Pesquisar no Blog

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Uso de celular não causa câncer nos olhos; entenda

Oftalmologista desmente boato e dá dicas de como cuidar da saúde ocular.


Com certeza você já deve ter ouvido falar que ler telas brilhantes à noite e no escuro pode prejudicar a visão, causando até maculopatia, o câncer de olho. No entanto, essa informação, provinda muitas vezes de “achismos”, não passa de um boato e nós vamos te explicar o porquê.

Primeiramente, os cânceres no olho possuem determinação genética, seja por exposição a agentes químicos ou solares, ou metástases de outros órgãos, é o que explica a oftalmologista do CBV - Hospital de Olhos Núbia Vanessa, desmistificando o surgimento de tumores devido a leituras realizadas em telas e no escuro.

O que de fato a leitura de telas brilhantes no escuro pode ocasionar é a inibição do sono, menor lubrificação ocular e até perda de visão. “A exposição prolongada à luz azul provoca a morte das células fotorreceptoras (sensíveis à luz), uma das causas da degeneração macular, uma condição incurável que causa cegueira, e não a maculopatia”, comenta a médica.

Quanto à inibição do sono, a Dr. Núbia explica que a luz azul emitida pela tela dos celulares ou computadores interrompe a produção de melatonina, o hormônio responsável pelo sono, causando insônia e irritabilidade, bem como cansaço diurno e má aproveitamento escolar e laboral.

Como a prevenção é sempre o melhor remédio, a oftalmologista Núbia Vanessa dá algumas recomendações para fazer o uso correto de aparelhos celulares durante a noite. São elas:

·        Instalar aplicativos no celular que permitem que a luminosidade seja alterada do azul para o amarelo ou alaranjado;


·        Evitar o uso de aparelhos eletrônicos até 2 ou 3 horas antes de dormir;


·        Preferir luzes amarelas quentes ou avermelhadas para iluminar a casa durante a noite;


·        Utilizar óculos que bloqueiam a luz azul;


·        Colocar um protetor de tela no celular e no tablet, que proteja da luz azul;


·        Usar proteção no rosto que proteja da luz azul, e que tenha antioxidantes na composição, que neutralizam os radicais livres.


·        Reduzir a utilização destes dispositivos, principalmente cerca de 30 minutos antes de dormir.

 

Diarreia no verão: cuidados básicos previnem este mal que afeta até 15% da população

Dores abdominais, cólicas, gases, náuseas e vontade contínua de usar o banheiro. Esses são alguns sintomas característicos de diarreia. Em crianças somam-se a esses febre, vômitos, falta de apetite e muitas vezes até fraqueza. Mas para ser considerada diarreia aguda, ela geralmente segue um padrão de várias evacuações por dia (no mínimo três), alterações na consistência, sendo frequentemente mais líquida por mais de dois dias.

No verão, casos como esses costumam ser ainda mais frequentes: cerca de 15%, de acordo com estimativas clínicas, já que não há existência de estatísticas oficiais. Isso porque as temperaturas mais altas favorecem o crescimento de microrganismos que podem ser potencializados por condições sanitárias ineficientes. E o resultado dessa combinação são alimentos contaminados, seja pela falta de higiene ou por serem manuseados em água não potável, deixando a população menos protegida e mais propensa a diarreia.

Dados do Unicef (Fundo das Nações Unidades para a Infância) mostram que a diarreia é a segunda maior causa de mortes de crianças abaixo de cinco anos de idade. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam que 88% das mortes pela doença no mundo são causadas pelo saneamento básico inadequado. As crianças correspondem a 84% dessa triste estimativa.

A diarreia aguda pode ser causada por diferentes microrganismos infecciosos, como bactérias, vírus e outros parasitas, como os protozoários. Esses microrganismos geram a gastroenterite (inflamação do trato gastrointestinal), que afeta o estômago e o intestino. Ou seja, a infecção tanto pode ser desencadeada pelo consumo de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados, como pode ocorrer pelo contato com outras pessoas, por meio de mãos contaminadas, e contato das pessoas com os animais.

Na maioria dos casos, não é necessário exame de fezes para confirmar a causa exata da diarreia. “Porém, o mais importante é a reposição de fluidos e sais perdidos. Esse é o único tratamento necessário. Geralmente é feito por terapia de reidratação oral. Nos casos mais graves, ou prolongados, recomenda-se procurar um médico que pode orientar a terapia de reidratação por via venosa”, explica Nanci Utida, gerente médica da Cellera Farma.


Nas crianças, cuidados redobrados

Se a criança desenvolver a diarreia, o ideal e mais importante, segundo os especialistas é de imediato promover a hidratação adequada. “Orienta-se manter a alimentação da criança mais rotineira possível, com prioridade para o consumo de amidos, cereais, frutas e legumes. Recomenda-se restringir da dieta alimentos ricos em gordura, devido à sua tendência de retardar o esvaziamento gástrico, bem como o de alimentos ricos em açúcares simples, pelo efeito osmótico”, explica a médica Nanci Utida.

Ela lembra que as crianças com diarreia podem ficar desidratadas mais rapidamente do que adultos e os pais devem ficar atentos aos sinais e sintomas de desidratação moderada a grave que necessitem de auxílio médico, como diarreia sanguinolenta, febre e vômitos persistentes. Nas crianças, especialmente até os dois anos, a infecção por rotavírus é a principal causa de gastroenterite. Os adultos também podem apresentar diarreia causada por esse vírus, mas com menos frequência e os sintomas tendem a ser mais leves.

 

Existem probióticos específicos para a diarreia

Os probióticos não são iguais. A eficácia e a segurança de cada probiótico devem ser estudadas separadamente, pois têm efeitos diferentes. Os efeitos clínicos de qualquer probiótico, seja ele único ou de combinação de probióticos não devem ser extrapolados para outros probióticos. “O Lactobacillus rhamnosus GG, por exemplo, é a cepa probiótica mais estudada do mundo, com estudos clínicos em crianças e adultos na prevenção da diarreia do viajante, diarreia associada ao antibiótico e diarreia aguda em crianças em creches e hospitais. Sendo que seu uso diário pode ser realizado com segurança”, afirma Nanci Utida, gerente médica da Cellera Farma.


Outras formas de prevenção à diarreia

  • Leve as mãos com frequência. E, quando não puder, passe álcool em gel
  • Evite manusear alimentos com as mãos sujas.
  • Certifique-se que a caixa d’água de sua casa esteja limpa. Procure lavá-la pelo menos uma vez ao ano.
  • Higienize muito bem frutas, legumes e verduras. Lave-os em água corrente usando uma escovinha ou esponja própria para eles.
  • Beba água mineral, filtrada ou fervida.
  • Evite consumir alimentos em locais cujo cuidados com a higiene são suspeitos.
  • Procure não comer frutas e vegetais crus fora de casa.
  • Para prevenir esse mal em bebês e crianças deve ser dada maior atenção à lavagem das mãos e limpeza de mamadeiras, chupetas e principalmente incentivar a amamentação.
  • Não consuma nada com gelo fora de casa, pois ele pode ter sido produzido com água não potável.
  • Evite o consumo de carne e frutos do mar crus ou mal-cozidos. Leite não pasteurizado, laticínios e maionese estão associados ao aumento do risco de diarreia, assim como alimentos e bebidas comprados de vendedores ambulantes.

Ao final, vale lembrar que o uso de probióticos em situações em que ocorre disbiose intestinal foi bem estudado para prevenção e tratamento de diarreia aguda. “Os probióticos têm mecanismos de ação diversos: morte direta de patógenos, destruição de toxinas patogênicas, interferência de adesão a células-alvo ou regulação do sistema imunológico”, explica a médica.

 

 

Canais Cellera Farma

https://www.cellerafarma.com.br/

https://www.facebook.com/CelleraFarma/

https://www.instagram.com/cellerafarma/

https://www.linkedin.com/company/cellerafarma/about/


Síndrome da Fadiga Crônica: fadiga duradoura, grave e incapacitante, sem causa física ou psicológica; o que a neurociência diz a respeito?

 


Estudo científico analisa a relação entre a fadiga e as disfunções neuronais na sociedade contemporânea 

 

Um artigo científico escrito pelo PhD neurocientista, biólogo e antropólogo Fabiano de Abreu analisa a relação entre a fadiga e as disfunções neuronais. Todos os seres humanos vivem a fadiga, um mal resultante da disfunção dos seguintes hormônios: a dopamina, relacionada a sensação de prazer e o cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”. 

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define que a fadiga é dividida em etapas de acordo com os estímulos que a provocam. A fadiga muscular, por exemplo, é resultado da atividade física excessiva. Há também a fadiga mental, que advém da atividade constante de transmissão e recepção de informação. Todavia, quando a fadiga torna-se recorrente, manifestando-se de forma exacerbada, ela passa a ser considerada como Síndrome da Fadiga Crônica (SFC). 

 

De acordo com o PhD neurocientista Fabiano de Abreu: “não existe uma resposta concreta para como se dá essa doença. Entretanto, alguns estudos apontam que pode ser resultado da ação dos neurotransmissores”, explica o especialista em neurociência Os neurotransmissores agem como mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios e as outras células do corpo. 

 

As atividades desempenhadas pelo indivíduo e os estímulos gerados promovem influência direta na atividade dos neurotransmissores. Portanto, a nossa forma de vida e organização social está diretamente relacionada com o funcionamento cerebral. 

 

O antropólogo Fabiano de Abreu contextualiza que até 12 mil anos atrás, o homem vivia exaustivamente na caça de animais perigosos e coleta para a sua sobrevivência. Nesta fase da história, o hominídeo não era parte do topo da cadeia alimentar. Após o homem se tornar o topo da cadeia alimentar e viver a revolução tecnológica, sua atividade cerebral foi alterada drasticamente. 

 

"Houve uma evolução tecnológica, não uma evolução cerebral. Ao invés de beneficiar a inteligência e capacidade cognitiva, os hábitos comportamentais contemporâneos, como o mau uso da internet, estão diminuindo a inteligência humana”, pontua Fabiano de Abreu, autor de estudos sobre como o mau uso da internet está deixando as pessoas menos inteligentes

 

O neurocientista Fabiano de Abreu constata em seu artigo que a mente do homem contemporâneo vive sobrecarregada de informação de uma forma nunca vista antes. Uma das consequências é a Síndrome de Fadiga Crônica decorrente do abuso de informações ininterruptas, uma doença que prejudica diretamente a qualidade de vida do indivíduo.  

 

A síndrome da fadiga crônica diz respeito a uma fadiga duradoura, grave e incapacitante, sem causa física ou psicológica comprovada e sem a presença de alterações objetivas nos exames físicos ou de laboratório.

 

 

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues - PhD, neurocientista, mestre psicanalista, biólogo, historiador, antropólogo, com formações também em neuropsicologia, neurolinguística, neuroplasticidade, inteligência artificial, neurociência aplicada à aprendizagem, filosofia, jornalismo e formação profissional em nutrição clínica - Diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, UniLogos.

 

 

Verão 2022: Vamos prevenir a Dengue

                Vamos juntos vencer essa doença!



 Bioclin oferece testes ao mercado

 

A pandemia de COVID-19, que atinge o mundo por quase dois anos, pela sua intensidade e poder de contágio, encobriu outras doenças que, no Brasil, já se apresentaram com alto grau de proliferação, e merecem atenção da população e das autoridades sanitárias, principalmente, com a chegada do verão. Uma delas é a dengue. 

O aumento das temperaturas, da umidade e das chuvas formam as condições ideais para a proliferação de diversas doenças de verão — tanto infecciosas quanto parasitárias. Além disso, a falta de saneamento adequado pode contribuir para agravar o caso. 

Segundo o Ministério da Saúde, de 3 de janeiro a 9 de outubro de 2021, o país registrou 479.745 casos de dengue, redução de 47,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Nesse mesmo intervalo foram confirmadas 199 mortes por dengue, redução de 64% se comparado com 2020.Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o Brasil registrou cerca de 1,5 milhão de casos de dengue no ano passado. 

A transmissão da dengue acontece pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, cujo naturalmente não possui o vírus, mas o adquire ao picar uma pessoa infectada. Depois de um determinado período de incubação, esse vírus pode ser transmitido para outras pessoas que forem picadas por fêmeas Aedes aegypti. O vírus da dengue não é transmissível de uma pessoa para outra, a não ser em casos de transmissão vertical (da gestante para o bebê, ou por transfusão sanguínea). 

Uma das armas de prevenção e redução da proliferação é combater o mosquito. Além disso, mortes podem ser evitadas ao se procurar atendimento na hora certa e receber o diagnóstico precoce.  Menor do que os mosquitos comuns, o A. aegypti é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas, suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano. O macho, como de qualquer espécie, alimenta-se exclusivamente de frutas. A fêmea, no entanto, necessita de sangue para o amadurecimento dos ovos que são depositados separadamente nas paredes internas dos objetos, próximos a superfícies de água limpa, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência. No verão, a proliferação é maior por conta da temporada de chuvas intensas os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, principalmente em recipientes artificiais. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco menos de 30 minutos. Em um período que varia entre sete e nove dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito: ovo, larva, pupa e adubo. 

         Para combater o mosquito é fundamental manter o domicílio sempre limpo e atentar ao acúmulo de água em locais abertos. Em caso de surtos, roupas que minimizem a exposição da pele podem proteger contra as picadas do inseto, assim como mosquiteiros e telas para janelas e portas. Repelentes também podem ajudar, desde que usados conforme as instruções do rótulo.  

O primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas.  Também é comum ocorrerem náuseas e vômitos, que resultam em perda de peso. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdome é tocado, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos, sangramento de mucosas (principalmente nariz e gengivas) e outras complicações, podendo até causar a morte. 

Independente do estágio da doença é preciso procurar a orientação de um médico, que pode recomendar um acompanhamento ambulatorial nos casos mais simples, até encaminhar o paciente para internação. Em casos de menor gravidade, quando não há sinais de alarme, a recomendação é fazer repouso e ingerir bastante líquido, como água, sucos, soro caseiro ou água de coco.

 

Viagem de avião nas férias? Saiba quais são seus direitos


Advogado e professor da UNG dá dicas de como proceder em casos de imprevistos


Durante esta época de festas e férias, muitas pessoas costumam viajar de avião. Porém, problemas podem surgir e é importante conhecer quais são os direitos em casos de voo cancelado ou extravio de bagagem, por exemplo. O advogado e professor da Universidade UNG, Ageu Camargo, dá dicas para que o consumidor consiga aproveitar o descanso sem imprevistos e, caso eles aconteçam, saiba como proceder. 

Segundo o especialista em Direito do Consumidor, em situações de atrasos e cancelamentos, é preciso receber da empresa aérea a assistência que se fizer necessária, como acomodação, alimentação, comunicação e transporte. 

“A ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil preconiza que em casos de atrasos, a CIA aérea deve manter o passageiro informado a cada 30 minutos quanto à previsão de partida dos voos atrasados; informar imediatamente a ocorrência do atraso, do cancelamento e da interrupção do serviço e oferecer gratuitamente, de acordo com o tempo de espera, assistência material. Caso o voo atrase uma hora, você tem direito a comunicação; duas horas, alimentação; mais de quatro horas, a companhia tem a obrigação de acomodar o passageiro e disponibilizar transporte de ida e volta”, orienta. 

Já em casos de extravio de bagagem, Dr. Ageu explica que o passageiro deverá manifestar o ocorrido à companhia aérea. “Para fazer a reclamação, é necessário apresentar o comprovante de despacho da bagagem, preferencialmente na sala de desembarque ou em local indicado por ela. Se for localizada pela empresa aérea, a bagagem deverá ser devolvida para o endereço informado pelo passageiro. A bagagem poderá permanecer na condição de extraviada por, no máximo, 7 dias (voos nacionais) e 21 dias (voos internacionais). Não sendo localizada e entregue no prazo indicado, a empresa deverá indenizar o cliente em até 7 dias”, alerta. 

Em situações de furto, o advogado aconselha o passageiro a relatar o fato logo que constatar o problema, preferencialmente ainda na sala de desembarque. “O comunicado por escrito poderá ser registrado na empresa em até 7 dias após o recebimento da bagagem avariada ou violada. Nos casos de avaria, a empresa aérea deverá reparar o dano da bagagem ou substituí-la por outra equivalente. Quanto à violação, uma vez comprovado o dano sofrido, a empresa deverá pagar indenização correspondente ao passageiro”, recomenda o especialista. 

O overbooking, ou seja, quando a companhia aérea vende mais passagens do que o número de lugares no voo, também é um problema comum. Para esses casos, o professor da UNG explica que a empresa deverá procurar por voluntários que aceitem embarcar em outro voo, mediante a oferta de vantagens negociadas livremente com o passageiro. 

“Caso o cliente queira, a empresa poderá solicitar a assinatura de um recibo para comprovar. Todavia, se um número insuficiente de passageiros aceitar as propostas, e algum outro tenha seu embarque negado, caberá à empresa aérea pagar a ele, imediatamente, uma compensação financeira, no valor correspondente a 250 DES, para voos domésticos, e 500 DES, voos internacionais. DES significa Direito Especial de Saque, que é uma moeda do Fundo Monetário Internacional, cujo preço varia diariamente. O valor pode ser consultado no site do Banco Central do Brasil”, destaca. 

O advogado ressalta ainda que além dessa compensação financeira, a empresa tem que oferecer ao passageiro que foi impedido de embarcar as alternativas de reacomodação, reembolso integral ou execução do serviço por outra modalidade de transporte. A assistência material também é devida, se for o caso.


Férias de fim de ano

 Zurich dá dicas de como ter segurança no trânsito

Atenção e manutenção são os principais pontos para quem quer ter uma viagem de férias tranquila e segura


As férias estão chegando e, com elas, também os perigos das estradas, já que há perspectivas de haver mais viagens do que no mesmo período de 2020, como prevê a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Com o avanço da vacinação no Brasil e a flexibilização das políticas de combate à Covid-19, é esperado que as famílias brasileiras ocupem as vias de todo país para aproveitarem o período longe de casa.

Um passo primordial para se fazer uma boa viagem de férias é garantir um trajeto sem problemas, para que todos cheguem e retornem com segurança. Porém, com o número maior de automóveis circulando, isso pode ser um desafio. Segundo o Datasus, órgão ligado do Ministério da Saúde, mais de 3,5 mil pessoas morrem em média por mês no trânsito. Mas com a chegada das férias de final do ano, esse número pode subir cerca de 12%. Por isso, redobrar o cuidado nunca é demais.

Segundo o engenheiro Tiago Santana, gerente do time de Engenharia de Riscos da Zurich no Brasil, os cuidados que o motorista precisa tomar são básicos. “Parece que precisamos ser ‘super-heróis’ para nos precaver das possíveis situações de riscos e garantir a segurança no trânsito, mas na realidade, na maioria das vezes, estar atento aos veículos e manter sempre uma direção defensiva, observando as normas vigentes, é suficiente”, explica ele.

Pensando em ajudar os motoristas a se preparem para as viagens de férias, a Zurich separou dicas para que todos possam aproveitar o momento com calma, tranquilidade e, principalmente, segurança.


  1. Respeite as regras de trânsito

As regras de trânsito não estão aí à toa, elas servem proteger motoristas e pedestres, de modo que ninguém saia ferido ou sem vida. Por isso, o motorista precisa estar atento às placas da estrada.

É importante que respeite o limite de velocidade e esteja atento as sinalizações, tanto em placas, como em vias. É somente através dessas sinalizações que ele saberá o local correto de realizar ultrapassagens ou fazer uma conversão. Além disso, quando houver, o motorista deve estar atento e respeitar os semáforos.

Outro ponto essencial é sempre manter uma distância segura do veículo à frente, pois isso garante o tempo necessário para que o veículo freie com tranquilidade, sem causar movimentos bruscos no carro e evitando possíveis acidentes.

Recomenda-se a utilização da “Regra 4-10” de direção defensiva em estradas: devemos sempre manter distância correspondente ao deslocamento percorrido em 4 segundos em relação ao veículo à frente. Por exemplo, se você estiver a 90 km/h (ou 25 m/s), essa distância corresponde a 100 metros. E em casos onde seja necessário ultrapassar outros veículos, devemos sempre estar com campo de visão livre de no mínimo 10 segundos de deslocamento, sem veículos na faixa de ultrapassagem ou curvas na estrada, de forma a garantir a segurança necessária durante o procedimento.


  1. Cuidado com distrações

A melhor forma de se evitar acidentes é ter atenção às vias. Assim, desviar os olhos da pista enquanto dirige pode ser algo fatal. O condutor precisa evitar fazer isto ao conversar com passageiros ou pegar objetos no interior do veículo. Também é importante estar descansado e sem sono para pegar no volante.

Quanto a enviar mensagens ou mexer no celular enquanto dirige: jamais! Planeje o percurso com antecedência, definindo previamente locais de parada e descanso, e, se for realmente necessário usar o telefone, peça ajuda a um passageiro ou pare em um local com segurança.


  1. Manutenção e checklist do automóvel

Uma das formas mais eficazes de se evitar acidentes é garantir a boa manutenção do carro antes de viajar, bem como checar a documentação e itens essenciais com antecedência.

A dica de ouro da Zurich é realizar um checklist geral do automóvel antes de qualquer viagem. “Além de garantir mais segurança, um checklist bem executado previne que o motorista seja surpreendido no meio de uma rodovia, ou até mesmo um local com pouca assistência, o que provavelmente evitará que ele tenha mais gastos”, explica o engenheiro Tiago Santana.

Para ajudar a organizar o checklist dos motoristas, a Zurich preparou uma lista do que é indispensável de checagem antes de qualquer viagem. Confira:

  • Condições das lanternas, faróis e do freio;
  • Calibragem de pneus e estepe;
  • Alinhamento e balanceamento;
  • Fluídos do motor e combustível;
  • Limpadores e desembaçadores dianteiros/traseiros;
  • Macaco, chave de roda e triângulo;
  • Rádio e antena;
  • Sistemas de segurança como alarme, travas elétrica e rastreador;
  • Cadeirinha (se houver criança);
  • Documentos do veículo e dos condutores;
  • Apólice de seguro e número da assistência ao segurado.

 


Zurich Insurance Group (Zurich)

wwwzurichcom

wwwzurichcombr


Filiação socioafetiva é um ato de amor

Acabamos de comemorar o Natal, quando celebramos a união da família e o amor ao próximo. E aproveitando essa data, um assunto em voga é a filiação socioafetiva, um tema pouco conhecido e que pode transformar a vida de muitas pessoas. A possibilidade traz a chance de um indivíduo, ou casal heterossexual ou homoafetivo que não teve a chance de ter filhos legítimos, escolher a quem deixar a sua herança.

Esse herdeiro pode ser um enteado, um afilhado, um sobrinho ou qualquer pessoa pela qual a pessoa desenvolve afeto. Essa relação é comum, por exemplo, em casais homossexuais, no qual um já tem um filho e se encanta pelo filho do parceiro.

Quando se registra alguém na condição de filiação socioafetiva, a pessoa em questão ganha o mesmo status de filho, sem qualquer distinção, inclusive, se for menor de idade e houver separação do casal, aquele(a) que registrou deverá pagar pensão ao genitor.

Para efetuar esse procedimento de filiação deve-se ir ao cartório e levar os documentos de todos os envolvidos, por exemplo, no caso de crianças que tenham idade maior ou igual a 12 anos. Caso a criança tenha menos, é necessário fazer judicialmente e apresentar comprovantes de afeto entre ambos, que podem ser imagens, cartas, comprovantes de dependência de plano de saúde ou demais convênios e tudo que for material e sirva de evidência afetiva, além dos dados e, em alguns casos, autorização do genitor do ex-cônjuge.

A criança não deixa de ter o nome dos pais originais nos documentos, porém, ganha os novos “pais” na qualidade de socioafetivo que deve constar no documento da criança.

A filiação socioafetiva é diferente da adoção, cujo processo é muito burocrático e demorado. O trâmite para a adoção inclui participação de juiz, conselho tutelar, psicólogo e promotor. Os pais adotivos também passam por fiscalização do Estado por cinco anos e o nome no documento dos genitores é substituído pelo dos pais adotivos.

Portanto, a criança, quando é adotada, passa a viver como se toda a vida dela tivesse uma página virada, além de o processo de adoção ser muito retrógrado. Já a criança que recebe a filiação socioafetiva não tem o seu passado mudado, nem vigilância do Estado. É algo prático que surgiu para derrubar barreiras socioafetivas e trazer mais felicidade tanto aos novos ou, novo pai, quanto ao novo herdeiro. É um motivo a ser comemorado nessa época tão repleta de reflexão.

 

Dra. Catia Sturari - advogada especializada em Direito de Família, atuando há 12 anos na área. Formada pela IMES (Hj, USCS), em São Caetano do Sul, atualmente cursa pós-graduação em Direito de Família pela EBRADI. Condutora do programa Papo de Quinta, no Instagram, voltado às questões que envolve o Direito de Família, também é palestrante em instituições de ensino e empresas e é conhecida pela leveza em conduzir temas difíceis de aceitar e entender no ramo do Direito de Família.


5 dicas para economizar energia e começar com o pé direito em 2022

O Brasil vive mais um momento crítico no setor de energia, com tarifas cada vez mais altas, com previsão de aumento de 20% no próximo ano. Para remar contra essa maré, a alternativa das empresas é adotar medidas que reduzam o consumo de energia. Apesar das previsões não serem animadoras, ainda assim é possível desenvolver estratégias para economizar e reduzir os gastos com a conta de luz em 2022, seguindo algumas dicas. Acompanhe:


  1. Trabalhar a conscientização dos colaboradores – essa ação pode ser simples de aplicar, mas difícil de concretizar. Envolvê-los e fazê-los entender de fato que vivemos num momento de crise energética é muito importante para dar o start nas ações de economia de energia. É preciso ter o hábito de desligar tudo que estiver em standby, ou ligado na tomada, porém, em desuso. Por exemplo, não deixar o monitor do computador, ou luzes acesas durante a noite, aumentar a temperatura da geladeira, objetos na tomada desnecessariamente, entre outras questões.

 

  1. Adotar dispositivos para controle horário – letreiros de fachadas, iluminação externa, refletores, entre outros, podem ser controlados por temporizadores, como timer físico ou virtual online, uma inovação no segmento, com horários específicos e estratégicos, programados por exemplo, para acenderem somente após o pôr do Sol.

 

  1. Investir em sistemas inteligentes – esses sistemas são importantes para controlar as cargas de maior gasto de energia, como, por exemplo, o uso de ar-condicionado, responsável, em média, por 50 a 80% do consumo de energia de lojas do varejo climatizadas. O sistema inteligente pode controlar remotamente a temperatura, detectar possíveis falhas no aparelho ou ligar e desligar, caso necessário. A internet das coisas vem contribuindo para facilitar processo de automação, já que os dispositivos se tornaram cada vez mais acessíveis e fáceis de instalar, já que são wi-fi e personalizados online. Essa alternativa traz grande economia, uma vez que o aparelho vai funcionar com o máximo de eficiência.

 

  1. Trocar componentes elétricos e fontes de energia - uma das maneiras de economizar energia é trocando os componentes elétricos, como substituir lâmpadas incandescentes ou fluorescentes por lâmpadas de LED, que são mais econômicas e têm uma vida útil maior. Outra forma é substituir o sistema de ar-condicionado, em mau funcionamento ou simplesmente com tecnologia obsoleta, por sistemas inverter, que costumam ser mais econômicos, sobretudo, em ambientes comerciais. Somado a isso, é interessante instalar um sistema de cogeração de energia, que pode ser a gás, diesel e até térmicos, os quais são capazes de gerar energia independente da rede elétrica.

 

  1. Apostar em energia solar – esse sistema vem substituindo o uso de energia da concessionária no modo on grid, ou seja, toda a energia gerada pelos painéis solares durante o dia é direcionada à distribuidora local, que devolve essa energia em créditos. Dessa forma, a conta de energia é abatida mensalmente, gerando uma grande economia. Essa opção também traz autonomia ao consumidor que se desprende da instabilidade das bandeiras tarifárias.

Sabendo dessas dicas, que tal colocar a mão na massa e já se preparar para economizar energia em 2022? Faça um bom planejamento e siga uma ou mais alternativas para começar o próximo ano com o pé direito.

 

Leandro Solarenco - engenheiro, especialista em projetos e master coach, CEO da Vetor Frio & Clima, empresa especializada em ar condicionado para negócios, oferendo projetos, instalação e manutenção, as levando do nível Start ao Premium, e da ProHound, startup focada em soluções em internet das coisas ao oferecer automação para redução de consumo de energia, gestão em tempo real de operações, manutenção automática, controle de qualidade de ar e monitoramento de temperatura e umidade neste mesmo segmento.


Somos todos (i)migrantes em algum momento da vida

A imigração é um fenômeno milenar inerente ao ser humano que possibilitou o desbravamento de novos territórios. Por definição, imigrante é quem sai de um país e vai para outro e migrante é quem sai de uma cidade e vai para outra no mesmo país. Podemos discutir, porém, o conceito de (i)migração de uma forma mais ampla, quase filosófica.

Penso que migrar pode significar recomeçar a vida em um cenário diferente. Por isso, defendo que todos somos migrantes ou imigrantes em algum momento de nossas jornadas. Quando você deixa a casa dos pais para estudar fora ou para formar uma nova família, você é um (i)migrante.

Nesta linha, migrar significa sair do seu próprio conforto de cenários, cultura e relações conhecidas para o oposto: o completo desconhecido. Para que isso aconteça, é necessário um processo de ruptura, quase sempre dolorido, em que se deixa tudo para trás e enfrenta-se o novo e assustador desconhecido.

Na prática, saímos da casa de nossos pais por vários motivos, mas principalmente porque o ninho deles não é o nosso. Queremos construir algo novo, com a nossa cara. E quem diz que um casamento não representa esta ruptura também? Sair da rotina comida, roupa lavada e boletos pagos para enfrentar os desafios da vida a dois? Um verdadeiro choque cultural!

A (i)migração é um fenômeno que produz morte e vida. Morte “matada”, morte “acidental” e morte “natural”. Explico: só conseguimos sair de casa quando “matamos” ou enterramos os sonhos relacionados ao lugar em que nascemos. Fazemos isso para um dia talvez voltar. Ou não.

Ainda durante nosso trajeto, podemos sofrer “acidentes” e decepções, que “matam” os desejos antigos. E na nova vida, que pode ser além-mar, em outro estado ou um novo bairro na mesma cidade, descobriremos sonhos que viverão muito tempo e morrerão um dia, bem velhinhos, de morte “natural”.

Estas andanças (i)migratórias são repletas de novidades com mudanças de cenários, perspectivas e relações. Sair da nossa zona de conforto nos permite conhecer novas culturas e formas de pensar. Só assim, a vida se reinventa, geralmente para melhor.

Migrar é como colocar um enxerto na velha árvore, dando força aos galhos e frutos que nascerão. Fica então o convite: que tal (i)migrar para conquistar novos mundos?

 


Marcos Vinícius De Bortolli - professor universitário, palestrante das áreas de ciência, tecnologia e inovação e autor da trilogia “Quando Meninos Viram Homens”, saga familiar que retrata a luta por sobrevivência no interior do Brasil.


O trabalho remoto veio para ficar: o que esperar do mundo corporativo

Empresas já se movimentam para estabelecer o formato no pós-pandemia

 

Com quase dois anos desde o início da pandemia no Brasil, é possível acompanhar os avanços e adaptações dos formatos de trabalho em empresas dos mais diversos setores. O que começou como uma necessidade de preservação da saúde e integridade dos colaboradores, logo se tornou uma vantagem estratégica nas organizações 

“Nesse período, questões importantes foram levantadas. O mundo mudou sua forma de trabalhar, de se relacionar e de fazer gestão de recursos e talentos, e as empresas passaram a se perguntar como seguir nesse novo cenário, principalmente em carreiras relacionadas à tecnologia” comenta Cristiano Soares, country manager da Deel, startup líder global em gestão de contratos e pagamentos internacionais. 

Um estudo realizado recentemente por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que 7,3 milhões de pessoas exerceram suas funções de forma remota no Brasil, de maio a novembro de 2020. Trabalhar longe dos escritórios já conta com aceitação majoritária e caminha para sua perenidade no pós-pandemia. Para o profissional, as vantagens estão principalmente em ter mais qualidade de vida, liberdade de viver em qualquer lugar e controlar seus horários, além de poder negociar melhores remunerações. 

Quando se trata das empresas, podemos esperar uma alta procura por talentos globais, pois, sem as barreiras geográficas e com o dinamismo do formato, é possível contratar os melhores profissionais, onde quer que eles estejam. Além disso, há a economia de custos relacionados à locação de ambientes ou gastos com transporte, por exemplo. Desta forma, as organizações conseguem redirecionar o investimento para outros destinos, como salário dos colaboradores ou até ampliar pacotes de benefícios.

 

Deel - líder global em gestão de pagamentos e contratos para times internacionais, permitindo que empresas contratem colaboradores de qualquer lugar do mundo, sem nenhum tipo de complicação fiscal ou trabalhista.


A educação realmente é um direito de todos?

Em um período em que a educação está esquecida e ao mesmo tempo em tanta evidência, nos lembrarmos de quem precisa ainda mais de ajuda é primordial

 

Há um assunto muito pertinente e que também abrange uma discussão que sempre vale a pena colocar em pauta: a educação inclusiva.

 

Ela é um direito fundamental previsto nos artigos 205 a 214 da Constituição Federal de 1988, além de outros atos normativos e tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.

 

Apesar de ser um direito fundamental e de suma importância para que o indivíduo possa se desenvolver objetivando a realização da vida em todas as suas potencialidades, o cenário brasileiro tem demonstrado que tal direito – assim como tantos outros direitos fundamentais – ainda é restrito apenas para uma parcela da população diante de inúmeros obstáculos políticos, sociais, culturais e de tantas outras ordens que se fazem presentes.  

 

O Brasil ratificou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu protocolo facultativo em agosto de 2008, através do Decreto Legislativo 186 de 09 de julho de 2008.

 

Ressalte-se que o sistema educacional inclusivo é um direito fundamental, expressamente previsto no artigo 208, inciso III da Constituição Federal Brasileira, no artigo 24 da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e nos artigos 27 a 30 do Estatuto da Pessoa com Deficiência; além de outros diplomas nacionais e internacionais do qual o Brasil é signatário. Ademais, é indiscutível o protagonismo que o acesso à educação assume diante de qualquer tentativa de transformação social que se pretende duradoura e profunda.

 

Dentro de todo esse contexto é que a sociedade brasileira deve ser chamada a reflexão sobre como atuar para a efetivação do direito a educação de crianças e adolescentes com deficiência, assim como para eliminar algumas das barreiras que ainda obstruem o gozo pleno de tais direitos.


 

A educação na atualidade

 

Em experiência pessoal na condição de Defensora Pública e realizando o trabalho de educação em direitos pelo interior do estado de RO, eu pude constar a falta de estrutura das entidades do ensino público para a efetivação do direito à educação de seus alunos com algum tipo de deficiência. As colocações mais constantes para justificar a debilidade do ensino inclusivo na região foram: professores relatando que a graduação não lhes concedeu conhecimento técnico para tal e que a escola também não investe em cursos de capacitação com esse objetivo, ausência de equipe interdisciplinar para atender as necessidades do aluno com deficiência, carência de planos de ações personalizados que considerem as peculiaridades do aluno com deficiência e pouco investimento em tecnologias assistivas que objetivem a inclusão do aluno com deficiência no ambiente escolar.

 

Algumas dessas medidas de apoio ao sistema educacional inclusivo podem ser encontradas no artigo 28 do Estatuto da Pessoa com Deficiência cujo rol não é exaustivo e que prevê a inclusão da deficiência no conteúdo programático dos cursos superiores, a efetiva oferta de profissionais de apoio para viabilizar a inclusão, o ensino de libras e brailes para os estudantes, a adaptação do ambiente escolar para garantir condições de acessibilidade, o estímulo à realização de pesquisas sobre o tema, a participação dos estudantes com deficiência nas diversas instâncias de atuação da comunidade escolar, dentre outros.


Não temos a pretensão de esgotar o tema em debate nesse singelo artigo, mormente diante da complexidade que é inerente ao mesmo. Queremos deixar a nossa reflexão sobre a importância de mudanças para que as pessoas com deficiência também estejam englobadas na expressão “todos” quando o artigo 205 da Constituição Federal diz que “a educação é um direito de todos”.

 


Flávia Albaine Farias da Costa - Defensora Pública de RO, Mestra em Direitos Humanos das PCDs, professora universitária no tema das pessoas com deficiência, além de criadora e coordenadora do projeto Juntos pela Inclusão Social


Posts mais acessados