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terça-feira, 2 de março de 2021

Óleo de prímula é aliado no combate a TPM: veja como consumir de maneira correta

Com tantas alternativas no mercado, é comum haver desconfiança sobre o que realmente pode amenizar os sintomas mais clássicos da TPM. Mas a busca pelo alívio do quadro tem um grande aliado de composição totalmente natural: o óleo essencial de prímula. Segundo a nutricionista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Isadora Kaba, o nutracêutico contém propriedades anti-inflamatórias, antiagregantes plaquetárias e antioxidantes. 

A eficácia do óleo pode ser percebida em sua capacidade de redução da irritabilidade, dos inchaços abdominais, das dores de cabeça, nas mamas e no corpo em geral. O óleo atua até mesmo amenizando quadros de edema e de ganho de peso relacionado ao período. Todos esses benefícios têm uma explicação científica, como conta a nutricionista. “Ao ser absorvido pelo intestino, o ácido graxo linoleico que está presente no óleo de prímula é convertido em ácido gama linolênico (GLA), dando origem a substâncias anti-inflamatórias que auxiliam na suavização dos sintomas”, comenta.

 Apesar dos nomes complicados, a especialista explica que essa conversão é essencial para regular algumas funções do organismo como uma eventual resposta exagerada do hormônio prolactina, que acaba piorando os sintomas da TPM. “Além disso, o óleo atua com efeito regulador a outros hormônios, como estrógeno e progesterona, e na liberação de neurotransmissores cerebrais”, complementa Isadora Kaba. 

 

Mas como e quanto ingerir para alcançar benefícios à saúde? 

Segundo a nutricionista, o indicado é consumir duas cápsulas de 500mg ao dia, após refeições que tenham algum teor de gordura para garantir melhor absorção. Apesar de não existir toxidade, ocasionalmente podem ser observados distúrbios digestivos, como náuseas, perda da consistência das fezes, dispepsia e cefaleia. Em altas doses, o óleo pode provocar cólicas intestinais. 

 

Quem não deve tomar? 

O óleo é contraindicado para pacientes esquizofrênicos que usam neurolépticos como fenotiazina, pacientes que usam anticonvulsivantes, pacientes que usam antiagregantes plaquetários ou anticoagulantes e também para gestantes. 

 

 


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