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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Seis dicas para evitar o parto prematuro


Cuidados no dia a dia são capazes de reduzir o risco de o bebê chegar antes da hora


O ideal é que o parto ocorra após a 37ª semana da gestação, quando os órgãos do bebê estão bem formados. No entanto, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por ano, nascem em torno de 15 milhões de prematuros no mundo.

De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista e infertileuta da Criogênesis, as causas desse problema são as mais diversas. “Alguns fatores estão relacionados diretamente à mãe e sua condição de saúde, enquanto outros são próprios do período gestacional. Obesidade, idade avançada, tabagismo e pressão arterial elevada são alguns dos fatores responsáveis por elevar o risco de um parto prematuro. No entanto, malformação fetal, colo do útero curto ou insuficiência deste, além de um pré-natal inadequado, também podem contribuir para esta situação”.

Para prevenir o problema, além das consultas e exames do pré-natal, as futuras mamães devem estar permanentemente atentas a qualquer sinal diferente do organismo. Abaixo, Renato indica seis passos que podem ajudar a evitar o parto prematuro.
  1. Revele ao médico o seu histórico de saúde. Doenças crônicas e reações alérgicas, assim como o histórico de saúde do pai do bebê, devem ser revelados.
  2. Mantenha-se em uma faixa de massa corporal adequada. Durante a gestação evite frituras, sal e doces em excessos, já que esses alimentos favorecem a retenção de líquidos, além de dificultar o controle de peso e as repercussões do excesso de insulina para o bebê. Converse com seu obstetra sobre a necessidade de acompanhamento nutricional.
  3. Evite bebidas alcoólicas. Em apenas dez minutos, a bebida pode atuar sobre o bebê, pois possui livre passagem pela placenta. Além disso, o fígado do bebê, que está em formação, metaboliza duas vezes mais lentamente o álcool ingerido pela mãe, comprometendo, assim, seu desenvolvimento saudável
  4. Não fume. O coração bombeia o sangue para todo o corpo da mãe, inclusive para o feto. E a placenta, por sua vez, não consegue impedir a passagem dessas substâncias, dificultando a passagem de alguns nutrientes necessários para o desenvolvimento do feto.
  5. Mantenha o calendário de vacinação atualizado. É recomendado estar em dia com as vacinas contra rubéola, sarampo, coqueluxe, hepatite B e tétano. As três últimas podem ser feitas na gravidez. A vacina contra influenza também é importante. Existem períodos certos para a vacinação, sendo necessário, portanto, seguir orientação médica.
  6. Nunca faça automedicação. Anti-inflamatórios podem trazer sérias complicações para o bebê.




Criogênesis


Seconci-SP destaca a importância de uma alimentação equilibrada para o controle e prevenção da diabetes


Estimativas da SBD apontam que doença deve atingir 24 milhões até 2045


Projeções da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) indicam que, até 2045, 24 milhões de pessoas devem ser afetadas pelo diabetes em todo o país. Diante destes números, o Seconci-SP destaca a importância de uma dieta equilibrada para a prevenção e controle da enfermidade. 

A endocrinologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Carla Torres Carvalho, ressalta que o diabetes é uma doença causada por falta da insulina ou da sua ação. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose como fonte de energia. O diabetes ocorre quando a quantidade de insulina é insuficiente ou há dificuldade na sua ação para o controle do excesso de glicose adquirida nos alimentos. A doença pode ter caráter hereditário e também ser adquirida por maus hábitos de alimentação e sedentarismo. 

A especialista ressalta ainda que existem dois tipos de diabetes. No tipo 1, que é autoimune, o pâncreas perde a capacidade de produção adequada de insulina. Apesar de também ser verificada em adultos, é mais comum em crianças e está ligada a questões genéticas. Já no tipo 2, que é encontrado com maior frequência em pessoas com sobrepeso, há a produção da insulina, porém sua ação é dificultada pela obesidade, gerando a chamada resistência insulínica e, por consequência, o diabetes. 

O diagnóstico da doença é realizado por meio de exames laboratoriais que medem o nível de glicose no sangue. Porém, por ser uma enfermidade que demora a apresentar sintomas, na maioria das vezes as pessoas só descobrem o problema quando os níveis glicêmicos estão muito elevados, podendo causar um problema mais grave como um acidente vascular cerebral, por exemplo. 


Alimentação
 
A endocrinologista explica que prestar atenção aos alimentos ingeridos no dia a dia é o primeiro passo para o controle e prevenção do diabetes. "Existem comidas que são ricas em açúcar, mas das quais a maioria das pessoas nem se dá conta, como os refrigerantes e sucos de caixinha, por exemplo", comenta a dra. Carla. 

A médica do Seconci-SP ressalta que o importante é sempre evitar os excessos. As frutas são excelentes alternativas de sobremesa para os trabalhadores, principalmente àqueles que que possuem o hábito de ingerir produtos industrializados, mas quando consumidas excesso também podem trazer aumento da glicemia. "Existem frutas como a manga, a banana, o mamão papaia e a lichia que possuem um teor elevado de frutoses (açúcar das frutas), por este motivo recomenda-se o consumo moderado", destaca a médica. 

Outro ponto destacado pela médica é a atenção quanto à ingestão dos sucos destas frutas porque, quando estão em estado líquido, a frutose é absorvida mais rapidamente pelo organismo. Por isso, principalmente entre os diabéticos que precisam evitar os picos de glicemia, é melhor o consumo moderado da fruta inteira. 

A especialista comenta ainda que existe um mito de que os alimentos integrais, como pães e massas, são totalmente livres de açúcar, o que não é verdade. De acordo com a endocrinologista, apenar de uma quantidade reduzida, estes alimentos possuem açúcar em sua fórmula e precisam ser consumidos com equilíbrio. 

A boa notícia, ressalta Carla, é que existem alimentos ricos em 'fibras funcionais', como a chia, a linhaça dourada e a casca de maracujá, que ajudam a reduzir a absorção da glicose. "O ideal é acrescentá-los nas refeições do dia a dia, porque além de ajudarem na saciedade, auxiliam na diminuição da absorção do açúcar pelo corpo", explica. 

A médica salienta que o diabetes não tem cura, mas a partir de uma mudança de hábitos alimentares, com a diminuição da ingestão de açúcares e gorduras saturadas, aliada à prática de atividade física, é possível equilibrar os níveis glicêmicos e ter uma vida normal.



Vacinas: pediatra explica quando e por que doses devem ser aplicadas


Os dois primeiros anos de vida é o período mais intenso e que exige maior atenção dos pais


Garantir a correta aplicação das vacinas nas crianças é uma das principais formas de assegurar uma vida saudável, protegendo-as de graves doenças. A complexidade do calendário, no entanto, muitas vezes confunde ou deixa os pais inseguros para que os procedimentos adequados sejam sempre mantidos.

- Ao nascer, o bebê deve receber uma dose de hepatite B e outra de BCG. A primeira deve ser feita nas primeiras 24 horas de vida, para proteger o recém-nascido contra um subtipo de hepatite. Já a BCG deve ser realizada até os primeiros 30 dias após o parto, evitando casos graves de tuberculose como a meningite tuberculosa – explica o pediatra e membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Juarez Cunha
Os primeiros meses do bebê contam com uma rotina intensa de vacinação, reforços da hepatite B, rotavírus, tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche), hemófilos, poliomelite, influenza (a partir dos 6 meses de idade, no outono), meningocócicas e pneumocócicas conjugadas. A febre amarela é indicada a partir dos 9 meses.

- No segundo ano de vida, a criança deve receber imunização contra sarampo, caxumba, rubéola, varicela e hepatite A. Muitas das vacinas tomadas no primeiro ano e outras recebidas depois, devem ser reforçadas até os dois anos de idade. É importante também lembrar que é bom estar atento às mudanças tomadas pelo Ministério da Saúde, como a inclusão de novas doses, como ocorreu com o reforço da meningocócica e o HPV – complementa o pediatra.
Confira quais vacinas tomar, a sua importância e o período indicado:


BCG: previne a tuberculose, principalmente as formas graves como meningite tuberculosa e tuberculose militar, que se espalha pelo corpo. Deve ser aplicada no primeiro mês de vida.


Hepatite B: Previne essa infecção viral do fígado. Deve ser tomada ao nascer, aos dois e aos seis meses. Dependendo da escolha da vacina (combinadas), podem ser aplicadas quatro dose.


Rotavírus: Previne a doença diarreica causada por rotavírus. É recomendada aos dois e quatro meses. Dependendo da escolha da vacina, podem ser necessárias 3 doses, aos dois, quatro e seis meses.


DTPa (tríplice bacteriana): Previne difteria, tétano e coqueluche. Deve ser aplicada aos dois, quatro e seis meses. Reforços com um ano e três meses de vida e aos quatro ou cinco anos. Reforço na adolescência é também indicado, com a vacina dT (tétano e difteria) na rede pública ou com dTap (difteria, tétano e coqueluche acelular para uso em adolescentes e adultos) na rede privada.


Hemófilos: Previne infecção por essa bactéria que pode causar meningite. Deve ser aplicada aos dois e quatro meses e um reforço com um ano e três meses de vida, esse não realizado na rede pública.


Poliomelite (VIP): Evita a paralisia infantil. Indicada aos dois, quatro e seis meses. Reforços devem ser feitos entre quinze e dezoito meses e aos quatro ou cinco anos.


Pneumocócicas conjugadas: Previne 70% de doenças graves como pneumonia, meningite e otite. Recomendada aos dois e quatro meses. Dependendo da escolha da vacina deve receber uma terceira dose aos seis meses. Também é indicada uma dose de reforço entre um ano e um ano e meio de idade.


Meningocócica: Previne contra doenças causadas pelo meningococo, como meningite e meningococcemia. Deve ser aplicada aos três e cinco meses. 

Dependendo da escolha da vacina deve receber uma terceira dose aos sete meses. Também é indicada uma dose de reforço entre um ano e um ano e meio de idade e outro na adolescência. Rede pública disponibiliza a vacina MenC e rede privada as vacinas MenACWY e MenB, esquemas dependem da vacina e da idade da criança/adolescente.


Influenza (gripe): previne contra o vírus causador da gripe. Aplicada a partir dos 6 meses de idade, de preferência no outono, antes de circular o vírus. 

Disponível na rede pública dos 6 meses aos 5 anos na Campanha da gripe e na rede privada para qualquer idade.


Febre amarela: foi ampliada para todo o território nacional, indicada a partir dos 9 meses de idade.


Tríplice viral e varicela: Previne sarampo, caxumba, rubéola e catapora. Devem ser aplicadas com um ano de idade e um reforço entre os quinze e 24 meses. 

Rede pública aplica a segunda dose da varicela aos 4 anos de idade.


Hepatite A: Previne a infecção do fígado pela hepatite tipo A. Recomendada com um ano de idade com uma segunda dose após 6-12 meses da primeira. Rede pública só aplica uma dose de hepatite A.


HPV: três doses a partir dos nove anos.
Dengue: somente para pessoas já soropositivas para dengue. Três doses a partir dos nove anos.





Francine Malessa


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