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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Doenças associadas ao tabagismo são a causa de morte precoce de quase 250 mil brasileiros por ano



Expectativa de vida de quem fuma um maço de cigarros por dia é encurtada
em 13 anos

Dados do Ministério da Saúde por meio do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que anualmente cerca de 250 mil brasileiros morrem e tantos outros se aposentam precocemente em decorrência do tabagismo. Nos Estados Unidos esse número é ainda maior, cerca de 480 mil mortes evitáveis por ano. Doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e diversos tipos de cânceres poderiam ser evitados com a cessação do tabagismo. A OMS diz ainda que a expectativa de vida de quem fuma 20 cigarros por dia é encurtada em 13 anos. 

Apesar destes alarmantes dados, cerca de 15% da população adulta brasileira ainda é fumante. No entanto, de acordo com o Dr. Ciro Kirchenchtejn, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, quem deixar de fumar só tem a ganhar, pois a saúde melhora significativamente. “Abandonar o vício reduz as chances de doenças cardiovasculares, respiratórias e diminui a incidência de diversos tipos de câncer. A pele ganha viço, cabelos e unhas ficam mais fortes e os dentes mais saudáveis”, afirma o especialista. Para alertar a população sobre as consequências do uso do cigarro, o Ministério da Saúde criou em 1986, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado todo ano em 29 de agosto.  

Cigarro e câncer
Dados do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, mostram que as mulheres têm mais dificuldade para abandonar o hábito de fumar. O percentual de ex-fumantes é maior entre a população masculina (26%) do que entre a população feminina (18,6%). O pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz afirma que em vários estudos realizados com mulheres com câncer de mama, as fumantes respondem pior ao tratamento oncológico e que aquelas que abandonam o cigarro aumentaram em 25% as chances de sobrevida, respondendo melhor a todos os tratamentos, quer seja cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

Tratamento individualizado
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece atendimento completo, individualizado e multidisciplinar para quem quer parar de fumar. “Desenvolvemos um trabalho baseado em evidências científicas com pneumologistas, psiquiatras, psicólogos e nutricionistas. São profissionais capacitados para identificar e fortalecer as motivações do paciente em abandonar o vício”, diz Kirchenchtejn.
O especialista diz ainda que o acompanhamento médico e terapêutico é fundamental para o sucesso do tratamento, já que 80% de quem quer parar de fumar tem recaída no primeiro mês sem o cigarro.


Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br


Especialista fala sobre benefícios e riscos do Pokémon Go


Caça” e “caçadores”: eles estão por toda parte. Ao invés de assustar, os “monstrinhos de bolso” (pocket monsters ou, como são conhecidos, Pokémons) divertem milhões de pessoas em todo o mundo desde julho – no Brasil, o Pokémon Go, jogo de realidade aumentada para smartphones, chegou em 3 de agosto. O sucesso vem da mistura de jogo e realidade. Na tela do smartphone, os pokemaníacos veem o mundo real, como na câmera do seu celular, mas habitado por monstrinho do Pokémon. 

Crianças, adolescentes ou adultos, o jogo está fazendo as cabeças dos aficionados por games. Porém, o aplicativo que pede para que os jogadores desloquem-se fisicamente para capturar os monstrinhos pode trazer benefícios e malefícios à saúde. A psicóloga Anna Lívia, do Hapvida Saúde, destaca os pontos positivos e negativos de se tornar um “caçador” de Pokémons. “Por um lado, o jogo pode ajudar no aprendizado, combater o ócio e aumentar a interação social, mas, por outro, pode prejudicar a visão, causar vício e, principalmente, acidentes decorrentes da falta de atenção que o Pokémon Go provoca”, salienta ela. Confira abaixo a entrevista da especialista:

Quais os pontos positivos do jogo Pokémon Go?
Os jogos como Pokémon Go são excelentes para distrair a mente, ocupar o tempo livre e melhorar a memória e concentração. No entanto, para alcançar esse objetivo é importante não passar mais de duas horas por dia jogando, para evitar os danos que este tipo de jogo também pode causar à saúde.

E de que forma ele pode ser prejudicial?
Pokémon Go é um jogo que combina o mundo real com virtual. Mas para capturar os pequenos bichinhos, pode ser necessário enfrentar situações de risco como ter que atravessar ruas ou se colocar em locais pouco povoados, o que pode não ser seguro na vida real, havendo o risco de quedas ou assaltos, por exemplo. 

O jogo Pokémon Go favorece o aprendizado? 
É um bom estímulo para o cérebro, sendo útil para acelerar as conexões nervosas e facilitar o aprendizado. Além disso, este tipo de jogo eletrônico favorece o planejamento estratégico, pensamentos lógicos e tomada de decisões no mundo virtual que podem ter reflexo também na vida real.

Ele é importante também para combater o ócio?
Este tipo de jogo ainda tem o benefício de manter a pessoa ocupada tanto física como mentalmente, o que pode ser benéfico para ultrapassar barreiras emocionais e para evitar ficar obcecado com o mesmo pensamento repetidamente, que pode até mesmo atrapalhar a vida da pessoa. Ao caminhar, estimula também uma atividade física, ajudando a combater o sedentarismo.

Muito se fala no isolamento das pessoas em meio a esse mundo virtual em que vivemos. O Pokémon Go pode ajudar na interação social?
Há um aumento no número de grupos que se juntam em locais públicos para caçar pokémons. Nestes grupos as pessoas, podem conversar entre si para trocar dicas de jogo e, assim, desenvolver novas amizades. 

O jogador precisa ficar concentrado na tela do celular. Isso pode ter consequências física e muscular?
Como é preciso ficar olhando para a tela do celular enquanto anda, há maior risco de desenvolver má postura, valendo salientar que pode surgir intensa dor na região do pescoço e também no meio das costas.

Muito tem se falando em acidentes envolvendo jogadores de Pokémon Go, até com mortes. A falta de atenção é um dos principais problemas desse jogo?
O jogo requer um maior nível de concentração na tela do celular e, dessa forma, fica mais difícil estar atento ao que se passa ao redor, aumentando o risco de quedas ou atropelamentos. Além disso, como é necessário caminhar, muitas pessoas estão optando por jogar enquanto dirigem, o que pode levar a acidentes de trânsito sérios. 

É possível afirmar que há riscos também para a visão?
A proximidade da tela e dos olhos força a visão numa só direção, o que acaba sendo prejudicial à vista porque aos poucos se pode ir perdendo a visão periférica e também ao longe. 

Existe risco de o jogador ficar viciado?
Por proporcionar prazer e a possibilidade de fuga da realidade, existe também o risco de ficar viciado no jogo e de ficar adiando atividades e decisões relacionadas à vida real. Como o cérebro gosta do tipo de reforço positivo, a cada etapa do jogo, a pessoa passa a preferir ficar horas jogando e sendo bem sucedido virtualmente do que estudar ou trabalhar, especialmente se ela não estiver contente com estas atividades.

Quais os outros aspectos negativos de jogos como o Pokémon Go?
Outros aspectos negativos dos jogos eletrônicos são a diminuição do tempo máximo de atenção, favorecimento do comportamento antissocial e além disso, pode haver o risco de confusão entre realidade e mundo virtual, o que acaba favorecendo a depressão em crianças, adolescentes e jovens. Para aproveitar todos os benefícios que este tipo de jogo traz, sem os prejuízos que podem ser provocados, é preciso ter cuidado, e reforçando, não passar mais de duas horas por dia jogando, mas sim em momentos intercalados e estar sempre atento a sua segurança física, mental e emocional. Conversar com os colegas de sala de aula, do trabalho e com a família também pode ser útil para descobrir se você está adquirindo um vício, se está colocando sua vida em perigo ou se houve alguma mudança no comportamento depois de iniciada a “caça” aos Pokémons.



Lactose - pode ou não pode?



Intolerância a lactose, o que fazer?
A Intolerância à Lactose é uma dificuldade do organismo para digerir e absorver o açúcar do leite (lactose). Diarréia, cólicas, distensão abdominal (barriga estufada) e náuseas são os sintomas mais comuns e podem ocorrer em pouco tempo após a ingestão do leite de vaca.
           
Alimentos permitidos:
- Pães e biscoitos à base de água ou soja;
- Chocolate à base de soja;
- Todas as frutas, verduras e legumes;
- Carnes de boi, aves, porco, peixe e frutos do mar;
- Gelatinas ou doces à base de soja;
- Queijo de soja (tofú) e leite de soja (Ades®);
- Carne de soja (proteína texturizada de soja);
- Sucos industrializados à base de soja.

Alimentos proibidos:
- Leite de vaca, leite condensado, creme de leite, chantilly;
- Pães, bolos e biscoitos recheados à base de leite;
- Chocolates comuns, sorvete, pudins;
- Purês, tortas, preparações com creme branco, sopas cremosas;
- Margarina, manteiga, iogurtes, todos os tipos de queijo que contenham leite.

Recomendações Gerais: Quantidades pequenas de leite de vaca e seus derivados geralmente são bem tolerados, sendo permitido o consumo de alimentos que contenham um pouco de leite, como bolachas, bolos, entre outros, mas deve-se observar atentamente a capacidade do organismo em tolerar estes alimentos sem causar nenhum sintoma prejudicial ao indivíduo; Ler sempre os rótulos dos alimentos, verificando se existe leite em sua composição ou se possuem a expressão “não contém lactose”

10        mitos e verdades sobre a lactose

1.         A lactose está presente em todos os alimentos lácteos.
MITO. Nem todos os alimentos elaborados a partir do leite de origem animal possuem lactose. Este é o caso de alguns queijos, que devido ao seu processo de fabricação, a lactose é eliminada naturalmente.

2. Leite de cabra ou de ovelha não tem lactose MITO. Todos os leites de origem animal possuem lactose em sua composição. Até mesmo o leite materno. Alguns alimentos como iogurtes e queijos elaborados com leite desses animais podem ter a lactose eliminada seja pelo processo natural de fabricação ou pelo uso da enzima lactase.

3. Leite de coco não contém lactose
VERDADE. A lactose é um carbohidrato presente somente no leite de origem animal. Os chamados leites vegetais, como o leite de coco, de soja, arroz e outros não têm lactose.

4. A lactose é a principal causadora de alergias respiratórias em crianças.
MITO. É muito comum ouvirmos falar sobre “alergia à lactose”, mas acredite: a lactose nunca será a causadora de alergias! Quando falamos em alergia alimentar, são as proteínas do leite as principais causadoras de processos alérgicos em crianças. Proteína e lactose são substâncias diferentes, e com frequência são confundidas pela população.

5. Iogurtes contêm baixo teor de lactose, por tanto podem ser consumidos por pessoas com IL.
MITO. Segundo pesquisas feitas para identificar o teor de lactose de alguns iogurtes, foi verificado que a redução da lactose de iogurtes comuns (com culturas de lactobacilos vivos) é de apenas 20 a 30%. Para que a redução seja adequada para o consumo, ela deve ser acima de 70%, sendo que a tolerância ao produto será de acordo com cada pessoa. Por isso, apenas os iogurtes à base de soja ou iogurtes cujos rótulos indiquem claramente que são baixa lactose/sem lactose podem ser considerados adequados para o consumo por pessoas com IL.

6. Pessoas que fazem dieta de restrição aos lácteos necessitam fazer uma suplementação de cálcio.
VERDADE. O leite e seus derivados são boas fontes de cálcio e quando não estão presentes na dieta é necessário readequar a sua alimentação para obter o cálcio de outras fontes.  É comum acreditar que o cálcio esteja presente apenas em alimentos lácteos, mas isso não é verdade. Há diversos alimentos de origem vegetal que são ótimas fontes de cálcio como o brócolis, o espinafre, o gergelim, o amaranto e até mesmo o suco de laranja. Para quem quer ver uma lista completa de alimentos de origem vegetal que contenham cálcio. Outra opção são os produtos com adição de cálcio, como é o caso dos leites e iogurtes de soja.

7. A hipolactasia primária, a intolerância à lactose que geralmente ocorre em jovens adultos, é na verdade uma condição natural do ser humano.
VERDADE. Todos os seres humanos, assim como os mamíferos, deveriam beber leite apenas durante o período de amamentação. Com isso, a enzima lactase produzida pelo nosso organismo iniciava um processo natural de redução logo após o desmame. Foi ao longo de milhares de anos que o homem acabou sofrendo uma mutação genética, adquirindo a capacidade de continuar a consumir alimentos lácteos devido à persistência da produção da enzima lactase. Isso ocorreu a partir do momento em que alguns povos começaram a domesticar animais e introduziram o leite animal e seus derivados em sua dieta.

8. Ácido lático é um derivado do leite.
MITO. Um ingrediente muito comum em alimentos industralizados, o ácido lático utilizado na indústria alimentícia é 100% de origem vegetal.

9. Pessoas com intolerância à lactose não devem consumir nenhum alimento lácteo.
MITO. A IL é uma condição bastante individualizada. Cada pessoa possui um grau maior ou menor de intolerância com sintomas que também podem variar. Mas pode-se dizer que uma grande maioria dos IL podem consumir alimentos com baixo teor de lactose sem ter sintomas de intolerância, como queijos, manteiga e leites com baixo teor de lactose. Além disso, existem as cápsulas de enzima lactase que ajudam muitas pessoas a comerem alimentos lácteos.

10. Alimentos com traços de lactose estão liberados para os IL VERDADE. Os traços de lactose são geralmente frações de leite ou derivados que alguns alimentos recebem devido a fabricação em maquinários compartilhados. Mas essas frações mínimas não afetam os intolerantes à lactose.




Sabor Integral Consultoria em Nutrição
Paula Castilho- Nutricionista
Tel: (11) 41132806 / (11) 41132809

Paula Fernandes Castilho - Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo. Especialista em Nutrição Clínica pelo GANEP Capacitada em Fitoterapia em Nutricosméticos. Diretora da Sabor Integral Consultoria em Nutrição

Gosta de abacaxi? Saiba quais são os benefícios da fruta para o organismo





Muito apreciado em forma de suco e protagonista de deliciosas sobremesas, o abacaxi é uma das frutas mais consumidas pelos brasileiros. Além do sabor, possui nutrientes importantes para o organismo, por isso, é uma ótima opção para compor o cardápio em qualquer época do ano.

Pensando nisso, a nutricionista do hospital San Paolo (SP), Flavia Salvitti, lista alguns benefícios e curiosidades sobre a fruta. Confira:

1 - Possui vitaminas e minerais
Segundo a especialista, o abacaxi é rico em vitamina C, água (quase 90%) e fibras, que contribuem para o bom funcionamento do intestino. “Ele também oferece ao organismo o complexo B, potássio e alguns estudos indicam ainda a presença de cálcio”.

2 – Ajuda na digestão
“Podemos dizer que ele facilita a digestão de proteínas. A acidez da fruta, somada à acidez do estômago, aumenta a capacidade de digerir esse tipo de alimento”, explica.

3 – Tem baixo teor calórico
E para quem é ligado em dietas, Flavia dá uma boa notícia: “O abacaxi tem baixo valor calórico. Uma fatia grande contém em média 40 calorias. Recomenda-se consumir até cinco porções de fruta ao dia, mas o ideal é equilibrar a quantidade de abacaxi com outros alimentos, como banana, laranja e maçã”.

4 – Atenção ao armazenamento
Enquanto o abacaxi estiver com casca, deve ser mantido em local fresco e arejado. “Depois de cortado, recomenda-se consumir na primeira hora para aproveitar as propriedades nutricionais. Caso não seja possível, guarde a fruta na geladeira e consuma em até 24 horas”, ensina a nutricionista.

5 – Quem não deve consumir    
“O abacaxi não é indicado para quem sofre de gastrite, refluxo gastresofágico, úlcera e ferimentos na boca, pois a acidez da fruta causa grande desconforto”, diz.

6 - Dica de consumo
Flavia ensina uma receita simples e rápida: “Grelhe o abacaxi com um pouco de canela e mel e, assim, terá uma sobremesa deliciosa e de baixa caloria”.

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