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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Hábitos alimentares e a ingestão de muita água são fatores fundamentais para uma pele saudável


A cada dia homens e mulheres ficam mais preocupados com sua saúde. Todos sabemos que levar uma vida mais saudável ajuda inclusive na aparência física. Com isso, a mudança considerável na rotina da população em relação a hábitos alimentares e prática de atividades físicas tem aumentado consideravelmente. Todo esse cuidado influencia diretamente também na pele. Engana-se quem pensa que a atividade física e a alimentação e ingestão de água não interferem na aparência da pele.

Não basta apenas passar creme hidratante a pele precisa de muito mais cuidados. Quanto mais estudamos, mais percebemos o quanto a alimentação é importante para manter uma pele bonita e saudável. Às vezes, o primeiro sintoma de uma deficiência de vitamina pode se manifestar em uma pele opaca, sem brilho, flácida, em queda de cabelos, ou em unhas descamativas. A beleza externa é um reflexo do equilíbrio interior”, explica a Dra. Cristiane Braga, médica especialista em dermatologia e nutróloga.

Estudos mostram que a alimentação equilibrada e o consumo de certos alimentos podem ajudar na elasticidade, hidratação e firmeza da pele, reduzindo o surgimento de rugas e manchas. Além disso, determinados componentes presentes em alguns alimentos são capazes de atuar na promoção e manutenção de uma pele saudável ao neutralizarem os efeitos deletérios dos radicais livres, moléculas formadas no corpo que danificam as nossas células e contribuem para o envelhecimento precoce da pele e vários outros processos degenerativos. 

“Uma alimentação saudável que beneficia a pele é balanceada, rica em frutas, legumes, vegetais, além de cereais integrais, carnes magras e laticínios. Também deve possuir importantes vitaminas e minerais que neutralizam radicais livres, esse tipo de alimentação contém fibras que melhoram o funcionamento do intestino. E como sabemos, quando o intestino funciona bem, a pele é capaz de refletir esse bem-estar”, completa a especialista.

Já as vitaminas C e E, importantes antioxidantes quando em associação, podem tornar-se pró-oxidantes quando ingeridos isoladamente. A vitamina C é muito encontrada nas frutas cítricas (limão, laranja, acerola, abacaxi, tomate) e a vitamina E, nas castanhas, no leite e derivados (queijos, iogurtes, etc). As duas são utilizadas em associação com outras substâncias, como filtro solar de uso oral. Isto porque eles aumentam a tolerabilidade da pele à radiação UV, protegendo a pele da degradação do sol, por terem um poder enorme de regeneração cutânea.

Como o desequilíbrio entre os radicais livres e os antioxidantes gera níveis diferentes de inflamação, o consumo de salmão favorece a atividade anti-inflamatória, por ser uma importante fonte de ômega 3, 6 e 9. Já a cenoura, abóbora, mamão são muito importantes para a saúde da pele, por conterem carotenoides e betacaroteno. Por fim, deve-se consumir com frequência frutos do mar, castanhas, café e vinho tinto, pois estes itens contém cobre, que é responsável por ativar determinadas enzimas importantes para a pele.

Mas não podemos esquecer nunca que além dos hábitos alimentares, a água é o principal e mais importante item para manter a pele hidratada. Não adianta usar o melhor creme existente no mercado se a pessoa não ingere água em quantidades suficientes. A hidratação da pele é de dentro para fora. Por este motivo, o consumo diário de dois copos a mais do que já estão acostumados é fundamental”, conclui Cristiane Braga.
  
Um exemplo de cardápio seria:


Café da Manhã

Suco com cenoura, maçã e gengibre;
Uma fatia de pão integral com uma fatia de presunto magro;
Uma xícara de café ou chá verde;


Almoço

Uma fatia de carne vermelha grelhada;
Uma porção de arroz sete grãos e uma porção de feijão;
Legumes cozidos e temperados com azeite de oliva extra-virgem;


Meio da Tarde

Um mix de castanhas, uma castanha do Pará, cinco amêndoas, duas nozes; cinco uvas-passa;


Jantar

Salada verde com tomate;
Salmão grelhado, brócolis e purê de mandioquinha;
Uma fatia de abacaxi com hortelã;
Uma taça de vinho tinto (150ml);







Dra. Cristiane Braga L. Kanashiro - especialista em Clínica Médica, Dermatologia




Como conciliar as expectativas da paciente com a opinião médica?


Avaliação profissional e diálogo são os recursos indicados 


A procura por procedimentos estéticos tem sido cada vez maior, dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) indicam que o Brasil é o segundo país em cirurgias e tratamentos com esse fim. Se “todo mundo” está fazendo, será que “todo mundo” está contente com os resultados? Nem sempre. E esse é um dos principais motivos que têm levado dermatologistas e cirurgiões plásticos a conduzirem o momento da consulta a um outro nível.

Muito se comenta sobre resultados não satisfatórios em procedimentos faciais. Mas não tem sido diferente quando o assunto é modificar o contorno corporal.  “Na avaliação estética durante a consulta, o médico especialista precisa entender e, acima de tudo, orientar o paciente quanto as suas expectativas. Quando falamos em reduzir ou eliminar a gordura localizada, temos alguns recursos disponíveis, tanto invasivos quanto não invasivos. Ambos, pedem um estilo de vida mais saudável, com especial atenção à reeducação alimentar e à atividade física”, explica o cirurgião plástico Sandro Beira.

Um dos procedimentos realizados pelo Dr Sandro Beira para eliminação da gordura localizada é o COOLSCULPTING®, que trata o acúmulo de gordura por meio do resfriamento controlado da área, eliminando a adiposidade resistente às mudanças alimentares e exercícios físicos. Totalmente não invasivo, o método tem sido muito procurado por pacientes em busca de um contorno corporal ideal.

De acordo com o cirurgião plástico, é muito importante que a indicação do  COOLSCULPTING® como procedimento seja feita por um especialista durante a consulta. O médico habilitado poderá orientar sobre a quantidade, locais de aplicação e os resultados esperados. É importante que fique claro ao paciente se é possível atender  as suas expectativas de resultados.

O Dr Sandro Beira orienta sobre como o médico pode conduzir a consulta para trazer o paciente o mais próximo possível da realidade: “Acredito que o especialista deve conduzir a conversa estimulando o paciente a perguntar e, acima de tudo, esclarecer suas dúvidas, aproveitando a oportunidade para corrigir possíveis erros de interpretação. Hoje, é enorme a quantidade de informação disponível, mas somente com uma avaliação clínica o profissional poderá passar o verdadeiro conhecimento. O COOLSCULPTING® é um procedimento seguro, mas deve ser muito bem acompanhado na sua indicação, execução  e no pós-tratamento”, reforça.

Após a avaliação médica, apresentadas as opções e a decisão do paciente em realizar o  COOLSCULPTING®, o que ele pode esperar?

  • Redução de 20 a 25%1 da quantidade de gordura no local tratado com apenas uma sessão. Lembrando que isso acontece nas semanas seguintes ao procedimento.
  • A vantagem de poder tratar diversas regiões do corpo como o abdômen, flancos, costas, coxas e braços.
  • Sessões com duração média de 35 minutos por local escolhido;
  • Aplicação por meio de uma ponteira acoplada na superfície da pele, sem agressão da pele e dos músculos do corpo;
  • Rápido tempo de recuperação, o paciente faz a sessão e pode retomar a rotina assim que concluir o procedimento.


  1. E. Boey, Gerald e L. Wasilenchuk, Jennifer.  Enhanced Clinical Outcome with Manual Massage Following Cryolipolysis Treatment: A 4-Month Study of Safety and Efficacy. Lasers in Surgery and Medicine 46:20–26 (2014): 05-06.





 Sandro Beira - Cirurgião Plástico
CRM-PR: 12951



Allergan



A importância da amamentação na primeira hora após o nascimento


Aproximadamente 78 milhões de crianças recém-nascidas não são amamentadas na primeira hora de vida, o que as coloca em um grupo de maior risco para doenças e até morte, dificultando também a continuidade da amamentação, de acordo com uma recente publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da UNICEF.

A maioria destes bebês nascem em países de baixa ou média renda.
O estudo documenta que recém-nascidos que são amamentados na primeira hora de vida têm maior chance de sobrevivência; mesmo uma demora de algumas horas após o nascimento pode trazer consequências danosas.

O contato precoce no ato de amamentar, estimula a produção pela mãe de leite e colostro, que é a primeira “vacina” do bebê, pois é muito rico em nutrientes e anticorpos.

Todos os anos, portanto, milhões de recém-nascidos deixam de receber os benefícios que a amamentação precoce, na primeira hora de vida, traria para sua saúde e sobrevivência.

De acordo com a UNICEF, estes problemas seriam facilmente corrigidos se as mães recebessem orientações e estímulo à amamentação precoce, até por parte pelo pessoal da área de saúde.

Taxas de amamentação na primeira hora após o nascimento são mais altas em alguns países da África (65%), e mais baixas em alguns locais da África (32%).
Por exemplo, em Burundi e Sri Lanka, 9 entre 10 bebês são amamentados na primeira hora de nascimento. E, no Azerbaijão, apenas 1 em 10...

Estes dados fazem parte de um projeto da OMS e da UNICEF, denominado “Capture the Moment”, publicado agora em julho, com dados de países da América Latina, Caribe, Ásia e África.

No Brasil, os únicos dados reportados neste estudo são de 2006, com taxa estimada de 49,2%, porém sem maiores detalhes nem atualizações.

Neste projeto, muito interessante para a comunidade leiga e principalmente da área de saúde, percebemos a importância do período pré-natal, parto e pós-natal bem assessorados, para a mãe e para a criança.

A amamentação dá à criança melhor possibilidade de um início de vida saudável, conforme palavras do diretor geral da OMS.

Devemos, assim, urgentemente orientar a população em geral sobre este assunto, envolvendo para isto membros da família, profissionais da área da saúde, líderes e governantes.





Lycia M. J. Mimica - professora doutora de Microbiologia do Departamento de Ciências Patológicas da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. lmimica@uol.com.br






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