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sexta-feira, 1 de março de 2019

Cuide melhor da sua saúde neste Carnaval



A cada ano que passa São Paulo tem mais blocos de carnaval na rua e, consequentemente, mais foliões curtindo o carnaval. Para as próximas semanas, a folia e a diversão vai ser total e mais intensa e com os foliões sob altíssimas temperaturas com o forte calor que vem acontecendo por todo o Brasil este ano. Pensando em orientar os foliões que estão chegando pela primeira vez nos bloquinhos, ou mesmo os veteranos da folia, o Dr. Alexandre Colombini, dá algumas dicas de como curtir este carnaval sem prejudicar a saúde:


Doenças Transmissíveis : Nesses dias de carnaval, é comum os jovens se beijarem sem se conhecer realmente. A boca traz inúmeras bactérias. A higiene é fundamental, mas é bastante comum a presença da mononucleose e de outras doenças transmissíveis pela boca. Seja no carnaval, seja em qualquer outra data, um singelo beijo na boca pode transmitir uma infecção bem chata. Estamos falando da mononucleose, a popular doença do beijo.


Campanha do Ministério: com o slogan “Pare, pense e use camisinha”, o Ministério da Saúde deu a largada para a Campanha de Carnaval. Entre outras coisas, serão distribuídos 12 milhões de preservativos masculinos com uma identidade visual repaginada, que mira principalmente os homens de 15 a 39 anos (e que almeja frear a disseminação da aids).
“Os números do HIV no Brasil, que demonstram aumento entre jovens, são muito importantes para a conscientização do grande desafio que temos na saúde pública”, diz Luiz Henrique Mandetta, ministro da saúde, em comunicado.
Entre brasileiros de 20 a 24 anos do sexo masculino, a taxa de detecção desse vírus cresceu 133% entre 2007 e 2017. E 73% dos novos casos de aids atingem os homens de 15 a 39 anos.


Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST): Infelizmente estamos novamente vivendo um surto de DST’S com aumento nos casos de sífilis, herpes genital, HPV e gonorreia... Utilizando o preservativo todas as doenças podem ser evitadas.  Algumas DST podem não apresentar sintomas iniciais, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte. Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da Aids, o HIV.


Poluição Sonora: Evite ficar muito perto das caixas de sons, do trio elétrico, para não ter uma exposição muito prolongada a estes ruídos, pois os níveis de decibéis podem chegar até 115, daí para mais. Níveis de ruídos tão altos como estes os nossos ouvidos só aguentam em média 7 minutos, antes de começar a ter algum tipo de lesão. Por isto, procure ficar sempre mais afastado das fontes de emissão sonora. 


Álcool: Neste caso, independente de idade, é sempre bom beber com moderação. Procure ingerir bebidas mais leves e refrescantes e evitar as bebidas de maior graduação alcoolica. O álcool retem água do seu corpo. A sensação de matar a sede, leva à eliminação de mais água e não resolve o problema. Isso sem falar nos outros problemas de saúde que pode acarretar. Uma maneira de aliviar um pouco esse transtorno é sempre estar ingerindo muita água entre uma bebida e outra, isso não vai diminuir a quantidade de álcool no seu organismo, mais aliviara alguns sintomas desagradáveis. Lembre-se se beber não dirija!!


Manter o corpo hidratado:  Procure sempre estar com uma garrafa de água para manter o organismo hidratado e as vias orais sempre umedecidas. Ressecadas, podem causar algum tipo de irritação e desconforto.


Cuidado com as bebidas super geladas: Procure evitar bebidas supergeladas nos momentos de calor intenso e corpo super aquecido. Sinusite, resfriados, faringites e amigdalites podem ser a consequência e te tirar de cena antes da quarta de cinzas. Sempre ingira bebidas geladas em pequenos goles e devagar, isso ajuda o organismo a equilibrar a temperatura.


Protetor Solar: Proteger a pele dos raios UVA e UVB é fundamental.






Dr. Alexandre Colombini Pellegrinelli Silva - Formado em Medicina pela Universidade de Marília, Dr. Alexandre Colombini escolheu como sua especialidade a Otorrinolaringologia, cuidando de ouvidos, nariz e garganta. Fez sua especialização em Otorrinolaringologia no renomado Instituto Felippu, tendo como foco a Rinologia e a Cirurgia Endoscópica das patologias nasais, paranasais, ronco e apneia.
Otorrinolarincologista
@dralexandrecolombini

Coração em ritmo de samba exige cuidados no Carnaval


"Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu", alerta com lucidez a música de Caetano Veloso. Por isso, mantenha-se vivo neste Carnaval, protegendo o coração, observa a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).


"Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu", alerta com lucidez a música de Caetano Veloso. Por isso, mantenha-se vivo neste Carnaval, protegendo o coração, observa a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).


Ninguém lembra muito dele, mas o coração é um músculo muito exigido durante o Carnaval. Os foliões costumam pular, dançar, desfilar em escolas de samba, comemorar em clubes, participar de blocos ou ir atrás do trio elétricos. Na empolgação, acabam não percebendo que estão ultrapassando seus limites físicos.

Por isso, é preciso adotar alguns cuidados para evitar problemas cardiovasculares e o fim precoce da festa, principalmente se a pessoa for sedentária e estiver com preparo físico inadequado. Todo esforço físico eleva o ritmo dos batimentos cardíacos, pois o coração precisa bombear mais sangue para atender ao maior consumo de oxigênio do organismo e dos pulmões. A elevação abrupta da pulsação e acima de determinados limites, principalmente se a pessoa não estiver bem condicionada, pode provocar parada cardiorrespiratória ou um infarto do miocárdio, com alto risco de morte.

No Carnaval, como em qualquer ocasião, o consumo elevado de álcool é outro inimigo do coração. Mais ainda quando associado à redução dos períodos de repouso e sono e do esforço físico inadequado. Trata-se de uma combinação que representa alto risco para a ocorrência de problemas cardíacos.

Mistura ainda mais contundente é do álcool com energéticos. Os ingredientes deste (cafeína e taurina concentradas) podem estimular receptores responsáveis pela vasodilatação coronária e periférica e causar acentuada arritmia. "O consumo dessas bebidas também pode causar náuseas e vômitos, tremores, transpiração fria, aumento da frequência cardíaca, agitação psicomotora, desmaio, alterações de pressão arterial e arritmias", explica o médico José Francisco Kerr Saraiva, presidente da Socesp.

"Todos devem ter cuidado para evitar problemas cardíacos no Carnaval, respeitando seus limites e evitando excessos de esforço e consumo de álcool e energéticos", salienta Dr. José Francisco, acrescentando: "A precaução deve ser mais enfatizada para as pessoas que apresentam fatores de risco, como obesidade, diabetes, sedentarismo, hipertensão, estresse, tabagismo, má alimentação, depressão e ansiedade".


Salvando vidas

É possível salvar uma vida neste Carnaval caso se depare com uma pessoa que tenha uma parada cardiorrespiratória. Medida importante é realizar a massagem torácica, enquanto o socorro médico não chega. Tal providência, feita de imediato ao se constatar o problema, aumenta em até quatro vezes as chances de sobrevivência de alguém que tenha um quadro de parada cardíaca.

Ao perceber que alguém desmaie, deve-se verificar instantaneamente se está respirando e/ou tem pulso. Assim, se necessário, é preciso realizar de imediato a massagem torácica, acionando também o socorro médico. A Socesp mantém um programa permanente de treinamento periódico de estudantes e da população em geral para a realização desse procedimento de maneira correta.

Carnaval, samba e álcool



O carnaval está chegando e o pensamento de muitos é o de aproveitar sem limites e sem freio a festa pagã, porque de normas, conceitos e pré-conceitos estamos todos até à tampa. Mas no que diz respeito ao Desfile das Escolas de Samba, há regras, sim!

O "maior show da terra", sem dúvidas o grande destaque do Carnaval do Rio de Janeiro, é sempre uma competição acirrada entre as Escolas de Samba e o penúltimo e último ensaios de quadra da Unidos do Viradouro, que foram realizados nas últimas duas terças-feiras, foram marcados por um pedido do presidente Marcelo Calil Petrus Filho à comunidade: uso de bebidas alcoólicas com moderação ou, de preferência, somente após o desfile.

Em 2018, por questão de segurança, guardas municipais do Rio de Janeiro fizeram testes com bafômetro para garantir que nenhum motorista de carros alegóricos das Escolas estivesse alcoolizado, medida que será repetida em 2019, e o pedido do dirigente da furacão vermelho e branco de Niterói, que costuma ser uma solicitação constante nas Escolas do Rio de Janeiro (e também nas de São Paulo), é pertinente e necessário: o álcool desidrata o organismo e afeta o equilíbrio e a atenção, o que pode prejudicar o andamento e a harmonia do conjunto. 

"A inofensiva cervejinha ou a famosa caipirinha são grandes vilãs quando o assunto é hidratação" alerta Marcello Condeixa, terapeuta especialista em prevenção ao uso de álcool e outras drogas.

"O álcool penetra nas células do cérebro, que é responsável pela coordenação dos movimentos, comprometendo seu funcionamento. Também desestabiliza o cerebelo, que regula o equilíbrio e a postura corporal no ambiente" diz a psicóloga Ana Café, especializada na prevenção e tratamento da Dependência Química.

Portanto, a intenção não é jogar um balde de água fria no carnaval de ninguém, mas fica a dica: se for beber, esteja consciente das consequências.




Splendour Assessoria

Saúde no Carnaval: previna-se contra doenças sexualmente transmissíveis


Estudo 'Radar Dasa da Saúde' alerta para epidemia de Sífilis no Brasil e aumento de transmissão de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST)


O período do Carnaval pode favorecer o aumento do consumo de álcool e drogas, e segundo o Ministério da Saúde, a redução de métodos contraceptivos, como preservativos. Esse comportamento facilita a transmissão de infecções sexuais graves, como Sífilis, HPV, HIV, Herpes Genital, Gonorreia e as Hepatites B e C.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) pouco mais da metade dos jovens entre 15 e 24 anos usa preservativo na relação com parceiros eventuais, método mais eficaz para inibir as ISTs, tanto para sexo vaginal quanto oral e anal.

"Em geral, as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) são causadas por vírus e bactérias, transmitidas principalmente durante o ato sexual sem proteção com pessoa infectada. Em muitos casos, o resultado é o aparecimento de feridas, corrimentos, bolhas e verrugas, que podem evoluir para complicações mais graves como câncer e até a morte", explica Alberto Chebabo, infectologista do Lavoisier Laboratório e Imagem, laboratório da Dasa - líder em medicina diagnóstica no Brasil. "Porém, existem infecções que são assintomáticas e, por essa razão e pela gravidade, são recomendados, além da prevenção, o diagnóstico e o tratamento o mais rápido possível", explica.

No Brasil, apenas os casos de HIV e Sífilis são de notificação obrigatória ao Ministério da Saúde, o que coloca em risco a precisão das estatísticas e minimiza a real dimensão de contágio. Esses fatores são um desafio para o controle destas doenças e para o acesso ao diagnóstico precoce.

"Infecções sexualmente transmissíveis que persistem ou retornam, fazendo grande número de vítimas, sugerem que a população brasileira baixou a guarda e deixou de reconhecer a importância do sexo seguro. Exames e tratamentos de baixo custo levam a acreditar que a prevenção não é essencial. Há ainda o equívoco de pensar que apenas pessoas com hábitos sexuais promíscuos podem se infectar", alerta o especialista Alberto Chebabo.

"As mulheres, mais do que os homens, devem estar atentas e redobrar os cuidados, já que os sintomas de algumas ISTs se confundem com as reações comuns de seu organismo", finaliza.



ISTs EM NÚMEROS: RADAR DASA DA SAÚDE


Sífilis


O Brasil vive uma epidemia de Sífilis. Não é um fenômeno exclusivamente brasileiro, mas um desafio mundial controlar a disseminação da doença, que acomete 12 milhões de pessoas no planeta. A causa pode ser atribuída ao descaso quanto ao uso de preservativos. A detecção da doença é rápida, simples e disponível gratuitamente na rede pública de saúde e em laboratórios de análises clínicas.

Segundo o Ministério da Saúde, desde 2014, o número de pessoas infectadas aumentou 32,7%: as taxas que em 2001 eram de 2,1 casos por 100 mil pessoas passaram, em 2015, a 7,5 casos. Entre 2016 e 2017 houve um aumento de notificação de 31,8%, de acordo com o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

A Sífilis adquirida aumenta entre os brasileiros mais jovens e mulheres. Nos laboratórios Dasa – empresa líder brasileira em medicina diagnóstica, segundo o estudo Radar Dasa da Saúde, os exames para detecção estão concentrados nas faixas etárias de 25 a 45 anos de idade. Entre janeiro e agosto de 2018, foram realizados 576.872 testes, um crescimento de 28% com relação ao mesmo período em 2017.


Aids

Cresce de forma acelerada a detecção de novos casos de infecção por HIV (na soma de Sinan, SIM e Siscel/Siclom) e a explicação do fenômeno está atrelada à notificação compulsória, desde 2014, às políticas de detecção precoce da infecção e ao acesso ao tratamento a todos os portadores do vírus ao Programa Conjunto das Nações Unidas. Em 2016, cerca de 827 mil pessoas viviam com o HIV no País e aproximadamente 112 mil brasileiros têm o vírus, mas não sabem.

Em 2017, foram diagnosticados 42.420 novos casos de infecção por HIV e o vírus acomete mais que o dobro de homens; a razão entre sexos foi de 26 homens para cada 10 mulheres, sendo que a maioria dos casos está na faixa de 20 a 34 anos. E, nos últimos 10 anos a taxas de detecção entre brasileiros até 14 anos de idade caíram, em ambos os sexos, porém aumentaram em mulheres acima de 60 anos.

Nos laboratórios Dasa, os exames de detecção de infecção por HIV predominam entre mulheres, com destaque para o número de jovens adultas, três vezes maior que em outras faixas etárias. Homens de 60 anos ou mais são testados para HIV/AIDS quase na mesma proporção que jovens e adultos, de 16 a 24 anos de idade. Isso tem a ver com o crescente aumento de idosos infectados pelo vírus no país.


HPV

Na Dasa, as mulheres entre 25 e 44 anos são as que mais realizam exames para detecção do HPV. O vírus está associado ao câncer de colo de útero e, segundo o INCA, cerca de 16 mil mulheres podem ter morrido no Brasil em 2018 pela doença. Entre os homens, o HPV é causador de câncer genital e de ânus, que vitimou, em 2016, 408 homens (câncer de pênis) e 140 (câncer do ânus). Além disso, também está associado ao câncer de boca e garganta.


Hepatites B e C

A hepatite viral do tipo B tem transmissão predominantemente sexual e junto com a hepatite C, que também pode ser transmitida sexualmente, representam 71% dos casos da doença. Dos casos notificados no Brasil, entre 1999 e 2017, 37,1% eram de hepatite B e 34,2% hepatite C. A hepatite C é responsável pela maioria dos óbitos e a terceira maior causa de transplantes de fígado; já a hepatite B, cuja forma de contágio é semelhante ao HIV – por via sexual, contato com sangue, durante a gravidez e parto – é muito contagiosa e pode evoluir de forma assintomática assim como a hepatite C e precisam ser detectadas para evitar danos ao fígado ao longo do tempo.

De 2007 a 2017, a Hepatite C teve crescimento gradual e a mudança de critério de notificação, que leva em conta apenas um dos dois reagentes - e não mais a dupla detecção dos marcadores antiHCV ou HCV-RNA - levou ao salto em detecção.

Todas as faixas acima de 39 anos de idade tiveram aumento na detecção nos 10 anos de análise, em particular entre pessoas de 60 anos de idade ou mais – a taxa passou de 4,4 casos para 7,4 casos para cada 100 mil habitantes. A maior detecção entre homens em 2017 ocorreu entre 45 a 49 e 50 a 54 anos (15,1 e 15,0 casos a cada 100 mil habitantes, respectivamente).

A Hepatite C, o tipo de maior gravidade entre as hepatites virais, de maior fatalidade e incidência, preocupa o poder público e também os serviços privados de saúde. Em 2017, a faixa etária mais afetada pela Hepatite C foi de 55 a 59 anos, para ambos os sexos. No entanto, a detecção entre os homens (42,4 casos por 100 mil homens) é quase o dobro da detecção entre mulheres (25,2 casos por 100 mil mulheres). Nos laboratórios Dasa, exames para detecção de hepatite C somaram 787.517 em 2018. E assim como para Hepatite B, a proporção de homens e mulheres que solicitam exames é de um homem para cada duas mulheres. Importante destacar que as informações de exames realizados nos laboratórios da Dasa não representam estatisticamente a totalidade da população brasileira.




Lavoisier

Mulheres têm mais dificuldade em chegar ao fim do tratamento contra drogas


Além do aumento do uso de drogas entre as mulheres, estudos do Instituto Greenwood revelam que o poder destrutivo da dependência química apresenta consequências muito diferentes em comparação aos pacientes do sexo masculino. Em função de diferenças relacionadas a aspectos biopsicossociais dos gêneros, o psiquiatra e diretor da Clínica Greenwood, Pablo Miguel Roig, defende que a adicção química de mulheres deve ser tratada com um programa terapêutico específico para esse público. Com isso, serão maiores as chances de sucesso no tratamento.

De acordo com o trabalho, a enfermidade tende a progredir mais rapidamente nas mulheres que acabam sofrendo com a discriminação da sociedade. Outro ponto a se considerar é que o tratamento para adicções foi criado historicamente para atender pessoas do sexo masculino. Por isso, a iniciativa de tratamento deverá considerar aspectos inerentes à realidade feminina, como maternidade, gravidez, além de incluir assistência às crianças e orientação jurídica e social. O processo de recuperação também terá de contemplar fatores que afetam a vida das pacientes, como violência doméstica, traumas sexuais, preconceitos e vitimização pelos parceiros.

A adoção de estratégias específicas no ajuste do tratamento às necessidades dos dois gêneros é fundamental para que a recuperação do dependente químico seja efetiva, defende Pablo Roig, fundador da Greenwood. “É importante desenvolver técnicas apropriadas que considerem as condições das pacientes e programas específicos para o período pós-internação. ”

A conclusão é resultado de pesquisa de medicina baseada em evidências que avaliou o histórico de atendimento de 187 internações da clínica nos últimos cinco anos. Do total de pacientes atendidos, 144 são do sexo masculino e 34 do feminino, sendo que quatro foram submetidas a reinternações. Outro dado mostra que as mulheres apresentaram maior incidência de comorbidades, ou seja, apresentavam outros problemas associados ao diagnóstico principal, como a depressão (20%) e o transtorno de personalidade borderline (26%). Em contrapartida, nos pacientes do sexo masculino, a frequência de “comorbidades aparentes” é mais baixa, o que explica a maior eficiência da atual proposta de tratamento nos homens.

Na análise, os profissionais também observaram que as mulheres não responderam de forma satisfatória ao tratamento e enfrentaram dificuldades em segui-lo e frequentemente se envolveram em conflitos dentro do próprio grupo. Observou-se também que as pacientes conseguiram, com uma frequência bem abaixo dos homens, chegar ao fim do tratamento.

O levantamento foi realizado no local que apresenta características de alta complexidade no tratamento de adictos, com profissionais de diferentes áreas e recursos terapêuticos interativos. Sediada em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, a clínica foca nos tratamentos especializados propiciados pela internação voluntária. A integração de múltiplos especialistas permite cuidados permanentes ao paciente que visam a recuperação de consciência para exercício de livre arbítrio sobre o desenvolvimento de estratégias de autocontrole diante das compulsões.

Uso excessivo de salto alto pode prejudicar a saúde dos pés, coluna, joelhos e até quadris



Saltos com menos de 3cm são os mais recomendados para o dia a dia


O uso excessivo de calçados com salto alto pode trazer uma série de problemas para saúde, afetando diversas regiões do corpo como os joelhos, a coluna, os pés, tornozelos e até quadris. As dores nessas regiões surgem porque o salto alto altera a maneira de andar, não respeita o formato dos pés e altera a distribuição de carga.  Este cenário pode levar ao desenvolvimento de calosidades plantares e da metatarsalgia, dor que acomete a região abaixo dos dedos, além de estar associado ao aparecimento do joanete.

Para evitar problemas, os calçados devem acomodar os pés em todas as suas dimensões (altura, largura e comprimento), sem apertá-los. Calçados com saltos muito altos e finos solicitam maior trabalho da musculatura ao redor do tornozelo para estabilizá-lo, o que pode causar dores musculares na perna.

Mas, há mulheres que não dispensam o uso do sapato de salto alto, muitas vezes por alegar elegância ou até necessidade (no caso de algumas profissões), mas segundo o Dr. Marco Túlio Costa, presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé – ABTPé caso a mulher opte por continuar o uso, o ideal é que ela altere o tamanho e formato do salto, optando por calçados “confortáveis” ou mesmo sapatos plataforma, sempre que possível, uma vez que dessa forma, o peso do corpo é melhor distribuído.
“Uma avaliação médica é importante para orientar a conduta em relação a frequência do uso do salto ou a sua modificação caso haja algum desses sintomas”, conclui o especialista. Vale lembrar que os saltos com menos de 3cm são os mais recomendados para o dia a dia. Acima disso, qualquer sapato já é considerado prejudicial.
 


No mês da mulher, confira dicas para a saúde feminina



              Em março, é celebrado anualmente o mês da mulher. Se já não bastassem todos as dificuldades que envolvem o universo feminino, elas ainda têm que se preocupar com doenças que têm maior incidência exatamente entre seu gênero – ou, às vezes, que as afetam exclusivamente. Com tantos perigos à espera, é bom saber as características, causas e tratamentos para cada um dos males do cromossomo X.


              Mulheres, muitas vezes, têm que abraçar mais de uma função na sociedade. Os avanços sociais nas últimas décadas alavancaram os números femininos em indústrias e escritórios ao redor do Brasil, o que é deveras positivo. Porém, ainda é extremamente comum que mães tenham que se desdobrar entre sua vida profissional e a vida dentro de casa, tomando as rédeas da vida domiciliar e liderando ações como levar os filhos na escola, fazer as compras no supermercado e se preocupar com as responsabilidades e necessidades das crianças. Assim, fica difícil achar um tempo para cuidar de seu próprio corpo, o que pode levar a sérios problemas de saúde. Confira abaixo alguns dos males que mais afetam o universo feminino:


1 – Câncer de mama: o primeiro item da lista não poderia ser outro. O mais comum entre mulheres no Brasil e no mundo, ele representa 25% dos novos casos de câncer todos os anos. Em 2017, por exemplo, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) divulgou que foram diagnosticados mais de 57 mil casos apenas no Brasil. A boa notícia é que, quando encontrado nas fases iniciais, a possibilidade de cura é significativamente maior. Assim, realizar exames preventivos, como o autoexame, a ultrassonografia de mamas e a mamografia, é fator fundamental para o rastreio e tratamento dessa moléstia. Ao encontrar qualquer anomalia ou nódulo em seus seios, alterações na pele e nas axilas e secreções estranhas no mamilo, procure um médico imediatamente.


2 – Câncer de colo de útero: pesquisas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), mostram que há 15 novos casos que surgem a cada 100 mil brasileiras anualmente. O câncer de colo de útero tem como suas principais causas o início precoce da atividade sexual, a higiene íntima inadequada e o Papilomavírus Humano, conhecido como HPV. Sintomas incluem o sangramento vaginal após uma relação e, em estados mais avançados, hemorragias, dores na lombar e no abdômen e até perda de peso. Há uma boa notícia, porém: a famosa vacina HPV, destinada a jovens, principalmente antes de iniciar suas atividades sexuais, ajuda a prevenir a doença e reduzir em demasia o risco dela. Ainda assim, recomenda-se estar sempre em dia com seus exames clínicos anuais e com o Papanicolau.


3 – Esclerose múltipla: essa doença crônica, inflamatória e degenerativa perturba o sistema nervoso central e afeta até quatro vezes mais mulheres que homens. Alguns dos sintomas são: fadiga, visão turba, alteração do equilíbrio, dificuldade em urinar e perda de sensibilidade nos órgãos sexuais. As causas do transtorno não são conhecidas e, por isso, é de extrema importância que a paciente busque um médico ao sentir qualquer um dos sintomas mencionados acima.


4 – Osteoporose: esta doença metabólica e sistêmica acomete os ossos e afeta principalmente pessoas já na terceira idade. Ela ocorre quando o corpo deixa de formar material ósseo novo o suficiente, o que deixa o esqueleto mais frágil. As mulheres, por perderem densidade óssea mais rapidamente após a menopausa, tem um risco aumentado de lesões com a doença. Para se prevenir, é recomendado 1.200mg de cálcio por dia, que podem ser ingeridos com o consumo de leite e outros laticínios, como o queijo.


5 – Depressão: apesar de este ser um transtorno que não diferencia entre raça, idade, gênero ou sexualidade, a depressão é mais comum entre mulheres mais velhas, em razão das mudanças que ocorrem durante a menopausa. Ela pode ser combatida com remédios, se necessário, mas o fundamental mesmo é buscar assistência psicológica ao menor sinal da doença. Alguns dos sintomas são: perda de apetite, fadiga extrema, irritabilidade, falta de motivação e diminuição da capacidade de sentir alegria.

Independentemente do gênero, é importante lembrar de sempre visitar seu médico regularmente, alimentar-se de forma saudável e praticar exercícios físicos e atividades prazerosas. Que no mês das mulheres, brindemos a delicadeza do nosso ser, com saúde e alegria! Parabéns à todas nós!






Dra. Camila Barbosa da Silva - coordenadora médica da Unidade de Clínica Médica e Plantonista do Pronto Socorro Adulto do HSANP, centro hospitalar da Zona Norte de São Paulo (SP).

Congelamento de óvulos: quem e quando fazer?


O congelamento de óvulos pode ser considerado um novo marco na revolução feminina após a pílula anticoncepcional. A técnica possibilita a preservação da fertilidade e o planejamento da gestação com maior autonomia para as mulheres que desejem ou necessitem adiar a maternidade, reduzindo os riscos de infertilidade crescente após os 35 anos. Além de aumentar a segurança do futuro reprodutivo de pacientes oncológicas ou com risco de falência ovariana precoce. 


Para quem o congelamento de óvulos e indicado? 

Toda mulher pode congelar seus óvulos. 


As principais indicações são: 

Necessidade de quimioterapia, radioterapia e/ou transplantes de medula; 
Doenças ou cirurgias nos ovários; 

Mulheres com risco de falência ovariana (menopausa) precoce; 

Idade e/ou desejo de postergar maternidade (fatores sociais). 


Quais as minhas chances de gravidez futura com óvulos congelados? 

Ha um impacto direto nos resultados de acordo com a idade e quantidade de óvulos no momento da preservação, sendo expressivamente superiores abaixo dos 35-37 anos. Dados publicados em outubro de 2017 demonstraram 60,5% nas taxas de gestação em mulheres ate 35 anos, comparados a 29,7 % no grupo de mulheres mais velhas que congelaram 10 ou mais óvulos. 


Quanto tempo os óvulos podem ficar congelados?

Acredita-se que os óvulos podem permanecer congelados por tempo indeterminado. 


Existe uma quantidade ideal de óvulos? 

Estima-se que 10 a 16 óvulos maduros (MII) seja ideal. No entanto, o fator mais importante no sucesso de gestação continua sendo a idade da mulher, ou seja, quanto mais jovem melhores as chances mesmo com uma quantidade menor. 


Como funciona o procedimento para congelar óvulos? 

O procedimento e praticamente o mesmo realizado para a fertilização in vitro. Inicialmente usamos os hormônios, geralmente por via subcutânea (as “famosas injeções na barriga”) para estimular a ovulação e aumentar o número de óvulos (naturalmente temos 1 ovulo por ciclo). Em média, após 10 a 12 dias estamos prontos para a captação dos óvulos. A coleta e realizada por aspiração dos folículos (onde estão os óvulos) diretamente dos ovários, guiada por ultrassom e sob anestesia (sedação). Após a coleta os óvulos são imediatamente avaliados pelos embriologistas e congelados (vitrificados) a -196 0C. 


E efeitos colaterais? Vou engordar? Sentirei dor? 

Os hormônios podem causar retenção hídrica, aumentando eventualmente 1 ou 2 kg, que são eliminados após a queda no nível hormonal. Desconforto abdominal e labilidade emocional também podem ocorrer. Após 1º ciclo menstrual natural os efeitos tendem a passar. O procedimento de coleta dos óvulos e realizada com anestesia e paciente não sente nenhuma dor. 


Como proceder quando eu for engravidar dos óvulos congelados? 

Para engravidar os óvulos são descongelados e fertilizados in vitro. Após a fertilização acompanhamos o desenvolvimento dos embriões que são então transferidos para o útero da mãe.





Dra Paula Fettback - formada em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (2004). Residência médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Atua em Ginecologia e Obstetrícia com ênfase em Reprodução Humana na Clínica Mãe. Fez estágio em Reprodução Humana na Universidadede Michigan - USA. Foi médica colaboradora do Centro de Reprodução Humana Mário Covas do HC-FMUSP (2015). Doutora em Ciências Médicas pela Disciplina de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). 

Saúde bucal das mulheres: saiba em quais fases é preciso ter mais atenção


O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) destaca os cuidados específicos para esse público


As alterações hormonais, em diferentes etapas da vida, fazem com que as mulheres sejam mais suscetíveis a determinados problemas bucais. Por outro lado, como elas costumam ser mais cuidadosas com a saúde em geral, basta fazer a prevenção da forma correta com visitas regulares ao(a) cirurgião(ã)-dentista e higienização utilizando a escova, creme e fio dental.

Os cuidados com a saúde da boca devem começar no ventre da mãe, independente do gênero da criança. É importante que ela faça o acompanhamento na gestação e também escolha um(a) odontopediatra para acompanhar o desenvolvimento do bebê após o nascimento.

“A visita ao(a) odontopediatra deve ocorrer no primeiro ano de vida, mesmo que o bebê não tenha dentes. O acompanhamento precisa ser periódico por meio de consultas de manutenção e as orientações de acordo com a fase da infância”, explica a assessora do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) e membro da Comissão de Mulheres, Rada El Achkar.

Durante toda a infância não haverá diferença na manutenção da saúde bucal de meninos e meninas. Mas, na adolescência, o cenário muda um pouco por conta das alterações hormonais sofridas por elas, tornando-as mais propensas a desenvolver a gengivite, por exemplo.

Mas é importante deixar claro que o problema ocorrerá com as meninas que não fazem uma higienização adequada. Por isso, na adolescência, é preciso reforçar as orientações quanto a dietas altamente cariogênicas (que propiciam a cárie), evitando excesso de refrigerantes, o tabagismo, entre outros cuidados como o estresse.

Nessa etapa da vida muitas meninas começam a utilizar o anticoncepcional, apontado em alguns estudos como um agente nocivo para a saúde bucal. No entanto, as recomendações são as mesmas, mantendo a higiene bucal adequada e as visitas regulares ao(a) cirurgião(ã)-dentista que avaliará a presença e o desenvolvimento das doenças periodontais.

Para cada momento e dependendo do caso, é recomendada a consulta com especialistas como o odontopediatra na infância, o odontogeriatra na terceira e idade e os cirurgiões-dentistas clínicos e demais especialidades durante toda a adolescência e fase adulta.


Cuidados específicos na gestação

Mulheres grávidas vivem diversas mudanças físicas, hormonais e emocionais durante a gestação. Essas alterações impactam a saúde bucal e por isso é necessário redobrar os cuidados. “As gengivas ficam mais vascularizadas e sensíveis, podendo ocorrer a "gengivite gravídica". Além disso, algumas gestantes mudam os hábitos alimentares, ingerindo mais doces”, avisa a assessora do CROSP.

Boca seca, o aparecimento de cárie e outras doenças pela falta da higiene também ocorrem nessa fase. Algumas mulheres sentem enjôo e por isso pararam de usar o creme dental na escovação, outras ainda reduzem a frequência da escovação ficando mais suscetíveis a diversos problemas.

Para Rada, as visitas ao(a) cirurgião(ã)-dentista devem ser intensificadas, bem como a atenção para higienização e alimentação. Tomando esses cuidados, a saúde bucal é preservada em qualquer etapa da vida da mulher.


Alterações na menopausa podem ser mais intensas

Outro momento em que as alterações hormonais podem influenciar a saúde da boca é a menopausa. Nessa fase, os sintomas costumam ser mais acentuados para algumas mulheres o que reflete na cavidade oral. “É outro período no qual ocorrem muitas mudanças no corpo da mulher. Além disso, algumas podem apresentar perda óssea dos tecidos que suportam os dentes devido à osteoporose”, comenta a assessora do CROSP.

Existem alguns problemas mais recorrentes nessa etapa como a xerostomia (boca seca). Essa secura na boca pode provocar mau hálito e também deixar a cavidade oral mais suscetível ao ataque de bactérias. Algumas mulheres ainda relatam a sensação de ardência nessa fase.

Para solucionar a xerostomia, Rada explica que o(a) cirurgião(ã)-dentista costuma prescrever saliva artificial e outros produtos específicos como hidratantes bucais para minimizar o problema. Mais uma vez vale destacar a correta e reforçada higienização bucal e consultas frequentes ao profissional da odontologia.





Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)
 www.crosp.org.br

É possível fazer mais de uma Embolização da Próstat


Esse tratamento minimamente é ideal para cuidar do HPB


A próstata aumenta naturalmente de tamanho por volta dos 45 anos. Esta condição, chamada Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), atinge cerca de 14 milhões de brasileiros de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia. A HPB é doença muito comum e prejudica a qualidade de vida do homem, afetando sua rotina e vida sexual.

 Embolização das Artérias Prostáticas (EAP) é um método de tratamento minimamente invasivo que alivia os sintomas causados pela HPB, reduzindo o fluxo de sangue para as artérias que irrigam a próstata, com consequente diminuição do tamanho da próstata e melhora dos sintomas urinários. Dessa maneira, é realizada uma técnica minimamente invasiva pela via endovascular (por dentro de uma artéria da virilha). 

 De acordo com o Prof.  Dr. Francisco César Carnevale, pioneiro no desenvolvimento da técnica da EAP, o procedimento é feito com anestesia local e o paciente recebe alta algumas horas após a embolização. “O objetivo é a redução do volume e a alteração da consistência (torna-se mais macia) da próstata.  Essa técnica é realizada pela via endovascular (por dentro de uma artéria da virilha), ” explica o médico.

 Caso a próstata não reduza de tamanho ou volte a crescer, alguns sintomas podem voltar. O paciente não deve ficar preocupado em somente analisar o tamanho da próstata. Há vários casos em que a próstata não reduz de tamanho e o paciente apresenta melhora dos sintomas. “Entretanto, caso os sintomas retornem, nova embolização poderá ser feita, ” acrescenta o intervencionista.

 A EAP não interfere de maneira negativa caso haja a necessidade do paciente ser submetido a algum tratamento cirúrgico tradicional. Muito pelo contrário. Pelo fato da embolização causar a diminuição da vascularização da próstata, a cirurgia poderá ser feita com menos riscos de sangramento. “Existem estudos sendo realizados demonstrando que a EAP pode auxiliar a cirurgia, ” finaliza o Dr. Carnevale.




Prof.  Dr. Francisco Cesar Carnevale - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisaautoridade médica referência nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a publicar na literatura científica mundial, a técnica de Embolização das Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri.  É diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).



CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa



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