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sexta-feira, 14 de junho de 2019

Consumo de alimentos saudáveis é essencial na infância, explica nutricionista


Confira dicas para incluir uma alimentação balanceada no dia a dia das crianças.


Incluir no cardápio dos filhos uma alimentação saudável pode ser um desafio e, até mesmo, motivo de preocupação para os pais. Frutas, legumes e verduras devem fazer parte da rotina dos pequenos desde cedo para garantir o crescimento saudável. Nesta fase da vida é importante consumir quantidades suficientes de água, carboidratos, proteínas, gorduras, fibras, vitaminas e minerais. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a inclusão de uma alimentação balanceada no cotidiano das crianças pode auxiliar na prevenção da obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

Mas, como sugerir opções saudáveis, quando bolachas, salgadinhos e refrigerantes fazem sucesso entre a criançada? A nutricionista e especialista em nutrição clínica funcional, Carine Hermes, credenciada junto à Unimed Blumenau, dá dicas para estimular as crianças a consumirem alimentos saudáveis, hábito que influencia diretamente no desenvolvimento infantil. 

“Uma alimentação adequada na infância, rica em nutrientes, reflete no crescimento e no desenvolvimento fisiológico, na saúde e no bem-estar das crianças. Nesta fase, uma dieta equilibrada torna-se muito importante, porque elas se encontram em fase de crescimento, desenvolvimento e formação da personalidade e dos hábitos alimentares, que serão determinantes para a saúde durante toda a vida”, afirma.

A nutricionista cita algumas dicas para incentivar os hábitos saudáveis na hora da alimentação:

Dar o exemplo: as crianças costumam se espelhar no comportamento dos familiares. Por isso, envolver toda a família na busca pela alimentação saudável torna o fato mais natural para a criança.

Ter criatividade na apresentação: variar a forma de como o alimento é apresentado pode ajudar a despertar o interesse por ele. “Diferentes cores, formatos e preparos tornam a hora da refeição mais gostosa e divertida. Fazer purês de legumes, adicionar os legumes picados aos ovos mexidos, carne e frango, fazer suflê com folhas verdes, acrescentar legumes e/ou verduras no feijão, lentilha e nas sopas, cortar os legumes em forma de palitinhos para oferecer a criança, usar forminhas de desenho para cortar as frutas, fazer picolés caseiros com as frutas frescas, preparar bolo com frutas e outros ingredientes saudáveis, acrescentar as frutas em vitamina com iogurte natural, por exemplo,”, indica a nutricionista. 

Evitar negociações: não recompense a criança com doces ou sobremesas por conta do consumo de frutas e verduras, pois desta forma os pais estarão compensando a escolha saudável por meio de uma forma não saudável.

Envolver a criança: a experiência pode se tornar ainda mais divertida se a criança fizer parte de todas as etapas, desde a compra no supermercado ou na feira até o preparo da refeição. “Você pode envolvê-los e criar desafios divertidos, como escolher um legume de cada cor, ou escolher uma fruta para experimentar em casa”.

Não desistir: é importante tentar oferecer o alimento pelo menos dez vezes, optando por diferentes formas de apresentação. Assim, o cérebro passa a associar o sabor e a criança passa a gostar dele.

Evitar distrações: manter eletrônicos como celular, televisão e tablet desligados durante a refeição, pois é necessário que a criança se atente na mastigação e ao que está comendo.

Evitar alimentos ultra-processados: biscoitos, salgadinhos, wafer, refrigerantes, macarrão instantâneo, sorvetes, pois possuem grandes quantidades de açúcar, sódio, soja, gorduras trans, aditivos químicos alimentares e corantes. Além disso, o consumo destes alimentos prejudica o paladar da criança e a torna mais seletiva. É importante também evitar ter em casa produto alimentício que você não quer que a criança consuma.

Incentivar o contato com a natureza: ter a participação dos filhos na hora de plantar e cultivar frutas e legumes também motiva o consumo destes alimentos.

A nutricionista ainda lembra que a alimentação balanceada não consiste em oferecer alimentos caros e sim variar nas opções naturais. “Todas as frutas, verduras e legumes são importantes, lembre-se de variar as cores, pois cada cor possui uma função específica para o nosso organismo funcionar em sincronia e atuar na prevenção de doenças. Vale lembrar que consumir as frutas, verduras e legumes da época são mais interessantes, pois são mais saborosos, nutritivos e economicamente mais em conta”.

Incentivar hábitos saudáveis desde cedo garantem a saúde da criança e estimulam que ela siga esses exemplos até a vida adulta. “Por esse motivo, saliento a importância do consumo de frutas, legumes e verduras para a manutenção da saúde em qualquer fase da vida”, finaliza a nutricionista.


Prefeitura realiza neste sábado processo seletivo para mais de 200 vagas de emprego durante o Mutirão de Ermelino Matarazzo


Tenda do CATe oferecerá diversas oportunidades de emprego para atuar na zona leste da cidade e em toda a capital

 
A Prefeitura de São Paulo realiza no próximo sábado, 15 de junho, o Mutirão nos Bairros em Ermelino Matarazzo, zona leste da cidade, evento que leva diversos serviços da administração municipal às regiões da capital. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho levará especialmente para a tenda do CATe – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo mais de 200 vagas de emprego para atuar na zona leste.

Para participar do processo seletivo é preciso apresentar o RG, CPF, carteira de trabalho número do PIS. Após o cadastro, o candidato poderá ser encaminhado diretamente para a entrevista com o empregador, caso cumpra com os requisitos solicitados pelo perfil da vaga. Entre os postos oferecidos na zona leste estão os cargos de operador de telemarketing ativo e receptivo, copeiro e operador de caixa. Para se candidatar as exigências são de ensino fundamental completo ao médio completo e os salários variam de R$ 998 a R$ 2.000.

Além destas oportunidades, o munícipe pode se candidatar também a uma das mais de 4 mil vagas oferecidas em toda a capital. Os cargos de operador de telemarketing e auxiliar de limpeza somam 400 oportunidades de colocação. Os salários chegam a R$ 1.167,00 e a escolaridade exigida varia de ensino fundamental incompleto ao médio completo.

A tenda do CATe também oferecerá gratuitamente a emissão da primeira e da segunda via da carteira de trabalho. Os interessados em obter o documento devem apresentar RG, CPF e uma foto 3x4 recente. Enquanto para quem precisa da segunda via da carteira, é necessário ter em mãos também um boletim de ocorrência ou declaração, quando se tratar de roubo, extravio, furto ou perda.

Empreendedorismo
No Mutirão, a Ade Sampa – Agência São Paulo de Desenvolvimento, ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, oferecerá atendimento ao público sobre como se tornar um MEI – Microempreendedor Individual e formalizar a sua empresa, incentivando o empreendedorismo local. Os visitantes poderão conversar com a equipe técnica e conhecer os programas que ajudam a alavancar os negócios que estão em andamento ou ainda em fase de iniciação.

A Prefeitura já realizou dez Mutirões nos bairros em diversas regiões da cidade como São Mateus, Santo Amaro, Itaquera e Freguesia do Ó/Brasilândia. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho já atendeu mais de 900 pessoas desde o início da ação em abril deste ano.




Serviço

Mutirão nos Bairros – Ermelino Matarazzo

Data: 15 de junho
Horário: 9h às 15h
Endereço: Av. Milene Elias, 1510 – (entre a Av. Boturussu e R. Prof. Antônio de Castro Lopes)
*Serviços gratuitos

Importância da igualdade de gêneros no mercado de trabalho



A presença da mulher no mercado de trabalho é pauta recorrente no debate sobre a igualdade de gênero. Segundo pesquisa publicada pela Consultoria Especializada em Diversidade, Enlight, o número de mulheres ocupando cargos de liderança no Brasil cresceu de 6,3% para 7,3% de 2017 para 2018, sendo o maior aumento registrado desde 2015. Apesar de os números mostrarem uma evolução no que diz respeito ao crescimento no número de mulheres no mercado de trabalho e em cargos de gestão, existem outros fatores a respeito da inclusão feminina que podem ser determinantes para a obtenção de maiores resultados pelas empresas, bem como para a melhoria de sua reputação diante de seus clientes, público interno, acionistas e investidores.

O relatório “Mulheres na gestão empresarial: argumentos para uma mudança”, publicado em maio de 2019 pela Organização Internacional do Trabalho (“OIT”), indica que a presença de mulheres em cargos de liderança aumenta os resultados financeiros das empresas. Mais que isso, a pesquisa feita com 13 mil empresas em 70 países concluiu que, para além da reputação no mercado, o aumento da diversidade no quadro de empregados trouxe avanços na criatividade, inovação e abertura. No Brasil, a diferença entre o número de mulheres ocupando cargos de liderança regulares e seniores é de 5%, o que indica que há uma boa perspectiva de crescimento das mulheres dentro das empresas, ou seja, as mulheres em cargos de liderança a nível pleno têm grandes chances de serem promovidas a cargos de liderança a nível sênior.

Entretanto, apesar de os dados serem animadores no que diz respeito à presença das mulheres no mercado de trabalho e sua atuação em cargos de liderança, é certo que estatísticas não garantem a efetiva inclusão da mulher no ambiente corporativo. Nos tribunais brasileiros há vasta jurisprudência majorando o valor de indenizações por danos morais, bem como reconhecendo a responsabilidade das empresas por assédio moral e sexual sofrido dentro de suas dependências. Nestes casos, os julgadores consideraram que é obrigação da companhia oferecer um ambiente de trabalho sadio, sendo devida a indenização por danos morais também em casos de conivência e negligência.

Em maio deste ano, uma grande construtora foi condenada a pagar indenização a título de danos morais no valor de R$ 400.000,00 a uma ex-funcionária vítima de assédio moral e sexual. Nesta mesma linha, em Nova Iorque, um grande conglomerado de luxo está respondendo judicialmente por negligência em relação a uma série de assédios sexuais reportados por sua vice-presidente jurídica.

Em ambos os processos trabalhistas mencionados acima, a resposta das companhias foi essencialmente a mesma: defender a existência de um ambiente de trabalho masculino, reafirmando a sua cultura organizacional sustentando que a mulher é quem deve se adequar a ele caso queira permanecer em seu cargo. Tais argumentos corroboram a ainda presente desigualdade de gêneros.

É evidente que a cultura organizacional, que se define pelos valores, regras e hábitos propagados dentro de uma companhia, é essencial para que as instituições se desenvolvam de maneira coerente, harmoniosa e que retenham talentos que proporcionem um desempenho mais produtivo. Entretanto, não é aceitável que tal cultura se sobressaia aos direitos fundamentais. Isso significa que a cultura organizacional pode e deve ser revista constantemente, de modo a garantir que esteja de acordo não só com a própria história da empresa, mas, também, com a evolução das pautas políticas, econômicas e sociais que permeiam a sua esfera de atuação.

A presença da mulher no mercado de trabalho e a sua ascensão aos cargos de liderança de grandes empresas denotam uma grande evolução das empresas em busca da sua integração no ambiente corporativo. Contudo, o aumento do número de mulheres dentro dos quadros de funcionários das empresas deve ser acompanhado da atualização das políticas organizacionais, bem como políticas de compliance trabalhista e, principalmente, de orientação aos líderes e funcionários das empresas. Dessa forma, além de mitigar os riscos trabalhistas, as instituições poderão efetivamente se beneficiar dos bons resultados trazidos pela prática efetiva da igualdade de gênero.




Claudia Abdul Ahad Securato - Sócia do escritório Securato e Abdul Ahad Advogados

QUAL O NÍVEL DE AUTOACEITAÇÃO DOS JOVENS?


Pesquisa revela quais pontos a juventude gostaria de mudar em seu corpo

Padrões de aparência e de comportamento sempre foram ditados pela sociedade e por tendências da moda. Porém, nos dias de hoje, as mídias e redes sociais fortalecem ainda mais esse movimento. Com isso, a necessidade de pertencimento gera a busca constante por patamares muitas vezes inatingíveis. Pensando nisso, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios realizou o seguinte estudo: “Qual dessas características você gostaria de alterar?”. O resultado apontou a vontade por mudanças desde o visual, até o gênero.

Dentre as alternativas, a vencedora foi o “peso”, apontada por 39,04%, ou 1.094 pessoas. Ao todo, 2.802 jovens, entre 15 e 28 anos, deram sua opinião. Para a analista de treinamento, Jéssica Alves, isso ocorre pois quem não atinge o “modelo ideal” é pressionado a fazer dieta, com o falso discurso da preocupação com a saúde. “É claro, ter uma alimentação equilibrada e incorporar a prática de atividades físicas no dia a dia são ações primordiais para garantir o nosso bom funcionamento como um todo. No entanto, sobrepeso não necessariamente é indicativo de falta de vitalidade”, explica. Para ela, quem estimula a gordofobia deve repensar a prática, pois gera sentimentos horríveis em quem ataca. “Já quem sofre com a situação, tem de acolher seu corpo, dialogar com entes e colegas dispostos a ouvir e excluir os comentários negativos”, enfatiza.

O levantamento ocorreu em todo o Brasil, entre os dias 13 e 24 de maio. Assim, como segunda colocada, a opção “os dentes” obteve 18,24% (511). A indicação revela a necessidade de uma geração preocupada em ter o sorriso perfeito para as selfies constantes e postagens nas redes sociais. “Logo, existe a pressão de se manter apresentável. Por isso, uma boa higiene diminuirá o risco de desenvolver problemas bucais e dentários. Como nunca, usar fio dental e escovar a arcada diariamente são práticas imprescindíveis, tanto quanto ter refeições nutritivas ou se exercitar”, comenta a especialista.

Na sequência, 16,20% (454) disseram: “minha idade”. Esse tipo de insatisfação, infelizmente, é uma constante. Quando jovem, deseja-se a maturidade e sabedoria dos mais velhos. Assim como quanto mais experiente se fica, maiores são os anseios em torno do vigor da mocidade. “Essa utopia prevalece por não existir uma faixa etária perfeita, mas sim ideais criados por outros e incorporados por nós como se fossem o certo”, defende Jéssica. Assim, para lidar com a situação é preciso conscientizar-se de cada etapa ter suas vantagens e desvantagens. “Viver é um movimento constante de aprendizado e de evolução e isso é progresso”, pontua.

Já para 15,45% (433) a transformação ocorreria na “altura”. Há também quem seria mais incisivo e mudaria seu “rosto”. Essa foi a escolha de 8,74% (245) dos votantes. Porém, associar um cunho negativo a esses fatores é outra forma de preconceito. Afinal, as piadas e bullying sobre o visual são reflexos de valores discriminatórios enraizados e não dizem nada sobre quem de fato se é. “O mais importante é reconhecer a relevância do ser humano enquanto indivíduo, pela somatória de diversos valores, os quais vão muito além da aparência”, avalia. Portanto, é fundamental ter consciência disso e, assim, cada um deve reconhecer suas potencialidades e singularidades.

Por fim, 2,32% (65) trocariam de “gênero”. Essa é uma decisão muito significativa, por possibilitar ao indivíduo uma vida autêntica. No entanto, pode ser uma jornada difícil, agravada quando não há apoio dos mais próximos. “Para quem pensa nesse caminho, é imprescindível procurar acompanhamento médico e psicológico. Se automedicar é extremamente arriscado e diversos hospitais públicos são habilitados para prestar esse suporte”, ressalta a analista. Fora isso, para lidar com o julgamento de quem estiver ao redor, o aconselhável é utilizar o diálogo e buscar apoio em grupos de quem já passou por esse processo. “Com toda certeza, essa parcela não está sozinha e nem precisa viver uma mudança dessa sem suporte. Para quem convive com essas pessoas, é fundamental não reprimir a escolha e dar autonomia para cada um viver sua condição”, afirma.

Autoaceitação significa entender suas qualidades e defeitos, se conhecer. “Portanto, vale para todos se incentivarem a alcançar objetivos e eliminarem comparações, pois somos únicos e não devemos seguir padrões. Então, o conselho é se escutar mais, identificar os gostos e não ir em busca, necessariamente, daquilo ditado como correto”, estimula. Afinal, ninguém é perfeito. Logo, abraçar as imperfeições e ser a sua melhor versão, com autorrespeito e responsabilidade é o caminho mais adequado.




Fonte: Jéssica Alves, analista de treinamento do Nube.
www.nube.com.br

Por quanto tempo é necessário guardar comprovantes de contas pagas


Dependendo do tipo do documento, não é preciso mantê-los guardados por muitos anos, como faz boa parte dos consumidores


Após o recebimento da declaração anual de quitação de débito de diversos serviços, o consumidor pode organizar seu arquivo com os comprovantes de contas pagas uma vez ao ano, descartando todas aqueles que não têm mais utilidade e mantendo as que ainda podem ser usadas de alguma forma. Para ajudar nessa organização, a Boa Vista explica por quanto tempo é recomendado guardar cada tipo de conta e recibo.


Contas de consumo

As de água, energia elétrica, gás, telefone podem ser descartadas a partir do momento em que a empresa encaminhar a declaração anual de quitação de débitos, o que deve ocorrer até maio de cada ano, conforme a Lei Federal 12.007/09 e a Lei Estadual 13.552/2009 (do Estado de São Paulo). A concessionária pode emitir essa declaração de quitação de débitos na própria fatura ou enviar documento específico.

Em casos como esses, é importante verificar as faturas entre janeiro e maio para ver se há a informação “as faturas de consumo vencidas no ano X foram quitadas”. Uma vez recebida a declaração referente ao ano anterior, somente esta precisa ficar guardada pelo tempo determinado em lei. As contas mensais podem ser descartadas.

O consumidor deve saber que quitação anual só registra o que realmente foi pago. Se alguma conta fica em aberto no ano anterior, a empresa só dará a declaração referente aos meses pagos. Algumas empresas colocam na declaração a menção de vários anos de contas quitadas. Daí, é possível descartar, inclusive, a declaração do ano anterior.


E quando não receber a declaração?

O consumidor que não receber a declaração anual de quitação de débitos deverá solicitá-la por escrito ao fornecedor e guardar cópia do pedido com protocolo (que pode ser via Aviso de Recebimento dos Correios ou por e-mail, desde que a empresa responda). 


Quais os prazos para guardar os comprovantes?

Por 1 ano

• Seguro de veículos, pessoal ou residencial um ano após o fim da vigência da apólice. O mesmo tempo vale para a proposta de seguro e a própria apólice.


Por 2 anos

• Pagamento de multas de trânsito.


Por 3 anos

• Recibos de pagamento de aluguel (anteriores a 11/01/1993 devem ser guardados por 20 anos conforme o Código Civil de 1916); 

• Fatura do cartão de crédito.


Por 5 anos

• Declaração anual de quitação de débitos; 

• TV por assinatura

• Condomínio (recomenda-se que o inquilino mantenha pelo período em que residir no imóvel);

• Recibos de consórcio (recomenda-se mantê-los até o encerramento do grupo);  

• Mensalidades escolares e cursos livres;

• Declarações de Imposto de Renda de Pessoa Física (incluindo os comprovantes de entrega da declaração e todos os documentos que foram declarados);

• Pagamentos do IPTU;

• Pagamentos do IPVA;

• Documentos de venda de veículos;

• Extratos bancários.


Outros prazos

• O contrato de aluguel só pode ser descartado três anos após a devolução das chaves do imóvel e do recebimento do termo de extinção de aluguel;

• Os comprovantes de pagamento das parcelas da compra do imóvel financiado devem permanecer arquivados até que seja feito o registro da escritura no Cartório de Registros de Imóveis; 

• Notas fiscais de compra de bens duráveis devem ser guardadas enquanto tiver o produto para cobertura em garantia de defeito e comprovação da existência do bem em caso de sinistro se houver seguro residencial (ou qualquer outro que cubra esses bens).


Arquivo online

Pode-se fazer um arquivo virtual para guardar estes documentos, escaneando ou tirando fotos um por um. Assim, o consumidor economiza espaço em sua casa e evita o acúmulo de contas antigas.

Para mais informações e dicas de Educação Financeira e Orçamento Doméstico acesse: www.consumidorpositivo.com.br.





Boa Vista



Sinal verde para infraestrutura sustentável


(Foto: Pixabay)





Pode parecer mentira, mas há dinheiro sobrando para o financiamento de projetos verdes de infraestrutura. É o que dizem investidores que têm mandato específico para alocar recursos em projetos com essa característica, e que têm enfrentado grande dificuldade em encontrar projetos que cumpram todos os requisitos de elegibilidade para acessar estes recursos

Esta foi uma das constatações do painel “Values, mission & social and environmentally-friendly infrastructure? - Distant dream, empty speech or real commitment?”, no evento "Infra Latin America GRI 2019", em Nova York, EUA. Organizado pelo GRI Club, o evento reuniu mais de 250 líderes do setor privado e autoridades governamentais da América Latina que atuam no setor da infraestrutura. O painel, do qual participou como co-chair a sócia Tatiana Matiello Cymbalista, discutiu exatamente até que ponto os imperativos de sustentabilidade social e ambiental, assim como os decorrentes de mudanças climáticas, vêm sendo introduzidos e observados nos projetos de infraestrutura no Brasil.

Dinheiro parece não faltar. Falando especificamente dos investimentos verdes, ou seja, aqueles que propiciam mitigação das alterações climáticas ou adaptação aos seus efeitos (resiliência), a estimativa de recursos para projetos dessa natureza no mundo ultrapassa US$ 1,45 trilhões em títulos verdes (green bonds), segundo a Climate Bonds Initiative. No Brasil, só a The Brazil Green Finance Initiative (BGFI) congrega investidores e gestores de recursos que representam mais de US$ 3,5 trilhões em seu portfolio de investimentos, incluindo UBS, Natixis, Bradesco Seguros, SulAmerica Investimentos e Vinci Partners.

Barreiras
Atualmente, o primeiro - e maior – obstáculo para o financiamento verde é o desconhecimento quanto à existência desses recursos e dos requisitos necessários para acessá-los. No setor da infraestrutura, enquadram-se nessa classificação de investimentos verdes, além dos óbvios projetos de geração de energia renovável ou a partir de biomassa, projetos de eficiência energética, de prevenção ou controle de poluição, manejo de resíduos sólidos, gestão sustentável de recursos naturais, transporte limpo, saneamento básico, sistemas de alerta de enchentes e demais sistemas de suporte de informações e edifícios verdes, entre outros. 


Esses entraves parecem estar sendo paulatinamente vencidos.

Entidades como Febraban e BNDES têm divulgado diretrizes e guias para o enquadramento de projetos de infraestrutura como investimento verde, assim como normas para a emissão de títulos verdes. Ainda assim, em geral cada projeto pressupõe uma análise detida e decisões conscientes no momento de sua estruturação. 


Mudanças climáticas

Além disso, a mudança climática definitivamente entrou na pauta da financiabilidade de projetos: deixou de ser uma questão somente de “boas intenções”, e passou a ser vista sob a perspectiva do risco do negócio. Empreendimentos de longo prazo que não sejam capazes de mitigar mudanças climáticas ou que não considerem seus efeitos tenderão a ter uma vida útil reduzida, ou a envolver reinvestimento massivo no futuro.

Em tempos de dificuldades de financiamento e redução do papel do BNDES, a possibilidade de configurar os projetos para que possam acessar estes recursos é notícia mais do que bem-vinda. O que falta é comunicação, para que os diferentes governos, que estruturam projetos de infraestrutura, tenham acesso às informações necessárias no momento da estruturação.

Mas é fato que, na estruturação de projetos, o que normalmente é visto como uma dificuldade a mais, no que é uma corrida de obstáculos, na verdade pode tornar-se um grande facilitador de viabilidade econômica e financiabilidade do projeto.





TATIANA MATIELLO CYMBALISTA

O espaço com maior nível de poluição no ar: dentro ou fora da sua casa?


Acadêmico de Engenharia Química e colaborador do Freitag Laboratórios
 

Não é de hoje que alguns especialistas e pesquisadores começaram a se preocupar com a qualidade do ar de interiores. Também não é difícil imaginar o porquê dessa preocupação. Seja por senso estético, necessidade de climatização ou controle de ruídos, temos passado a maior parte da nossa vida em ambientes confinados e selados.
 
A partir daí já fica fácil imaginar qual é o maior vilão da poluição interna: a baixa taxa de troca de ar. Combine isso com um regime de exposição prolongado e temos a causa de 2,7% dos casos de doença no mundo, segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
Vilões invisíveis dentro da sua casa
 
Cozinhar, limpar e diversas atividades domésticas estão diretamente correlacionadas com o aumento de poluentes no ar em ambientes confinados. Ao acender a chama do fogão você está liberando Monóxido de Carbono e Dióxido de Nitrogênio. Ao encerar o assoalho da sua sala você está liberando diversos compostos orgânicos voláteis, tais como formaldeído e tolueno. Ao ligar o aspirador de pó, você está liberando material particulado através da suspensão da poeira do solo.
 
Por fim, até mesmo ao manter bichinhos e plantinhas de estimação na sua casa, diferentes agentes biológicos como fungos e bactérias são liberados. O que isso tudo quer dizer é que tarefas simples do seu dia a dia, como fazer uma torrada, ferver água ou esfregar o banheiro podem deixar o ar da sua casa tão poluído quanto o de uma grande cidade.

E agora?

A solução para poluição interna é simples: manter os ambientes sempre muito bem ventilados enquanto cozinha e limpa, para que o ar consiga estar em constante circulação e os poluentes gasosos e particulados possam deixar a sua casa. Filtros de depurador e ar-condicionado devem ser trocados regularmente. O uso de lareira, forno a lenha, incensos e cigarros deve ser evitado. Essas boas práticas são fundamentais para reduzir os impactos negativos à saúde.

Agora vem a parte difícil. Os produtos químicos que se originam dentro de uma casa não ficam só lá. Os compostos orgânicos voláteis de shampoos, desodorantes e soluções de limpeza também escapam para o exterior e contribuem para a formação de ozônio e acúmulo de partículas finas na atmosfera.

Não existe ainda uma solução bem definida para esse último problema. Cientistas e indústrias têm buscado desenvolver produtos com menor impacto ambiental, livres de aerossóis e solventes voláteis.

Por enquanto, a melhor postura continua sendo manter os ambientes bem ventilados, ficar atento e aberto a novos produtos, além de buscar conhecer mais sobre os que já consome.


Laboratório Freitag

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