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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Calculadora ajuda consumidor a entender a quantidade de sal nos produtos

Ferramenta “traduz” dados das tabelas nutricionais para estimular escolhas alimentares equilibradas

 


Traduzir a quantidade e diversidade cada vez maiores de informações dos rótulos é uma dificuldade que a maioria dos consumidores enfrenta no dia a dia. Os termos sódio e sal, por exemplo, muitas vezes são compreendidos como sinônimos, mas não necessariamente significam a mesma coisa.

Para ajudar a desmistificar questões e dúvidas como: “a diferença entre sódio e sal” e “até quantos gramas de sal são aceitáveis para a sua dieta”, a Nestlé criou uma ferramenta que realiza a “tradução” do valor de sódio expresso na tabela nutricional para sal, a fim de ajudar a esclarecer a população e auxiliar a fazer escolhas mais equilibradas. Até porque a informação contida na tabela nutricional dos alimentos vendidos no Brasil mostra a quantidade de sódio e não de sal.
Para efetuar o cálculo, é preciso apenas digitar quanto de sódio o produto tem na porção e a “calculadora” diz o equivalente em sal, além de comparar com a recomendação de consumo diário. A ferramenta, gratuita e aberta a consultas, pode ser acessada no site: www.vidasmaissaudaveis.com.br



Dados sobre o sódio

Considerado como um dos “vilões” da alimentação, o sódio é muito importante para diversas funções no organismo, como a contração muscular, a manutenção da pressão arterial entre outros, mas pode ser prejudicial à saúde quando consumido em excesso. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a recomendação é um consumo máximo diário de 5 gramas de sal (o que seria equivalente a 5 sachês de 1 grama cada). No entanto, segundo dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF-2008-2009), do IBGE, o consumo diário médio de sal pelos brasileiros é mais do que o dobro do recomendado (12 gramas).


Sal x Sódio

O sódio é um dos elementos químicos mais abundantes na Terra. O cloreto de sódio, mais conhecido como ‘sal de cozinha’, representa 80% da matéria dissolvida na água do mar. O sal de cozinha é composto por 41% de cloreto e 39% de sódio e, devido a sua forte presença na cultura alimentar do brasileiro, é a principal fonte de sódio na alimentação das pessoas do País. A última edição da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo Ministério da Saúde, mostra que o sal de cozinha (aquele que é adicionado à comida) representa 71,5% do total do sódio ingerido pela população brasileira.


Demandas nutricionais

A “calculadora de sódio” é mais uma ação que a Nestlé lança em linha com seu propósito de melhorar a qualidade de vida e contribuir para um futuro mais saudável. É ele que guia, ano após ano, a jornada da companhia em busca de atingir metas de redução dos níveis de gordura saturada (eliminação da gordura trans), açúcar e sódio em seus produtos, além de estar atenta à demanda crescente por produtos destinados a perfis de consumo diferenciados, como é o caso dos orgânicos e integrais. Isso inclui, por exemplo, a redução global de 10,5% na quantidade de sódio em alimentos e bebidas mundialmente – o que corresponde a uma diminuição de 2.700 toneladas – e de 8% de açúcar (39 mil toneladas). No Brasil, de 2014 a 2017, a companhia reduziu mais de 300 toneladas de sódio, 14 mil toneladas de açúcar e 5 mil de gorduras saturadas nos produtos.

No último ano, foram feitas mudanças e lançamentos de itens que levavam em consideração, por exemplo, demandas nutricionais específicas (lançamento de produtos sem glúten, sem lactose, com alto valor proteico, orgânicos, integrais, entre outros). Em média, considerando o período de 2012 a 2016, a companhia tem renovado globalmente mais de 8.000 produtos por ano, em razão de considerações nutricionais ou de saúde.

Outro foco de destaque é o investimento em programas que estimulam mudanças nos hábitos de vida nas comunidades onde a companhia atua, em busca de atingir a meta global de ajudar mais de 50 milhões de crianças a terem uma vida mais saudável. Para ajudar nessa tarefa, no Brasil, a empresa lançou em abril o programa Nestlé por Crianças Mais Saudáveis, que reúne e impulsiona todas as atividades para o apoio a pais e educadores em sua jornada de contribuição para tornar as futuras gerações mais saudáveis. A iniciativa combina os aprendizados obtidos com os programas Unidos por Crianças mais Saudáveis e Nutrir Crianças Saudáveis, realizados anteriormente pela Nestlé, em uma única plataforma, trazendo uma evolução e unificação das melhores práticas desenvolvidas até aqui.

Dentro do Nestlé por Crianças Mais Saudáveis, para ajudar as famílias a estimularem um dia a dia mais equilibrado na vida de seus filhos, foram reunidas ideias, receitas e atividades divertidas para crianças dos 6 a 12 anos mudarem de hábitos brincando. O programa adotará um aplicativo gratuito e disponível para download por pais de todo o País. Para apoiar a mudança também no âmbito educacional, a Fundação Nestlé lançará o Prêmio Crianças Mais Saudáveis, a fim de reconhecer e apoiar a implantação das dez melhores ideias que promovam alimentação equilibrada e prática de atividades físicas em escolas públicas de São Paulo e da Bahia. Essa vertente também contempla uma plataforma com conteúdo online de capacitação e inspiração para educadores, aberta a todos.



A importância dos macronutrientes para a vida


 Os animais, inclusive o homem, e as plantas dependem de vários nutrientes para uma vida saúdavel. Alguns são amplamente conhecidos, outros são praticamente ignorados pela maioria da população.
Uma planta bem nutrida traz frutos saudáveis, sem quaisquer deficiências, sendo, ideais para a alimentação e bem-estar do ser humano.

A missão da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), lançada no Brasil em 2016, é esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada.

A NPV atua somente com informações embasadas cientificamente, de modo a explicar claramente o papel essencial dos fertilizantes quando fornecidos em quantidades suficientes e nutricionalmente adequadas aos alimentos, visando atender as necessidades nutricionais para uma vida ativa e saudável.

 “Todo ser vivo necessita de nutrientes para o seu desenvolvimento. São incorporados ao metabolismo para manter o ciclo vital. Portanto, as plantas também precisam de nutrientes, encontrados justamente nos fertilizantes”, afirma Dr. Luís Ignácio Prochnow, Diretor do Instituto Internacional de Nutrição de Plantas (IPNI) - Programa Brasil.

O fato é que as plantas não se desenvolvem normalmente se não absorverem os nutrientes necessários ao seu crescimento. Elas precisam pelo menos de 17 nutrientes essenciais, configurados em elementos minerais e não minerais.

Os elementos minerais essenciais são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cloro, ferro, manganês, zinco, cobre, molibdênio e níquel.
Os elementos não minerais (elementos captados no ar ou água) são: hidrogênio, oxigênio e carbono.
Dentre os nutrientes minerais, aqueles exigidos em quantidades maiores pelas plantas, são denominados MACRONUTRIENTES. Eles são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre.

Nem todos estão presentes em quantidades suficientes nos diversos tipos de solo. A maioria dos solos tende a apresentar algumas deficiências de minerais, daí a necessidade de aplicação de fertilizantes.

Com exceção do N (nitrogênio), proveniente na atmosfera, todos os macronutrientes são derivados de minerais presentes no solo. Várias indústrias no mundo operam para extrair esses nutrientes e concentrá-los de forma prática para manuseio e transporte, fornecendo assim os nutrientes essenciais de forma mais assimilável pelas plantas.
Segundo o professor da Universidade Federal de Lavras, Dr. Luiz Roberto Guimarães Guilherme, uma das principais autoridades em Solos e Nutrição de Plantas no Brasil, “quando aplicada a fonte correta, na dose correta, no local correto e na época correta, os fertilizantes promovem aumento da produtividade e permitem a produção em larga escala, o que resulta em alimentos de melhor qualidade nutricional. Os nutrientes contidos nos fertilizantes atuam no crescimento mais saudável da planta, visando o maior rendimento das culturas, o que é imprescindível para alimentar uma população mundial que cresce exponencialmente. Quando utilizamos os fertilizantes de modo responsável, conseguimos produzir mais alimentos no mesmo espaço, e com isso, evitamos o  desmatamento novas áreas”.


7 árvores brasileiras ameaçadas de extinção


 Brasil tem a maior biodiversidade de árvores do mundo. Das 8 mil espécies encontradas no país, mais de 2 mil estão ameaçadas


Cerca de 14% das mais de 60 mil espécies de árvores catalogadas no mundo são encontrados no Brasil, o que dá ao país o título de detentor da maior biodiversidade de árvores do planeta. A informação é de um estudo desenvolvido em 2017 pela Botanical Gardens Conservation International com base nos dados de 500 jardins botânicos. Completando esse cenário, a Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção, feita pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, indica que 2.113 espécies de árvores presentes no Brasil encontram-se ameaçadas.

“Quando pensamos na extinção de uma espécie, precisamos pensar nela como integrante de uma realidade maior. Com o desaparecimento de uma árvore, é como se o ecossistema perdesse um órgão. Isso enfraquece todo o bioma”, explica o professor do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Carlos Augusto Figueiredo.

Confira abaixo sete espécies de árvores ameaçadas no Brasil:

  1. Pau-brasil: a árvore que batizou o país começou a ser explorada em 1503. Com altura entre 10 e 15 metros, a espécie era encontrada em grande quantidade na Mata Atlântica e chegou a ser considerada extinta. Foi redescoberta em Pernambuco, em 1928. Em 1978, por meio da Lei nº 6.607, o dia 3 de maio foi instituído como o dia oficial do pau-brasil.
  2. Castanheira-do-Brasil: nativa da Amazônia, pode atingir entre 30 e 50 metros de altura e chegar a 2 metros de diâmetro. É uma das árvores mais altas da região amazônica, crescendo nas margens de grandes rios.
  3. Braúna: natural da Mata Atlântica e com altura que varia entre 20 e 25 metros, a braúna possui cor acastanhada e, quanto mais o tempo passa, mais escura sua casca se torna.
  4. Cedro-rosa: de grande porte, essa espécie pode ser encontrada em diferentes biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado e também na Mata Atlântica, sendo mais abundante entre os estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Alcançando até 30 metros de altura, a árvore produz um fruto que, ao abrir para soltar suas sementes, assume a forma de uma flor de madeira.
  5. Araucária: também conhecida como pinheiro-do-paraná, a árvore símbolo do estado produz uma semente conhecida como pinhão, usada na alimentação de animais silvestres, domésticos e do homem. “Uma árvore que se encontra em perigo impacta o ecossistema de duas formas. A primeira é que muitos animais, em especial as aves, usam as árvores como suas ‘casas’, como é o caso do pica-pau. O outro fator é que esses animais dependem de algumas espécies de árvores para se alimentar, como é o caso da araucária. Com uma quantidade cada vez menor desta espécie na natureza e com os frutos também sendo consumidos pelo homem, aves que dependem da semente para alimentação, como o papagaio-charão e o papagaio-de-peito-roxo, que atualmente estão ameaçados de extinção, são prejudicados. Uma alternativa para este problema é o plantio de Araucárias de forma comercial, o que seria uma maneira sustentável para a produção dos frutos para a alimentação humana e da fauna, reduzindo conflitos”, ressalta Paulo de Tarso Antas, biólogo, consultor da Fundação Pró-Natureza (FUNATURA) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.
  6. Mogno: também conhecido como Aguano, Araputanga e Acapú. Natural da Amazônia, a espécie tem sua cor como uma característica predominante – varia do marrom avermelhado ao vermelho. Com crescimento rápido, a árvore pode atingir 4 metros com apenas dois anos de idade.
  7. Jequitibá-rosa: chega até 50 metros de altura e é nativa da Mata Atlântica. O exemplar de jequitibá-rosa de Santa Rita do Passa Quatro é considerado a árvore mais antiga do Brasil, com idade estimada de 3.000 anos.




Sobre a Rede de Especialistas
A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza é uma reunião de profissionais, de referência nacional e internacional, que atuam em áreas relacionadas à proteção da biodiversidade e assuntos correlatos, com o objetivo de estimular a divulgação de posicionamentos em defesa da conservação da natureza brasileira. A Rede foi constituída em 2014, por iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza

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