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terça-feira, 16 de outubro de 2018

Investidor brasileiro volta a olhar para os Estados Unidos com queda do dólar


O investidor brasileiro tem ficado cada vez mais informado e sofisticado nos últimos anos. Por essas e outras inúmeras razões, como incertezas políticas, que afetam os vários setores da economia, é possível afirmar que o aumento dos investimentos brasileiros no exterior é um caminho sem volta. Por mais que o Brasil retome seu crescimento nas mãos de um eventual governo do PSL, quem entende um pouco melhor sobre mercado financeiro já aprendeu que precisa diversificar seus investimentos, dolarizar ativos, para não sofrer tanto com a crise.
Após resultado do 1° turno, o dólar caiu para R$3,75, o que indica uma reação positiva dos investidores ao forte desempenho do candidato Jair Bolsonaro. Praticamente, todos os papéis do índice avançavam nos últimos dias, com destaque para as ações de estatais e de bancos. 

Esse cenário é um ótimo indicativo para a retomada de investimentos, principalmente no mercado internacional e no segmento da hotelaria tanto nacional quanto internacional. Geralmente, esses investidores estão buscando opções seguras e rentáveis que só é possível conquistar através de uma moeda forte, justamente para se proteger de eventuais desvalorizações do Real. 

Neste momento em que o dinheiro brasileiro apresenta valorização com relação ao americano, faz todo o sentido aproveitar e voltar o olhar para os Estados Unidos. Como o dólar passou da barreira dos R$4,00, muitos resolveram esperar um pouco, mas já sentimos uma rápida retomada apenas com uma ligeira queda para R$ 3,80 e logo o planejamento inicial foi retomado. 

A captação de investimentos através do programa de visto EB-5 (Green Card para investidores) cresceu muito, devido a quantidade de brasileiros que decidiram migrar para os Estados Unidos nos últimos anos. 

Mesmo com a alta da moeda americana, este é um projeto de vida que, a partir do momento que as pessoas decidem pela mudança, não há desistência. Quem opta pelo investimento puro nos EUA, como diversificação, posterga temporariamente seus planos até que o dólar volte a cair. Já pelo EB-5 os investimentos tendem a aumentar quando há um certo pessimismo com o futuro político no Brasil e recentes pesquisas apontam que o governo do PT teve um grande papel neste processo. Grandes empresários, cérebros brilhantes que poderiam ajudar a construir um país melhor para as próximas gerações, estão indo embora. 

O mercado repudia cada vez mais candidatos com viés de esquerda. O histórico recente no Brasil e na América Latina é uma prova de que esses governos são amplamente destrutivos política, econômica e socialmente e por isso uma vitória do PT poderia provocar uma possível desconfiança no mercado, afetando o preço do dólar. 

Mesmo que o partido dos trabalhadores indique para a equipe econômica pessoas que defendam reajustes fiscais, seria uma catástrofe. Apenas com uma eventual vitória já há bancos projetando câmbio acima de R$5,00. Lula e sua turma estiveram no governo por 13 anos, e infelizmente não tem como acreditar que fariam algo diferente em relação a tudo o que já foi feito. 

Por todas essas questões, acredito que a provável vitória do candidato do PSL possa trazer folego para a economia brasileira, que tanto sofreu com a administração desastrosa do partido dos trabalhadores. Espero, pelo bem do Brasil, que algo assim nunca mais volte a acontecer e que o Brasil finalmente entre numa aspiral de prosperidade para todos.







Ariel Yaari - gerente de vendas de EB-5 e investimentos da Driftwood Acquisitions & Development. O executivo tem mais de 25 anos de experiência em hotelaria e desenvolvimento de negócios. É formado em Administração, com pós-graduação em Planejamento e Marketing de Turismo e MBA em Gestão Empresarial. Anteriormente, o executivo atuou como Superintendente da Latinn Hotels e diretor da Slaviero Hotels e da BSH International.


5 dicas para uma entrevista de emprego do ponto de vista de um CEO


Você que está procurando uma vaga ou quer mudar de emprego, está realmente preparado para isso? Pergunto, porque, às vezes, as pessoas dizem que querem muito uma oportunidade, mas na realidade não se preparam para ela. Eu costumo perceber que, muitas vezes, pessoas qualificadas para preencher as vagas existentes não estão bem preparadas para mostrarem seu potencial numa entrevista. 

Pense comigo: em um começo de namoro, quando você quer conquistar alguém, o que faz? Manda flores, leva para jantar, se arruma para sair, não é assim? Afinal, tudo faz parte do processo de conquista. 

E por que na hora de ir para uma entrevista de emprego não seria assim? Você quer conquistar a vaga, ter novos desafios na sua carreira e o prazer de desenvolver novos conhecimentos, vestir a camisa e crescer. Não? Então, se é isso que você quer, se prepare – de verdade. 

Vou te falar um pouco do que aprendi e observo ser importante para qualquer profissional, de qualquer cargo, ter em mente para se preparar para uma entrevista: 


1. Tenha claro qual é o seu propósito

Por que você quer aquela vaga, naquela empresa? Você já imaginou o que produziria naquela posição? O que tem a oferecer? Se imagina feliz e realizado trabalhando ali? Pergunte a si mesmo se os valores da empresa têm a ver com os seus, caso contrário, em poucos meses você terá dificuldade para levantar da cama e ir ao trabalho. 




2. Saiba sobre a empresa

 
Estude, pesquise, entenda quem é a organização que você pretende passar boa parte dos seus próximos dias, meses ou anos. O primeiro ponto é entender qual é a vaga que você está concorrendo. Sim, tem muitas pessoas que eu entrevisto e que nem sabe ao certo o que esperamos dela naquele cargo. Não dá para continuar uma entrevista com uma pessoa tão desinteressada. 



3. Mantenha sua posição

 
Não há nada mais chato que conversar com uma pessoa que concorde com tudo, ou pior, que chega para uma entrevista de emprego muito ensaiada, com frases prontas e que está, claramente, escondendo sua posição ou opinião apenas para agradar o entrevistador. Não seja rude, mal-humorado ou agressivo mas, por favor, mantenha sua postura, sua posição. Você é único e queremos perceber isso.


4. Diga um ponto que você é bom

 
Sim, eu disse um. Apenas um. Você pode ter várias qualificações, explicar seu currículo “ipsis litteris” ou seja, ao pé da letra, mas quando te perguntarem qual o seu ponto mais positivo, diga um, o melhor, o que você se orgulha de ser. Simples assim. 



5. Saiba o que precisa melhorar

 
Quando um candidato diz que não sabe o que precisa melhorar em si, isso é muito preocupante. Que ser humano não tem o que melhorar? E não vem com a conversa que o que você precisa melhorar é trabalhar menos, ser menos perfeccionista ou algo neste sentido. Assuma o ponto que precisa evoluir e, melhor ainda, se aproxime de pessoas que sejam muito boas no que você precisa trabalhar. Não se afaste, pelo contrário, tenha humildade de aprender com ela, sente perto, pergunte. Isso fará a diferença. 


Então, você está realmente pronto para dar um match com a sua nova oportunidade de trabalho? Reflita sobre esses pontos e na sua próxima entrevista se prepare, pensando o que o CEO da empresa espera de você, no seu novo cargo.





Bráulio Lalau de Carvalho - CEO da Orbitall, empresa do grupo Stefanini



Conheça os quatro tipos de carreira


Através da Click Conhecimento, onde atuo como CEO, realizamos eventos mensais, sendo que um deles contou com a participação do especialista em carreira e recolocação, Sérgio Furman. Infelizmente, ele faleceu recentemente, mas os seus ensinamentos irão perpetuar principalmente nas mentes que estão sempre em busca de conhecimento na área de gestão de pessoas. Na ocasião, debatemos sobre o livro "Sonhar Alto, Pensar Grande" do Theunis Marinho.
Tais assuntos ficaram ecoando em minha cabeça, creio que por se tratar de algo realmente importante visto o momento de crise pelo qual o país passa. Percebi que a prioridade para o profissional é a disponibilidade de se rever e reavaliar para assim conseguir consolidar sua carreira. 

Um dos pontos que mais me chamou a atenção em nossa conversa acerca dessa temática, e que eu gostaria de evidenciar é a percepção, apresentada pelo Sérgio, de que existem quatro vertentes para desenvolver uma carreira profissional. Seriam elas:
  • Carreira Corporativa, que se dá dentro de uma empresa, dentro do ambiente organizacional, onde muitas pessoas entram, crescem e escalam os degraus para chegar a cargos maiores;
  • Carreira do Empreendedorismo, vertente que tem tomado grandes proporções, até de certa forma glamourizada. Atento que é necessário ter uma carreira prévia dentro do empreendedorismo, para que assim seja possível visualizar formas de se desenvolver enquanto dono do um negócio, bem como gerenciar o negócio e alcançar os resultados almejados.
  • Carreira de Especialista, esta vertente se volta para aquele profissional que realmente se destaca em determinada área. Aqui falamos de consultores e professores, por exemplo, ou seja, carrega o viés de uma carreira técnica. Essa vertente é muito focada no profissional, você é a sua carreira.
  • Carreira Sociopolítica, onde se trabalha com ONGs, associações de classe, federações, sindicatos. E também efetivamente com política, que também é uma carreira. Nessa vertente, o profissional pensa nessas questões como espaços para se criar uma forma de trabalho.
Eu gostei muita dessa análise porque levanta diferentes possibilidades de atuação. Mas creio que o mais importante, independentemente da carreira que você, segue ou pretende seguir, é ter objetivos. É crucial que você tenha uma meta a ser alcançada. 

Recentemente assisti ao filme "Eu Não Sou Seu Guru", sobre o coaching Tony Robbins. Apesar de não gostar dessa onda muito motivacional, a qual tenho algumas críticas, o filme tem alguns pontos bem legais. Em determinada parte, Robbins entrega uma cartolina para as pessoas de um evento que ele desenvolve e pede para elas primeiro escreverem qual a missão da vida delas, o que elas pretendem fazer dali em diante, e em seguida pede para que escrevam quatro metas para elas traçarem no próximo ano. 

O Sérgio elucidou alguns pontos que eu relaciono com esse filme, ele disse que nós precisamos ter um sonho dentro da nossa carreira, não só na vida pessoal. E para você alcançar tal objetivo, tem que se preparar, se questionar, de forma construtiva para crescer e se conhecer enquanto profissional. 

Eu iniciei minha carreira em empresa corporativa, tive uma experiência em associação de classe e agora estou trabalho como especialista e empreendedor. Olhando para nossas vertentes, só falta a carreira política, quem sabe eu chegue lá. 

Uma coisa que eu sempre falo é que não existe o certo e o errado, existem os desafios. E cada carreira dispões desafios específicos. Não existe a carreira ideal, mas sim, acima de tudo, a sua vontade, o que você quer fazer da sua vida. 

Inclusive, esse é o principal questionamento, o que você quer fazer da sua vida?
Hoje existem diversos cursos para especialização e vejo muitas pessoas buscando capacitação para serem melhores enquanto profissionais. Mas a chave é entendermos e sabermos usar nossas conhecimento e habilidades em nosso benefício. Se conheça, se questione e saiba onde você quer chegar. Ouso dizer que nosso maior desafio é não termos medos de arriscar e ir atrás do que queremos.






Almir Neves - Conselheiro da LogComex e CEO do Click Conhecimento. É graduado em Educação Executiva e Especialização em Negociação pela Universidade de Harvard. Possui MBA na FGV em General Management e também é pós-graduado em Finanças. Atua de forma expressiva no segmento de treinamento e desenvolvimento. Ele e sua equipe criaram a Click Conhecimento, consultoria que segue ajudando empresas e pessoas a construir um novo conceito de desenvolvimento e habilidades para líderes. Dentro desta proposta, já atendeu marcas como ExxonMobil, Raizen, Amil, CNH, O Boticário, Sistema FIEP, OAB e Votorantin. Para mais informações, acesse - http://clickconhecimento.com.br/

 

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