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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Atividade física é um “medicamento” importante na melhoria da qualidade de vida



Dados da Organização Mundial de Saúde indicam que entre 60 e 80% das pessoas não praticam nenhum tipo de atividade física


Em comemoração ao Dia do Ortopedista, celebrado em 19 de setembro, o Dr. Thiago Bernardo de Carvalho de Almeida, ortopedista e médico do esporte do Hospital IFOR, da Rede D’Or São Luiz, recomenda atividade física como medicamento para prevenção, tratamento e melhoria na qualidade de vida das pessoas, independente de sua idade ou condição clínica.

Hoje em dia, nos consultórios de ortopedia, é muito comum pacientes procurarem o ortopedista por conta de alguma lesão, seja por uma queda, por ser atleta de final de semana ou por um treino feito de maneira errada. O ideal é que procurassem um especialista antes de começar a praticar qualquer esporte, para uma avaliação e orientação prévia. Porém o praticante de esportes nos dias de hoje fazem ao contrário, só vão ao especialista por conta de uma lesão.  “A falta de orientação profissional faz com quem muitos atletas se lesionem ao aumentar a carga ou se aventurar em uma nova atividade sem qualquer orientação”, explica Thiago.

Quando isso acontece, os médicos indicam uma readequação da atividade, mostrando ao paciente que quase sempre é possível praticar atividade física em qualquer condição clínica, desde que ela seja individualizada e tenha acompanhamento de especialistas. O esporte pode ser considerado o medicamento mais democrático disponível na natureza, pois pode ser praticado por qualquer pessoa, independente de sua condição clínica. 

“Tentamos adaptar o tratamento das doenças com a prática esportiva.

 Costumamos indicar outra atividade para este paciente”, orienta. 

Apesar de o senso comum nos dar a impressão de que muita gente pratica esporte, dados da Organização Mundial de Saúde indicam que entre 60 e 80% das pessoas ainda são sedentários. “Em uma situação hipotética, o esporte pode ser comparado a um remédio que não vende em farmácia, mas é capaz de reduzir 50% dos seus problemas cardíacos, 50% das chances de diabetes, melhorar a atividade muscular, senso de humor, chances de depressão, estresse e outros benefícios”, explica o especialista. 

Em idosos, por exemplo, existe a comprovação científica de que eles podem obter ganhos de massa muscular, flexibilidade, mobilidade, melhoria na parte psicológica e psiquiátrica, além da prevenção de doenças. 

Para o idoso começar a praticar esporte, pensando em alguém que nunca praticou nenhuma atividade física, por exemplo, o Dr. Thiago recomenda uma visita ao o especialista, mas não apenas para uma avaliação dos indicadores de saúde, mas uma adaptação às atividades que ele goste, sempre pensando em prevenção de doenças e melhoria na qualidade de vida. “Em alguns casos, o idoso pode ter algum tipo de doença ou lesão que precisa de alguma investigação e necessite ser orientada nesse sentido”. 

Além disso, o especialista recomenda acompanhamento com equipe multidisciplinar, composta por especialistas, como educador físico, nutricionista, psicólogos, que o ajudarão a dar uma visão 360º do treinamento. 

Já para as crianças, o Dr. Thiago explica que a atividade física funciona como um fator determinante para a prevenção de doenças e aumento da longevidade. A criança também deve ser vista de maneira individualizada, uma vez que não se adapta a qualquer atividade física. O esporte é capaz de mudar a personalidade de uma criança. A criança tímida vai ficando um pouco mais solta. A que é muito solta começa a perceber que as outras precisam também ser ouvidas. 

“O importante é manter a criança em atividade, por isso a importância de a criança poder escolher qual atividade praticar”, orienta.






Treinar ao ar livre é aposta para a primavera



Cris Senna, atleta e desenvolvedora do método Desafio VIP 60, dá dicas para aproveitar a estação que antecede o verão e transformar parques e praças em academias a céu aberto


Com o final das baixas temperaturas do inverno, a primavera é a estação do ano mais propícia para a prática de atividades físicas ao ar livre. O clima ainda não está quente demais, é o momento ideal para entrar em forma, colocando em prática o 'projeto verão'.

Atleta e ex-proprietária de uma academia em Belo Horizonte, Cris Senna é entusiasta dos treinos ao ar livre. "Nas grandes cidades, é crescente o número de pessoas com deficiência de vitamina D, devido à falta de contato com o sol e de atividades ao ar livre. Além de ser mais saudável, o treino junto à natureza pode ser muito mais dinâmico e menos monótono", comenta.

Cris desenvolveu um método que mistura exercícios de alta intensidade com artes marciais, o Desafio VIP 60. Os movimentos foram criados pensando nas pessoas que dispõem de um curto período de tempo do dia para treinar, e também funcionam muito bem se realizados em locais públicos, como praças e parques. Por meio do aplicativo, é possível 'levar' as aulas a qualquer lugar.
A especialista dá dicas para aproveitar ao máximo os treinos ao ar livre:


1 - Dê a largada!
 

Sabe aquela sensação de estar "enferrujado"? O inverno pode ter sido o responsável por isso, se você não tiver mantido a rotina de exercícios. "Para quem ficou a estação inteira sem fazer atividade física, a volta aos treinos deve ser gradativa. 

Nada de se esforçar demais no primeiro dia", recomenda.
"Caminhadas e alongamentos são ótimos para essa retomada", sugere. "É possível notar que perdeu flexibilidade e força muscular ao realizar atividades corriqueiras, como subir um lance de escadas. Mexa-se o quanto antes!".




2 - Proteja sua pele 



Mesmo nas praças e nos parques bem arborizados e com sombra, o protetor solar é indispensável -- principalmente nos horários mais quentes do dia, entre as 10h e as 16h. Mesmo aquele sol do início da primavera, que parece inofensivo, pode causar danos à sua pele, e até mesmo prejudicar sua saúde.

"Por isso, nunca deixe de lado o protetor solar, tanto no rosto quanto no corpo. Se possível, dê preferência aos treinos nos períodos do dia em que a temperatura é mais amena- de manhã cedo, entre 6h e 10h, ou após as 16h. Assim você terá menos risco de exposição exagerada ao sol", recomenda ela.



3 - Hidrate-se


Como em qualquer outra estação do ano, o corpo perde líquido durante os treinos. Por isso, vale lembrar de ter um "squeeze" sempre à mão. "O clima mais ameno da primavera pode enganar, mas é importante repor os líquidos eliminados com os exercícios. Por isso, leve sempre uma garrafinha para manter o seu corpo bem hidratado", ensina a atleta.

Dê preferência à água mineral, que é a 'melhor amiga' de quem se exercita. "Sucos e outros líquidos não têm o mesmo poder de hidratação que a água. Por isso, é melhor apostar mesmo na água durante os treinos, e deixar para tomar aquele suco em outro momento do dia", ensina Cris.


4 - Invista no conforto


Cris lembra a necessidade de usar trajes adequados para malhar. "Não adianta querer caprichar no visual para paquerar ou se sentir bem vestido e se esquecer de que a roupa deve, acima de tudo, ser confortável e adequada", alerta.

Segundo a atleta, um dos erros é usar tênis ou roupas apertados demais, ou trajes que façam a pessoa se sentir incomodada quando em movimento. "É importante usar peças que garantam o conforto pois, sem ele, o treino deixa de ser tão prazeroso, e até mesmo o resultado pode ficar comprometido", diz.






Imgens:   Shutterstock



Cris Senna- Praticante de esportes há mais de 15 anos, Cris Senna é ex-proprietária de uma academia em Belo Horizonte, que manteve por oito anos. Após notar dificuldade dos alunos em atingir os objetivos desejados, mesmo sendo assíduos na academia, passou a pesquisar métodos de exercícios que fossem mais eficazes em menos tempo. A partir daí criou o Desafio VIP 60. Com apenas 12 minutos diários de exercícios por 60 dias e reeducação alimentar desenvolvida por nutricionistas parceiros de Cris Senna. Atualmente, o Desafio VIP 60 já foi adotado por mais de 20 mil alunos de todo o Brasil.






Equoterapia como aliada no processo pedagógico



Vários estudos comprovam como a interação com os animais pode ser uma forte aliada no processo pedagógico. Mas, hoje quero abordar especificamente a equoterapia como um recurso pedagógico para vencer as dificuldades de aprendizagem.

A Associação Nacional de Equoterapia define a equoterapia como um “tratamento terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais”.  Dentro do processo de aprendizagem, podemos afirmar que a utilização do cavalo melhora o nível de atenção e concentração dos discentes, bem como, o desenvolvimento do raciocínio e psicomotor. 

O benefício vai além do educacional, mas com forte impacto nele, já que a equoterapia também auxilia na integração ou reintegração social, familiar e afetiva. Ou seja, uma criança com corpo e mente saudável, com um bom relacionamento familiar e afetivo, automaticamente, vai demonstrar um desempenho pedagógico melhor.

É inegável que todas as práticas de esportes impactam diretamente no desenvolvimento da criança. Mas os pais podem ficar atentos como a prática de esportes menos difundidos, especialmente nos centros urbanos, apresentam excelentes resultados para as crianças, especialmente, no desenvolvimento educacional. Afirmo isso não só como psicopedagoga, mas também como mãe de duas garotinhas que amam cavalos e que confirmam, diariamente, os progressos tanto no desempenho escolar, como social. 

Por isso indico a equoterapia. Claro que deve ser uma prática pensada em conjunto entre os professores e pais, bem como aliada às preferências da criança. Além disso, é importante alertar que não só em hípicas se encontra essa terapia, mas, também, em algumas instituições para crianças e adultos. 





Maria Cristina Basile Palermo - psicopedagoga e escreve para o Blog Educação e Hipismo, contando como uniu a psicopedagogia e o amor pelo hipismo na criação das filhas. Confira: www.educacaoehipismo.com.br


 


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