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segunda-feira, 15 de junho de 2020

11 passos para encantar crianças ao contar histórias



Aguçar a curiosidadeestimular a imaginação, desenvolver a linguagem, promover o crescimento saudávelO hábito de ler para as crianças promove benefícios que vão além das experiências cognitivas. As histórias também minimizam aspectos da solidão, despertam hormônios do prazer e do relaxamento, e estreitam a relação familiar. 
Mas como criar um ambiente propício para a leitura e encantar as crianças por meio dos livros? 

A escritora e mediadora de leitura, Cléo Busattotem as dicas!  Autora de 25 obras, entre as quais Como vender bem – a arte de se comunicar contando histórias, Cléo criou um roteiro, com o passo a passo para pais, avós e outros cuidadores se tornarem verdadeiros contadores de histórias e, assim, despertarem nas crianças o gosto e o hábito da leitura. Confira!

1. Crie um ambiente leitor (se é que você ainda não tem um!). Sabe como é uma casa-leitora? Ela tem livros espalhados pelos ambientes, têm revistas, gibis, enfim, suportes que carregam o texto. 


2. Ok. Tablet, celulares, leitores de e-book, computadores também são suportes para o texto. Mas lembre-se, o livro é o único deles que não precisa de tomada para funcionar e não descarrega.  Dá até para levá-lo à cabana de lençóis e se divertir. 


3.Para as tarefas escolares, a sugestão é criar uma rotina. Estabeleça um horário para elas, assim a criança vai saber que tem um compromisso com o estudo. Agora, ao se falar de leitura literária, relaxa, vale qualquer horário: ao acordar, no meio da manhã, como sobremesa depois do almoço, no meio da tarde, antes de dormir. O tempo da literatura é elástico e constante. 

Até aqui preparamos o ambiente com dicas pragmáticas relacionadas ao espaço. Agora vamos à prática. Você vai soltar a sua contadora de histórias e encantar as crianças. Quer ver? 


4. Antes de iniciar, esqueça sua profissão. Pense apenas no personagem que você busca – o contador de histórias e seu bornal de encantos! Visualize-se como este sujeito que detém o poder de lançar imagens no ar e provocar encantamentos sobre o ouvinte. 


5. Leia muito. Se você não for um bom leitor, tampouco irá conseguir contar uma boa história, daquelas com ponto, vírgula, interrogação, exclamação, suspense, encantamento e convencimento.  


6. Escolha literatura de qualidade. Leia em voz alta. Ouça a sua leitura. Perceba o que deve e pode ser alterado, para que ela se torne mais fluida e envolvente. Lembre-se, a linguagem é um arranjo de sons, não de letras. 


7. Leia para você e para o outro. Faça da leitura para a sua criança um ato de amor. Leia, nem que seja algumas páginas por dia.  


8. Leia uma história com alma, daquelas que trazem valores humano. Eles sempre são atuais. Com isto, você colabora para que a criança amadureça emocionalmente. Leia livros que andam de mãos dadas com a fantasia. Ela nutre a criança e a prepara para se tornar um adulto mais íntegro e, consequentemente, feliz. 


9. Descubra a hora certa para contar história. Perceba se há disponibilidade da criança em lhe ouvir. A comunicação só ocorre quando duas ou mais pessoas estão predispostas a ela. E se você for um bom contador de histórias, ela vai pedir mais. 


10. A fala que convence tem suas especificidades, como o domínio do ritmo, a exatidão das intenções e a visualização interna das imagens apresentadas pelo texto.  


11. A última dica, mas não a menos importante, é esta: conte o coração. Isto significa doar o que você tem de melhor. Compartilhe com a criança suas experiências de vida e seus afetos através do texto que você lê ou narra. Doe ao personagem a sua alegria, sua tristeza, sua coragem, seu temor, sua esperança. Humanize os personagens.  

A leitura tem o poder de educar as crianças para a vida, e ensinar valores para torná-las mais empáticas, amorosas e solidárias. 



Ficha Técnica:
Título: Como vender bem – a arte de se comunicar contando histórias
Autora: Cléo Busatto
Editora: Vozes
ISBN: 978-8532653628
Formato: 14 x 21 cm 
Páginas: 80
Link de compra do livro: https://amzn.to/2UAXrra 





Sobre a autora: Cléo Busatto é uma artista da palavra. Publicou seu primeiro livro Dorminhoco, em 2001. Tem 25 obras editadas, entre literatura para crianças e jovens, teóricos sobre narração oral, oralidade e mídias digitais, que venderam aproximadamente 300 mil exemplares. Eles fazem parte de programas de leitura e catálogos internacionais, como o da Feira do Livro Infantil de Bolonha – Itália. Em 2016, A fofa do terceiro andar foi finalista ao Prêmio Jabuti, na categoria juvenil. Contou histórias para mais de 150 mil pessoas, no Brasil e exterior. Produziu e narrou histórias no meio digital, resultado de uma pesquisa que originou 5 mídias e 3 livros e foi tema da sua dissertação de mestrado na UFSC. Formou em torno de 80 mil pessoas, em oficinas e palestras, com os temas literatura, leitura e oralidade. Mestre em Teoria Literária, pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Pesquisadora transdisciplinar formada pelo Centro de Educação Transdisciplinar – CETRANS | SP. Realizou centenas de ações educativas-culturais em Secretarias de Educação, de Cultura, unidades do SESC e outras instituições públicas e privadas, em mais de 150 municípios do Brasil e do exterior.


Instagram: @cleo_busatto
Facebook: cleo busatto
https://www.youtube.com/user/clbprodu



Pais devem fazer uma interpretação equilibrada e não midiática sobre a pandemia

Estudos em casa
(Marcelo Matusiak)


Diálogo com as crianças e adolescentes é fundamental para estabelecer os cuidados necessários na prevenção da pandemia, sem que isso afete a saúde mental de todos


A capacidade do adulto de compreensão da enxurrada de notícias sobre a pandemia nos meios de comunicação é totalmente diferente de uma criança ou adolescente. A recomendação da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) é que os pais cumpram, neste momento, o importante papel de fazer o filtro adequado colocando os filhos a par de tudo que está acontecendo, sem deixar que os excessos assustem ou provoquem confusão na cabeça das crianças.

A pediatra e hebiatra da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Susana Estefenon, lembra que em primeiro lugar é fundamental conversar sobre essa nova realidade, não somente sobre a doença ou pandemia, mas sobre todo o cenário atual.

“É indispensável que haja um diálogo com as crianças e adolescentes explicando que muitas coisas não são para sempre, mas que isso vai durar um tempo. Temos que ter novos hábitos. Algumas dificuldades econômicas virão e isso precisa ser explicado adaptando às verdades segundo a capacidade de compreensão de acordo com a idade da criança. O que é fundamental é que o pai e mãe ou adulto responsável interprete essas notícias sobre a pandemia que em muitos casos são invasivas demais”, explica.

O tema vem sendo abordado no Grupo de Trabalho da Saúde Digital da Sociedade Brasileira de Pediatria, do qual a médica gaúcha faz parte. A preocupação atual é que por meio das telas, isso tudo acaba ficando muito próximo de todos.

Alguns aspectos devem ser observados com atenção. O primeiro diz respeito às atividades habituais. Crianças e adolescentes não estão tendo aulas e sua ocupação habitual foi alterada. Outro ponto impactante é a convivência 24 horas desses adultos estressados e preocupados com tudo ao lado dos filhos. O lado bom é que muitos adultos descobriram o valor de poder trabalhar em casa e criar novas formas de convivência e união familiar.

“Vemos que a preocupação não é só dos infectologistas e epidemiologistas, mas de toda comunidade médica pela saúde física e mental. Como pediatras, estamos preocupados em como isso impacta na visão de mundo que essas crianças e adolescentes estão tendo. Antes, estávamos preocupados por não ter tempo para manifestar nosso afeto. Agora temos que aproveitar. Uma organização de atividades de estudos, por exemplo, terá um impacto significativo diminuindo a ansiedade e tirando a angústia.

É um grande momento para a família. Podemos fazer dessa grande crise, uma oportunidade de mudar nosso estilo de vida e a relação que temos com a tecnologia”, finaliza Susana.




Marcelo Matusiak

Os efeitos da pandemia entre os jovens


Com a mudança de rotina, é preciso adaptar os momentos de estudo e as decisões sobre o futuro.


As rotinas de todos foram fortemente modificadas com a chegada da pandemia do novo coronavírus (covid-19), mas um grupo específico tem sido impactado de uma maneira diferente. Os jovens entre 15 e 17 anos, costumam usar essa época da vida para se dedicar aos estudos e tomar decisões sobre o para a vida, mas o cenário de incertezas vem influenciando a forma como eles veem o mundo e o futuro.

Uma pesquisa do instituto YoungMinds, organização não-governamental pela saúde mental dos jovens, mostrou que mesmo com a compreensão da necessidade do isolamento social, a pandemia tem afetado a saúde mental dessa parcela da população. “Nesse período da vida é normal o jovem acumular muitas atividades, estudar, se relacionar, conhecer opções para o futuro, em um cenário de mudanças, é como se o futuro ficasse em suspenso por determinado tempo”, explica Pedro Braga Carneiro, psicólogo da área de Total Care da Rede Marista


Momento para buscar conhecimento

Além das modificações na rotina, os jovens, sobretudo os que estão presentes em áreas de vulnerabilidade social, têm buscado novas ferramentas de estudo e dialogo sobre o papel diante a pandemia. É o caso de Kayo Melo, de 16 anos, estudante do terceiro ano do Ensino Médio do Marista Escola Social Irmão Rui, que atende crianças e adolescentes gratuitamente no bairro Jardim Maria das Graças, de Ribeirão Preto (SP). Para ele as atividades online necessitam de uma concentração extra. "Estudar nesse formato precisa de muita dedicação, mas com o esforço mútuo, as atividades ocupam um espaço importante dentro da nossa rotina, revela.

Já a aluna Amanda Gomes Villata, de 17 anos, acredita que o mais importante é manter os desejos e planos para o futuro. “O momento é de conhecimento, e ninguém pode nos tirar isso, devemos contribuir como geração, fazendo nossa parte, e buscando entender o que estamos passamos, assim seremos mais conscientes e engajados como profissionais e pessoas no futuro”, revela.


Momento de aprendizado

Mesmo que os jovens estejam vivendo a mudança da rotina, com novas ferramentas de estudo e incertezas com relação ao futuro, é importante ter em mente que este é um momento passageiro, conforme ressalta o psicólogo Pedro Braga Carneiro. “Não guardar as emoções, expor e viver esse período, mas sem perder de vista as opções e escolhas, para que quando tudo isso passar, esse jovem esteja ainda mais consciente, engajado e cheio de conhecimento sobre si mesmo e sobre o mundo”, reforça





Marista Escolas Sociais


O novo normal nas relações de trabalho


 Como o mercado deve se adaptar ao novo momento e quais são as expectativas para o segundo semestre


A pandemia não fez apenas com que todos adotassem novos hábitos que ajudam na prevenção ao covid-19, mas também criou um panorama novo no mercado de trabalho mundial, acelerando a transformação em diversos setores.
Um deles é o próprio RH, que adotou entrevistas por videoconferência, otimizou etapas do processo seletivo e avaliações, antes presenciais, e que agora foram adaptadas ao ambiente virtual.

“Observamos que a adaptação de todos esses processos não gerou prejuízos para empresa e nem para o candidato. Conseguimos manter o mesmo nível na contratação, 100% adaptados aos processos online e, em alguns casos, ganhando maior agilidade”, afirma Francine Silva, superintendente de recrutamento e seleção da Luandre.

Ela observa que também há uma ligeira mudança no perfil do profissional a ser contratado. “Características como autogestão, se tornaram requisitos fundamentais. Claro que sempre foi um perfil importante, mas em um ambiente em que boa parte dos profissionais trabalhará de casa, em sistema home office, não há como contratar alguém com dificuldade de autogerir o próprio trabalho”, conta Francine.

O mesmo ocorre com a empatia, sem a qual, numa situação como a que vivemos, que envolve incertezas, instabilidade e questões emocionais importantes, não seria possível conviver e lidar com as situações, pontua a especialista em RH.


Trabalho remoto

Todas as empresas que puderam aderir ao home office o fizeram neste período de quarentena. A pergunta que muitos se fazem é como será em um futuro próximo. Para Francine, algumas empresas vão optar por adotar integralmente o sistema, caso a experiência esteja sendo boa, uma vez que os custos de manter profissionais em escritórios são bastante altos em capitais brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro. “Algumas companhias também podem adotar um rodízio entre equipes para evitar aglomerações”.

Para a melhor decisão, a Luandre vem aconselhando clientes a observar o quanto estas mudanças têm afetado a produtividade e, principalmente, a qualidade de vida dos profissionais durante a crise para tomar a decisão mais acertada nesta volta gradual.
  

Mudanças nos escritórios

As companhias que pretendem aos poucos voltar ao trabalho in loco já comunicam que devem fazer mudanças, como estudar quais setores são fundamentais de serem mantidos no escritório. “Nas conversas com clientes, entendemos que alguns preferem que certos setores estejam concentrados em um só lugar, como o RH e o financeiro, por isso as formas de garantir a segurança destes profissionais vêm sendo estudadas”, conta Francine.
Já existem iniciativas sendo tomadas em alguns escritórios, como troca de materiais de madeira por outros mais simples de limpar, alargamento de corredores, e retirada de portas, cujas maçanetas podem provocar a contaminação.

“Alguns estudam a utilização de tecnologia, como já utilizada em fábricas, que avisa se os profissionais estão ultrapassando a distância segura. Locais de encontro coletivo, como cafeterias, também devem ser temporariamente fechados ou ganhar configuração que permita o distanciamento social”, explica. 


Setores valorizados

A adaptação também passa pela necessidade de adequar setores da economia aos novos tempos. Uma das áreas que a Luandre mais tem trabalhado, a de saúde, teve um grande aumento na demanda e já contratou 3.656 profissionais do segmento, desde o início do ano, um aumento de 165% em relação ao mesmo período no ano passado.

Segundo Francine, além dos atendimentos emergenciais, em razão da covid-19, clínicas e hospitais tem demanda de especialistas que atendam via teleconsulta aqueles que estão com alguma condição importante, mas preferem não ir ao hospital pela recomendação de evitar a contaminação. 

Já o setor de ecommerce* apresentou crescimento de 26,7% em comparação com o mesmo período de 2019.  O percentual convertido é de R$ 20,4 bilhões de faturamento.

A Luandre também tem notado este crescimento pelo aumento da demanda no setor de logística - nos últimos três meses, foram 220% mais vagas em relação ao mesmo período do ano passado. “Esta adaptação no modo de compras da população é positiva num momento de instabilidade como o nosso, porque consegue manter parte do varejo atuante, de uma forma nova, já que muitos brasileiros preferiam fazer compras em lojas físicas”, comenta Francine. Para ela, no segundo semestre, mesmo que haja uma flexibilização para a abertura de lojas, a apreensão pelo vírus deve manter o setor de varejo virtual fortalecido.

Fonte: Compre&Confie

A nova realidade da compra e venda de imóveis


Não é novidade para ninguém que a pandemia de COVID-19 transformou o mundo como um todo, promovendo novos hábitos e ignorando outros. A sociedade dificilmente será a mesma no futuro – e isso tem provocado preocupações em diversos setores da economia. No caso do mercado imobiliário, algumas tendências já começam a ser observadas não só pelas empresas que atuam na área, mas pelos próprios consumidores. A partir de agora, é preciso oferecer oportunidades adequadas a este novo perfil, com agilidade no momento da busca e diversidade de ofertas.  

Antes, é preciso voltar ao período pré-COVID-19 e entender um fenômeno global que acontecia com o mercado imobiliário como um todo. Havia maior busca por imóveis menores e bem localizados, com maior proximidade a centros comerciais ou até mesmo ao local de trabalho do proprietário, sendo um dos fatores principais da busca a fácil mobilidade no local e opções para locar, uma vez que a casa própria (assim como o automóvel) não eram questões tão relevantes aos jovens adultos. Claro que para muita gente, isto continua sendo uma realidade, mas mesmo com o déficit habitacional e fator cultural brasileiro a favor da propriedade, o país acompanhava esse movimento. 

A questão é que, com a pandemia do novo coronavírus, observa-se uma mudança de pensamento e de postura no mercado para muitas outras pessoas, que certamente vai movimentar bastante a procura por imóveis. O home office tende a ser o grande vetor dessa transformação, uma vez que esse regime de trabalho tende a se fortalecer por trazer economia de espaço e de dinheiro às empresas e de tempo às pessoas. Dessa forma, casas e apartamentos em regiões mais afastadas, com diferentes atributos (espaço em vez de localização), passam a ter a preferência dos consumidores.  

Além disso, é importante ressaltar que a necessidade de ter uma casa própria ficou mais evidente com o isolamento social. Com a residência sendo o lugar em que a família convive, trabalha e se diverte, ser proprietário do imóvel não só se torna uma segurança patrimonial, mas amplia as possibilidades do dia a dia. Passa a ser mais vantajoso investir em pequenas reformas, por exemplo, e adaptar o imóvel à nova realidade, buscando o melhor conforto tanto na hora de trabalhar quanto nos momentos para descansar.  

Embora com menor quantidade de ofertas como o mercado tradicional, mas com muito mais vantagens de preço, os leilões on-line são uma excelente oportunidade para aqueles que buscam um novo lar e querem aproveitar esse movimento de “redescoberta” do imóvel. Nessa modalidade, é possível encontrar propriedades com diversas especificidades e perfis (metragem, cômodos e áreas privadas para lazer), em diferentes regiões e localidades, com um preço vantajoso e processo totalmente on-line, respeitando as regras de isolamento social durante a pandemia. Pela internet, é possível se cadastrar, obter todas as informações no edital do imóvel, se habilitar e dar lances no lote escolhido.  

O momento ainda é de grande preocupação com a pandemia de COVID-19. Mesmo assim, aos poucos, empresas e sociedade civil conseguem vislumbrar tendências e hábitos que marcarão o “novo normal”. Para o mercado imobiliário, o que era importante antes pode se tornar irrelevante. A meta tende a se tornar conforto e comodidade para melhorar a qualidade de vida das pessoas.  




André Zukerman - CEO da Zukerman Leilões, empresa referência em leilões imobiliários – zukerman@nbpress.com 

As cinco dicas para manter a excelência no atendimento físico ao cliente em tempos de pandemia



Com a flexibilização da quarentena, o comércio nacional vive um momento singular: lojas de rua, centro de compras e shoppings abrem suas portas, passam a atender aos clientes, mas com muitas restrições. Depois de tanto tempo confinados, naturalmente vamos aproveitar essa brecha – mesmo que restrita – para simular uma volta à “quase” normalidade. Em São Paulo, a movimentação nos primeiros dias de reabertura dos shoppingsmostrou que o consumidor estava com saudades: foram filas para entrar nas lojas. No comércio popular, a situação não foi diferente e a movimentação chegou a superar a dos “dias normais”. Nas últimas duas décadas, como especialista e pioneira na metodologia de pesquisa com base na experiência de clientes secretos, tenho militado pela melhoria na qualidade do atendimento na América Latina, sobretudo no Brasil. Nesse tempo, acompanhei muitas mudanças, mas nada parecido com o que vemos hoje. Diante de cenário, como manter a excelência no atendimento aos clientes físicos com tantas restrições de segurança? Será que o lojista brasileiro sabe lidar com as exigências sanitárias e a demanda por encantar o cliente?

Essas são perguntas que muitos empresários têm me feito. E, para responder da maneira mais assertiva possível, enumero cinco dicas fáceis, baratas e eficientes para manter a qualidade do atendimento, respeitar as normas e colocar a vida no centro do processo de retomada das atividades econômicas. Até porque, sem a saúde das pessoas não há economia; não há país; não há humanidade no sentido amplo da palavra. Vale dizer que são dicas que valem para comércio de todos os portes e segmentos.


#1 | Aprender a sorrir com os olhos para humanizar o atendimento.

A equipe de vendas tem que aprender a sorrir com os olhos. Parece impossível ou maluquice? Longe disso. Com as máscaras – essenciais para a proteção – é necessário encontrar outras formas de expressar nossa cordialidade, solidariedade e vontade de atender com excelência o consumidor. Olhar nos olhos do cliente é a chave desse processo. E digo que esse é um comportamento que deveria se consolidar, mesmo após acharmos a cura para a pandemia da covid-19. Costumamos olhar nos lábios das pessoas, em tempos corriqueiros, para nos certificar do que estão falando; essa leitura labial é comum e quase não percebemos. Com a máscara, esse recurso fica impossibilitado. Mas, como alternativa, temos os olhos e a enormidade de mensagens e sentimentos que podemos passar com eles. Esse é o momento de investir nessa comunicação e conexão com o cliente.

Essa é uma dica importante para a humanização. Semana passada, um entregador veio trazer flores à minha casa. De tão preocupada com a segurança, olhei somente nas mãos dele. O bom dia que ele me deu, despertou-me da letargia. Olhei nos olhos dele, para responder, e percebi que ele estava sorrindo; que estava preocupado que eu tivesse uma boa experiência naquele dia, com aquele presente.


#2 | Começar o atendimento com uma frase não comercial.

Esse era um costume do século passado, em tempos em que a relação de compra se dava entre pessoas que se conheciam. Nessa frase de “abertura”, temos que trazer coisas positivas; temos que evitar falar sobre o novo coronavírus. Elogiar algo, falar sobre o tempo, algo que remeta a tempos anteriores. Óbvio que estarão os dois com máscaras e tendo álcool gel disponível, mas isso não impede que o tema da conversa seja mais positivo. Precisamos, como sociedade e seres humanos, de um respiro. Sempre defendi, em minhas palestras pelo mundo e consultorias, que é necessário encantar o cliente. O momento da compra é, muitas vezes, o momento de descontração; de dar um presente (a nós e aos outros); de ter um pequeno luxo. Com a pandemia, esse momento fica truncado e comprometido. É aí que o atendente entra: trazendo um pouco de leveza e delicadeza que esse momento pede.


#3 | Agilidade como sinônimo de segurança.

Muitos consumidores estão inseguros – assim como os atendentes. O risco desse comportamento duplo é esquecer a cordialidade. Entretanto, ser ágil não significa ser ríspido, querer se livrar do cliente. Ao contrário, o vendedor pode ser ágil e competente ao mesmo tempo. Para isso, é necessário identificar a necessidade do consumidor e “ler” qual é o grau de urgência que ele tem. Organizar o estoque, por exemplo, pode ajudar muito nesse processo.


#4 | Venda adicional em outros canais.

Como muitos clientes não vão querer ficar muito tempo dentro da loja, aproveite para avisar que há outros canais disponíveis para a aquisição de outros itens que ele possa precisar. Pense em ter um número WhatsApp dedicado a isso, por exemplo.


#5 | Administrar a espera do cliente.

Para a segurança, muitas lojas estão tendo que diminuir o fluxo de clientes dentro da loja. E o que fazer com os consumidores que têm que aguardar do lado de fora? Simpatia e respeito. Mantenha sempre um profissional, informando qual é o status do tempo de espera; providencie água e café (com o rigor sanitário); agradeça a paciência. Esse é o momento de fidelizar esse cliente com profunda empatia. 

Essas são dicas simples, mas que fazem toda a diferença para a experiência de compra no contexto de pandemia que vivemos. Que possamos entender que essa é uma oportunidade de aprimorar relações e pensar em um atendimento mais humano. Afinal, no cerne do ato de comprar sempre esteve o relacionamento.






Stella Kochen Susskind - Pioneira na América Latina na metodologia de pesquisa mystery shopping(cliente secreto), Stella é considerada uma das mais importantes experts da temática no mundo. Autora do livro Cliente Secreto, a metodologia que revolucionou o atendimento ao consumidor (Primavera Editorial), a especialista é palestrante internacional, tendo ministrado palestras em Barcelona, Estocolmo, Amsterdã, Londres, Atenas, San Diego, Chicago, Las Vegas, Malta, Belgrado, Algarve, Split e Buenos Aires. Empreendedora desde a década de 1980, fundou em 2019 a SKS CX Customer Experience Consultancy; a consultoria é focada em experiência e satisfação do consumidor, parceria da Checker Software – uma startup israelense de tecnologia da informação que integra metodologias de pesquisa em tempo real. A empresa – premiada em 2020 com o MSPA Elite Member, que a coloca entre as 12 melhores do mundo no segmento – representa uma revolução nas pesquisas de satisfação e experiência do consumidor brasileiro. https://skscx.com.br


O adiamento do Enem e a luta de todos para todos


O Enem é elaborado pelo Ministério da Educação desde 1998. Nesses 22 anos, o exame mostra um caráter democrático e inclusivo. Uma ferramenta do Estado para levar um mínimo de equidade às oportunidades dos estudantes brasileiros, independentemente se oriundos de escolas públicas ou privadas.

O Enem é o segundo maior exame do mundo em número de participantes. Apenas em 2020, em meio a todas as dificuldades geradas pela pandemia do novo coronavírus, foram mais de 5,5 milhões de inscrições realizadas, segundo o MEC. Logo, com um objetivo de existência tão honroso, utilizá-lo em um momento de crise como reforço de diferenças e desigualdade seria manchar a história de um exame que se desenvolve a cada ano e é exemplo internacional de boas medidas educacionais.

Após muita pressão, o governo toma a decisão correta ao adiar a prova. Não podemos dizer que as aulas continuam normalmente durante o isolamento social, quando mais de 30% da população não tem acesso à internet. Grande parte dos brasileiros não têm sequer acesso ao saneamento básico, quem dirá aparelhos eletrônicos para acessar conteúdos e manter os estudos em dia. E aqui nem entramos na esfera das dificuldades que surgem ao longo da pandemia, como o aumento do abuso doméstico, a fome, a necessidade de auxiliar em casa e, cada vez mais frequente, o luto de um ente querido perdido para a doença. 

Mais de 16 países com Exames Nacionais adiaram as datas de realização, reconhecendo que as propostas de atividades não presenciais deixam de alcançar parcela significativa dos alunos, aumentando as desigualdades de oportunidade àqueles que têm pouco ou quase nenhum acesso às tecnologias digitais. A decisão, aprovada pelo Inep, também denota reconhecimento e preocupação com o quadro de precariedade e desigualdade presente em nosso país. Sabe-se que este adiamento não é a solução dos problemas educacionais brasileiros, entretanto,  auxilia na luta pela equidade de acesso aos serviços educacionais e oportunidades de ingresso ao Ensino Superior.

Agora, inúmeras são as ações que ainda precisam ser tomadas e as políticas públicas definidas e executadas para que os alunos da Educação Básica possam contar verdadeiramente com o direito à Educação. O Inep promove, em junho, uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, para definição da nova data do exame. A enquete é on-line, apenas com os inscritos, e, segundo o ministro Abraham Weintraub, sem a interferência de órgãos de classe. Porém, com tamanha limitação, quem assegura que as vozes dos menos favorecidos serão ouvidas? Além de um prazo, ainda incalculável, para a realização segura das provas, é necessário também pensar na situação dos já universitários que terão seu ano letivo atrasado, gerando consequências no calendário dos ingressantes do próximo ano. 

Alunos, educadores e demais envolvidos recebem o anúncio do adiamento como um sopro de força e esperança na eterna e importante luta de equidade ao acesso à Educação de qualidade, mas essa luta ainda não acabou e precisamos estar próximos e atentos às próximas medidas que envolvam todos, não só alguns.




Angela Biscouto - consultora pedagógica do Sistema de Ensino Aprende Brasil, e Vanessa Zanoncini, supervisora pedagógica do Sistema de Ensino Aprende Brasil.


COVID-19 já tinha se disseminado pelo Brasil quando medidas de contenção foram adotadas



 Estudo traçou a trajetória da epidemia com base em dados genômicos do SARS-CoV-2 obtidos pelo sequenciamento de quase 500 isolados virais de pacientes brasileiros. Resultados foram cruzados com informações sobre viagens aéreas realizadas no período e mortes confirmadas (imagem: divulgação)

Mais de 100 diferentes linhagens do novo coronavírus (SARS-CoV-2) chegaram ao Brasil entre os meses de fevereiro e março de 2020, mas apenas três delas – muito provavelmente vindas da Europa – continuaram a se expandir no país e originaram os mais de 805 mil casos de COVID-19 confirmados até 12 de junho.

Essas três linhagens emergiram nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro entre 22 e 27 de fevereiro e sua transmissão comunitária já estava estabelecida no início de março, bem antes de os órgãos de saúde recomendarem a restrição de viagens aéreas e a adoção de “intervenções não farmacológicas” (NPIs, na sigla em inglês) para conter a disseminação do vírus. O Ministério da Saúde regulamentou em 13 de março os critérios de isolamento social e quarentena, que foram implementados por governadores e prefeitos cerca de uma semana depois. As fronteiras terrestres só foram fechadas em 19 de março e a entrada de estrangeiros por voos internacionais só foi restringida no dia 27 do mesmo mês.
As conclusões são de um estudo apoiado pela FAPESP e divulgado na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares.
“Nossos resultados evidenciam a existência de duas fases da epidemia no país. A primeira é de transmissão a curta distância, dentro das fronteiras estaduais de São Paulo e Rio. No início de março teve início a fase dois, de longa distância. Ou seja, as pessoas contaminadas nesses dois estados já estavam levando o vírus para as demais regiões do país quando foram adotadas as NPIs”, conta a pesquisadora Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (IMT-USP), uma das coordenadoras da pesquisa.
Para chegar a essas conclusões, os cientistas usaram um modelo de transmissão orientada pela mobilidade da população. Informações sobre viagens aéreas e sobre as mortes confirmadas por COVID-19 entre fevereiro e abril foram cruzadas com dados genômicos do SARS-CoV-2 obtidos pelo sequenciamento de quase 500 isolados virais de pacientes diagnosticados em 21 dos 27 estados brasileiros (contando o Distrito Federal). O trabalho foi conduzido no âmbito do Centro Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE).
Apesar da queda acentuada nas viagens aéreas nacionais após meados de março, os pesquisadores detectaram um aumento de 25% na distância média percorrida por passageiros aéreos no período. Tal fato, segundo os autores, coincidiu com a disseminação do SARS-CoV-2 dos grandes centros urbanos para o resto do país.
“Nossos resultados lançam luz sobre o papel de grandes centros populacionais altamente conectados na ignição rápida e no estabelecimento do SARS-CoV-2 e fornecem evidências de que as atuais intervenções permanecem insuficientes para manter a transmissão do vírus sob controle no Brasil”, afirmam no texto.
O impacto da quarentena
Antes das medidas de isolamento social serem adotadas, a taxa de contágio do SARS-CoV-2 no Brasil estava em torno de 3. Isso significa que cada infectado transmitia o vírus, em média, para três outras pessoas, o que favorecia o crescimento exponencial da doença.
Embora tenham sido implementadas quando a transmissão comunitária já estava estabelecida e o vírus já havia cruzado as fronteiras paulistas e fluminenses, as restrições da quarentena conseguiram – em um primeiro momento – conter significativamente a disseminação da doença.
O modelo de transmissão orientada pela mobilidade mostra que a taxa de contágio chegou a ficar abaixo de 1 nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro logo após a adoção das NPIs, o que evitou o crescimento exponencial do número de casos e o colapso dos hospitais.
Mas, à medida que a adesão da população ao isolamento diminuiu, a taxa de contágio foi lentamente aumentando para valores entre 1 e 1.3 e não mais baixaram. Especialistas em epidemiologia afirmam que somente quando a taxa de contágio se estabiliza abaixo de 1 durante algumas semanas o crescimento no número de casos e de mortes começa a desacelerar.
Por meio de análises de filogeografia – que combinam os dados de sequenciamento do genoma viral com as informações do local em que ocorreu a transmissão – os pesquisadores identificaram que 104 linhagens do SARS-CoV-2 entraram no Brasil, a maioria oriunda dos Estados Unidos.
Do total de genomas sequenciados no Brasil, 75% pertencem a três linhagens ou clados de origem europeia: 186 genomas (38%) correspondem ao “clado1"; 161 (33%) são do “clado 2”; e 19 (4%) se inserem no “clado 3”.
“É possível que as outras linhagens que identificamos não tenham conseguido se expandir porque quando elas entraram no Brasil já haviam sido implementadas as medidas de isolamento social. Mas é bem provável que, à medida que mais isolados virais forem sequenciados no país, clados diferentes sejam identificados. No Reino Unido, onde já foi feito o sequenciamento de mais de 20 mil amostras de pacientes com COVID-19, já foram identificadas mais de mil entradas do novo coronavírus”, conta Sabino.
Como explica a pesquisadora, o genoma do SARS-CoV-2 tem cerca 30 mil pares de bases (que formam as cadeias do RNA viral). Caso o vírus que infecta um indivíduo sofra uma mutação na posição 200 da cadeia de RNA, por exemplo, todas as pessoas que se contaminarem a partir desse paciente vão carregar a mesma marca no genoma viral. “Ao cruzar esses dados com informações sobre a data e o local em que as amostras foram coletadas conseguimos traçar a trajetória da epidemia, que ainda está apenas no começo”, afirma Sabino.
Segundo a pesquisadora, ainda será preciso sequenciar mais amostras da região Norte do país para determinar, por exemplo, a origem da linhagem que se disseminou fortemente por estados como Amazonas e Pará. “O que já sabemos é que os deslocamentos fluviais entre as cidades amazônicas contribuíram muito para espalhar o vírus”, diz.
Na avaliação de Sabino, esse tipo de estudo ajuda a entender como uma epidemia evolui e quais são as principais rotas de transmissão. “Esse conhecimento talvez sirva de lição para que em uma situação futura as medidas sejam tomadas mais precocemente e de forma mais efetiva.”
O artigo Evolution and epidemic spread of SARS-CoV-2 in Brazil pode ser lido em https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.06.11.20128249v1.





Karina Toledo
Agência FAPESP 


Cate Campo Limpo passa a atender agendados para habilitar o seguro-desemprego e pedir o auxílio emergencial


Mais de 5 mil pessoas são esperadas nesta semana nas 14 unidades da rede voltadas a viabilizar o acesso aos benefícios


A Prefeitura de São Paulo espera atender por volta de 5,5 mil pessoas nesta semana em busca de habilitar o seguro-desemprego ou requerer o auxílio emergencial do governo federal nos postos do Cate - Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo. Para ampliar o atendimento e reduzir a circulação pela cidade, a população da região sul contará com o Descomplica Campo Limpo que também prestará o serviço agendado pela central 156 ou pelo portal https://sp156.prefeitura.sp.gov.br. O atendimento nos postos do Descomplica, que contam com equipes do Cate, atendem em horário reduzido das 10h às 14h.

“Já atendemos mais de 30 mil pessoas, desde que retomamos o atendimento parcial nos Cates, em abril. Diante da pandemia pelo coronavírus, é importante que a população carente possa ter acesso aos benefícios do seguro-desemprego e ao auxílio emergencial com segurança. Assim ampliamos, junto com a Secretaria de Inovação e Tecnologia, mais uma unidade de atendimento como opção para o usuário poder resolver o serviço mais próximo de casa”, salienta a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.

Para esta segunda-feira, 15 de junho, 1.280 pessoas devem passar pelas 14 unidades do Cate. A maioria irá buscar a habilitação do seguro-desemprego ou resolver pendências para liberar o recebimento do benefício. Por volta de 130 pessoas são esperadas para requerer o auxílio emergencial.

Na semana anterior, 5.220 pessoas foram atendidas, 89% voltado ao seguro-desemprego. Por volta de 500 buscaram fazer o pedido do auxílio emergencial. O serviço é o que tem a maior taxa de desistência do agendamento, em média 40%. “Quando não há o comparecimento na unidade e o serviço não é cancelado na Central 156, essa vaga fica ocupada, inviabilizando que o atendimento seja oferecido a outras pessoas. Por isso é importante que haja essa comunicação quando o cidadão consegue resolver o pedido sem precisar ir ao Cate”, reforça Aline Cardoso.


 Como agendar

Os serviços da central 156 da Prefeitura de São Paulo realizam o agendamento via telefone ou pela internet no portal por este site https://sp156.prefeitura.sp.gov.br. Durante o atendimento é possível escolher a unidade mais próxima de casa. O serviço funciona todos os dias semana, 24 horas. Já foram agendadas mais de 88 mil pessoas, a maioria via telefone. As cinco unidades do Descomplica, que atendem para habilitar o seguro-desemprego e requerer o auxílio emergencial atendem entre às 10h e 14h e os demais endereços do Cate, das 8h às 17h.

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Serviço

Agendamento
Central 156 ou pelo portal https://sp156.prefeitura.sp.gov.br
Atende todos os dias, durante as 24h.


Documentos a serem apresentados nas unidades do Cate:

Para quem agendou serviços de Seguro Desemprego:


Para o Trabalhador Doméstico:

1. Documento de Identificação com foto (original ou cópia autenticada)

2. Número do CPF - Cadastro de Pessoa Física;

3. Carteira de Trabalho, com a anotação do contrato de trabalho (versão em papel ou versão digital);

4. Cartão do PIS (Programa de Integração Social), extrato atualizado ou Cartão Cidadão;

5. Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT), devidamente acompanhado do Termo de Quitação ou de Homologação.



Para o Trabalhador Formal:

1. Documento de Identificação com foto (original ou cópia autenticada)

2. Número do CPF - Cadastro de Pessoa Física;

3. Carteira de Trabalho, com a anotação do contrato de trabalho (versão em papel ou versão digital);

4. Cartão do PIS (Programa de Integração Social), extrato atualizado ou Cartão Cidadão;

5. Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT), devidamente acompanhado do Termo de Quitação ou de Homologação.

6. Documento de levantamento dos depósitos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), ou comprovante de saque do FGTS;

7. Requerimento do Seguro-Desemprego (em duas vias, emitido pela empresa, pelo aplicativo Empregador Web)


Para quem agendou a solicitação do Auxílio Emergencial:

1. Documento de Identificação com foto;

2. Número do CPF;

3. Aparelho de celular com numero ativo para recebimento do código de validação.

4. Caso não seja o único solicitante de seu grupo familiar, apresentar também o número de CPF e data de nascimento das pessoas que compõem seu grupo familiar



Unidades do Cate com atendimento emergencial

Zona Norte
Cate Brasilândia - Av. João Marcelino Branco, 95
Cate Jaçanã - Rua Luis Stamatis, 300
Cate Perus - Rua Ylídio Figueiredo, 349
Cate Santana - Av. Tucuruvi, 808
 

Zona Sul
Cate Cidade Ademar - Av. Yervant Kissajikian, 416
Cate Interlagos - Av. Interlagos, 6122
Cate Jabaquara - Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 2314
Cate Campo Limpo - Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 65
 

Zona Leste
Cate Cidade Tiradentes - Rua Milagre dos Peixes, 357
Cate Itaquera - Rua Augusto Carlos Bauman, 851
Cate Sapopemba - Av. Sapopemba, 9064
Cate Itaim Paulista - Av. Marechal Tito, 3012
Cate São Mateus - Av. Ragueb Chohfi, 1400
 

Zona Oeste
Cate Butantã - Rua Doutor Ulpiano da Costa Manso, 201



Serviços pela internet

Seguro-Desemprego
https://www.gov.br/pt-br/servicos/solicitar-o-seguro-desemprego

Auxilio Emergencial do Governo Federal
https://auxilio.caixa.gov.br/


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