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sábado, 17 de novembro de 2018

Tratamentos estéticos ajudam a combater a tão temida celulite a tempo para o verão


Apesar de ser comum que os procedimentos sejam feitos no inverno, nesta época do ano a procura aumenta em até 80%


O verão está chegando e junto dele, a corrida contra o tempo para conquistar a pele e corpo perfeitos, seja para ir à praia ou piscina. Dietas e intensificação de exercícios físicos são fundamentais, mas os procedimentos estéticos também não ficam de fora. “Muitas mulheres buscam os tratamentos para ficar em forma a tempo para a estação do calor”, opina a médica dermatologista Monalisy Rodrigues.

Apesar de ser comum que os tratamentos sejam feitos no inverno para evitar exposição ao sol, existem aqueles que são liberados durante todo o verão. Nesta época do ano, a procura por procedimentos estéticos aumenta em até 80% e os mais buscados são os que prometem redução das celulites, em poucas sessões. É o caso da radiofrequência e da criolipólise, por exemplo.

No entanto, o mais novo queridinho do mercado estético é o Ultraformer III. O equipamento recém-chegado ao Brasil combina dois tipos de ultrassom: micro e macrofocado, que são ajustados de acordo com o objetivo e a área a ser tratada. “O aparelho atua através de ondas de calor que são emitidas focadamente causando pontos de coagulação no local exato em que queremos tratar. A energia térmica estimula a produção de colágeno nos níveis mais profundos da pele, ajudando a firmar e criar uma aparência mais jovem”, diz Monalisy.

Com o procedimento pode-se tratar celulites, gordura localizada e flacidez, seja no rosto ou corpo. Segundo a dermatologista, o tratamento pode ser feito no período de altas temperaturas porque não deixa marcas na pele e não interfere na rotina diária das pessoas.

A celulite é uma inflamação do tecido celular, causada pelo acúmulo de gordura, água e toxinas, fazendo com que fiquem cheias e endurecidas, deixando o local com desníveis e nódulos, que aparecem na pele como os famosos “furinhos”. A dermatologista também alerta que os tratamentos estéticos não são o suficiente para combater a celulite, sendo essencial combiná-los com uma boa alimentação e exercícios físicos, além de cremes específicos e massagens: “O uso de cremes e outros ativos são complementares aos procedimentos estéticos, e eles usados separadamente não são eficazes para tratar a celulite, que é consequência de muitos fatores como alterações hormonais, sedentarismo, alimentação inadequada, tabagismo, fatores genéticos, entre outros”, esclarece Monalisy.
  

UNHAS SAÚDAVEIS: SAIBA QUAIS SÃO OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA MANTÊ-LAS FORTES E BONITAS


É ótima a sensação de sair do salão com as unhas feitas, mas é preciso ter em mente que a estética não é tudo. Por baixo das cores e texturas dos esmaltes, existe a necessidade de maiores cuidados, como deixá-las sempre hidratadas e optar por produtos menos agressivos



Esmaltes da moda, cutículas feitas e unhas sempre lixadas não são o suficiente para deixá-las bonitas e saudáveis. A estética também está ligada a saúde e pode ser comprometida se a rotina de cuidados não estiver em dia. De acordo com a instrutora do curso de Manicure e Pedicure, do Instituto Embelleze, Cida Silva, da unidade de Taboão da Serra, é de extrema importância manter uma série de cuidados para evitar problemas, como micoses, enfraquecimento e quebras constantes.

Pensando nisso, Cida separou diversas dicas para quem deseja exibir as unhas fortes e belas. Confira!


1) Alimentação

Problemas na saúde do corpo, como falta de vitaminas, proteínas e sais mineiras também são refletidos nas unhas. Percebê-las mais fracas e quebradiças pode ser um alerta para repensar a alimentação. "Nem tudo o que acontece nas unhas só diz respeito a elas, o corpo dá sinais quando sente falta de algum nutriente e essa pode ser apenas a maneira que ele encontrou de pedir suplementação". afirma a profissional.


2) Tempo para respirar

"Existe um grande mito de que é preciso intercalar as idas a manicure com um tempo para as unhas respirarem sem quaisquer produtos, mas a frequência não faz nenhum mal se a saúde das unhas estiver perfeita", aponta a instrutora do Instituto Embelleze.

Portanto, o ideal é que seja constante o uso de hidratantes e fortificadores para unhas e cutículas, em conjunto com os produtos utilizados nos salões de beleza.


3) Para a hora da remoção do esmalte

Um dos produtos mais comuns no mundo para retirar o esmalte é a acetona, porém o seu teor de álcool é um dos grandes culpados por causar danificações nas unhas. Além de proporcionar ressecamento e deixá-las esbranquiçadas, o produto ainda pode ser o motivo de quebras recorrentes. "Já existe no mercado opções de removedores de esmalte sem acetona, que não só oferecem uma fuga desse problema, como também são ótimos hidrantes", indica Cida.


4) Umidade

É importante secar completamente os pés e as mãos após o banho, porque a concentração de umidade é o ponto inicial para o desenvolvimento de micoses. "A infecção é conhecida por deixar as unhas amarelas, deformadas e grossas e é indicado procurar um dermatologista que indique o melhor tratamento para remoção", explica.


5) Cutículas

A proteção natural das unhas contra bactérias e fungos é a cutícula, portanto a sua completa remoção não é indicada. "Sabemos que há quem não considere as unhas feitas se as cutículas não forem retiradas. Mas, pelo bem da saúde das unhas, é preferível deixá-las aonde estão", finaliza.

MITOS E VERDADES: COMO CONQUISTAR A TÃO DESEJADA BARRIGA CHAPADA?


A personal trainer Carol Borba, da plataforma Queima Diária, desvenda os principais mitos e verdades sobre como conquistar a sonhada barriga sarada para o verão. Confira!

O verão está logo ali e com ele vem o desejo de estar em forma. São inúmeras as informações, receitas e até superstições que ouvimos falar para obter uma "barriga chapada". Mas como saber o que é verdade e o que não é? A profissional Carol Borba, personal trainer da Queima Diária - maior plataforma online da América Latina dedicada ao setor fitness e de bem-estar – comenta as principais dúvidas e traz dicas para eliminar de vez as gorduras localizadas e conquistar o shape dos sonhos.


- Cerveja e bebidas alcoólicas aumentam a gordura na região do abdome. Mito ou verdade?

Mito.
As bebidas alcoólicas são muito calóricas por conta do álcool, mas o que aumenta a gordura abdominal é o excesso de calorias ingeridas. O acúmulo de gordura abdominal da pessoa que exagera no consumo do álcool terá o mesmo efeito daquela que consome bacon ou não abre mão de uma sobremesa, por exemplo. As pessoas tendem a falar que é "barriga de cerveja", mas na verdade é barriga de quem exagera no consumo de calorias.


- Ingerir refeições com grande quantidade de fibras favorecem na diminuição da barriga. Mito ou verdade?

Verdade.
As fibras, quando combinadas com água, fazem com que o intestino funcione melhor. Muitas vezes o inchaço abdominal pode ser causado pelo mau funcionamento do intestino, gerando assim a aparência de uma barriga inchada, sendo que um dos principais motivos para o intestino não funcionar corretamente é a má alimentação.


- Fazer exercícios abdominais diminuem a gordura do abdome. Mito ou verdade?

Mito.
Os exercícios ajudam no fortalecimento da musculatura do abdome e favorecem um melhor desempenho da postura, mas a gordura só é perdida com uma dieta balanceada e exercícios aeróbicos, responsáveis pela queima generalizada de gordura. Os exercícios abdominais ajudam em pequena quantidade na queima de gordura, mas o resultado obtido só é o desejado quando combinados com exercícios aeróbicos e dieta adequada.


- Bermudas modeladoras realmente definem a silhueta e ajudam na contração de gordura abdominal. Mito ou verdade?

Mito.
As cintas e bermudas modeladoras não ajudam na redução de gordura, apenas modelam a cintura quando usadas por determinadas horas durante um período. Quando a pessoa para de usar, o corpo volta para o estado anterior. Então, elas contribuem apenas para a modelagem por um curto período de tempo e devem ser usadas apenas sob prescrição médica.


- Uma boa noite de sono ajuda na diminuição da barriga. Mito ou verdade?

Mito.
Um bom sono é necessário para a recuperação muscular, fazendo bem ao corpo de uma forma geral, o que consequentemente pode auxiliar no emagrecimento se aliado a uma vida saudável.


- Ingerir alimentos de 3h em 3h ajuda a diminuir barriga. Mito ou verdade?

Depende da qualidade de alimentos que são ingeridos. O hábito de comer de 3h em 3h é excelente e dependendo dos alimentos ingeridos ajudam sim na diminuição da barriga, porém o que faz a diferença é a qualidade dos alimentos que comemos. Se os alimentos ingeridos de 3h em 3h são calóricos, ricos em açúcares e gorduras, não ajudarão na redução de gordura na barriga. Por outro lado, uma ingestão de alimentos saudáveis de 3h em 3h, somada a um gasto calórico diário moderado, favorece emagrecimento e consequentemente diminuição da barriga.

Em resumo...

"Não existem fórmulas mágicas para obter um corpo sarado! Tratamentos estéticos e dietas pontuais, por exemplo, podem gerar resultados eficientes porém momentâneos. Para conquistar a tão desejada "barriga chapada" de forma definitiva é necessário combinar uma rotina de alimentação saudável e exercícios físicos aeróbicos," comenta Carol Borba. A profissional possui dois programas na plataforma Queima Diária: Power Hiit e Power Combat, ambos com o objetivo de queimar gordura e tonificar o corpo.

"Frequentar academia todos os dias é uma prática que exige tempo e força de vontade, o que acaba sendo inviável para muitas pessoas. Mas isso não pode ser desculpa para não se manter ativo! Existem plataformas como a Queima Diária que oferece programas de exercícios físicos para fazer em casa", explica. A plataforma é considerada a "Netflix fitness" e oferece mais de 250 videoaulas, divididas entre 18 programas de no máximo 20 minutos, sendo uma alternativa para quem quer manter a forma sem ter que sair de casa. "Seja na academia, em casa ou no parque, o importante é realizar exercícios físicos frequentemente, principalmente os de alta intensidade," finaliza a profissional.






Queima Diária


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Dia Internacional do Homem: quatro mitos e verdades sobre disfunção erétil


Shutterstock



O mês de novembro foi escolhido para debater a saúde masculina. O médico urologista Carlos Watanabe, comentou algumas curiosidades sobre um grande tabu para os homens, a sexualidade

 

Nesta segunda-feira (19/11) é lembrado o Dia Internacional do Homem. A data visa chamar atenção para cuidados com a saúde masculina, reforçando também a campanha do Novembro azul. A ação visa conscientizar a população masculina sobre a importância da consulta e do diagnóstico precoce, do câncer de próstata, segundo tipo mais comum entre os homens, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

Estima-se que por volta dos 40 anos, todo homem pode apresentar algum grau de disfunção erétil e, conforme pesquisas, o número pode crescer em até 10% a cada década de vida.

Para o médico urologista Carlos Watanabe, da Aliança Instituto de Oncologia, o sexo ainda é motivo de preconceito entre os homens. "Muitos pacientes vão ao consultório perguntando coisas simples. Geralmente falta diálogo com a parceira ou parceiro, além do que o homem não tem coragem de comentar o assunto com amigos", comenta.

O especialista explica que a disfunção erétil pode influenciar não só a vida sexual do homem, como afetar o seu psicológico. Apesar da gravidade, o problema ainda é pouco debatido fora dos consultórios. 

Pensando nisso, Carlos Watanabe respondeu algumas dúvidas do público masculino. Confira:


MITO OU VERDADE: A disfunção erétil é causada apenas pela falta de libido.

- Mito. A disfunção pode ser causada por diferentes fatores, desde a falta de libido, excesso de peso e problemas psicológicos, por exemplo, até por uma indicação de possíveis doenças mais graves, como problemas cardiovasculares.


MITO OU VERDADE: O uso de alguns medicamentos pode causar disfunção erétil?

- Verdade. Pacientes com doenças como depressão, hipertensão, e diabetes que fazem uso frequente de medicamentos podem apresentar alterações na função erétil. Tabagismo e também é considerado fator de risco.


MITO OU VERDADE: Excesso de peso ou obesidade não pode causar disfunção.

- Mito. Além de ser fator de risco para graves doenças como câncer e hipertensão, estudos apontam que o grau de incidência de disfunção entre os homens obesos é superior ao da população com peso saudável. Controlando os hábitos alimentares, perdendo peso e mantendo uma rotina benéfica é possível recuperar a atividade sexual.


MITO OU VERDADE: Atividade física ajuda a evitar a disfunção erétil.

Verdade. Os pacientes que praticam exercícios regulares e mantêm uma rotina alimentar saudável têm um fator de proteção com relação a disfunção erétil. Eles se tornam mais resistentes não apenas a isso, mas a várias outras alterações na saúde, garantindo assim melhor qualidade de vida não apenas no âmbito sexual.



Avanço da tecnologia facilita correção de problemas da visão, como a miopia



As cirurgias refrativas, como são conhecidas as cirurgias de correção para hipermetropia, miopia ou astigmatismo, podem ser a solução àqueles pacientes que estão cansados dos óculos ou das lentes de contato. Ao contrário do que muitos pensam, o procedimento para correção de qualquer um desses problemas pode ser simples, indolor e durar poucos minutos.

As técnicas mais modernas de cirurgia refrativa utilizam apenas laser para realização do procedimento. Dessa forma, não há cortes com lâminas, não é necessária internação e é feita apenas a anestesia tópica local, com colírios anestésicos. A recuperação visual também é muito mais rápida. No pós-cirúrgico, são necessários cuidados específicos por alguns dias, mas, na maioria dos casos, o paciente retorna às suas atividades regulares de 24h a 72h após o procedimento.

Atualmente, cirurgiões oftalmológicos do mundo todo já podem realizar cirurgias refrativas de forma totalmente personalizada e, consequentemente, mais segura. Isso porque há uma nova técnica1 que consiste na correção da visão com base em um exame que mapeia 22 mil pontos da córnea do paciente. Desta forma, cada olho terá um tratamento corretivo único e muito mais preciso. A técnica, que é nova no Brasil e, nos EUA, foi aprovada em 2015, pelo FDA, tem deixado os pacientes mais satisfeitos, já que respeita as variações individuais de cada córnea, ponto a ponto.   

Em muitos casos, a cirurgia de correção da miopia, astigmatismo ou hipermetropia, pode fazer com que o paciente deixe de depender dos óculos e das lentes de contato, melhorando sua qualidade de vida, já que poderá trabalhar, dirigir ou praticar esportes com mais liberdade, conforto e praticidade.

A cirurgia é indicada a todos os pacientes que optem pela correção da visão e que sejam liberados após os exames pré-operatórios indicados. Consulte seu médico oftalmologista e veja se você é elegível para passar por este tipo de procedimento.






Dr. Gabriel Gorgone - oftalmologista pela Universidade Federal de Campinas (Unicamp) e médico-cirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein.



Referência
1. Results of topography-guided laser in situ keratomileusis custom ablation treatment with a refractive excimer laser. R. Doyle Stulting, MD, PhD, Barbara S. Fant, PharmD, the T-CAT Study Group. J Cataract Refract Surg 2016 (ASCRS - American Society of Cataract and Refractive Surgery)



Ajudando seus pais com cirurgia de catarata


 Dicas para programar a cirurgia de catarata para seus pais


A ideia de qualquer cirurgia pode ser assustadora, especialmente à medida que você envelhece. É por isso que é tão importante acompanhar seus pais idosos se eles precisarem fazer cirurgia de catarata. Não existe apenas o perigo inato apresentado com qualquer procedimento cirúrgico, mas para alguém lutando com a visão, o medo pode ampliar rapidamente. Seus pais idosos vão confiar em você para ajudá-los a tomar a decisão certa quando se trata de escolher o melhor médico ou clínica para a cirurgia de catarata.


O que fazer

Você sabe que seus pais são adultos e, como adultos, podem ser tão teimosos e obstinados quanto qualquer outra pessoa. Eles podem não querer admitir que estão tendo tantos problemas quanto eles e, como são mais velhos, podem ter problemas com a audição.
É por isso que acompanhá-
los em seus compromissos é tão importante. Você precisa ser seus olhos e ouvidos.

Quando você e seus pais idosos reduziram uma lista de cirurgiões e clínicas de catarata que você acha que melhor atende às suas necessidades, é hora de prestar atenção. Vá para a reunião com o cirurgião com os ouvidos e os olhos abertos. Traga uma caneta e papel, pois será sua responsabilidade anotar tudo o que é dito, tanto por seus pais quanto pelo cirurgião.

Se preferir, você pode até mesmo entrar em contato com a instituição ou provedor de antemão e pedir permissão para gravar a conversa. Alguns provedores se recusam a isso, achando que vão comprometer-se inadvertidamente com algum acordo, mas não faz mal perguntar.

O que você quer fazer é certificar-se de que está anotando as perguntas de seus pais e as respostas fornecidas. Esta é uma informação pertinente que ajudará você a tomar uma decisão informada.


Fazendo a decisão

Depois que você entrevistou os diferentes cirurgiões e visitou as clínicas que oferecem cirurgia de catarata, é hora de sentar e discutir as opções disponíveis para seus pais. Você deseja revisar as anotações feitas e discute as respostas dadas às perguntas feitas. Ao ouvir as respostas das entrevistas, você ajudará a garantir que seus pais sejam tratados com o respeito e cuidado que eles merecem. De acordo com Laércio Benko, encontrar um oftalmologista carinhoso e uma clínica de olhos com equipamentos de última geração e emergênciaoftalmológica foi importante para decidir seus pais na iorj.med.br.

Por fim, você poderá receber essas respostas, adicioná-las às informações que você possui nos vários fornecedores e escolher a melhor opção para seus pais.



Marcus Gunn: Conheça a síndrome que leva à queda das pálpebras quando a pessoa movimenta a mandíbula


A síndrome de Marcos Gunn é uma condição caracterizada por um grau variável de ptose palpebral (queda das pálpebras), normalmente apenas de um lado, de acordo com os movimentos da mandíbula. Está presente desde o nascimento, ou seja, é um tipo de ptose palpebral congênita. Como quase todas as doenças raras, leva o nome do oftalmologista escocês que a descreveu pela primeira vez, em 1883, Robert Marcus Gunn.

A síndrome de Marcos Gunn corresponde de 2 a 13% das ptoses congênitas, sendo que, em dois estudos recentes, encontrou-se uma prevalência de 5%.

Segundo a oftalmologista Dra. Tatiana Nahas, Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo, a principal característica da síndrome da Marcos Gunn é a sincinesia, por isso é chamada também de síndrome sincinética mandíbulo-palpebral.

“A sincinesia é um fenômeno que leva à ptose palpebral quando há movimentos da mandíbula, como mastigação, sucção, sorriso, protusão da língua (mostrar a língua) ou uma simples inspiração. Esses movimentos, das pálpebras e da mandíbula, ocorrem ao mesmo tempo, ou em sequência, e de uma forma coordenada”, comenta Dra. Tatiana. 


Origem ainda não é bem estabelecida

O porquê da síndrome de Marcus Gunn ocorrer ainda não está totalmente esclarecido pela medicina. "Acredita-se que está ligada a uma conexão que não deveria existir entre os nervos dos músculos elevadores das pálpebras (responsáveis pelos movimentos de abrir e fechar as pálpebras) e das ramificações nervosas dos músculos que controlam os movimentos da mandíbula", cita a oftalmologista.
 

Pais são os primeiros a perceber

Segundo Dra. Tatiana, embora seja uma condição rara e até mesmo um tanto desconhecida por médicos mais generalistas, os próprios pais são os melhores observadores do bebê.

“Os pais podem notar, de forma precoce, a ocorrência da anormalidade quando o bebê é amamentado, por exemplo. O ideal é procurar um oftalmologista para que o diagnóstico possa ser feito de forma precoce”, comenta.

Em alguns casos, a criança pode apresentar outras condições em conjunto. Em cerca de 50 a 60% dos casos, a síndrome de Marcus Gunn se associa ao estrabismo, em 25% à anisometropia (erros refrativos diferentes entre os olhos) e de 30 a 50% com a ambliopia (olho preguiçoso).


Tratamento nem sempre é cirúrgico

A criança com a síndrome de Marcus Gunn deve ser acompanhada de forma regular pelo oftalmologista e por um neuroftalmologista ou neurologista, dependendo da presença ou não de comorbidades.

“Em muitos casos, após algum tempo de convivência com a condição, o paciente passa a reconhecer os movimentos que levam à sincinesia. Esse reconhecimento ajuda a evitá-los para minimizar o desconforto”, cita Dra. Tatiana.

Quanto à cirurgia para corrigir a ptose palpebral, há alguns critérios e nem todos os pacientes serão candidatos ao procedimento. “O oftalmologista especialista em cirurgia de pálpebras é o profissional mais indicado para fazer essa avaliação. Serão analisados o grau da ptose, sua origem, a função do músculo elevador da pálpebra, assim como qual a melhor abordagem cirúrgica”, comenta Dra. Tatiana.

Uma ptose mais acentuada pode gerar danos no desenvolvimento visual. Assim, quando há associação com estrabismo e/ou ambliopia, há indicação para correção cirúrgica. Porém, vale lembrar que a sincinesia não é passível de ser corrigida, mas pode melhorar com a ressecção parcial do músculo elevador das pálpebras ou ainda com sua transposição, em conjunto com a correção da ptose”, cita a especialista.


Tem cura?

Muitos pais, quando recebem o diagnóstico da síndrome de Marcus Gunn, questionam se a condição tem cura. “Algumas crianças apresentam melhora do quadro clínico ao longo da vida. Mas, há uma variação de acordo com vários aspectos, como o grau da ptose e as comorbidades presentes”, ressalta Dra. Tatiana.

“O mais importante é fazer o diagnóstico precoce, o acompanhamento com o oftalmologista e, no caso de comorbidades neurológicas, com o neurologista ou neuroftalmologista. Como pode afetar a autoestima, é interessante que os pais procurem apoio psicológico para ajudar a criança a entender sua condição e encontrar estratégias e recursos para superar as adversidades”, finaliza a especialista.

Testes diagnósticos são preponderantes para a luta contra a Resistência Antimicrobiana



Os exames diagnósticos têm um papel fundamental na luta contra a resistência antimicrobiana (AMR - antimicrobial resistance, em inglês). Segundo estimativas alarmantes, mais de 10 milhões de pessoas poderão morrer por ano, até 2050, em função do mal.

A questão já é encarada pelos especialistas como ameaça à saúde pública global. De acordo com Carlos Eduardo Gouvêa, presidente executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) e dirigente da Aliança Latino America para o Desenvolvimento do Diagnóstico in Vitro (Aladdiv), cada vez mais urge a necessidade de um plano de ações contra a expansão da AMR. “É preciso investir no desenvolvimento de novas tecnologias para os testes diagnósticos para auxiliar na identificação dos agentes causadores da AMR”, alertou.

A utilização da ferramenta diagnóstica é capaz de auferir diversos benefícios como a redução do uso de antibióticos, já que pode identificar infecções não-bacterianas; acelerar decisões médicas sobre diagnóstico e tratamentos; conferir apoio ao diagnóstico precoce e de infecções resistentes a medicamentos; monitorar surtos; prevenir o alastramento de organismos resistentes e dar suporte aos programas de infecção hospitalar.

Para adotar  práticas que evitem ou reduzam a AMR é preciso seguir alguns passos, entre eles, incorporar o diagnóstico nas práticas de prescrição em bases globais, aumentar o acesso a testes de diagnóstico e ampliar os locais de testagem em todos os países e estabelecer incentivos para a adoção de ferramentas inovadoras de diagnóstico em diversos âmbitos, incluindo os  testes rápidos (POC - point of care).

Gouvêa comenta ainda que iniciativas como a Semana Mundial de Conscientização sobre Uso Racional de Antibióticos (12 a 18 de novembro), pela OMS - Organização Mundial da Saúde,  propicia o envolvimento de todos os atores que são os agentes de mudança para reverter esta grande ameaça.  “Afinal, boa parte do problema se deve pelo uso excessivo e descontrolado de antibióticos, por pacientes que iniciam e abandonam seus tratamentos ou até mesmo pelo uso inadequado e excessivo de antibióticos em  animais, isto sem contar problemas de ordem de higiene ou mesmo fraco controle das infecções hospitalares. Assim, a CBDL encara como sua missão colaborar com o esclarecimento sobre a importância e a difusão do papel do diagnóstico, peça essencial na luta contra a resistência antimicrobiana", conclui.

Cirurgiões explicam o que são e como funcionam as ostomias


Hoje é celebrado o Dia dos Ostomizados e informações são fundamentais para que os pacientes tenham uma vida normal


Hoje, 16 de novembro, é celebrado o Dia dos Ostomizados. A data, que tem como objetivo difundir informações sobre o assunto, deve ganhar ainda mais repercussão porque, neste ano, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) também foi ostomizado, após o atentado a faca que sofreu em Juiz de Fora (MG), durante a campanha. O procedimento, que causa uma série de mudanças ao paciente, é fundamental para salvar vidas e pode ser usado em diversas situações.

De acordo com o cirurgião Bruno Pereira, CEO do Grupo Surgical, especialista em atendimento cirúrgico de urgência e emergência, existem três tipos de ostomias: a colostomia, que faz uma comunicação entre o cólon e o exterior, para a coleta de fezes; a ileostomia, que faz o mesmo tipo de comunicação, mas com o íleo (a parte final e mais larga do intestino delgado), a fim de coletar as fezes mais líquidas; e as urostomias (nefrostomias, ureterostomias e cistostomias), para a coleta da urina. Em todas elas, é acoplada uma bolsa externa, fixada em uma abertura chamada ostoma (ou estoma), para onde vão as fezes ou a urina.

 “O ostoma é uma ligação do intestino ou das vias urinárias com o meio externo através da parede abdominal. Eles podem ser decorrentes de câncer, má formação congênita ou traumatismos, como é o caso do presidente eleito”, explica Pereira. “O paciente pode ser ostomizado de forma permanente ou temporária”, completa o cirurgião. Segundo o cirurgião Rafael Ruano, também do Grupo Surgical, as ostomias temporárias podem ser utilizadas para casos de pós-operatório com certa regularidade e aumentam as chances de sucesso do procedimento, quando indicadas.

As informações sobre esses procedimentos são fundamentais para reduzir o preconceito e para que os ostomizados possam ter uma vida normal. “Os pacientes podem ficar meses ou até a vida toda nessa condição. Então, ele precisa ter uma qualidade de vida para que possa conviver bem com amigos, familiares e no trabalho”, destaca Pereira. “Será necessário fazer uma adaptação, mas, depois, o paciente vai retomando a sua rotina e, com as devidas orientações médicas e nutricionais, pode ter uma vida normal”, comenta.

No caso da colostomia ou da ileostomia temporárias, a reversão é feita através de uma cirurgia, em que é realizada a união do intestino que está para fora do corpo com o que está dentro. “O tempo que vai durar a colostomia varia conforme o problema do paciente, que deve ser acompanhado de perto por sua equipe médica. Algumas horas após a reversão, ele já começa a evacuar normalmente”, explica o cirurgião.




Sobre o Grupo Surgical

O Grupo Surgical é especialista em cirurgias de urgências e emergências e atua em oito hospitais de Campinas e Região. Criado para suprir uma deficiência encontrada nos serviços de saúde, o Grupo Surgical implantou marcadores internos, controle de resultados e padronizou o atendimento a emergências cirúrgicas em suas diferentes apresentações. Pelo trabalho que oferece, o Surgical recebeu, neste ano, duas cerificações da América Latina Certificações: a ISO 9001 e a OHSAS 18001. 

Idade também afeta a fertilidade masculina


Não é incomum homens se tornarem pais com a idade mais avançada, mas será que existe alguma relação entre envelhecimento e fertilidade masculina? Há resposta é sim. Segundo o urologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Sandro Nassar de Castro Cardoso, a idade também pesa nos homens quando o assunto é fertilidade, mas as alterações acontecem mais tardiamente do que no corpo feminino e em geral só são sentidas após os 60.

Diferentemente das mulheres, que já nascem com óvulos, os homens produzem espermatozoides continuamente. Essa capacidade começa a se reduzir a partir dos 60 anos, com a diminuição do volume seminal, diretamente ligado ao envelhecimento da próstata, e com a queda na produção de testosterona, que interfere na fertilidade.

"A menor produção do hormônio influencia diretamente a produção de espermatozoides e a qualidade deles. Espermatozoides de menor qualidade tem mais chance de apresentar alguma alteração e tendem a morrer a caminho do óvulo", diz o especialista.

É comum que homens entre 60 e 70 anos já notem a diminuição ou ausência do sêmen na ejaculação e, com isso, a maioria terá uma chance pequena ou praticamente inexistente de ter filhos.

Mas não só a idade que prejudica a fertilidade. O urologista alerta que os hábitos modernos também estão relacionados ao problema. "Homens e mulheres estão menos férteis do que há cem anos e sabe-se que quem vive em ambientes poluídos, como nas grandes cidades, tem maior risco de ter problemas do que as pessoas que moram no interior. Assim como quem trabalha em contato com substâncias tóxicas, pois elas também são capazes de comprometer o espermatozoide", enfatiza.






Hospital Edmundo Vasconcelos em 2017.

Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000




Novos estudos sobre prematuros proporcionam maior entendimento sobre seu desenvolvimento


Dia 17 de Novembro – Dia Mundial da Prematuridade


Em todo o mundo, nascem anualmente 20 milhões de bebês prematuros e de baixo peso (menores de 2,5kg). Destes, um terço morre antes de completar um ano de vida. No Brasil, aproximadamente 10% dos bebês nascem antes do tempo. Mas os avanços da medicina têm possibilitado que a grande maioria consiga se desenvolver e crescer com saúde. São considerados prematuros (ou pré-termos), os bebês que vem ao mundo antes de completar 37 semanas de gestação.

“Gestação na adolescência, falta de cuidados pré-natais, tabagismo e a desinformação são alguns dos desencadeadores do parto prematuro no Brasil, segundo estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

Em 2018, o foco central do #NovembroRoxo, mês dedicado à causa da prematuridade busca valorizar o Método Canguru. “ A iniciativa, que integra a Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso, busca melhorar a qualidade da atenção prestada à gestante, ao recém-nascido e sua família, promovendo, a partir de uma abordagem humanizada e segura, o contato pele a pele precoce entre a mãe/pai e o bebê, de forma gradual e progressiva, favorecendo vínculo afetivo, estabilidade térmica, estímulo à amamentação e o desenvolvimento do bebê”, explica Chencinski.

A seguir, destacamos estudos recentes que podem auxiliar os profissionais de saúde a lidarem melhor com os bebês prematuros e suas famílias:


01) Leite materno é melhor para o desenvolvimento do cérebro de bebês prematuros

Bebês nascidos prematuramente apresentam melhor desenvolvimento cerebral quando recebem leite materno do que fórmula, segundo um estudo recente. O parto prematuro tem sido associado a uma maior possibilidade de problemas de aprendizado na vida adulta.

Pesquisadores da Universidade de Edimburgo estudaram imagens cerebrais, feitas por meio de ressonância magnética, de 47 bebês de um grupo de estudo conhecido como  Theirworld Edinburgh Birth Cohort. Esses  bebês nasceram antes das 33 semanas de gestação e os exames ocorreram quando atingiram a idade equivalente a um período médio de 40 semanas a partir da concepção.

A equipe também coletou informações sobre como os bebês foram alimentados enquanto estavam em tratamento intensivo - leite em pó ou leite materno da mãe ou de um doador. Os bebês que receberam exclusivamente leite materno por pelo menos três quartos dos dias que passaram no hospital apresentaram melhor conectividade cerebral em comparação com outros. Os efeitos foram maiores em bebês que foram alimentados com leite materno por uma proporção maior do tempo passado na terapia intensiva.

"Mães de bebês prematuros devem receber apoio para fornecer leite materno enquanto seu bebê estiver em cuidados neonatais - se puderem e se o bebê estiver bem o suficiente para receber leite - porque isso pode dar aos filhos a melhor chance de um desenvolvimento cerebral saudável", diz o médico.


02) Cérebros prematuros se desenvolvem de maneira diferente em meninos e meninas

Os cérebros dos meninos nascidos prematuramente são afetados de maneira diferente e mais severa do que os cérebros de meninas prematuras. Esses achados estão registrados num estudo publicado na revista Pediatric Research, da Springer Nature.

Para chegar a tais conclusões, os pesquisadores fizeram exames de ressonância magnética de alta qualidade dos cérebros de 33 crianças cujas idades foram corrigidas para um ano. A amostra incluiu bebês que nasceram a termo (pelo menos 38 semanas) e prematuros (menos de 37 semanas). Os exames foram analisados ​​em conjunto com as informações coletadas de questionários preenchidos pelas mães dos bebês e outros dados coletados quando eles nasceram.

“Em relação aos efeitos da prematuridade, os pesquisadores descobriram que quanto mais cedo o menino nasce, menor é o seu volume cerebral total, quanto mais baixo é o seu volume de córtex (massa cinzenta). Quanto mais cedo uma menina nasce, menor é o volume de matéria branca em seu cérebro. No geral, embora os efeitos da prematuridade tenham sido observados em meninos e meninas, esses efeitos foram mais severos nos meninos”, conta Moises Chencinski.

Segundo a equipe de pesquisadores, é bem conhecido que os fetos do sexo masculino são mais vulneráveis ​​às aberrações do desenvolvimento, e que isso pode levar a outros desfechos desfavoráveis. As descobertas do estudo atual acrescentam dados relevantes ao mostrar como os cérebros dos meninos nascidos prematuramente são afetados de maneira diferente da de bebês do sexo feminino.


03) Bebês prematuros fazem menos amigos - mas não por muito tempo

Bebês prematuros fazem menos amigos, se sentem menos aceitos pelos colegas e passam menos tempo socializando na primeira infância - mas isso melhora quando eles chegam à escola - de acordo com uma nova pesquisa, publicada no The Journal of Pediatrics.

Segundo a pesquisa, as crianças nascidas prematuras - incluindo bebês pré-termo muito prematuros e moderadamente atrasados ​​- são menos aceitas por seus pares. No entanto, essas crianças alcançam uma maior aceitação após a transição para a escola, aos oito anos de idade.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores avaliaram diariamente as complicações neonatais e as relações entre pais e filhos. Aos seis e oito anos de idade, o desenvolvimento cognitivo e motor, bem como problemas de comportamento foram avaliados por psicólogos e pediatras com avaliações padrão.

Foi perguntado aos pais e às crianças quantos amigos os filhos tinham e com que frequência eles os viam. As crianças e os pais também tiveram que preencher um questionário de imagem para determinar como se sentiam percebidos pelos colegas.

Verificou-se que as crianças que nasceram muito prematuras relataram em média quatro amigos, enquanto as nascidas a termo tinham cinco amigos, aos seis anos de idade – o que não é uma diferença tão significativa. Porém, os pais também relataram que seus filhos nascidos muito prematuros eram menos aceitos pelos colegas e que as crianças muito prematuras também viam seus amigos 15% menos do que aqueles que nasceram a termo.

Uma vez que as crianças entravam na escola, tanto os pré-termos quanto os nascidos a termo relataram seis amigos, mas crianças muito prematuras ainda viam seus amigos com 15% menos frequência. No entanto, ambos os pais e os próprios filhos relataram serem igualmente aceitos pelos pares em comparação com os filhos a termo. As crianças que tinham habilidades motoras mais pobres, habilidades cognitivas mais precárias e mais problemas emocionais tinham menos amigos e eram menos aceitas por eles.

“Ter amigos, brincar com eles e ser aceito é importante para o bem-estar pessoal. Ter menos amigos, sentir-se menos aceito pode levar a sentimentos de solidão, o que aumenta o risco de ser excluído. Os pesquisadores recomendam que o acompanhamento rotineiro de crianças prematuras deve incluir perguntas sobre as relações sociais. Os pais de bebês prematuros - especialmente aqueles com comprometimento motor e cognitivo - devem receber conselhos pediátricos sobre como criar oportunidades de interação social e apoiar as habilidades de interação social em seus filhos antes da idade escolar”, diz o pediatra.



04) Pais de prematuros são mais estressados ​​do que as mães

Pela primeira vez, os cientistas mediram os níveis de estresse dos pais de bebês prematuros, durante a tensa transição entre a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e o lar. As descobertas apontam que os pais são mais estressados ​​do que as mães, segundo um novo estudo da Northwestern Medicine.

De maneira geral, pais e mães de bebês com muito baixo peso apresentam altos níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Mas os pais experimentavam um aumento em seus níveis de estresse, medidos, várias vezes, nos primeiros 14 dias em casa, enquanto os níveis de estresse das mães permaneciam constantes. O estudo foi publicado no Journal of Perinatal and Neonatal Nursing.

Os bebês se desenvolvem mais quando os pais estão menos tensos. Se os pais estão estressados, isso pode afetar a desenvolvimento do bebê e o relacionamento entre a mãe e o pai. Isso tudo é mais pronunciado em bebês medicamente vulneráveis, ​​deixando a UTIN e indo para casa.

“Embora levar o bebê para casa possa ser um alívio, o fato também pode ser estressante por causa da privação de sono, da falta de experiência nos cuidados que precisam ser prestados ao prematuro e de ter que responder constantemente às necessidades do bebê. O pediatra precisa estar atento a esses fatos e prestar, na medida do possível, o aconselhamento adequado", afirma o pediatra.







Moises Chencinski

www.drmoises.com.br





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