SUS, e outros R$ 33,2 bilhões para a Covid-19. Também já foram comprados e distribuídos 28,2 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 345,2 milhões de EPIs, mais de 23,5 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus

O Ministério da Saúde, em apoio a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 15.235 equipamentos para todos os estados brasileiros. 

As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil registra 10.646.926 milhões de casos confirmados da doença, sendo 59.925 registrados nos sistemas nacionais nas últimas 24h.  

Em relação aos óbitos, o Brasil tem 257.361 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registrados 1.641 óbitos nos sistemas oficiais, sendo que 1.131* óbitos ocorreram nos últimos três dias. Outros 2.811* permanecem em investigação.  

*Dados do dia 01/02/2021 

 

 

Ministério da Saúde


Na contramão da crise: especialista lista dicas de empreendedorismo para abrir um negócio próprio

CEO da Menu dá sugestões para quem quer investir num bar ou restaurante 

 

Para superar a recessão no setor de food service, além de elaborar novas formas de funcionamento, muitos comerciantes optaram por negociar suas dívidas e custos fixos com parceiros e fornecedores. Segundo um levantamento da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), em parceria com a Galunion Consultoria e empreendedores do mercado de Alimentação Fora do Lar (AFL), para 41% dos entrevistados, firmar novas parcerias de negócios e investidores é um caminho a ser tomado para permanecer no mercado. 

 

Para Gustavo Penna, co-fundador e líder de Growth da Menu -  startup que conecta pequenos comerciantes do setor de food service a grandes indústrias -, o comerciante costuma misturar as contas pessoais com as do próprio negócio. “Por isso, para quem está começando ou pretende abrir um empreendimento, a receita de sucesso inclui gestão eficiente, organização e boa comunicação com o cliente. O dono do estabelecimento precisa saber lidar com gestão de estoque, abastecimento e controle de gastos”, comenta Penna. 

 

Pensando nisso, o especialista separou 7 dicas  para ajudar pessoas que planejam empreender em 2021:

 

1. Defina o tipo de negócio

Para ter um empreendimento, é necessário que ele seja organizado desde o primeiro momento, afinal a sistematização vai ajudar o empreendedor a saber planejar as tarefas que precisam ser feitas e em que tempo devem ser realizadas diariamente para o tipo de estabelecimento que for definido. 

 

2. Conheça a concorrência

Não há como negar que a concorrência gera melhores resultados, instigando o aperfeiçoamento do mercado. Não  se pode ter medo ou preguiça de estudar e aprender com seus concorrentes, afinal, eles podem ter ótimas estratégias com as quais sua empresa pode implementar, elevando os lucros.

 

3. Use a criatividade 

Sempre esteja à procura de outras maneiras inovadoras de melhorar o seu negócio e fazê-lo se destacar da concorrência. Para começar, é essencial que você reconheça que não sabe tudo (e, provavelmente, nunca saberá). Por isso, esteja aberto a novas ideias e novas abordagens para ter lucro em seu empreendimento. Durante a crise vimos bares e restaurantes que se reinventaram e apostaram em tendências como as Dark Kitchens, sistema Grab and Go, marmitarias gourmets, entre outras. 

 

4. Registre todas as informações

Todos os empreendimentos devem manter todos os seus registros detalhados, como entrada e saída de insumos e alimentos, contratação de profissionais, avaliações individuais, análise de fluxo de caixa. Ao fazer isso, é possível saber, precisamente, em que situação o empreendimento está financeiramente, além de perceber os desafios potenciais que podem aparecer pelo caminho após a abertura.

 

5. Personalize o atendimento

Optar por uma recepção diferente que cause boa impressão logo na entrada já te ajuda a se destacar entre a concorrência. Muitas vezes são ações simples que fazem com que seu cliente se sinta especial. Num bar ou num restaurante vá até as mesas, colha opinião e peça sugestões de melhoria. Interagir com o seu público é o fator chave para personalizar seu atendimento.

 

6. Seja criativo no visual dos pratos 

Um prato mais bonito tem mais demanda, antes mesmo do cliente experimentá-lo é inevitável que se interesse pela sua aparência. Por isso, pense no quanto pode ser benéfico a primeira experiência que o consumidor tem. Além de voltar, ele pode atrair mais pessoas com as fotos tiradas e as opiniões espalhadas por amigos e familiares. 

 

7. Aposte nas redes sociais

Alguns canais de comunicação na internet são ótimas vitrines para divulgação de novidades, promoções, cardápios e feedbacks. Além disso, alcançam uma grande quantidade de pessoas que possam se interessar pelo serviços prestado. Por isso,  estar presente nas redes sociais em que os seus clientes estão ativos é fundamental para que o seu restaurante seja lembrado.

 

 

Menu

https://menu.com.br


Fim da penhora de bem de família do fiador em locação comercial pode impactar PMEs

 AABIC avalia que sentença pode abrir precedentes e aumentar exigências no mercado


A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios do Estado de São Paulo (AABIC), a maior entidade representativa do setor, vê com receio a decisão recente em turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou impenhorável o imóvel bem de família oferecido como garantia em contrato comercial de locação.

Para a associação, caso esse entendimento seja ampliado, a tendência é que o mercado deixe de aceitar fiador com apenas uma propriedade como garantia, impactando diretamente milhares de pequenas e médias empresas em todo o Brasil. Hoje, mais da metade desses empreendedores firmam contratos de locação apresentando como garantia somente um imóvel.

“A decisão desestimula um mercado equilibrado, porque as imobiliárias vão começar a exigir que o fiador para uma locação comercial tenha, no mínimo, dois imóveis de sua propriedade”, afirma o Presidente da AABIC, José Roberto Graiche Júnior.

Em duas decisões, uma em 2020 e outra no início deste ano, o STF considerou impenhorável o bem de família usado como garantia na locação comercial, alegando que um bem de família não poderia ser confiscado. Graiche ressalta que essas decisões destoam do entendimento que o judiciário vem mantendo desde 1990, permitindo a penhora. Essa também é a posição defendida pelo Ministério Público Federal em parecer enviado ao STF em julho de 2020.

O art. 3º da Lei nº 8.099/1990, que trata do tema, não faz distinção entre a locação residencial e a comercial no que se refere à penhorabilidade do bem de família do fiador. “As decisões judiciais há mais de 30 anos se pautam na legislação existente e isso sempre ofereceu segurança jurídica ao setor. Decisões que destoam desse entendimento já consolidado acabam gerando incerteza e atrapalham o mercado”, avalia Graiche.

De acordo com estimativa da AABIC, cerca de 60% das locações comerciais são feitas com um fiador, pessoa física, que oferece uma propriedade como garantia da locação e que, portanto, tem algo a perder em caso de inadimplência. Atualmente, uma alternativa à exigência de fiador para contrato de locação é o pagamento de seguro fiança, pelo locatário. Na avaliação da AABIC, a decisão do STF pode incentivar a ampliação do uso desse tipo de garantia, onerando os negócios que operam em imóveis alugados, já que se trata de uma opção relativamente mais cara.

 


Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC)


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