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sexta-feira, 14 de abril de 2023

Duolingo: dicas de como aprender idiomas com filmes e séries

Pensando nisso, a plataforma listou quatro dicas para escolher títulos ideais para aprender ou aprimorar um novo idioma e como aproveitar estes recursos ao máximo: 

 

1 - Assista algo que já tenha visto anteriormente: assim você consegue prestar atenção na linguagem em vez de focar tanto na parte da compreensão da história. 

2 - Escolha filmes e séries para crianças:  filmes para crianças são de fácil compreensão para adultos. Além disso, a linguagem é mais concreta, ação clara e histórias lineares que são compreensíveis com os recursos visuais na tela. 

3 - Qual é a habilidade que você quer focar ao assistir? Você ouvirá frases, gírias e talvez até dialetos diferentes em um programa de TV sobre jardinagem do que em um filme de ação, por exemplo. Porém, se o seu objetivo é ouvir pessoas usando linguagem real em tempo real, aprender gírias e expressões mais usadas no dia a dia, o reality show é a escolha certa para você.  

4 - Busque produções originais dos países que falam a língua que você quer aprender: isso te dará a oportunidade de conhecer novos aspectos culturais relacionados a essa língua. Por exemplo, se você assistir ao programa francês *Dez Por Cento* (Dix pour cent) em francês, poderá aprender algo novo sobre os locais de trabalho na França ou a vida em Paris. 

Abaixo estão algumas dicas do Duo de como fazer isso usando estratégias que podem variar de acordo com o objetivo e nível de dificuldade. 

·         Desenvolver habilidade de leitura (nível fácil) 

Áudio: no seu próprio idioma (ex: português).

Legenda: na língua que está aprendendo (ex: espanhol). 


Como funciona: essa forma é ótima para iniciantes que estão aprendendo a expressar pensamentos no idioma de destino. Como o áudio está em seu próprio idioma, essa configuração facilita a assimilar o que está acontecendo na série ou filme, ao mesmo tempo em que oferece a chance de aumentar seu vocabulário. 


Dica: procure na legenda palavras ou expressões que já conhece. Você pode se surpreender com o quanto você já sabe.

 

·         Desenvolver habilidade de escuta (nível médio a difícil) 

Áudio: no idioma que você está aprendendo (ex: espanhol)

Legendas: no seu próprio idioma (ex: português)

 

Como funciona: essa configuração também é ótima para iniciantes e alunos intermediários, porque facilita a prática de escuta, especialmente na identificação de palavras individuais em um fluxo de áudio mais longo. Com legendas em seu próprio idioma, é mais fácil acompanhar o programa.

 

Dica: como desafio, veja o quanto você consegue entender sem verificar as legendas.

 

·         Imersão (nível difícil) 

Áudio: no idioma que você está aprendendo (ex: espanhol)

Legendas: também no idioma que você está aprendendo! (ex: espanhol)

 

Como funciona: com esta configuração, você aprenderá a combinar o que ouve com o que lê. Essa combinação é ótima para alunos avançados e também é um bom desafio para alunos intermediários. Você pode não entender o programa tão completamente com essa configuração, mas também tem o visual do que está acontecendo na tela para ajudá-lo!

 

Dica: às vezes, as legendas não correspondem palavra por palavra ao áudio, portanto, não duvide de suas habilidades de escuta se isso acontecer! 


·         Assistir como um local (nível ainda mais difícil) 

Áudio: no idioma que você está aprendendo (ex: espanhol)

Legendas: Nenhuma!

 

Como funciona: esta opção funciona bem para alunos avançados, para aqueles que aceitam um desafio *e* para aqueles que já estão familiarizados com o programa! 

 

Dica: expressões faciais e gestos podem ajudá-lo a preencher as lacunas se você não entender todas as palavras! Essa opção é mais fácil ao assistir algo com o qual você já está familiarizado, mas use qualquer contexto que puder para ajudar a apoiar seu aprendizado de idiomas.

 

·         Estudar duas línguas ao mesmo tempo (nível de dificuldade máximo) 

Áudio: no idioma que você está aprendendo (ex: espanhol)

Legendas: em um outro idioma que você esteja aprendendo (ex: francês)

 

Como funciona: Alunos avançados - e aqueles que amam um desafio - estarão colocando seu próprio idioma em pausa por alguns minutos e trabalhando para aumentar o "volume" de outros idiomas em seu cérebro. Essa configuração também é ótima para perceber o que é semelhante ou diferente entre os idiomas: você pode perceber palavras que são cognatas ou que as expressões são traduzidas de maneira diferente.

 

Dica: isso requer MUITA inteligência, então você pode querer começar com um episódio mais curto ou algo que você já tenha visto!

 

Abaixo estão algumas Indicações do Duo de filmes e séries em diferentes idiomas:

 

Inglês: Friends, New Girl, O Verão que Mudou a Minha Vida, Eu Nunca, Modern Love, The OC, This Is Us, The Office, Modern Family, One Day At a Time, À Procura da Felicidade, Mamma Mia, Como se Fosse a Primeira Vez, De Repente 30, Esqueceram de Mim, Toy Story, Zootopia e Stuart Little.

 

Espanhol: Destino: La Templanza, As Telefonistas, La Casa de las Flores, Como Sobreviver Solteiro, Smiley, e Paquita Salas.

 

Chinês: Our Times, Lost on Journey, Nossos Dias Brilhantes e  Sonhos americanos na China.

 

Francês: Dix Pour Cent, Lupin, Le Bureau des Légendes, Au Service de la France e Trotro.

 

Alemão: Dark, Deutschland 83, Babylon Berlin, A Vida dos Outros, A Onda, O Barco: Inferno no Mar e Contra a Parede.

 

Irlandês: A Menina Silenciosa, Róise & Frank, all of the Hector travel documentaries, Dochreidte Gan Dabht e qualquer coisa do site do canal TG4.

 

Japonês: A Viagem de Chihiro, Meu Amigo Totoro, O Serviço de Entregas da Kiki, Kimi no na wa, Aggretsuko,e qualquer filme do Studio Ghibli.

 

Coreano: Round 6, Parasita, Invasão Zumbi, Uma Advogada Extraordinária, Vinte e Cinco, Vinte e Um; SKY Castle, Hospital Playlist, Pousando no Amor, e se você estiver interessado em ouvir linguagem de conversação não escrita, confira os realities que os grupos de K-Pop fazem!

 

Além de filmes e séries, você pode utilizar músicas para estar em contato com a língua e por isso, o Duolingo lançou oficialmente playlists em seis idiomas (inglês, espanhol, francês, alemão, japonês e coreano) em seu perfil no Spotify. Vale a pena conferir!

 

Economia burra: por que evitar essa prática na área de TI?

O termo “redução de custos” já faz parte do vocabulário de diversas organizações. É certo que economizar sempre é uma boa opção para o fluxo de caixa da empresa, mas de nada adianta estabelecer um método de economia ineficiente que, ao invés de gerar lucro, traz prejuízo. E, como principal vítima desse tipo de abordagem, está o setor de TI.

A economia burra, como ficou conhecida essa prática, trata-se da ação de poupar gastos num primeiro momento, mas que acaba implicando em gastos ainda maiores depois. Em outras palavras, é o famoso “barato que sai caro”. Quando vista nas empresas, ela afeta principalmente a área de TI que, mesmo constantemente sendo enfatizada a sua importância nas organizações, ainda sofre com o slogan “faça você mesmo”, reduzindo os investimentos necessários. E a conta disso tudo? Prejuízo na certa.

Para piorar, diante de um cenário de constante ameaças cibernéticas, que reforçam a importância de investir em melhorias no setor das companhias, muitas acabam deixando de lado essa prática, tendo em vista que não estão dispostas a aplicarem verbas sem que haja a garantia de um rápido retorno do investimento.

Em 2022, como exemplo, dados da Security Report mostram um aumento de 37% no número de ciberataques no terceiro trimestre do ano. Esse percentual classifica o Brasil como o segundo alvo preferencial de hackers nas Américas, atrás somente dos Estados Unidos.

A crença de que apenas investirem em nuvem e backup são métodos preventivos facilita com que líderes e gestores acabem aderindo à economia burra sem perceberem. E, para além dos impactos externos no que condiz a maior vulnerabilidade, é preciso apontar também os principais problemas internos que essa ação gera na empresa.

Desempenho de produtividade, agilidade, velocidade e precisão são regras para se manter ativo no mercado, mas como isso é possível sem uma estrutura e arquitetura dos servidores? Assim, as empresas podem passar horas para sincronizar informações e registros, algo que através de uma rede certificada é reduzido a minutos, eliminando a lentidão.

Somado a isso, não há como não falar também da ausência de profissionais especializados. É muito comum que as companhias tenham funcionários que atuem em serviços específicos em TI. Porém, diante de um momento de adversidade que fuja de seu alcance, precisam recorrer a serviços externos emergenciais pelo fato de não terem se atentado da importância de formar uma equipe conciliando diversas especializações.

Os aspectos de segurança externa e interna também entram na lista. Isso é, a falta de acompanhamento de firewall, bem como a ausência de uma equipe para checar as atualizações, deixa a empresa mais suscetível a erros e falhas e vulnerável a ataques. De nada adianta solucionar um aspecto, sem que a “casa esteja em ordem”, detendo uma estrutura eficiente para maior segurança.

É fundamental deixar claro que, para obter melhorias no setor de TI, investimentos são necessários. Porém, ao contrário do que se imagina, os retornos são obtidos a longo prazo e consolidados com o aumento dos índices de desempenho e crescimento da companhia. Contudo, diversas decisões acerca da redução de custos são tomadas erroneamente, devido à falta de conhecimento e acesso a boas práticas do mercado de TI.

Neste aspecto, contar com o apoio de uma consultoria especializada nesse tipo de serviço e abordagem faz total diferença. Até porque cada empresa é singular e possui características e metodologias individuais, que merecem atenção para guiar o desenvolvimento do setor de tecnologia em favor da companhia.

A economia burra é um problema que possui solução, desde que tenha a orientação correta. Contudo, o imediatismo brasileiro se torna uma das principais barreiras para melhorias e ações eficazes. Mesmo ocupando a 11ª posição do mercado global de TIC (Tecnologia da Informação e Telecomunicações), segundo dados da consultoria IDC Brasil, ainda assim, existe um longo caminho pela frente no processo de chamar atenção dos líderes de TI do país para inovarem o método de gestão. Afinal, mais do que economizar, é preciso ter inteligência.


Diogo Fernandes - DPO e responsável pela infraestrutura do Grupo Skill.

Grupo Skill
https://gruposkill.com.br/


 

Poupatempo da Sé recebe espetáculo de dança nesta sexta-feira (14)

Espetáculo Jamzz, que mistura jam e jazz dance conta com referenciais musicais do jazz e blues

 

O Poupatempo da Sé, localizado na Praça do Carmo, no centro da capital paulista, recebe nesta sexta-feira, dia 14 de abril, das 13h30 às 14h30, o espetáculo Jamzz. 

Experiência estética e performática vintage, alimentada por hits musicais dos anos 80 e 90, o Jamzz mistura estilos (jam e jazz dance) e conta com referências do jazz e blues. 

Tanto na dança, como na música, o foco da atração é a oportunidade de promover a aproximação dos participantes, colocando corpos em diálogo, permitindo a socialização.

A performance também é orientada por passos, movimentos e roupas capazes de seduzir o espaço e o público, colocando em fluxo repertórios e emoções. 

O evento é aberto ao público de todas as cidades e a entrada é gratuita.

 

Serviço:

Espetáculo de dança: Jamzz

Data e horário: sexta-feira, 14/04, das 13h30 às 14h30.

Endereço: Poupatempo da Sé – Rua do Carmo, s/n – Sé/São Paulo.


quinta-feira, 13 de abril de 2023

Beijo Tântrico: Como surpreender a pessoa amada no dia do Beijo?

Veja as dicas da terapeuta sexual Manisha Gaya para dar Aquele beijo no dia de hoje 

 

13 de abril. Hoje é o dia internacional do beijo. A data foi criada pelo artista italiano, Enrique Porchelo, em 1882 para celebrar o beijo e todas as suas formas de expressões. Um carinho, um convite. Um momento ardente.  

Quando a gente conhece uma pessoa pela primeira vez, uma das perguntas mais instantâneas é: "Será que beija bem"? Um beijo bom diz muito sobre a pessoa e sobre como é sua personalidade, quando falamos em relacionamentos românticos. Se ele é mais acelerado, mais molhado, mais suave, mais leve… tudo isso faz parte do encantamento e do famoso jogo da sedução que a gente tanto ama.  

E, para comemorar o dia de hoje, o Sex Shop Miess conversou com Manisha Gaya, terapeuta sexual que dá dicas sobre sexo de forma despretenciosa e cheia de carinho e espiritualidade.  

De acordo com Manisha, "os beijos tântricos são muito mais profundos e íntimos, com uma intensidade que deve ir aumentando lentamente. Enquanto isso, os amantes se excitam. A paciência, a sincronização da respiração com a do parceiro(a) são as chaves para poder desfrutar destes beijos."

 

Dicas para dar um beijo tântrico 

Se nunca deu um beijo desse tipo, preste atenção às seguintes dicas. Seguindo-as, certamente você terá um prazer inesquecível.  

  • Aproxime-se lentamente do seu parceiro e com os lábios fechados passe suavemente os seus lábios pelo dele(a);
  • Relaxe os lábios e abra-os ligeiramente com a sua respiração enquanto dá ao seu parceiro(a) carícias pelo rosto, cabelo, pescoço, ombros, peito, etc;
  • Sincronize a sua respiração com a do seu parceiro(a) inalando quando ele(ela) inalar e vice-versa. Assim, no auge do beijo tântrico, ambos estarão completamente conectados;
  • Introduza a língua na boca do seu parceiro (a) lentamente, com muita calma, procure a outra língua e concentre-se em sentir todas as sensações que este encontro proporciona;
  • Sugue a língua do seu parceiro(a) com delicadeza, deixe que a excitação vá aumentando e pouco a pouco irão se unindo em um beijo apaixonado, mas muito carinhoso ao mesmo tempo;
  • Combine os beijos tântricos com um forte abraço no qual os corpos se unem por completo, como se fossem um só e deixe-se levar até ao prazer máximo.

E para deixar a noite ainda mais inesquecível, você pode convidar o seu amor para um bom vinho e um papo envolvente. O dia do beijo é um ótimo pretexto para declarar o seu amor! 


Transtorno de conduta pode afetar crianças e adolescentes

O distúrbio envolve dificuldades no controle das emoções e do comportamento e determina o futuro do adulto

 

Agressão e crueldade com pessoas ou animais, destruição de propriedade, fraude ou roubo, violações graves a regras e mentir e/ou enganar para obter ganhos materiais ou favores para fugir de obrigações, são alguns sinais que a pessoa com Transtorno de Conduta apresenta.

O distúrbio, em geral, tem início no final da infância ou no começo da adolescência e é mais comum em meninos do que em meninas. As crianças, quando pequenas, apresentam um comportamento mais egoísta e insensível aos sentimentos e emoções dos outros. O Transtorno de Conduta é diagnosticado apenas quando a criança descumpre as regras e os direitos alheios de forma repetida, persistente e não condizente com sua faixa etária.

A psicóloga do Núcleo de Apoio Psicológico e Psicopedagógico (NAPP) da Faculdade Santa Marcelina, Cristiane Duez Verzaro dos Santos, explica que a hereditariedade e o ambiente podem influenciar o desenvolvimento de um transtorno de conduta. A criança muitas vezes, tem pais com um distúrbio de saúde mental, como abuso de drogas, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção), Transtorno de Humor, Esquizofrenia e Transtorno de Personalidade Antissocial. “Em geral, a criança com um transtorno de conduta tem as seguintes características: egoísmo, relacionamentos ruins, não apresenta culpa diante de algo inadequado, insensível às emoções dos outros, crueldade com animais, mentiras, furtos, danifica propriedades, pode praticar bullying, brigas constantes, violação de regras e uso de drogas”, disse Cristiane.

A seguir, a psicóloga fala sobre o padrão persistente do mal comportamento que viola as principais normas e regras próprias para a idade.


Como os pais devem observar a mudança de comportamento em crianças e adolescentes? 

Os pais necessitam estar atentos a qualquer mudança repentina de comportamento: isolamento diante de um grupo (família, amigos), isolamento dentro de casa (trancar-se no quarto), mudança de visual para algo mais agressivo, confrontos e evitação familiar, desrespeito às regras (mesmo dentro de casa), mudança de comportamento na escola, mudança do grupo de amigos, mentiras e furtos. Os pais devem ser firmes com seus filhos, mas tomando cuidado para que não se perca o respeito. Necessitam de bons exemplos, pois costumam se espelhar e reproduzir comportamentos observados. Adolescentes precisam saber exatamente o que se espera deles e que consequência terão se desobedecerem, daí a necessidade de clareza na fala dos pais. Lembrando que tudo deve ser observado, dentro de um contexto. 


Quais os principais sinais que a criança e o adolescente apresentam?

A criança ou adolescente deve ter pelo menos 3 dos 15 comportamentos descritos abaixo:

Agressão e crueldade com pessoas ou animais;

Frequentemente provoca, ameaça ou intimida os outros e inicia lutas corporais;
Uso de materiais que podem causar ferimentos graves (pau, pedra, caco de vidro, faca, revólver);

Roubar ou assaltar;

Abusar sexualmente;

Destruição de propriedade;

Destruir ou provocar danos em propriedade alheia;

Fraude ou roubo;

Arrombar e invadir casa, prédio ou carro;

Mentir e enganar para obter ganhos materiais ou favores para fugir de obrigações;

Furtar objetos de valor;

Violações graves a regras;

Frequentemente passa a noite fora, apesar da proibição dos pais (antes dos 13 anos);

Fugir de casa ou ausentando-se por longo período sem a permissão dos responsáveis;

Faltar na escola sem motivo, “cabulando ou matando aulas” frequentemente, (antes dos 15 anos).

 

 Faculdade Santa Marcelina


"É preciso mudar a cultura da exclusão, do preconceito e da negação das diferenças nas escolas", alerta Psicopedagoga do CEUB

Ações de sensibilização conjuntas e multidisciplinares podem auxiliar pais e mestres no combate à violência no ambiente escolar 

 

A crescente onda de violência em instituições de ensino do Brasil tem gerado preocupação entre pais, professores e estudantes, demandando a implementação de medidas preventivas e de sensibilização. Garantir um ambiente seguro, acolher os estudantes, se aproximar das famílias e qualificar os profissionais da educação são ações necessárias para enfrentar o problema da violência no ambiente acadêmico. Especialista em Psicopedagogia e Coordenadora do curso de Serviço Social do CEUB, Ana Paula Barbosa comenta a importância de combater atos violentos nas escolas.

De acordo com levantamento apresentado durante a transição do governo federal em dezembro de 2022, 35 estudantes e professores haviam sido mortos em ataques a escolas no Brasil desde o início dos anos 2000. O relatório aponta que ataques realizados por estudantes e ex-alunos geralmente estão ligados a bullying e a exposição prolongada a situações violentas, incluindo negligência parental e conteúdo compartilhado em redes sociais.

Para Ana Paula, diante do cenário de pânico, é fundamental que as instituições mudem suas práticas e invistam em formação humana, que já vem sendo exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996). "Mas eles sabem como fazer? Eles estão preparando mudanças? A sensação é que entramos na pandemia, congelamos a sala de aula, e depois saímos e tiramos ela exatamente igual do freezer. Isso é lamentável. Não vamos gerar mudanças usando os mesmos instrumentos, pois já sabemos que não são suficientes", destaca.

Barbosa menciona a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que propõe que a educação deve gerar conhecimentos, competências e habilidades, e que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica. O documento também prevê que a educação brasileira tenha o intuito da formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. “O que diz o BNCC é algo que se espera, mas ainda não existe capacitação, gestão e amparo para estas medidas”, avalia.

Para a especialista, o ambiente acadêmico tem um papel muito importante no que diz respeito às emoções dos alunos. Ela frisa que a escola é um dos principais locais onde as crianças vão se desenvolver, socializar e construir seu senso moral e ético – como parte da formação humana dos estudantes, tornando-os pessoas conscientes e que respeitam a diversidade humana. “Vejo a oportunidade de as escolas implementarem programas de saúde mental para alunos, professores e comunidade. Investir em atendimento psicopedagógico, psicológico e neuro psicopedagógico. Sem investimento, não vamos avançar na construção de ações profundas", enfatiza.

Quanto aos principais desafios enfrentados pelas escolas na implementação de programas de prevenção da violência, Ana Paula destaca a necessidade de ensinar habilidades emocionais e investir em formação para inclusão, para que os professores consigam lidar com as emoções no processo de aprendizagem. "Outro desafio é o financeiro. Precisam investir, precisam custear o preço da mudança, da segurança, e de uma formação mais afetiva e efetiva", completa.

A psicopedagoga do CEUB considera como um dos caminhos para amenizar o problema a criação de um programa de prevenção da violência nas escolas, visando mudar a cultura da exclusão, do preconceito e da negação das diferenças nas escolas. E para isso, Ana Paula reforça ser necessário pensar em uma equipe ampla que contribua tecnicamente com o diálogo e em espaços de escuta para que, principalmente jovens e adolescentes, sejam ouvidos.

“É fundamental que as instituições de ensino invistam em programas de prevenção da violência e em formação humana para os estudantes. Existe a urgência de mudar as práticas e investir em uma equipe ampla e multidisciplinar que contribua tecnicamente com o diálogo e em espaços de escuta para que os alunos sejam ouvidos e compreendidos em sua totalidade”, conclui.


Escola Segura
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com SaferNet Brasil, criou um canal exclusivo para recebimento de informações de ameaças e ataques contra as escolas. Essa é uma das ações da Operação Escola Segura que deu início na última quinta-feira (6). Todas as denúncias são anônimas e as informações enviadas serão mantidas sob sigilo. As queixas podem ser registradas pelo link: https://www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura


A maternidade e seus desafios: Administrando o tempo entre os filhos, relacionamento e atividades de casa

Uma das principais queixas da atualidade é o papel da mulher em suas diversas atuações. Se você é mãe, está  passando por alguns questionamentos, e está lendo esse texto sem esperança de melhoria, eu preciso que você respire profundo agora, é rapidinho. Pronto, principalmente as mães de primeira viagem vão me entender, e espero que se sintam abraçadas e acolhidas.

Vou começar esse artigo humanizando a nossa conversa. Esse é o nosso momento para compartilhar experiências. Estava relendo algumas anotações dos primeiros dias de vida do meu filho (escrever era uma forma de me aliviar dos meus pensamentos incansáveis), e que diferença faz esperar o tempo passar. Hoje ele tem 1 ano e meio e consigo aproveitar nossos momentos juntos e em família.

Naquela época parecia que nunca ia melhorar, eu tive baby blues de uma forma intensa, e acredito que quase

entrei em uma depressão pós-parto, em um trecho das minhas notas escrevi. "Eu não vou dar conta de ser

tipo um guarda da madrugada”. Eu chorava, porque era o que me restava, não via uma luz no fim do túnel".

Mas, vamos lá falar sobre as nossas multifunções. Como terapeuta sexual e sexóloga, eu costumo dizer que

cada processo deve ser aproveitado e respeitado. E o primeiro passo é aprender e ter paciência com o novo,

com a nova rotina, com a nova vida.

 

Aprendizados 

A sensação de incompetência e culpa não falta. Com os meses passando, a nova vida vai se ajustando eu comecei

a refletir sobre o meu desespero do início e enxerguei vários pontos como aprendizados, e abaixo, listo alguns:

- O restante da sua vida vai dar uma pausa de dias ou até meses. Não pense em criar tarefas de trabalho ou se obrigar a encontrar amigos ou fazer outras atividades. É provável que você estará tão cansada da privação de

sono que isso afetará sua vida como um todo, mas é só por um tempo;

- Quanto mais expectativa você colocar em cima de você, maiores as chances de você se frustrar. Pega leve, você está criando um ser humano que é 100% dependente. Tem ideia da responsabilidade e do trabalho que é isso?; - Pensamentos são só pensamentos que podem surgir pela sua ansiedade, faça terapia online se conseguir, mesmo que por alguns minutos; 

- Aceite ajuda ou busque, seja ela paga ou não, criar um filho não é uma tarefa simples, demanda tempo, atenção e disposição;

- Provavelmente algumas "regras" que você tinha antes de ter filho podem mudar do dia pra noite (literalmente);

- Tudo passa, realmente essa fase que seu filho não interage muito, só mama, dorme e faz necessidades pode não

ser a melhor fase para você, mas ela faz parte e vai passar. Parece que não, mas passa;

- Seu relacionamento pode estar saindo dos trilhos, mas é só uma fase, conversem. Às vezes pode parecer que não vai voltar ao normal, continue conversando e trabalhando com paciência.


Você volta a respirar

Após esse início turbulento e cheio de novidades, a vida vai se ajustando e se adaptando com o filho de vocês. Se você tem rede de apoio, começa a ficar mais fácil encontrar algum tempinho para trabalhar, fazer atividades, encontrar com os amigos de vez em quando e até lembrar, pasmem, que você tem um relacionamento com sua parceira para cuidar.


O relacionamento

Eu sei que durante uma fase você nem pensou nisso, você estava dando o seu melhor para zelar sua saúde mental

enquanto tinha um ser humaninho para cuidar, mas agora chegou a hora de vocês catarem os caquinhos da

relação que podem ter sido quebrados por discussões e falta de paciência, e começarem a juntar para

reconstruírem o vaso de vocês.

Antes de pensar em sexo, ou "Ai meu Deus! Quanto tempo a gente não transa", foca no simples. Algumas ideias que vocês já podem implementar por aí são:

- Diga mais "eu te amo";

- Acolham um ao outro, essa mudança acontece para todos os envolvidos e vocês estão dando o melhor;

- Conversem, se expressem, digam o que estão pensando de forma assertiva sem alfinetar ou brigar;

- Se beijem na boca de verdade (não o estalinho da época de 15 anos);

- Se abracem apertado;

- Façam o exercício do olho no olho, sentem de frente, coloquem uma música tranquila, pode ser de

meditação ou estilo profundo e fiquem se olhando por pelo menos 3 minutos.

Busquem ir além do que se vê, veja a história daquela pessoa, seus valores, suas ideias; - Aproveitem alguns minutos da noite para vocês, não necessariamente ter relação, mas ver um filme, conversar ou jantar juntos;

- Vão para a cama no mesmo horário na maioria dos dias. Isso faz com que vocês tenham mais oportunidades de

estarem juntos nesse momento que só tem vocês dois/duas; - Se ajudem com as tarefas de casa.

Após essa reconexão inicial vocês vão evoluindo para a conexão sexual do casal. Criando momentos mais

sensuais e sexuais que não necessariamente é um convite para ir pra cama. Algumas ideias são:

- Mensagens picantes ao longo do dia, exemplo: "estou com vontade de você" e "te espero hoje à noite";

- Ler contos eróticos para excitar e estimular a imaginação;

- Dar uma pegada mais gostosa no corpo da parceria, seja no bumbum, no quadril ou nos órgãos;

- Beijo de língua é sempre bem-vindo;

- Verem filmes ou séries mais sexys juntos(as).

Equilibrando os pratinhos

O ponto chave na maternidade é saber que você não vai conseguir equilibrar todos os pratinhos ao mesmo tempo.

Tirar esse peso das costas dá um alívio. A cada momento, a cada fase você vai dando prioridade para

determinadas tarefas, porque de fato, sua vida nunca será como antes, mas será bem melhor tendo sua nova

família ao lado.

 

Désir e Bárbara Bastos
Instagram: @desiratelier
YouTube: barbarabastos
www.desiratelier.com.br


Os fins eliminam os meios

 Fico pensando que, no final das contas, a culpa é toda daquele filme: “O Segredo”, que tornou popular a Lei da Atração. O tal do “Segredo”(que não é segredo) dizia que a correta mentalização, com afeto e intensidade, ativa as forças do Universo para atrair o objeto do desejo. Com a correta mentalização (ou, como gritam gurus motivacionais, com o correto “mindset”), você para de atrair o que não quer e passa a atrair dinheiro, amor, aventuras. A Neurociência demonstra que uma parte dessa premissa não está de todo errada: visualizar a linha de chegada melhora o desempenho dos corredores, visualizar (e manter uma imagem constante) de seus objetivos permitem um maior índice de sucesso do que fazer as coisas a esmo. Mas não consta que colocar imagens de barcos, carrões e mansões coladas numa cartolina aumentem a chance de atrair tudo isso no futuro. 

Então, pergunta a agradável pessoa aí do outro lado da tela: por que começar o texto atacando a tal da Lei da Atração? Na verdade, o que está atacando é uma doença mais profunda e de grande amplitude em nosso mundo, que é o extrapolar da lei de Machiavel: “Os Fins justificam os Meios”. A frase é de Ovídio, mas foi atribuída a Nicolau Machiavel, filósofo ou cientista político na Florença do início do século XVI. O maquiavélico Nicolau ensinava que, se você atinge determinado resultado, não interessa os meios utilizados para chegar lá. Não precisamos dizer que muita gente acredita e pratica essa lei de Machiavel, ou de Ovídio, ou do Jogo de Poder em qualquer agrupamento humano. Mas essa lei parece estar sendo abolida por nossa Era Digital: estamos num mundo em que as pessoas tentam chegar aos fins sem passar pelos meios. 

Uma cliente, professora há décadas, entrou em Burnout severo pelas pressões incríveis que sofria na escola: o professor deveria produzir a “gamificação” do ensino, tornando o mesmo mais divertido, mais aventureiro, como um vídeo game. A ideia não é ruim, mas a parte geradora de Burnout é decretar ao corpo Docente os Fins, fazer um ensino com inspiração em vídeo games, sem apresentar os Meios, ou seja, Como fazer essa transposição, Como criar um ambiente digital favorável ao tal Ensino-Vídeo Game? A atitude da escola é um “SE Vira” gigantesco. Essa falta de orientação dos Meios impedem os Fins. E a culpa é de quem está abaixo. 

Um conhecido me contou que apontou para um estagiário um erro que ele cometia, de maneira repetida. Explicou como uma tarefa deveria ser realizada. O rapaz foi reclamar no RH sobre o “assédio moral” que estava sofrendo e fez uma denúncia falsa no Ministério do Trabalho. A tal da Geração Z, ou Geração “Floco de Neve” reage violentamente a qualquer tipo de correção e derrete diante das dificuldades? Essa é a visão de chefes, professores e empregadores. Mas a questão pode ser ainda mais grave e profunda: uma educação e realização de tarefas baseada no “Recorta e Cola” faz com que os alunos realizem as tarefas copiando e colando trechos do trabalho de outras pessoas sem ter noção de como o conhecimento foi construído, como pode ser aplicado e quais dúvidas podem ser geradas, levando a mais respostas. A tarefa é fazer um trabalho sobre o Quilombo do Palmares, eu vou lá, recorto e colo alguns textos sobre o assunto, organizo e entrego. Sem saber nada sobre Quilombo, Palmares ou Zumbi. Produzir um Fim elimina o Processo que levaria a esse fim. Quando chega na vida profissional e o chefe aponta uma falha estrutural de método ou de entendimento do COMO chegar a um resultado, então vamos denunciar esse assediador moral. 

Coloco os dois lados da moeda para garantir ataques de gregos e troianos: o gestor que coloca os fins sem apontar os meios é tão incapaz quanto um funcionário que comete o mesmo erro na mesma planilha e não consegue entender ONDE está a sua falha de entendimento, que gera o erro. 

Os Coros da Tragédia grega cantam que as desgraças acontecem pela Irreflexão, a incapacidade de se debruçar sobre seus atos para evitar cometer erros graves e irreparáveis. Vivemos numa sociedade digital em que as pessoas acreditam que, se tiverem o mindset correto, podem atingir qualquer objetivo. E não podem. 

Raul Seixas terminou uma de suas músicas com a frase: Eu sou o Início, o Fim e o Meio. Hoje ele cantaria: Eu sou o Fim, com pouco Início e nenhum Meio. 

 

Marco Antonio Spinelli - médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro Stress - o coelho de Alice tem sempre muita pressa.


Trago em mim todas as mulheres do mundo

No ano passado participei como coautora no livro “As donas da P**** toda - Celebration” que foi lançado em dezembro e inclusive, está no RankBrasil por ter reunido o maior número de escritoras em um único livro. Me sinto orgulhosa por estar lá e concordo plenamente com o prefácio quando diz que o livro se torna um verdadeiro manual para as mulheres em trazer tantas histórias, situações, desafios diferentes e mecanismos de como superá-los. Desde que meus exemplares chegaram, passou a ser o meu livro de cabeceira.

Recentemente, em paralelo à leitura dos capítulos do livro, surgiu uma atividade no grupo de mulheres em que participo. Era para refletirmos sobre "quantas de mim, existem dentro de mim"? Profundo e difícil de responder.

Mas foi aí, mergulhando nos meus pensamentos, sentimentos, revivendo situações do meu passado e presente, sendo observadora de mim mesma e deixando o medo de lado para encarar os espaços escuros na minha própria alma... adicionando as reflexões sobre as histórias e os pontos de vista apresentados pelas outras autoras, percebi que dentro de mim TRAGO TODAS AS MULHERES DO MUNDO. Exagero? Não! Todas temos.

E isso é simplesmente maravilhoso e profundamente libertador, porque nós, mulheres, temos intrinsecamente em nosso DNA a capacidade de mudar, ou melhor, estamos nos descontruindo e nos construindo em um ciclo eterno. Isso fica claro para mim quando olho para minha própria vida e para as histórias de outras mulheres, tanto das que estão no livro e de muitas outras, amigas, irmãs, mães. Esta característica é comum a todas. Nós lidamos melhor com o fato de não estarmos prontas e acabadas, nós mulheres não somos um ponto de exclamação. Nós somos reticência.... Até é meio cafona esta comparação, mas esta é a figura de linguagem que melhor traduz o que quero dizer aqui.

Este movimento de construção-desconstrução-reconstrução que a mulher passa experienciando várias situações, às vezes boas, outras nem tanto, desafios, alguns impostos externamente, violência, preconceito... outros vividos internamente na busca de quem se é, o que se quer e aonde quer chegar e, quando finalmente chega, aquele ponto final já não é mais, outras buscas, outros interesses, outros amores, outros degraus. Nunca um exemplo foi tão prático do sistema da dialética criado por Hegel quanto o desenvolvimento e o caminho de uma mulher, pois ela é em si mesma, tese, antítese e síntese – o concreto para o concreto abstrato até o concreto pensado – em uma eterna espiral de transformação e crescimento. 

Assim, trago em mim todas as mulheres do mundo, minhas ancestrais italianas, alegres que falavam mais com as mãos do que com palavras, que assim como eu, também experienciaram relacionamentos abusivos e achavam que era normal. Trago em mim todas aquelas mulheres que romperam com ciclos de violência, que já foram chamadas de rebeldes, loucas, egoístas por exigirem mais respeito. Trago em mim as mulheres que já sofreram abusos no trabalho, já foram tratadas como objetos sexuais e ainda foram culpadas por isso devido seu comportamento liberto.

Quantas Cynthias tenho dentro de mim? Infinitas. Algumas sei que estão lá, mas eu ainda nem conheço, estão por vir situações e/ou desafios que farão elas virem à tona. Sou a Cynthia rebelde, mas que agora está mais suave, a que queria dominar o mundo e agora só quer dominar a si mesma.

E por aí vai, neste meu caminho como de todas as mulheres, somos muitas, somos como cascas de cebola, somos o ciclo da lua, podemos ser jovens, mas nos sentirmos velhas e vice-versa. Somos mães, filhas, professoras, esposas, ciumentas, briguentas, inteligentes, sonhadoras, criativas, artistas, somos literalmente quem quisermos ser. 

 

Cynthia Moleta Cominesi - Engenheira agrônoma, Ms. professora e empresária. Autora do livro “As donas da p**** toda – Celebration”. Instagram: @cynthiamoletacominesi


Saiba os melhores dias da semana para ficar online nos aplicativos de namoro

MeuPatrocínio
Encontrar o amor na internet pode ser uma tarefa difícil, mas saber quando ficar online pode aumentar suas chances de encontrar a sua cara metade 

 

Os aplicativos de namoro estão cada vez mais populares e por isso muitas pessoas tem optado por encontrar seu amor virtuamente. Mas, você sabia que existe um certo dia da semana que é mais propício para isso? O site de relacionamentos MeuPatrocínio realizou uma pesquisa e divulgou os melhores dias da semana para ficar online nos aplicativos de namoro.

De acordo com o site, segunda a quinta-feira são os dias de maior movimentação nos apps. A pesquisa mostrou que o tráfego médio aumenta consistentemente durante a semana e atinge o pico nas quintas-feiras. Ou seja, se você está procurando um novo amor, momentos felizes e conhecer novas pessoas, aconselhamos que você fique online entre segunda e quinta-feira, pois são os dias mais movimentados e, portanto, as chances de você encontrar alguém compatível aumentam drasticamente.

Sábado é o dia mais equilibrado quando se trata de encontrar algo mais leve. De acordo com a pesquisa os usuários no sábado geralmente estão procurando relações mais casuais. Então, se você está procurando por um amor duradouro, sábado não é o melhor dia para se aventurar nos aplicativos de namoro.

Já no domingo, a maioria das pessoas tem mais tempo livre e aproveitam para se dedicar à procura por um amor. Entretanto, o número de usuários não é tão significativo quanto durante a semana, fazendo com que o processo de encontrar alguém interessante possa levar mais tempo. Mas caso você tenha um tempo livre no domingo, pode ser uma boa oportunidade para ficar online e procurar por alguém que te agrade.

Caio Bittencourt, Diretor de Comunicação do MeuPatrocínio confirmou que a hora do acesso também pode influenciar na procura. “A hora do dia em que você está online também é importante. O período da tarde e noite é considerado um bom momento do dia para usar aplicativos de namoro como o MeuPatrocínio.com, mas o segredo é a hora do almoço, 12h às 14h e durante a hora do rush onde as pessoas estão presas no trânsito e aproveitam para dar uma conferida no app. O número de usuários diminui entre as as 00h e 8h, onde pessoas que estão estabelecidas financeiramente e levam seus trabalhos a sério já estão em um momento de desconectar.” diz Caio.

Agora que você conhece os melhores dias da semana para ficar online nos aplicativos de namoro, procure um horário que se encaixe em sua rotina e comece a procurar por alguém especial. Boa sorte!


METAVERSO e as implicações para a saúde mental

"O mundo virtual quando substituído pelo real pode afetar a percepção da realidade das pessoas", afirma a psicóloga Ana Gabriela Andriani


Cerca de 25% das pessoas passarão pelo menos uma hora por dia dentro do metaverso até 2026, seja por meio de trabalho, compras, educação, socialmente ou entretenimento, destaca um estudo realizado pelo Gartner. Com os avanços tecnológicos é muito comum as pessoas estabelecerem relações virtualmente, desde um trabalho home office, uma consulta médica via chamada de vídeo, aulas gravadas, lives de artistas ao vivo. O Metaverso é uma dessas revoluções tecnológicas que soma a internet, a realidade aumentada e a realidade virtual, para tentar simular a realidade em um mundo virtual, por meio de dispositivos digitais.  

O metaverso é palco de eventos diversos, sejam eles corporativos, musicais e outros. Todas essas possibilidades implicam em pessoas passando grande parte do seu tempo navegando em diversos mundos, que não são o mundo real e a problemática surge quando o virtual toma conta da própria realidade. As redes sociais já são conhecidas como causadoras de problemas com a autoimagem e autoestima. O temor é que esses problemas sejam potencializados e replicados mais ainda com o metaverso. 

Desde 2018, a Organização Mundial da Saúde considera vício por videogames como um transtorno mental. Tornar a vida um videogame pode se tornar um grande problema entre jovens e adultos. “As pessoas se sentem desestimuladas a realizar atividades em outras áreas das suas vidas, desde atividades escolares até interações sociais comuns, pois sentem-se mais recompensadas no mundo virtual”, comenta a psicóloga. Outros problemas à saúde mental podem ser ocasionados com o uso constante do plano virtual, como aponta um artigo publicado na Psychology Today, que associa o uso excessivo da tecnologia à várias questões mentais, como ansiedade, depressão e até mesmo paranoia.

Durante a pandemia da Covid-19 foi comum as consultas médicas presenciais se tornarem encontros por videochamada, mostrando eficiências no tratamento e acompanhamento da mesma forma. No metaverso é possível ter uma consulta com médico e tratar questões diversas relacionadas à depressão, psicose, dependência, distúrbios alimentares e distúrbios de stress pós-traumático, permitindo ao usuário contato com estímulos em um ambiente seguro e controlado. 

“A atenção tem que ser redobrada, pois o mesmo espaço que pode ajudar a tratar e acompanhar questões relacionadas à saúde mental, é aquele que vai causar esses transtornos. A internet ainda é um espaço que faz muito mal às pessoas quando usada de maneira incorreta, e o metaverso vai além da internet e a integração do real com o virtual, amplificando todos esses problemas. É possível identificar benefícios com o advento dessa tecnologia, mas é errôneo que eles se sobrepõem aos malefícios de colocar o virtual em primeiro plano do que a realidade”, pontua Ana Gabriela Andriani.

 

Mundo Real versus Mundo Virtual

Com o avanço das tecnologias usadas para navegar no metaverso, as fronteiras entre o real e o virtual ficam confusas, dado pela imersão de qualidade que o mundo online oferece. Um experimento realizado por um psicólogo da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, em 2014, submetia os participantes a ficarem imersos 24 horas no metaverso em condições monitoradas,  após esse período eles demonstraram desorientação e confusão e não sabiam distinguir o que era real ou virtual. 

“Essa mistura entre realidade e virtual pode ocasionar uma oscilação na percepção do que realmente é verdadeiro, entre sentimentos, sentidos e até mesmo a visualização do próprio corpo, podendo ser modificados por meio dessa barreira entre o online e offline. O uso intenso do metaverso pode aumentar as chances e intensificar casos de afastamento social, narcisismo, esquizofrenia e dependência”, finaliza Andriani.

  

Ana Gabriela Andriani - CRP 06/58907 - psicóloga formada pela PUC- SP, Mestre e Doutora pela Unicamp, especialista em terapia de casal e família pela Northwestern University - EUA, especialista em Psicoterapia Breve pelo Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, e membro Filiado da Sociedade Brasileira de Psicanálise.

 

Coalizão Vozes do Advocacy lança Campanha Retinopatia é Grave e Pode Cegar

- Iniciativa visa chamar a atenção do Ministério da Saúde e das
Secretarias de Saúde sobre a espera de mais de 8 meses para acesso aos oftalmologistas e aos exames e alertar a população com diabetes sobre a importância de visitar estes profissionais uma vez ao ano

- Hoje em muitos municípios brasileiros as pessoas demoram mais de 8 meses para conseguir a consulta e realizar os exames no SUS-



Com o tema Retinopatia Grave e Pode Cegar, a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade cria a campanha para sensibilizar a população brasileira sobre a importância do diagnóstico precoce da retinopatia diabética e chama a atenção das autoridades sobre a fila de espera para que os brasileiros com diabetes tenham acesso tanto ao oftalmologista como aos exames para diagnóstico da condição.

Segundo a Federação Internacional de Diabetes*, são 16 milhões de brasileiros com diabetes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a retinopatia diabética atinge mais de 150 mil brasileiros por ano. A doença é a maior causa de cegueira em pessoas com diabetes. 80% dos casos de cegueira do Brasil, por diferentes causas, poderiam ser evitados se houvesse diagnóstico médico precoce e tratamento adequado.**

 

A retinopatia diabética afeta exatamente 4 milhões de pessoas, segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2019-2020), correspondendo de 35% a 40% dos indivíduos com o diabetes. Ela constitui uma das mais incapacitantes complicações micro angiopáticas em pacientes idosos com a condição. É dividida em duas fases: não proliferativa e proliferativa. A primeira caracteriza-se por alterações intrarretinianas associadas ao aumento da permeabilidade capilar e, ocasionalmente, à oclusão vascular. Na progressão da RD não proliferativa, observa-se a formação de neovasos na interface vítrea da retina, que constitui a versão proliferativa.

 

A melhor forma de evitar a retinopatia diabética ou diagnosticá-la precocemente é controlar a glicemia adequadamente, visitar o oftalmologista com a descoberta do diagnóstico do diabetes e ter um acompanhamento anual com este profissional. Se houver alguma alteração da visão, é necessário visitá-lo o mais rapidamente possível.

 

De acordo com Vanessa Pirolo, coordenadora da Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade, “hoje em muitos municípios brasileiros as pessoas demoram mais de 8 meses para conseguir a consulta e realizar os exames no SUS, conforme é relatado na Campanha: Retinopatia Grave e Pode Cegar. Contatamos durante as gravações da iniciativa que há lacunas tanto no sistema público como privado de saúde. Além disso, muitos profissionais, incluindo clínicos gerais e endocrinologistas, não indicam a importância de visitar o oftalmologista uma vez ao ano.

 

“Como resultado, temos recebido várias pessoas com diabetes com estágio da doença bem avançado, e que não conseguimos reverter a perda de visão com qualquer tratamento disponível no SUS. Além disso, se todas as pessoas com diabetes visitassem o oftalmologista uma vez ao ano, preventivamente, haveria uma diminuição do gasto, principalmente no SUS”, relata o oftalmologista Arnaldo Bordon, Presidente da Sociedade Brasileira de Retina & Vitro.

 Além disso, a campanha estará disponível no site institucional da Coalizão no dia 3 de abril, com conteúdos sobre diabetes, obesidade e complicações e o contato das organizações de todo o país, que fazem parte dessa iniciativa.

Para que a mensagem da campanha possa chegar até a população, foram solicitados espaços de mídia calhau para diferentes veículos de comunicação em todo o país. Ela também está sendo veiculada nas redes sociais da Coalizão Vozes do Advocacy, bem como nas redes sociais das 24 organizações, que a compõem, e de instituições apoiadoras como sociedades médicas, organizações de pacientes parceiros, influenciadores digitais, deputados federais ligados à causa e personalidades de destaque no panorama nacional.

Com estratégia, planejamento e conteúdo desenvolvidos pela Relações Públicas e mestra em Políticas Públicas, Mely Paredes VT e SPOT da Catraca Filmes, sob comando de Binho Ferronatto e equipe, e site desenvolvido pelo designer Pedro Heinen.

A iniciativa tem o apoio de: Allergan/Abbvie, Bayer e Roche.

 

Sobre a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade

Com a participação de 22 associações e de 2 institutos de diabetes, o projeto promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas as doenças, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado destas doenças no país.

 

Mais informações podem ser acessadas no site: www.vozesdoadvocacy.com.br,  nas redes sociais: Instagram: vozesdoadvocacy e no Facebook: vozesdoadvocacy.

Referências:

*Federação Internacional de Diabetes: https://diabetesatlas.org/

** Organização Mundial da Saúde: https://www.who.int/docs/default-source/documents/publications/world-vision-report-accessible.pdf

*** https://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-de-Diabetes-2019-2020.pdf

Uma em cada 36 crianças são autistas, segundo estudo

Mês de Conscientização do Autismo, comemorado em abril, estimula a pesquisa e o diagnóstico como forma de melhorar a qualidade de vida

 

A incidência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é cada vez mais frequente no Brasil e embora seja  percebido nos primeiros anos da infância, alguns autistas podem chegar a vida adulta sem o devido diagnóstico. Uma pesquisa realizada a cada dois anos, nos Estados Unidos, pelo Centro de Controle de Prevenção e Doenças (CDC) em 2020, apontou que uma em cada 36 crianças, de até oito anos, são autistas no país.

Diálogos sobre o TEA estão sendo cada vez mais difundidos, especialmente com o mês de conscientização do autismo, comemorado em abril, e com isso é essencial buscar compreender as possíveis causas do autismo.

Sandro Matas, neurologista na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, explica que a ciência não tem uma resposta comprovada do que pode causar autismo. “Há diversas hipóteses do que pode causar o TEA, dentre elas, a herança genética seria a que desempenha um papel essencial”, comenta.

A incidência entre homens e mulheres é de 4:1. Portanto, a cada 5 pessoas com TEA, quatro são homens e uma é mulher, de acordo com o CDC, mostrando uma prevalência considerável da condição entre os homens. As principais hipóteses para essa questão, segundo Letícia Oliveira Faleiros, neuropediatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, é de que o transtorno pode realmente atingir mais os homens ou até mesmo pode se manifestar de forma diferente em mulheres, o que levaria a um diagnóstico incorreto ou tardio.

“Existem alguns sintomas de autismo que podem não ser lidos como parte do espectro, por exemplo, dificuldade de interação social, reconhecimento de expressões faciais e também no entendimento de piadas, sarcasmo, indiretas e sinais de comunicação não verbal”, explica o neurologista.

Outros sintomas associados são hiperatividade, falta de atenção ou interesse intenso em atividades específicas, sensibilidade ao som ou ao toque, ansiedade, falta de contato visual, movimentos repetitivos e irritabilidade.

O que pode estar por trás da maior incidência da condição vai desde a melhora na forma de diagnóstico do autismo, na presença de mais médicos especializados no assunto e até a vida movimentada e estressante que vivemos hoje, com hábitos alimentares e sono inadequados.


Autismo na vida adulta

Na vida adulta, os sintomas podem se manifestar de forma diferente, assim como os autistas que possuem sintomas mais leves e não são diagnosticados também podem aprender a mascarar as manifestações do transtorno em busca de levar uma vida mais “normal”.

“Quando o indivíduo sempre teve sintomas leves, desde a infância, e os familiares não levaram em conta a possibilidade de ser TEA, essa criança pode crescer em conflito, almejando agir como um neurotípico e aprendendo a mascarar os sintomas, o que se torna doloroso para o autista estar o tempo todo usando essa máscara ao invés de poder trabalhar as questões referentes ao autismo para levar uma vida normal dentro de quem ele é”, esclarece a neuropediatra.

Um maior número de neurologistas e psiquiatras especializados no diagnóstico da síndrome do espectro autista poderá auxiliar na identificação de adultos com estes sintomas. Mesmo tardia, a definição diagnóstica contribui no autoconhecimento destas pessoas, melhorando a qualidade de vida. 

  


Rede de Hospitais São Camilo
@hospitalsaocamilosp


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