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quinta-feira, 15 de junho de 2023

Cuidados com os pés são essenciais para a saúde dos pacientes diabéticos

Divulgação
Estima-se que ao longo da vida cerca de 30% dos pacientes desenvolvam úlceras, que se não diagnosticadas e tratadas corretamente podem trazer riscos como amputações


A prevalência de pessoas com pé diabético vem crescendo progressivamente ao longo dos anos devido ao aumento mundial de casos de diabetes melittus (DM). O termo pé diabético abrange uma série de alterações e complicações que acomete a saúde dos pacientes diabéticos. É uma doença que precisa ser compreendida adequadamente para um diagnóstico rápido, tratamento eficaz e acompanhamento.

O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. A estimativa é que a doença, até 2030, chegue a 21,5 milhões. Esses dados estão no Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF). O diabetes é uma doença metabólica que causa alteração no funcionamento geral do organismo.  O pé diabético está presente nos dois tipos de diabetes, tanto no tipo 1 quanto no tipo 2, pois as complicações estão relacionadas à patologia.

O angiologista, cirurgião vascular e diretor da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), Dr. Akash Kuzhiparambil Prakasan, esclarece que as mudanças metabólicas causam danos aos nervos e aos vasos, e conduz a uma insensibilidade dos pés, com a atrofia da musculatura intrínseca que provoca uma deformidade com a possibilidade de desenvolver uma calosidade, um machucado e, em algumas situações mais graves, uma amputação - a depender do comprometimento tecidual e fatores associados ao doente -,  inclusive provocar a morte do paciente. “É uma doença extremamente prevalente em nosso meio e que causa cerca de uma mutilação a cada 30 segundos no mundo. Números gritantes que chamam para uma ação imediata deste problema de saúde pública”, declara o especialista.

As diretrizes médicas, tanto nacionais quanto internacionais, estão apoiadas em vasta literatura da medicina e atuam nas diversas etapas, desde a prevenção até a abordagem cirúrgica, seja com a limpeza das feridas, com a necessidade de amputações menores e maiores, até a correção da deformidade que leva à ulceração do pé. O Dr. Akash reforça que o acompanhamento multidisciplinar, com participação e envolvimento de algumas áreas e profissionais da saúde, é de extrema importância.

As especialidades envolvidas no tratamento destes pacientes são preparadas, mas existem alguns obstáculos. “Os recursos disponíveis em manuais da gestão pública, e no mundo real, estão distanciados. Temos uma dificuldade de atender estes pacientes no tempo adequado e controlar os fatores de riscos envolvidos. Tenho observado um nítido aumento do número de amputações na nossa rotina diária pós-pandemia. Os problemas nos pés são responsáveis por mais internações hospitalares do que quaisquer outras complicações em pacientes com diabetes. Estima-se que ao longo da vida, cerca de 30% dos pacientes desenvolvam úlceras. A compreensão das causas desses problemas permite o reconhecimento precoce de pacientes com alto risco. Foi demonstrado que até 50% das amputações e úlceras nos pés do diabético devem ser evitadas por meio de identificação, agilidade no diagnóstico e educação eficazes”, afirma Dr. Akash.

Estudos envolvendo pacientes com úlcera no pé cicatrizado mostram que sinais precoces de lesões na pele, como calos abundantes, bolhas ou hemorragia, estão entre os prognósticos mais fortes de recorrência. Se estas lesões pré-ulcerativas forem identificadas em tempo hábil, é provável que a cura delas previna muitas recidivas. Fatores biomecânicos, como as pressões a que o pé descalço é submetido, no calçado e o nível de adesão ao uso de calçados prescritos também são importantes na recorrência de úlceras na superfície plantar do pé́. Como esses motivos biomecânicos são alteráveis, o procedimento adequado pode ter papel importante na prevenção.

Existem várias medidas que podem ajudar a proteger o paciente. O primeiro passo é controlar o diabetes de forma adequada. Além disso, é essencial adotar precauções para evitar lesões nos pés, tais como: cortar as unhas corretamente, tratar infecções fúngicas entre os dedos (micoses interdigitais, que facilita a entrada de infecções), manter a pele hidratada, usar calçados adequados e optar por meias de algodão ou tecidos que permitam a respiração dos pés. A recomendação é evitar o uso de meias apertadas ou com costuras internas que possam causar atrito e lesões na pele. As consultas regulares a profissionais de saúde, para que possam identificar alterações precoces, são fundamentais.

“A maioria das pessoas tem algum familiar ou amigo que possui diabetes. Se não prestarmos atenção e não fornecermos orientações adequadas, essas pessoas correm o risco de ter sua qualidade de vida significativamente comprometida devido às complicações decorrentes do diabetes. É fundamental oferecer suporte e gerenciar para garantir uma melhor saúde e bem-estar para aqueles que convivem com a doença”, enfatiza o médico.

Segundo o presidente da SBACV-SP, Dr. Fabio H Rossi, a situação atual e as perspectivas futuras são extremamente preocupantes: “Apesar de os dados estatísticos nacionais não serem confiáveis, dados do DATA-SUS e a percepção geral indicam que houve um aumento preocupante no número de amputações dos membros inferiores nos últimos anos.  O Ministério da Saúde alerta que o Brasil é o quinto pais em incidência de diabetes no Mundo. Estima-se que em 2030 teremos 21,5 milhões de acometidos. Uma das complicações mais graves dessa doença é a aterosclerose e a doença arterial obstrutiva periférica, um problema inicialmente silencioso, que se não diagnosticado e tratado a tempo, pode levar à isquemia crítica e amputação do membro. Mas, a principal consequência é que esses pacientes apresentam altíssimo risco de AVC, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e morte cardiovascular”.

Dr. Fabio também reforça que essa doença tem um elevado índice de óbito e também traz um alto custo econômico de tratamento. Por isso é muito importante a conscientização da população e dos profissionais de saúde sobre a necessidade do controle dos níveis glicêmicos, e o encaminhamento dos pacientes portadores de obstruções arteriais ao cirurgião vascular para o acompanhamento e a intervenção quando for necessário.


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Cirurgia no joelho: conheça os diferentes tipos de artroplastia para quem sofre com o desgaste na articulação

Doenças degenerativas como a artrose, são as maiores responsáveis pelos quadros de problemas no joelho; Zimmer Biomet mostra novidades que ajudam os procedimentos serem feitos, considerando a anatomia de cada paciente


Dores persistentes, estalos e rigidez nas articulações dos joelhos, assim como a gradativa perda da mobilidade, são alguns dos principais sintomas apresentados pelas pessoas que sofrem de doenças degenerativas e incapacitantes, como a artrose. Embora existam alguns tratamentos paliativos, que ajudam a minimizar os sintomas e retardar sua progressão, quando a artrose chega a níveis severos, a única alternativa é a artroplastia de joelho, que já pode ser realizada por meio de plataformas robóticas, como as disponibilizadas pela Zimmer Biomet, líder global em saúde musculoesquelética.  

A cirurgia consiste em substituir a articulação por próteses ortopédicas. No entanto, muitos pacientes ainda têm uma ideia pouco esclarecida sobre esse tipo de procedimento, que não se trata da remoção óssea do joelho, mas sim, da implantação de componentes que cumpram as funcionalidades das cartilagens que envolvem essas extremidades ósseas. Dependendo do diagnóstico e extensão do desgaste dessas articulações, os tipos de artroplastias recomendadas podem divergir, sendo totais ou parciais. 

De acordo com o médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho, chefe do departamento de ortopedia e traumatologia da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, Dr. Marcus Luzo, as artroplastias totais de joelho são as mais frequentes na rotina cirúrgica.  

“As próteses parciais são realizadas com menos frequência, pois são indicadas quando apenas uma parte do joelho está comprometida pelo desgaste. Esses quadros parciais causam menos dores e podem ser acompanhados por meio de tratamentos paliativos, como as fisioterapias. No entanto, havendo a necessidade de serem feitas, as artroplastias parciais apresentam alto índice de sucesso e melhor qualidade de vida ao paciente”, explica.  

 

Artroplastia parcial de joelho 

Formada por três elementos principais, o osso da coxa, da canela e da ponta do joelho, muitas vezes, a artroplastia parcial é a mais indicada, especialmente quando apenas uma parte dessas extremidades está comprometida pelo desgaste. Desta forma, substitui-se apenas a parte danificada e preservam-se as demais regiões, incluindo cartilagem e ligamentos. Entre os tipos de artroplastias parciais de joelho, estão a medial (o interior da articulação, mais próxima do outro joelho), a lateral (a parte externa do joelho) e a patelofemoral (a frente do joelho, conhecida como rótula). 

 

Artroplastia total de joelho 

Em casos que mais de uma parte das extremidades ósseas estão comprometidas pelo desgaste, faz-se necessária a realização da artroplastia total de joelho. Sendo assim, toda a articulação do joelho é substituída pela prótese ortopédica, a fim de devolver a mobilidade completa e rápida reabilitação desses pacientes para o retorno às atividades de rotina.  

 

Cirurgias robóticas 

O advento da robótica tem permitido ganhos cada vez mais evidentes, tanto aos pacientes que necessitam passar pelas artroplastias, quanto às equipes médicas, que contam com tais inovações para ampliar o índice de sucesso e otimização do tempo dedicado a essas atividades. O apoio das plataformas robóticas, como o ROSA® Knee System, desenvolvido pela Zimmer Biomet para a realização desses procedimentos, tem permitido uma nítida evolução no que diz respeito à precisão e eficiência dessas cirurgias.  

Com esse tipo de tecnologia, os procedimentos passaram a ser feitos de maneira muito mais personalizada, de acordo com a anatomia única de cada paciente. Este tipo de vantagem contribuiu para que, em um curto espaço de dois anos, a solução da companhia já tenha sido utilizada em mais de duas mil cirurgias realizadas no Brasil.  

 

Maior precisão  

Ainda segundo o Dr. Marcus Luzo, que atualmente realiza todas as artroplastias totais de joelho com o auxílio dessas plataformas, a robótica traz muitos benefícios a todos os envolvidos. “Sempre que o paciente ganha, o médico ganha também. A robótica oferece uma precisão inigualável nos cortes ósseos e contribui para que as próteses sejam mais bem posicionadas e alinhadas. Ao permitir que a cirurgia seja menos agressiva, preservando os tecidos que revestem a articulação, os pacientes apresentam boa recuperação e muitos outros ganhos pontuais”, enfatiza.  

Pensando em ajudar pacientes que sofrem com doenças ósseas ou articulares e têm interesse em saber mais sobre a saúde musculoesquelética, a Zimmer Biomet lançou recentemente o portal The Ready Patient. Por meio de diversos artigos publicados no canal, é possível entender um pouco mais sobre a temática, diagnósticos, curiosidades, dicas de vida saudável, preparo e recuperação de cirurgias como as de quadril e joelho. Basta acessar www.thereadypatient.com.br e conferir o conteúdo completo. 

 

Zimmer Biomet
www.zimmerbiomet.com
http://linkedin.com/showcase/zimmerbiometbrasil

 

Apenas 1 em cada 4 cidades com mais de 200 mil habitantes está pronta para o 5G

Dado leva em consideração a legislação para a instalação de antenas e infraestruturas de suporte para telecomunicações nos 102 municípios com população entre 200 mil e 500 mil habitantes

 

O 5G chegou a todas as capitais brasileiras. Agora, as operadoras de telecom avançam com a nova tecnologia para outras cidades, cumprindo as metas fixadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no edital do 5G e, em alguns casos, antecipando esses compromissos. O calendário prevê a cobertura das 26 cidades com mais de 500 mil habitantes até julho de 2025 e das 102 cidades com mais de 200 mil habitantes, com uma antena para cada 15 mil habitantes, até julho de 2026. Para atender essas obrigações, no entanto, as operadoras de rede móvel ainda enfrentam grandes desafios para a instalação das infraestruturas necessárias à nova tecnologia.
 
Segundo novo levantamento do Conecte 5G - projeto das associadas da Conexis Brasil Digital com o objetivo de divulgar informações e ampliar o conhecimento sobre o 5G pelo Brasil - dos 102 municípios com mais de 200 mil habitantes, excluídas as capitais e as cidades com mais de 500 mil habitantes, apenas 27 contam com legislações e processos de licenciamento que tornam o ambiente favorável para a chegada do 5G: Cachoeiro de Itapemirim (ES), Campina Grande (PB), Caruaru (PE), Paulista (PE), Cascavel (PR), Maringá (PR), Ponta Grossa (PR), Cabo Frio (RJ), Macaé (RJ), Magé (RJ), Petrópolis (RJ), São João de Meriti (RJ), Volta Redonda (RJ), Canoas (RS), Gravataí (RS), Pelotas (RS), Rio Grande (RS), Blumenau (SC), Chapecó (SC), Americana (SP), Araraquara (SP), Bauru (SP), Indaiatuba (SP), Jacareí (SP), Mogi das Cruzes (SP), Praia Grande (SP), São Vicente (SP).
 
De acordo com o levantamento, outros 13 municípios com mais de 200 mil habitantes têm legislação específica sobre o tema - o que é considerado positivo para o setor – mas essas leis ainda demandam maior aderência à Lei Geral de Antenas e as melhores práticas de licenciamento. Fazem parte dessa lista Betim (MG), Governador Valadares (MG), Montes Claros (MG), Ribeirão das Neves (MG), Viamão (RS), Criciúma (SC), Itajaí (SC), São José (SC), Barueri (SP), Carapicuíba (SP), Guarujá (SP), Limeira (SP), São José do Rio Preto (SP).
 
A legislação federal de antenas estabelece, por exemplo, que as licenças serão expedidas mediante procedimento simplificado, mas somente seis desses 13 municípios têm essa questão contemplada em suas legislações municipais. Outras questões necessárias à expansão da nova tecnologia 5G e não contempladas por esses municípios são: gratuidade do direito de passagem em bens públicos de uso comum do povo; ausência de vedação de instalação em determinadas áreas; recuos excessivos nos limites de terreno que podem ser restritivos a instalação em bairros com terrenos menores, por exemplo.
 
Por fim, o levantamento aponta um dado preocupante: 62 dos municípios têm leis de antenas desaforáveis para expansão do 5G ou não possuem uma legislação específica para o tema e precisam de uma nova legislação para se adequar e possibilitar a implantação e expansão do 5G em seus territórios.
 
O edital do 5G prevê a instalação do 5G nas cidades com mais de 200 mil habitantes até julho de 2026. A faixa de 3,5 GHz, que é a principal frequência do 5G, já começou a ser liberada para uso em algumas dessas cidades desde o final do ano de 2022. A antecipação da instalação, no entanto, depende da estratégia comercial das empresas.

 
Cidades com mais de 500 mil

Em janeiro de 2023, o Conecte 5G levantou a legislação de antenas nas cidades com mais de 500 mil habitantes, que devem receber o 5G até julho de 2025, de acordo com a meta fixada pela Anatel.
 
De janeiro até agora, das 26 cidades com mais de 500 mil habitantes, excluídas as capitais, o número de cidades que estão com legislações prontas para a nova tecnologia aumentou de 4 para 9 e outras 8 têm legislação específica sobre o tema - o que é considerado positivo pelo setor - mas ainda demandam maior aderência às diretrizes da Lei Geral de Antenas. As demais 9 ainda não tem leis de antenas preparadas para o 5G por serem anteriores a regulamentação da Lei Geral de Antenas ou por não contemplarem as diretrizes da legislação federal, são elas: Campinas (SP), Guarulhos (SP), São Gonçalo (RJ), Contagem (MG), Aparecida de Goiânia (GO), Osasco (SP), Belford Roxo (RJ), Nova Iguaçu (RJ), Vila Velha (ES).
 
A adequação das leis e normativos municipais é um dos grandes entraves enfrentados pelas operadoras para expansão da conectividade. A mudança na legislação de antenas nas capitais que já receberam o 5G é essencial para a expansão do serviço nessas cidades.
 
“Ter leis e regulamentos que facilitam a expansão do 5G e das telecomunicações é importante para o desenvolvimento econômico do país, o tema foi discutido no Painel Telebrasil Innovation, que abordou, por exemplo, os benefícios que a expansão da conectividade pelo país poderá ter na economia”, destacou o presidente executivo da Conexis Brasil Digital, Marcos Ferrari, durante o Painel Telebrasil Innovation, em São Paulo.


 
Conecte 5G

Para ajudar a informar a população e divulgar informações verdadeiras sobre conectividade e sobre o 5G, as prestadoras associadas à Conexis criaram o projeto Conecte 5G.
 
Regras claras e um licenciamento ágil é essencial para o avanço do 5G que vai exigir de cinco a dez vezes mais antenas que o 4G.
 
O setor, no entanto, tem reforçado que as antenas do 5G são menores que as antenas do 4G e por isso o impacto visual na cidade é menor. Essas antenas, que podem ter o tamanho de um equipamento de ar-condicionado, podem ser instaladas nas fachadas dos prédios e no mobiliário urbano como painéis publicitários, semáforos e postes.

 

Conexis Brasil Digital
https://conexis.org.br/

Brasil está entre os 10 países que mais fazem cirurgia para aumento de pênis no mundo; entenda

Freepik.
Abaixo, veja mitos e verdades sobre esse assunto


Remédios, pomadas e técnicas supostamente milagrosas que prometem aumentar o pênis em 2, 3 até 5 cm circulam amplamente pela internet. Mas será que dá mesmo para crescer o pênis ou não se trata de propaganda enganosa?  

Atualmente, existe uma construção social e cultural muito forte a respeito do tamanho do pênis, principalmente pela correlação equivocada da extensão com mais qualidade e performance sexual. Vamos entender melhor os mitos e verdades a respeito da extensão peniana. 

Aqui, vale pensar naquela premissa básica de Economia: se há oferta é porque há demanda. Um exemplo é que, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, o Brasil é o 7° país que mais faz cirurgias para aumentar o pênis. De acordo com a associação, a Alemanha é o país que mais faz esse tipo de operação. Só em 2014, foram feitos 2.786 procedimentos.


Estética e autoestima

As construções sociais sobre masculinidades são bastante padronizadas e podem ser perigosas aos homens e também às mulheres.  

Essa visão enraizada de que “homem de verdade” tem o pênis grande e calibroso interfere no comportamento e na autoestima dos homens, que por vezes, podem adotar métodos duvidosos e incertos para tentar atender esse requisito.   

O tamanho médio do pênis, aquele que é considerado normal, varia entre 13 e 15 centímetros e a circunferência entre 10 e 12,5 centímetros quando ereto. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, apenas 3% do público masculino apresenta alguma disfunção no tamanho do pênis, para mais ou para menos.


É possível aumentar o pênis?

A resposta mais simples é que sim, é possível realizar intervenções no pênis para que seu tamanho seja aumentado. 

A questão, entretanto, é que nem sempre é possível atender às expectativas do paciente no número de centímetros. Além disso, há médicos que antes de realizar o procedimento, preferem encaminhar o paciente para acompanhamento psicológico, garantindo que a decisão será tomada da melhor maneira possível.

 A cirurgia de faloplastia ou uma cirurgia de reconstrução peniana não são milagrosas. Mesmo se lidas como um tipo de cirurgia plástica, podem considerar o gosto estético, mas o especialista não pode abdicar da funcionalidade do órgão.


E o calibre?

Além da busca pelo aumento do tamanho do pênis, muitos homens procuram como deixar o membro mais grosso. Pode ser que o desejo seja combinar as duas coisas de uma só vez. 

Assim como pode ser possível o ganho na extensão do pênis, o membro também pode ficar mais calibroso depois de passar por alguns tipos de intervenção. 

Mas, da mesma maneira como ocorre com a questão do aumento peniano, deixar o pênis mais grosso também está cercado de limitações e nem sempre é possível atender a demanda exata do paciente.


Mitos e verdades sobre aumentar o pênis


As técnicas de extensão peniana são comprovadas

Mito. Nenhuma técnica possui comprovação científica. O que inclui o uso de extensores e bombas penianas. 

Isso não significa dizer que esses métodos não funcionem, mas que até hoje não há comprovação suficientemente garantida de que essas intervenções são promessas confiáveis para aumentar o pênis.


Cirurgia de reconstrução peniana pode aumentar o pênis

Verdade. Esse tipo de cirurgia, além de tratar de problemas como as fibroses penianas, ainda pode aumentar o tamanho do pênis, bem como a circunferência do membro. 

Atualmente, a Técnica Egydio para reconstrução peniana é uma das mais notáveis da literatura médica. Ela foi desenvolvida com base em incisões geométricas capazes de estender os tecidos penianos até o limite máximo de seus nervos, o que pode impactar no ganho de alguns centímetros no tamanho e no calibre.


A faloplastia é uma operação simples e que não pode causar complicações ou prejuízos no pós-operatório

Mito. Mesmo que seja uma operação considerada simples e que permite que o paciente receba alta em até 24 horas, o procedimento pode sim ser acompanhado de complicações.

Todo cuidado é pouco e o paciente deve realizar um pré-operatório adequado, com a realização de exames para checar a saúde física.


A prótese peniana aumenta o tamanho do pênis

Mito. Apenas a inserção de implante peniano, seja a prótese peniana maleável ou a inflável não é capaz de proporcionar ganhos em tamanho.

Para que uma prótese maior e mais calibrosa seja instalada no paciente, será necessário realizar o procedimento de reconstrução do pênis. Nesse caso, pode ter aumento do pênis dentro dos limites máximos de expansão nervosa do membro. 


Existe pomada que faz o pênis crescer

Mito. É preciso tomar cuidado com propagandas sensacionalistas e enganosas a respeito de pomadas, chás e remédios orais ou injetáveis que prometem crescimento do pênis em período de tempo rápido. 

Nenhum desses métodos é comprovado e pode trazer malefícios para os usuários, afinal a composição desses produtos não é certificada por nenhum órgão de fiscalização e não possuem comprovação científica.


Envelhecer com Saúde – Ilusão ou Possibilidade?

 
Hoje as possibilidades são muitas e experts em antienvelhecimento acreditam que a chave da boa saúde é a manutenção de níveis adequados de produção de energia celular. Assim, entender como o corpo produz energia pode, obviamente, nos trazer vantagens, do ponto de vista de podermos ser facilitadores ou auxiliadores do processo, para que a produção desse “bem” se mantenha em excelente performance. Sim, pois a primeira coisa que observamos é que existe uma relação muito íntima entre a diminuição da produção de energia celular, o envelhecimento e as doenças.

Já é possível medirmos a produção de energia celular, e o médico Dr. Frank Shallenberger observou que pacientes jovens podem ter uma produção energética tão pequena quanto uma pessoa de 80 anos. Por outro lado, o contrário também é verdadeiro, pessoas mais velhas, até mesmo com 90 anos, podem ter excelente produção de energia celular e exibir extraordinária saúde e vitalidade. No entanto, a diminuição da produção de energia começa muito cedo, em torno dos 30 – 40 anos de idade, sem que haja qualquer indício de que o processo iniciou.

Embora tenhamos conhecimento, fatores como estilo de vida, dieta alimentar e o hábito de fumar têm enorme influência sobre quando os sintomas do envelhecimento surgirão. Mas muito antes de notarmos os sinais, o processo já começou e os sintomas estão a caminho. A questão aqui não é se, mas, sim, quando. 

Sintomas relacionados ao envelhecimento não são causados por nenhuma doença ou condição psicológica. Na medicina convencional você pode ter muitos sintomas e, ainda assim, ser considerado saudável para a idade que tem.

É muito comum sentirmos que alguma coisa não está bem, como uma dor de cabeça, dores nas costas, falta de energia, fadiga, enfim qualquer sintoma estranho ao bem-estar geral. Daí vamos ao médico, fazemos exames e tudo parece estar bem e o médico diz: “Você está ótimo!” E você sai de lá feliz, quase acreditando que está tudo bem mesmo, mas o fato é que os incômodos e sintomas continuam...

 Exemplos de sintomas atribuídos ao envelhecimento natural:

● Ansiedade e depressão                                                          

● Diminuição da memória                                         

● Diminuição do nível de energia                                

● Diminuição da função do sistema imunológico   

● Pele seca, enrugada                                                     

● Diminuição do desejo/função sexual                      

● Distúrbios urinários e da bexiga                               

● Ganho de peso e aumento da gordura corporal  

● Fraqueza, cansaço

 ● Diminuição do equilíbrio

● Diminuição da concentração

● Distúrbios digestivos

● Perda de Cabelo

● Insônia

 ● Dor nas juntas/músculos

 ● Problemas de visão e audição

No entanto, segundo Shallenberger a causa primária de todos esses sintomas, doenças, alergias, fadiga, infecções, obesidade e até mesmo o processo de envelhecimento é devido a diminuição da produção de energia celular. Segundo o médico, é possível prevenir, tratar e curar todas as doenças. Até mesmo os chamados sintomas do envelhecimento podem ser minimizados. O segredo – Energia!

Mas quem fabrica energia é o corpo, convertendo o oxigênio que respiramos em dióxido de carbono. Lembram das aulas de ciência? Pois é, não dá para ir ao supermercado e comprar energia, certo? O processo de produção de energia celular é relativamente complexo, mais ao mesmo tempo simples e perfeito. Envolve trilhões de células existentes no corpo, moléculas de oxigênio, hidrogênio, açúcar, gordura, vitaminas, minerais e aminoácidos, que participam de um processo enzimático gerando enorme quantidade de energia. Em torno de 60% dessa energia é usada para produzir calor, e 40% é usada nas demais reações fisiológicas e bioquímicas do corpo.

Toda produção de energia começa pelas plantas e o sol. Através do processo chamado fotossíntese estas convertem o dióxido de carbono, presente no ar atmosférico, e transformam em oxigênio. Enquanto isso, os seres humanos e os animais inalam oxigênio produzido pelas plantas e convertem em gás carbônico, que é devolvido à natureza. Durante este processo o corpo fabrica energia aeróbica, ou seja, na presença de oxigênio.

Ao examinarmos um pouco mais de perto o que acontece com o oxigênio que inalamos conseguimos entender melhor a importância do processo de fabricação de energia pelas células. Assim, ao inspirarmos, a primeira etapa da utilização do oxigênio é feita pelos pulmões.  Aí o oxigênio se liga ao ferro, presente na hemoglobina (célula sanguínea) e é transportado para todas as células do corpo.

Uma vez oxigenado o sangue viaja por centenas de quilômetros de artérias e arteríolas até alcançar os pequeníssimos capilares, e é aí que a hemoglobina vai realmente liberar o oxigênio para que este seja usado pelas células. Porém, isso só será possível na presença de uma enzima chamada 2,3 DPG. Caso não haja enzima suficiente o oxigênio não é liberado da hemoglobina e esta volta ao coração, carregando o oxigênio que deveria ter sido usado pelas demais células do corpo.

Ora, ao observamos a trajetória do oxigênio após inalação, vemos as inúmeras oportunidades que temos de participar de forma ativa, como auxiliadores na produção máxima de energia, que nos garantirá boa saúde e retardamento do processo de envelhecimento. Por exemplo, pessoas que não têm o hábito de se exercitar regularmente ou têm elevados níveis de insulina ou diabetes, têm níveis menores de 2,3 DPG. Isso faz com que as células não tenham oxigênio suficiente, ainda que os pulmões, o coração e as artérias estejam em perfeitas condições. A quantidade de oxigênio dissolvido no sangue pode ser normal, no entanto esse oxigênio não consegue entrar nas células, onde estão as verdadeiras fábricas de energia – uma organela chamada mitocôndria. E esta precisa do oxigênio para a produção máxima de energia aeróbica.

Lembrando, então, que o oxigênio se liga à hemoglobina do sangue e vai ser entregue nas células. Portanto, quanto mais hemoglobinas temos mais oxigênio será distribuído pelo corpo. Porém, o cigarro e outras formas de poluição atmosférica se ligam à uma certa porcentagem de hemoglobinas e interferem na capacidade que estas têm de carregar a moléculas de oxigênio. Por exemplo, fumar um único cigarro reduz a capacidade da hemoglobina carregar o oxigênio por 48 horas. Doenças do pulmão como asma, bronquite e enfisema diminuem a habilidade do sangue de pegar o oxigênio nos pulmões.

Outro fato que também interfere na captação do oxigênio a nível dos pulmões é a respiração errada. Não é de se admirar que a prática de Ioga, que envolve exercícios e respiração é, reconhecidamente, benéfica à saúde.

Depois dos pulmões o oxigênio segue viagem e chega ao coração. Este vai bombear o sangue para todas as partes do corpo, e aqui dois fatores são importantes no funcionamento do coração para uma boa oxigenação de órgãos e células: a taxa de batimentos cardíacos e o volume de sangue bombeado. Infelizmente, ambos parâmetros diminuem com a idade, no entanto programas de exercícios e tratamentos naturais precoces, como controle hormonal, também ajudam a manutenção e bom funcionamento do coração.

Não sei se chamou a sua atenção, mas você notou como podemos participar do bom funcionamento e produção de energia pelo corpo? E como fazer exercícios traz enormes benefícios à saúde? Sim, eu sei, isso não é novidade, mas você entende o porquê? Espero que eu tenha conseguido deixar um pouco mais claro! 



Florence Rei - formada em Química pela Oswaldo Cruz em São Paulo, graduada pela Faculdade de Medicina OSEC em Biologia e formada em Microscopia Eletrônica. Atualmente vive na Flórida (USA) e desde 2019 vem atuando como pesquisadora independente e escritora.
florence.rei.florence@gmail.com

 

Saúde digestiva: doenças intestinais registraram crescimento de 15% nos últimos anos

 

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Nutricionista parceira da TotalPass destaca que cuidados com o intestino, além de contribuírem com mais qualidade de vida, evitam problemas de saúde e doenças graves

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), as doenças inflamatórias intestinais atingem cerca de 5 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, essas patologias registraram um crescimento de 15% nos últimos anos. Com milhões de terminações nervosas, o intestino é considerado o segundo cérebro e, por isso, os problemas digestivos influenciam não apenas os órgãos desse sistema, mas em todo o funcionamento do corpo e do bem-estar. 

Polly Rocha, nutricionista parceira da TotalPass, uma das principais soluções de saúde integrada do Brasil no âmbito corporativo, explica que o órgão é responsável pela absorção de nutrientes, eliminação de resíduos e por manter o equilíbrio de bactérias benéficas para o organismo. “Manter os cuidados com o intestino é essencial para auxiliar na prevenção de distúrbios como a Síndrome do Intestino Irritável (SII) ou até mesmo a Fibromialgia. Além disso, a saúde digestiva está relacionada com o fortalecimento da imunidade do corpo e com o aumento na qualidade de vida ao reduzir os níveis de estresse e ansiedade”, afirma.

Segundo dados da Organização Mundial de Gastroenterologia, cerca de 20% da população global sofre algum problema intestinal e 90% das pessoas não procuram orientação médica precocemente. Essa falta de cuidado pode trazer prejuízos, levando a problemas como diarreia, constipação, refluxo, síndrome do intestino irritável e até doenças mais graves, como câncer de cólon. 

“Para que o intestino desempenhe as funções corretamente, a microbiota intestinal - conjunto de micro-organismos conhecido como flora intestinal - atua em papéis fundamentais para o organismo, como a participação na produção de enzimas, estímulo ao sistema imunológico, controle da fome e saciedade, além de participar da captação de nutrientes que incluem vitaminas, ferro, cálcio, zinco, magnésio e minerais que também são absorvidos com a ajuda da microbiota”, explica Polly.


Importância de manter a saúde intestinal

A nutricionista reforça que a alimentação é um dos aspectos essenciais para obter uma boa saúde digestiva. As refeições devem ser realizadas em horários regulares e prevalecer o consumo de alimentos ricos em fibras, proteínas e gorduras saudáveis, encontrados em cereais, frutas, verduras, legumes, carnes e alimentos naturais. 

“O consumo de comidas ultraprocessadas, com alto teor de açúcar, sódio, gorduras ou enlatadas, precisa ser moderado ou evitado. Outro ponto importante é manter-se hidratado, bebendo no mínimo 2 litros de água por dia”, ressalta Polly. 

Segundo a especialista, o estresse e a ansiedade também são fatores que podem afetar a digestão. “No momento da digestão, o organismo libera hormônios como gastrina, secretina e colecistocinina. O estresse pode afetar na motilidade intestinal, que ocorre quando o intestino executa movimentos autônomos, como ao expelir o bolo fecal do organismo. Por isso, é importante incluir a prática regular de exercícios físicos que contribuem para a produção da serotonina, neurotransmissor vinculado às sensações de satisfação e bem-estar”, complementa a nutricionista.

Vale ressaltar que as mudanças de hábitos alimentares, como não comer rápido demais, mastigar bem os alimentos e não deitar imediatamente após as refeições, favorecem para a redução de problemas digestivos. “No caso de sintomas persistentes ou intensos, é necessário procurar um médico especialista que possibilite a orientação e o tratamento adequado para melhorar a saúde digestiva e, assim, impulsionar a qualidade de vida do indivíduo", finaliza. 


Autodiagnóstico de TDAH: Como ele pode mascarar o verdadeiro problema

 

Hábitos prejudiciais da sociedade podem causar sintomas similares ao TDAH, o que prejudica o diagnóstico correto, defende o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu

 

A saúde mental nunca esteve tão em foco como atualmente, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, TOC, têm sido amplamente debatidas, mas mesmo com todo esse movimento acerca das condições mentais ainda existem muitos equívocos.

 

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurológica crônica que se manifesta por meio de sintomas como desatenção, agitação e impulsividade e tem ganhado bastante projeção nos últimos tempos, o que abriu margem para que seus sintomas sejam confundidos com características comportamentais vindas do estilo de vida moderno.

 

Esse tipo de banalização através de diagnósticos incorretos é foco de um estudo liderado pelo Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, que explica como ocorre a confusão acerca das duas condições.

 

As redes sociais digitais surgiram há pouco tempo de acordo com a linha cronológica evolutiva, e logo se tornaram uma parte essencial da vida diária das pessoas. Elas demandam uma velocidade e multifoco muito além da que nosso cérebro está adaptado a processar, além da cultura narcísica formatada por ela; o que desencadeia alterações comportamentais, como narcisismo patológico, ansiedade excessiva, hiperatividade, impulsividade, dificuldade para manter o foco, entre outras”.

 

Esses sintomas, que deveriam ser tratados com abordagens específicas, acaba recebendo outro tipo de intervenção após ser autodiagnóstico como TDAH, muitas vezes diagnosticado profissionalmente, de forma equivocada, o que desvia o foco da real razão dos desequilíbrios, gerando uma banalização de uma condição, o que é absolutamente perigoso. Mas além disso, numa sociedade com alto número de pessoas dentro das personalidades dramáticas, há muitos utilizando o diagnóstico como forma de vitimismo." Afirma o Dr. Fabiano de Abreu Agrela. 





Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues - Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel e Triple Nine Society. Autor de mais de 200 artigos científico e 15 livros.

Os cinco maiores desafios de inovação nas empresas

Os benefícios da inovação são unânimes para todos que se inserem nesse ecossistema. Mas, esse não é um caminho simples de ser percorrido. Toda empresa pode enfrentar diversos desafios de inovação ao iniciarem essa jornada – e, o que fará com que consigam superá-los da melhor forma possível, será sua flexibilidade frente às mudanças deste processo e, acima de tudo, uma preparação cuidadosa.

Seja desenvolvendo novos produtos ou serviços, ou aperfeiçoando os que já possuem, a conquista de resultados positivos ao inovar requer muitos cuidados a serem tomados desde o início. Principalmente, no que diz respeito à criação de uma cultura organizacional voltada a inovação, de forma que todos entendam a importância dessa estratégia e colaborem ativamente para o propósito desejado.

Para atingir esses resultados, um estudo conduzido pela Deloitte identificou que a quantidade de empresas que investiram em atividades de PD&I na área de Tecnologia da Informação e Comunicação, como exemplo, passou de 45%, em 2019, para 69% em 2022. Nos próximos anos, 51% das companhias nacionais pretendem elevar ainda mais esses investimentos, como prova dos benefícios trazidos pela inovação.

Mas, para assegurar esse futuro, é importante estar atento aos principais desafios que muitas acabam lidando nessa jornada, evitando que seu negócio enfrente as mesmas situações. Confira as principais:

#1 Falta de uma cultura de inovação: ter uma cultura de inovação significa promover uma combinação entre atitudes, comportamentos, missão, valores e expectativas pautadas na inovação, sendo difundida em todos os profissionais da empresa para que se engajem e colaborem ativamente ao longo do processo. Mas, quando deficiente, surtirá os efeitos contrários, barrando a criatividade interna e afetando a forma na qual todos enxergam e compreendem o papel da inovação para o crescimento da marca.

#2 Equipes não capacitadas e engajadas: os profissionais são os grandes responsáveis por colocar as estratégias em prática e alavancar as empresas no mercado. Por isso, quando não estão engajados e capacitados para essa tarefa, esse cenário também se torna um dos maiores desafios de inovação. A própria ISO de inovação, inclusive, defende que prezar pela motivação dos times é um dos fatores mais importantes a ser adotado nessa jornada.

#3 Medo de errar: é claro que nenhuma empresa deseja errar e correr riscos que comprometam seu funcionamento. Mas, nem sempre o erro é algo negativo, e permanecer condenando esses acontecimentos internamente também se caracteriza como um dos mais preocupantes desafios de inovação. Muitos erros podem se transformar em oportunidades de melhoria, aprendizado e crescimento – afinal, grandes ideias no mercado já surgiram de falhas cometidas, trazendo excelentes ideias de destaque para os negócios.

#4 Estratégias mal organizadas: a eficácia de todo projeto de inovação depende, dentre tantos fatores, do estabelecimento de metas realistas e das ações que serão necessárias para atingi-las. Caso contrário, todos os esforços empenhados podem se perder e gerar frustração nos times. É preciso identificar onde a empresa deseja chegar com a inovação, definindo os planos que irão conduzi-la nessa jornada de maneira mais transparente possível.

#5 Resistência a mudanças: ficar parado no tempo não é uma opção. As empresas precisam sempre se adaptar aos novos cenários, demandas dos consumidores, tendências e oportunidades - mas, sempre existem aqueles que enfrentam uma maior dificuldade em aceitar esses momentos. Quanto mais resistentes estiverem a se adaptar a essas mudanças, maior será o impacto ao andamento do projeto de inovação e, inevitavelmente, na conquista dos resultados desejados.

Apesar de existirem diversos desafios de inovação que podem impactar fortemente os negócios, superá-los não precisa ser uma dor de cabeça ou algo complexo. Ao iniciar essa jornada, é dever das companhias preparar seus times para esses eventuais cenários, ressaltando o que deve ser feito em cada um deles e, acima de tudo, como prevenir que realmente aconteçam.

Toda a cultura organizacional deve ser pautada na inovação, buscando estratégias que engajem suas equipes – como, por exemplo, o programa de ideias de inovação – sempre contando com o apoio de um sistema de gestão robusto que permita o acompanhamento de todas as ações instauradas em tempo real e, acima de tudo, da orientação de uma consultoria especializada no ramo. Com todos esses cuidados, um futuro brilhante e inovador aguardará as empresas.

 

Alexandre Pierro - mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e sócio-fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.


ISO de inovação
www.isodeinovacao.com.br


Kantar: Brasileiros voltam a fazer compras de abastecimento, usam mais canais e priorizam embalagens menores em 2023

 Pesquisa aponta que e-commerce mostra estagnação nos gastos

 

Para enfrentar os desafios relacionados à alta de preços dos últimos anos, 73% dos brasileiros adaptaram os padrões de compra. De acordo com o Consumer Insights 2023 – estudo produzido pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria – apesar da retomada das compras de abastecimento no primeiro trimestre deste ano, os consumidores estão visitando mais canais e priorizando embalagens menores para equilibrar os gastos. 

As embalagens pequenas marcaram presença em 51% das compras no período citado. Dimensões média (30%), grande (12%), extragrande (2%) e a granel (5%) seguem de longe. 

De forma geral, atacarejo, supermercado independente e farmácia são os destaques entre os canais de compra de bens de consumo massivo. Na comparação do último trimestre de 2022 com o primeiro deste ano, atacarejos atraíram 3 milhões de novos lares, enquanto supermercados independentes e farmácias conquistaram 1,8 milhões de novos lares, e, simultaneamente, maior desembolso. A alta foi de 22%, 12% e 4%, respectivamente, no tíquete médio. 

A omnicanalidade também se intensifica no país. No primeiro trimestre de 2023, 55% dos brasileiros visitaram de cinco a sete canais de compras. Ainda houve alta de 22% no gasto médio por lar e crescimento de 60% na frequência. 

O e-commerce, por sua vez, mostra estagnação nos gastos. A justificativa da Kantar é que o aumento de preços desacelerou os ganhos das famílias e prejudicou a lealdade dos desembolsos. Entre março de 2022 e de 2023, o meio caiu 2,8% em frequência e retraiu 1,1% em tíquete médio.

 

Tipos de compras 

Um dado curioso é que o tipo de compra muda conforme o momento do mês. Do 1º ao 10º dia, por exemplo, o abastecimento volta a ganhar importância em volume, representando 54,3% no primeiro trimestre de 2023. A tendência é puxada por compradores de 30 a 49 anos de idade e marcas econômicas. 

Entre o 11º e 20º dia, a proximidade (16,1%) ganha relevância impulsionada por compradores acima de 40 anos de idade e produtos Mainstream. Já do 21º dia até o fim do mês, volta o abastecimento (45%), mas, dessa vez, incentivado por usuários acima de 50 anos de idade e pelas companhias Economy. 

Os dados acima são do relatório trimestral Consumer Insights da Kantar, que acompanha o comportamento do comprador brasileiro de maneira contínua, trazendo uma visão do consumo em 360º dos bens de consumo massivo – alimentos, bebidas, artigos de limpeza do lar e itens de higiene e beleza pessoal. Para dados dentro do lar, o estudo reúne 11.300 domicílios de todas as regiões e classes sociais do País, representando 60 milhões de lares. Enquanto para fora do lar, a empresa acompanha o comportamento de 43 milhões de indivíduos.

 

Kantar
www.kantar.com/brazil

 

SeaWorld Orlando inaugura uma das maiores instalações abertas ao público dedicadas à conservação de corais nos EUA



No Coral Rescue Center, os visitantes podem observar 350 colônias e 15 espécies ameaçadas de corais


Orlando, Flórida – No último fim de semana, o SeaWorld Orlando inaugurou o Coral Rescue Center, uma das maiores instalações abertas ao público dedicadas à conservação de corais nos Estados Unidos. O local oferece aos visitantes a oportunidade única de observar e interagir com biólogos marinhos enquanto realizam o manejo diário de corais ameaçados da Flórida.

 

O centro permite a observação de corais vivos de perto e ensina sobre pequenas atitudes que todos podemos tomar para fazer a diferença na saúde dos oceanos. São centenas de colônias pertencentes a 15 espécies diferentes - muitas das quais estão em risco, listadas pela Lei de Espécies Ameaçadas dos EUA. O centro faz parte do compromisso contínuo do SeaWorld com a conservação de corais, que une os setores privado e público. A Fish & Wildlife Foundation of Florida é a parceira oficial do SeaWorld nesta iniciativa.

 

Os corais foram selecionados e transferidos do Florida Coral Rescue Center (FCRC) para o SeaWorld Coral Rescue Center, onde recebem cuidados excepcionais com o objetivo de serem devolvidos aos arrecifes da Flórida. A região está sofrendo os efeitos devastadores da doença de perda de tecido de coral pétreo (SCTLD) - uma enfermidade altamente letal e com taxa de mortalidade de até 100%.

 

"O novo SeaWorld Coral Rescue Center representa mais um compromisso significativo para proteger os arrecifes de corais. Ele permite que o público observe de perto o nosso trabalho na oferta de cuidados e de um refúgio seguro para corais vulneráveis, enquanto a comunidade de conservação trabalha em conjunto para restaurar nosso sistema de arrecifes de corais", disse Jim Kinsler, Curador Zoológico do SeaWorld Orlando e Gerente do FCRC em Orlando. "Ao aumentar a conscientização sobre a importância dos corais no meio ambiente, esperamos despertar uma paixão pela conservação em nossos visitantes, capacitando-os para se tornarem embaixadores pela proteção e preservação dos corais dos oceanos."

 


O SeaWorld Coral Rescue Center atua como um importante centro para a preservação e educação sobre corais

 

Com base no sucesso do FCRC, o Coral Rescue Center no SeaWorld Orlando atua como uma instalação adicional para abrigar corais vulneráveis. O local tem capacidade para mais de 14 mil litros, é totalmente acessível aos visitantes e abriga 350 colônias de corais de 15 espécies em risco, de acordo com a Lei de Espécies Ameaçadas dos EUA. Além disso, o centro servirá como uma plataforma para educar os visitantes sobre a importância dos arrecifes de coral na manutenção de oceanos saudáveis.

 

Experientes biólogos marinhos trabalham no local fornecendo cuidados especializados aos corais resgatados. Isso envolve uma atenção meticulosa à química da água, fluxo, filtragem e iluminação para garantir que os corais prosperem. O centro também busca oferecer um ambiente orgânico, introduzindo limpadores naturais de arrecifes, como peixes, caracóis, caranguejos e ouriços-do-mar. Essas criaturas desempenham um papel crucial na limpeza de algas dos corais e de seus arredores, permitindo o seu crescimento contínuo. Para suplementar suas necessidades nutricionais, os biólogos do SeaWorld fornecem aos corais nutrientes extras que eles processam para obter energia. Por meio dessas práticas abrangentes de cuidado, o SeaWorld Coral Rescue Center contribui para a conservação de longo prazo dos corais.

 

O SeaWorld tem uma relação de longa data com a Fish & Wildlife Foundation of Florida. O SeaWorld Coral Rescue Center é uma extensão dessa parceria que já acontece no FCRC, fornecendo fundos e permitindo que o SeaWorld abrigue e cuide de uma quantidade ainda maior de corais resgatados. "Os corais são as florestas tropicais dos oceanos", disse Andrew Walker, presidente e CEO da Fish & Wildlife Foundation of Florida. "Além de ser o lar de um quarto de toda a vida marinha, os corais protegem nossa linha costeira de tempestades prejudiciais e impulsionam a economia do nosso estado. Somos gratos ao SeaWorld por proporcionar um espaço para que esses corais resgatados prosperem e para que o público aprenda mais sobre nossa parceria em prol dos arrecifes de corais da Flórida."

 

Juntando os setores público e privado para salvar os arrecifes de corais

A parceria entre a iniciativa privada e o setor público é essencial nessa missão. Leis voltadas para a preservação ao longo da costa da Flórida, como a Lei de Proteção de Arrecifes de Corais da Flórida e o Programa de Conservação de Arrecifes de Corais, são cruciais na implementação de medidas de proteção e no fornecimento de financiamento para projetos de restauração.

 

"Os corais da Flórida estão em perigo, o que representa uma ameaça tanto ecológica quanto econômica para o estado e para o país. Este é o maior ecossistema de arrecifes de corais nos Estados Unidos continentais e é vital para a manutenção de oceanos saudáveis. Ele também sustenta mais de 71 mil empregos e gera mais de US$ 6,3 bilhões em receita turística todos os anos", disse o congressista Darren Soto. "Tenho orgulho de ter trabalhado em cooperação para aprovar o Restoring Resilient Reefs Act. Juntamente com nossos esforços legislativos, a parceria com organizações de conservação e cuidados com animais de nível mundial como o SeaWorld nos permitirá fazer uma diferença real na preservação de nossos arrecifes para as gerações futuras." 

O compromisso do SeaWorld com o Programa de Resgate do Trato de Arrecifes da Flórida começou em 2019, com o estabelecimento do FCRC. Selecionado devido às décadas de conhecimento e expertise em corais, o SeaWorld é um dos 22 parceiros da Association of Zoos & Aquariums (AZA) escolhidos para proteger e propagar corais. Além de manter corais saudáveis resgatados no novo SeaWorld Coral Rescue Center, o SeaWorld está envolvido no FCRC - o maior viveiro de corais do país - fornecendo cuidados excepcionais para corais em risco, com o objetivo final de repovoar o Arrecife de Coral da Flórida.

 

 

Sobre o SeaWorld

 

O SeaWorld é um parque temático de vida marinha, um zoológico e aquário certificado que proporciona experiências com significado enquanto inspira e ensina os visitantes de todas as idades a proteger a vida marinha. Ao receber milhões de visitantes todos os anos, os parques oferecem experiências enriquecedoras como encontros próximos com animais, atividades educacionais, atrações inspiradas da vida marinha, eventos especiais e muitas outras opções de entretenimento. Por mais de 60 anos o SeaWorld lidera ações de conservação da vida marinha dentro e fora de seus parques por meio de ciência, educação e cuidado humanizado aos animais, o que lhe rendeu certificação da American Humane e credenciamento pela Alliance of Marine Mammal Parks and Aquariums e pela Association of Zoos and Aquariums. O SeaWorld é uma das maiores organizações de resgate de animais marinhos do mundo e já ajudou mais mil animais até o momento. O SeaWorld Conservation Fund, fundação sem fins lucrativos criada em 2003, já destinou mais de U$20 milhões a quase 1400 organizações para ajudar projetos de pesquisa em todos os continentes. Uma parte do dinheiro arrecadado no parque é enviado ao fundo para apoiar esses projetos de conservação a longo prazo. O SeaWorld tem parques em Orlando, (Flórida), San Antonio (Texas), San Diego, (Califórnia) e Abu Dhabi (Emirados Árabes). O SeaWorld faz parte do portifólio de marcas de parques temáticos do SeaWorld Entertainment (NYSE:SEAS). Para mais informação, visite SeaWorld.com.


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