O
carnaval está chegando e o pensamento de muitos é o de aproveitar sem limites e
sem freio a festa pagã, porque de normas, conceitos e pré-conceitos estamos
todos até à tampa. Mas no que diz respeito ao Desfile das Escolas de
Samba, há regras, sim!
O
"maior show da terra", sem dúvidas o grande destaque do Carnaval do
Rio de Janeiro, é sempre uma competição acirrada entre as Escolas de Samba
e o penúltimo e último ensaios de quadra da Unidos do Viradouro, que foram
realizados nas últimas duas terças-feiras, foram marcados por um pedido do
presidente Marcelo Calil Petrus Filho à comunidade: uso de bebidas alcoólicas
com moderação ou, de preferência, somente após o desfile.
Em
2018, por questão de segurança, guardas municipais do Rio de Janeiro fizeram
testes com bafômetro para garantir que nenhum motorista de carros alegóricos
das Escolas estivesse alcoolizado, medida que será repetida em 2019, e o
pedido do dirigente da furacão vermelho e branco de Niterói, que costuma ser
uma solicitação constante nas Escolas do Rio de Janeiro (e também nas de São
Paulo), é pertinente e necessário: o álcool desidrata o organismo e afeta
o equilíbrio e a atenção, o que pode prejudicar o andamento e a harmonia do
conjunto.
"A
inofensiva cervejinha ou a famosa caipirinha são grandes vilãs quando o assunto
é hidratação" alerta Marcello Condeixa, terapeuta especialista em
prevenção ao uso de álcool e outras drogas.
"O
álcool penetra nas células do cérebro, que é responsável pela coordenação dos
movimentos, comprometendo seu funcionamento. Também desestabiliza o cerebelo,
que regula o equilíbrio e a postura corporal no ambiente" diz a psicóloga
Ana Café, especializada na prevenção e tratamento da Dependência Química.
Portanto,
a intenção não é jogar um balde de água fria no carnaval de ninguém, mas fica a
dica: se for beber, esteja consciente das consequências.
Splendour
Assessoria
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