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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Obesidade infantil pode ser evitada com acompanhamento prévio


 Especialista destaca hábitos para que a doença não afete a saúde das crianças


A obesidade infantil é uma doença cada vez mais frequente na sociedade moderna. Maus hábitos alimentares aliados ao sedentarismo, muitas vezes acarretam no problema grave para as crianças. Mas, pequenas mudanças na rotina de pais e filhos podem afastar a doença, o que inclui as consultas regulares ao pediatra.

O primeiro sinal da obesidade infantil é o aumento do peso. Além disso, efeitos gradativos no aparelho cardiovascular, que vão da hipertensão arterial à obstrução gradativa de vasos, a esteatose hepática, e outras comorbidades. Além disso, geralmente são consequências da doença as questões psicológicas, como a redução da autoestima e, em casos extremos, maior exposição ao bullying.

- Habitualmente as famílias deixam de levar os filhos para as consultas de rotina e por isso a obesidade vem se tornando o fenômeno que estamos vivendo no mundo todo, associada a piores hábitos alimentares e ao sedentarismo determinados pela vida moderna. Parece simples, mas a visita regular ao pediatra é a principal responsável pelo monitoramento da saúde das crianças – comenta a pediatra Carla Dall Olio, Coordenadora Médica da Pediatria do Hospital Barra D’Or.

Nas consultas médicas são realizadas as triagens clínicas, onde as crianças além de examinadas são pesadas e medidas. A conexão destes fatores previne e identifica previamente doenças. Dependendo do caso, são solicitados exames complementares e, diante dos resultados os pequenos podem ser encaminhados para o acompanhamento com o endocrinologista e o nutricionista.

Melhor que cuidar de uma doença é sempre a preveni-la. A obesidade infantil pode ser evitada com qualidade da alimentação e prática frequente de atividades físicas.

- Preferir alimentos frescos, mais frutas e legumes descascados e menos embalagens e conservantes já é uma grande ação. Fazer caminhadas em família ao ar livre, andar de bicicleta, nadar... mexer o corpo sempre que possível também ajudam a prevenir o problema. Controlar o tempo de uso de internet e videogames, realizar atividades ao ar livre jogando bola ou brincando de pique são bons exemplos. É fundamental não deixar de levar seus filhos entre 5 a 10 anos ao pediatra pelo menos uma vez por ano para prevenir e atuar antes que a obesidade se desenvolva – destaca a especialista. 


Pais podem identificar sinais precoces de retinoblastoma – o câncer ocular mais comum em crianças


A maioria dos tumores pediátricos tem origem pouco específica. Em geral, crescem rapidamente, são bastante invasivos, mas também respondem melhor ao tratamento e costumam ter bom prognóstico. O retinoblastoma, tumor que ataca a retina, é um dos dez tipos de câncer mais comuns em crianças e costuma se manifestar nos primeiros anos de vida. De acordo com o médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, apesar de raro, o retinoblastoma pode levar à perda da visão ou ainda ser fatal.

“Quando diagnosticado precocemente, o retinoblastoma pode ser destruído, preservando-se o olho tanto quanto possível. Já em casos mais graves, a retirada do olho se faz necessária para impedir a evolução da doença, evitando que se espalhe para outras partes do corpo. Por isso, a participação dos pais no diagnóstico precoce dessa doença é fundamental”, diz Neves. De acordo com o especialista, os pais ou responsáveis pelos cuidados com as crianças devem estar sempre atentos a três sinais da doença:


1.   Reflexo branco nos olhos. “Ao invés daquele reflexo avermelhado, muito comum em fotografias tiradas com flash e não tratadas, um dos olhos da criança apresenta um reflexo esbranquiçado”.

2.   Estrabismo. “Nem todo estrabismo está diretamente relacionado ao retinoblastoma. Ao contrário, já que se trata de um câncer raro entre crianças. Mas é importante avaliar se o desvio ocular está sendo causado por alguma massa tumoral. Somente exames oftalmológicos poderão diferenciar as causas do problema”. 

3.   Sangramento ocular. “Sempre que alguma parte do olho de uma criança sangrar espontaneamente – que se difere de um trauma, por exemplo – é preciso submeter a criança a determinados exames e identificar se esse problema é acompanhado de perda de visão, náuseas e vômitos”. 

O retinoblastoma é causado pelo crescimento de um tumor na camada celular da retina. Hereditariedade é fator de risco que corresponde a apenas 10% dos casos. Portanto, é importante prestar muita atenção aos olhos do bebê desde que nasce – conferindo sempre os reflexos nas fotos. Diante dessa perspectiva, o ideal é fazer um exame oftalmológico de fundo de olho. Já exames de imagem, como a tomografia de crânio e órbita, ou ainda a ressonância magnética, podem ser indicados para confirmar o câncer pediátrico e para avaliar a extensão do tumor. “Em determinados casos, é necessário retirar o globo ocular para fazer um diagnóstico histológico. Vale ressaltar, por fim, que, entre algumas opções de tratamento, o objetivo principal é preservar a vida do paciente e evitar que o tumor se espalhe para outros órgãos”, afirma Renato Neves.







Fonte: Prof. Dr. Renato Neves - médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo – www.eyecare.com.br

 

Dia Nacional do Perdão: autora do livro "Perdão, a revolução que falta" ressalta a importância de perdoar para o processo de cura emocional


O dia 30 de agosto foi instituído como o Dia Nacional do Perdão. O projeto que deu origem à lei é de autoria da deputada federal Keiko Ota (PSB-SP), que teve o filho Ives, na época com 8 anos, sequestrado e morto. O crime aconteceu no dia 30 de agosto de 1997. Depois de conhecer os assassinos do filho, a deputada e seu marido, Masataka Ota, decidiram perdoá-los. 

Segundo Heloísa Capelas, especialista em inteligência comportamental, diretora do Centro Hoffmann e autora do livro "Perdão, a revolução que falta", o perdão não deve ser associado somente a casos trágicos, como o que impulsionou a criação da lei, mas sim a um processo que deve ser praticado diariamente.
"Devemos dar o perdão nosso de cada dia. Perdoar o colega de trabalho por ter tido uma conduta mal-educada durante uma reunião, perdoar um desconhecido que te fechou bruscamente no trânsito, perdoar o vizinho que não te deixou dormir à noite por conta do som alto e, principalmente, perdoar os pais e demais familiares por conta de atitudes que causaram mágoas. Perdoar é um ato de inteligência emocional e de cura interior", diz. 

A especialista ressalta que perdoar nem sempre é simples, embora seja o único caminho para a libertação. "Esquecer o que aconteceu não é fácil. Temos a sensação de que perdoar seria demonstrar que a nossa dor não vale tanto assim e, desta forma, em alguns casos, entramos em um ciclo sem fim, que alimenta a vingança e o próprio sofrimento e ressentimento", afirma. 

Já que o perdão é uma condição fundamental para o tratamento das dores emocionais, confira quatro dicas elaboradas por Heloísa: 


1- Fale sobre a sua dor

A boca fala o que o coração está sentindo. Por isso, muitas vezes, uma pessoa magoada não consegue falar de outro assunto. Estudos demonstram que, cada vez que nos recordamos dos acontecimentos que elegemos como imperdoáveis, nosso organismo reage quimicamente de forma nociva. Ou seja, não perdoar – ou ficar preso ao ressentimento – faz mal à saúde. Segundo Heloísa, transformar a dor em palavras não significa falar mal do outro, mas sim, relatar o que, de fato, aquela circunstância significa para você. Ter alguém de confiança para desabafar pode ser uma boa saída. Mas, caso você prefira fazer isso sem envolver outras pessoas, escrever em um diário pode ser uma alternativa. "Canalizar a mágoa é uma forma de centralizar sua angústia e colocar um ponto final na culpa do outro", diz. 


2- Reconheça suas fragilidades

O primeiro passo para uma vida sem culpas é reconhecer os motivos que te levaram a uma situação desconfortável. Colocar na balança a sua parcela de culpa e identificar o que você poderia ter feito para evitar o confronto é uma excelente alternativa para uma vida de desapego de sentimentos ruins. Refletir sobre os prós e os contras de tal situação é um exercício de inteligência emocional. 


3- Seja o "ponto final" de maus-tratos

Segundo Heloísa Capelas, nos mais de 30 anos de trabalho como terapeuta familiar, já ouviu inúmeras vezes filhos culpando seus pais por situações não resolvidas. Essa repetição de padrão é um ponto forte no desequilíbrio das relações diárias. "Todos nós estamos em profunda conexão com o universo e o universo está igualmente conectado conosco. Quanto mais abertos e atentos estivermos a esse elo, mais preparados estaremos para receber o que é nosso por direito", explica. 


4- Dê o pontapé inicial 

O poder do perdão é individual e intrasferível. Muitos pensam que perdoar é se reconciliar com o outro e, por isso, acabam na frustração. Segundo Heloisa, o apego à raiva e o sentimento de vingança tornam o ciclo mais complicado. Livrar-se dessa corrente pode salvar vidas, inclusive a sua. "Você pode perdoar em silêncio. O outro nem sempre precisa saber do seu perdão. A cura e o ponto final desse ciclo pode estar em não sentir mais raiva", explica.





Centro Hoffman


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