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sexta-feira, 1 de março de 2019

Carnaval, samba e álcool



O carnaval está chegando e o pensamento de muitos é o de aproveitar sem limites e sem freio a festa pagã, porque de normas, conceitos e pré-conceitos estamos todos até à tampa. Mas no que diz respeito ao Desfile das Escolas de Samba, há regras, sim!

O "maior show da terra", sem dúvidas o grande destaque do Carnaval do Rio de Janeiro, é sempre uma competição acirrada entre as Escolas de Samba e o penúltimo e último ensaios de quadra da Unidos do Viradouro, que foram realizados nas últimas duas terças-feiras, foram marcados por um pedido do presidente Marcelo Calil Petrus Filho à comunidade: uso de bebidas alcoólicas com moderação ou, de preferência, somente após o desfile.

Em 2018, por questão de segurança, guardas municipais do Rio de Janeiro fizeram testes com bafômetro para garantir que nenhum motorista de carros alegóricos das Escolas estivesse alcoolizado, medida que será repetida em 2019, e o pedido do dirigente da furacão vermelho e branco de Niterói, que costuma ser uma solicitação constante nas Escolas do Rio de Janeiro (e também nas de São Paulo), é pertinente e necessário: o álcool desidrata o organismo e afeta o equilíbrio e a atenção, o que pode prejudicar o andamento e a harmonia do conjunto. 

"A inofensiva cervejinha ou a famosa caipirinha são grandes vilãs quando o assunto é hidratação" alerta Marcello Condeixa, terapeuta especialista em prevenção ao uso de álcool e outras drogas.

"O álcool penetra nas células do cérebro, que é responsável pela coordenação dos movimentos, comprometendo seu funcionamento. Também desestabiliza o cerebelo, que regula o equilíbrio e a postura corporal no ambiente" diz a psicóloga Ana Café, especializada na prevenção e tratamento da Dependência Química.

Portanto, a intenção não é jogar um balde de água fria no carnaval de ninguém, mas fica a dica: se for beber, esteja consciente das consequências.




Splendour Assessoria

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