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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Existe comemoração sem bebida alcoólica?




Recaída aumenta no período das festas de final de ano

CISA alerta que época de comemorações exige atenção em dobro de pacientes que sofrem de dependência ou abuso de álcool


O período de festas de final de ano está bem próximo e um tema delicado precisa ser colocado em pauta para alertar familiares, amigos e principalmente pacientes que convivem com a dependência ou abuso de álcool. De acordo com o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), organização não governamental que se destaca como principal fonte sobre saúde e álcool do país, a época de confraternização exige atenção redobrada para a prevenção da recaída.

 “As chances de recaídas são maiores em datas festivas, por ser um período em que o consumo de álcool é socialmente mais aceito, sendo inclusive feito de forma mais frequente e com maior intensidade”, destaca o presidente executivo do CISA, Dr. Arthur Guerra.

Avaliada como parte do quadro clínico, a recaída acontece por diversas causas. 

Além da própria dependência, fatores como pressão social, conflitos interpessoais e estados emocionais negativos favorecem o episódio. 

“É importante frisar que a recaída não invalida o tratamento como um todo. 

Também não significa que a pessoa tenha fracassado ou que não possa recuperar-se. Mas a equipe médica deve ser avisada para que haja uma prevenção e o uso não volte ao padrão de antes”, recomenda o psiquiatra.

No Brasil, estima-se que 5,6% dos brasileiros preencham critérios para abuso ou dependência. Para essa parte da população, a recomendação do Dr. Arthur Guerra é redobrar os cuidados e não sentir vergonha em recusar a bebida alcoólica, mesmo que seja somente para brindar.

Confira algumas orientações para o período:

- Familiares e amigos: encorajem a pessoa que sofre de dependência ou abuso de álcool a manter a abstinência, não ofereça bebida alcoólica.

- Entenda que um golinho pode sim ser um problema para quem já teve ou tem dependência. Portanto, não insista!

- Para quem está organizando eventos de final de ano, ofereça também drinks sem álcool. Eles podem ser uma alternativa atraente para substituir as opções alcoólicas.

- Para aqueles que têm dificuldade em recusar, evite locais e eventos que servem bebida alcoólica.

- Tenha o contato da equipe médica que está acompanhando o caso em local de fácil acesso. Acione se for necessário; assim, a recaída poderá ser menos intensa e de menor gravidade.

Para quem não sofre de dependência alcoólica, mas exagera no consumo de álcool nessa época do ano, o CISA lembra que a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas traz riscos – da mais conhecida ressaca, que tem como sinais dores de cabeça, boca seca, náusea, tremores e falta de apetite; até um quadro de amnésia alcoólica (a incapacidade de se lembrar de trechos ou períodos inteiros) ou coma alcoólico, quando há uma intoxicação severa por álcool e as funções vitais começam a falhar.

Você pode celebrar e viver toda a experiência das datas comemorativas sem fazer uso de álcool. O importante é estar próximo das pessoas que te fazem bem.




               

Centro de Informações sobre Saúde e Álcool – CISA





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‘Estudo Olla de Comportamento Sexual’ revela que camisinha ainda é tabu entre mulheres no Brasil



 Encomendada pela marca de preservativos, pesquisa traça um panorama sobre comportamento sexual no país, com análise da antropóloga Mirian Goldenberg

O empoderamento feminino é uma das pautas do momento, mas o ‘Estudo Olla de Comportamento Sexual’, encomendado pela marca, revela que o Brasil ainda tem um caminho a percorrer quando o assunto é igualdade entre gêneros. Com o objetivo de entender o que pensam mulheres e homens sobre o sexo e de que maneira se comportam em relação ao preservativo, a pesquisa entrevistou mil pessoas sexualmente ativas entre 18 e 35 anos de todo o Brasil.

O primeiro dado que salta aos olhos é que 52% das mulheres e 47% dos homens nunca ou raramente usam camisinha. A antropóloga especialista em comportamento feminino Mirian Goldenberg destaca que os pesquisados fazem parte de uma geração que cresceu com um verdadeiro bombardeio de informações a respeito da importância do uso da camisinha como o meio mais eficiente, simples e barato de proteção contra a Aids, doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada, o que revela um descompasso entre tudo o que a chamada ‘geração pós-Aids’ aprendeu e vivenciou e o seu comportamento na prática.

Para as mulheres, o não uso do preservativo pode estar relacionado ao desconforto em adquiri-lo, já que 42% dizem que é muito desconfortável e 37% se sentem julgadas no momento da compra. “O constrangimento e a vergonha parecem estar relacionados ao medo de serem julgadas como promíscuas, enquanto os homens não sofrem o mesmo julgamento. É a dupla moral sexual: os homens são mais livres sexualmente e até mesmo estimulados a terem uma vida sexual ativa e diversificada. Já as mulheres ativas sexualmente seriam representadas socialmente de forma muito negativa, sofrendo inúmeras acusações, tais como: promíscuas, galinhas, putas, fáceis, periguetes, etc.”, diz a antropóloga. Ao responderem à mesma pergunta, 72% dos homens declararam achar natural e tranquilo comprar camisinha.

Outro ponto relevante é que uma quantidade mínima de mulheres leva preservativos na bolsa. “77% das mulheres e 61% dos homens acham que as mulheres deveriam sempre levar camisinhas na bolsa, mas quando perguntamos quem realmente anda com o preservativo, os dados são bem diferentes. Enquanto 45% dos homens sempre estão com o preservativo, somente 29% das mulheres o carregam”, diz Mirian. Um dos dados mais impressionantes é que 63% das mulheres pesquisadas já fez sexo sem camisinha porque nenhum dos dois tinha o preservativo.

“Por que as mulheres não levam camisinha na bolsa? A defasagem entre discursos, comportamentos e valores pode explicar a distância entre o que elas dizem e o que elas realmente fazem. Apesar de defenderem uma maior igualdade de gênero em seus discursos, elas têm medo do julgamento e do preconceito dos outros a respeito de seus comportamentos sexuais. Neste sentido, a vergonha não é necessariamente do parceiro, mas é uma vergonha cultural, vergonha de não corresponder a um modelo de ser mulher que controla ou reprime a própria sexualidade. Vergonha de ser uma mulher que é sujeito da própria sexualidade, que pode transar com quem quer e quando quer. A mulher livre sexualmente é uma mulher que sofre acusações e que, também, internalizou as acusações e preconceitos sociais existentes”, explica.

A pesquisa, realizada pela Pinion, deu origem à campanha “Mulheres Com Pegada”, de Olla. A marca colocou uma máquina de distribuição de camisinhas em plena Avenida Paulista e, com um contador digital, mediu a quantidade – e a enorme diferença – de homens e mulheres que pararam para pegar o preservativo. Os resultados da ativação de rua e da pesquisa aparecem em um filme estrelado pela poeta Mel Duarte, conhecida por levantar o tema do empoderamento feminino nas redes sociais.




O que observar antes da matrícula na escola



Especialista dá dicas do que deve ser levado em consideração antes de escolher a escola dos pequenos


Fim do ano chegou e uma preocupação toma conta de muitos pais/responsáveis: escolher a escola em que seu filho irá estudar no próximo ano. Afinal, é nesse ambiente em que ele passará boa parte do tempo para aprender, descobrir coisas novas, fazer amigos e adquirir experiências que irão nortear sua vida. 

Segundo Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga, Mestre em Educação Infantil e Especialista em Gestão Escolar, o primeiro passo para essa decisão está no aspecto familiar. Os pais/responsáveis precisam levar em consideração o que a família espera daquela instituição e os elementos que consideram fundamentais para a formação de seu filho. 

“Cada família tem suas prioridades e o seu estilo de vida. É indicado que elas listem esses tópicos para visualizar com maior facilidade o que deseja para o futuro da criança. Não existe uma "fórmula mágica" para essa escolha, o importante é que os pais/responsáveis visitem os ambientes, conheçam a estrutura e a equipe pedagógica até decidir a que melhor atende seu perfil e a lista feita anteriormente. Ou seja, a família precisa que a criança faça parte de uma escola em que eles se sintam seguros em deixar seus filhos”, explica a especialista. 

Segundo Ana Regina, uma análise significativa para diminuir as chances de erros na escolha é levando a criança junto para ver como ela reage e se ela se ambienta ao lugar. Além disso, a Psicopedagoga e Mestre em Educação sugere que os pais/responsáveis analisem não só a metodologia de ensino da instituição, mas também os projetos extraclasse, pois uma boa escola não se preocupa apenas com o conteúdo sistemático, mas com o desenvolvimento do aluno como um todo. “É importante que os pais/responsáveis escolham uma instituição que vá além das matérias propostas, mas que ensine valores éticos e morais a criança, estimulando seu desenvolvimento como cidadã”, comenta. 

Para finalizar, a psicopedagoga alerta que após a escolha feita, é importante que os pais/responsáveis continuem acompanhando de perto a evolução da criança naquele ambiente, perguntando como tem ido à escola, se ela tem gostado das atividades, dos colegas, evitando que a criança passe por determinadas situações. “Os pais precisam se fazer presentes, perguntando como foi o dia e durante a aula, o que ela aprendeu, o que mais gostou e o que não gostou. Isso faz com que os pais e responsáveis tenham uma base de como aquela criança está se adaptando ao novo ambiente escolar”, completa Ana Regina. 


6 dicas rápidas para escolha da escola do seu filho segundo o Ministério da Educação (MEC):


- Confira se a escola tem a autorização de funcionamento (o documento é expedido pela Secretaria Estadual de Educação);

- Confira o alvará sanitário, este deve estar sempre afixado em um lugar visível;
- Confira se a escola possui o documento (Projeto Político Pedagógico - PPP) com a sua proposta pedagógica;

- Fique atento aos horários e a facilidade com que a escola permite acesso aos pais;

- Observe o comportamento da criança quando ela chega à instituição, isso pode revelar como ela vem sendo tratada;

- Observe atentamente enquanto estiver conversando com a criança, seu olhar, seus gestos, sua fala suas reações podem ajudar a avaliar o estado físico e emocional.




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