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O fígado é o segundo maior órgão do corpo humano,
atrás apenas da pele. Entre as mais de 500 funções que exerce, está também
produzir e liberar diversos hormônios fundamentais para o ser
humano.
Além disso, o órgão contribui para desintoxicar o
organismo, limpar o sangue, eliminar substâncias nocivas, ajudar no combate a
infecções, participar da digestão de alimentos e regular os níveis de
vitaminas, minerais, açúcares, gorduras e proteínas.
As pessoas devem estar atentas a qualquer alteração
no funcionamento do fígado. Muitas doenças são silenciosas e só são notadas em
estágios avançados. Outras apresentam sintomas pouco específicos que podem ser
atribuídos a causas diversas. Isso torna ainda mais relevante a realização de
exames de rotinas e a adoção de um modo saudável de vida.
Sinais de problemas no fígado
Os sintomas de proglemas no fígado são variados. Os
principais são cansaço, perda do apetite, dor abdominal, fezes amareladas,
esbranquiçadas ou cinzentas, urina escura, coceira pelo corpo e cor amarelada
nos olhos ou na pele.
Também podem ocorrer dores na região superior direita
da barriga, enjoos ou tonturas frequentes, dores de cabeça diárias, facilidade
de ficar com hematomas após pancadas leves e barriga inchada.
Nem sempre um desses sinais está relacionado a
problemas no fígado. Portanto, o ideal é procurar um médico para ter as
indicações dos exames adequados para o diagnóstico preciso.
Diagnóstico e doenças
Para diagnosticar doenças no fígado, o médico
hepatologista solicita exames de sangue, a começar pelo
tradicional hemograma. Diante de suspeitas, podem ser pedidos exames de sete
indicadores específicos.
Um deles é a alanina aminotransferase, conhecida
como transaminase ALT ou transaminase TGP, que apresenta níveis elevados no
alcoolismo, hepatites virais, hepatites não-alcoólicas, cirrose, colestase,
hemocromatose. Outra investigação é do aspartato aminotransferasa, conhecido
como transaminase AST ou transaminase TGO, que auxilia no diagnóstico de
doenças hepáticas e musculares.
Também costuma ser solicitada a dosagem da gama
glutamil transferase (gama GT) ou transaminase GGT que ajuda
no diagnóstico de colestase hepatobiliar e detecta o consumo de álcool pelo
paciente.
Ainda são checados a fosfatasse alcalina (FA), que
pode sinalizar obstrução dos dutos biliares; a bilirrubina, que avalia a função
hepática e a condição dos glóbulos vermelhos; e a albumina, cuja presença pode
apontar insuficiência hepática.
O sétimo exame é o tempo de protombina (TP) que
mede o tempo de coagulação do sangue.
Resultados alterados em qualquer uma dessas
investigações representam a existência de alguma anormalidade no fígado. As
análises são os pontos de partida para exames adicionais para diagnosticar a
causa.
A partir disso, são pedidos os testes para as
hepatites A, B e C. Se eles derem negativos, o especialista solicita mais
exames de sangue e de imagem para se chegar ao diagnóstico e definir o
tratamento adequado ao estado do paciente.
Como evitar problemas no fígado
A prevenção é sempre o melhor remédio. Para isso,
as orientações são evitar consumo excessivo de bebidas alcóolicas e uso
indiscriminado de remédios.
Para não sofrer com as hepatites virais, que podem
desencadear as hepatites agudas graves e até cirrose hepática, os especialistas
orientam manter a vacinação em dia e sempre ter relações sexuais
seguras.
Além disso, para evitar o acúmulo de gordura no
fígado, o sobrepeso e outros fatores que agravam como hipertensão e diabetes,
as pessoas devem adotar alimentação saudável, diminuindo ingestão de frituras e
alimentos industrializados, e fazer exercícios físicos.
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