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sexta-feira, 7 de junho de 2019

5 dicas para manter seu filho seguro no Instagram

Gemalto, empresa do grupo Thales, líder em segurança digital,
 orienta sobre o que os pais devem fazer para garantir
 a segurança dos filhos no Instagram 
Os jovens adoram postar nas redes sociais. Mas como você, pai ou mãe, pode ter certeza de que eles estão seguros? Leia nossas dicas!


Os jovens de hoje adoram usar as redes sociais para compartilhar fotos, postar atualizações e manter contato com seus amigos. Mas para os pais, isso geralmente levanta preocupações sobre segurança. Muitas vezes, é difícil perceber quando estão compartilhando em excesso ou quando estão permitindo que a internet saiba demais sobre suas vidas pessoais.

Juntamente com o Facebook e o Twitter, o Instagram é uma das plataformas de mídia social mais populares e é construída baseada no compartilhamento de fotos. A armadilha é que, usuários compartilham suas imagens e conteúdo para adquirir mais e mais seguidores e assim obter mais e mais curtidas. Essas curtidas indicam a popularidade de um post e, finalmente, do usuário. Portanto, na busca de mais “curtidas”, fica difícil diferenciar entre o que é ou não apropriado e seguro compartilhar. A menos que seu filho tenha atualizado as configurações de privacidade, ele pode ter seguidores desconhecidos, o que pode ser perigoso.

Mantenha seu filho seguro seguindo essas cinco dicas:


Remova seguidores desconhecidos

O primeiro passo a tomar é remover todos os seguidores desconhecidos. Muito parecido com o Twitter, o Instagram pode permitir que usuários sigam um ao outro sem ter que perguntar. Se o seu filho não tiver alterado as configurações de privacidade, tecnicamente, qualquer pessoa poderá ver seu perfil e suas fotos.

Para remover um seguidor, basta acessar a lista de seguidores do seu filho e tocar em "Remover", ao lado do usuário. Você pode então bloquear seguidores tocando no nome de usuário e acessando o perfil. No canto superior direito, você encontrará três pontos. Depois de clicar, selecione "Bloquear".


Ativar "Conta Privada"

Depois de remover seus seguidores desconhecidos, pense em ativar as configurações de segurança da conta privada do Instagram. Isto restringe a visibilidade da conta para aqueles que não seguem teu filho. E permite que ele aceite ou rejeite qualquer solicitação que vier em seguida. Ter isso ativado reduz o número de seguidores desconhecidos.


Certifique-se de que a função Mapa do Instagram está desativada

Como o Twitter e o Facebook, o Instagram permite que os usuários localizem seus posts. Isso significa que os seguidores podem ver onde uma foto foi tirada e postada. Para manter seu filho seguro, peça que ele remova todos os locais marcados geograficamente.


Evite compartilhamentos de localização futuros

Uma vez que se filho removeu as geo-tags, você pode bloquear essa opção de uma vez por todas. Para fazer isso, você precisará desativar os serviços de localização no telefone do seu filho. Para dispositivos iOS, acesse: Configurações> Privacidade> Serviços de localização> Instagram e toque "Nunca" em "Permitir acesso ao local". Para telefones Android, verifique o site de ajuda do Instagram para obter informações sobre a desativação de geotags.
Finalmente ... Certifique-se de que eles não estejam divulgando informações pessoais na plataforma!

O Instagram permite que os usuários listem informações pessoais, como seu nome real e número de telefone. Certifique-se de que seu filho não tenha nada em seu perfil que permita que alguém o contate diretamente ou saiba do seu paradeiro.



By Gemalto Security - Líder mundial em segurança digital



Uso excessivo de celulares e tablets desafia pediatras


Tema tem sido constante preocupação nos consultórios

Os smartphones estão por todos os lados e se, na vida adulta, já é motivo de muita incomodação pelo uso em excesso, com as crianças o sinal de alerta é ainda maior. Os atrasos do desenvolvimento chegam a afetar uma a cada quatro crianças até o início da vida escolar regular, trazendo dificuldades de aprendizagem e escolares em geral.

Os dados são de um recente estudo, publicado na respeitada revista JAMA Pediatrics em Janeiro/2019, realizado por Sheri Madigan, Phd pesquisador da Universidade de Calgary, Canada, que recrutou mulheres grávidas e seus bebês após nascerem, entre 2008 e 2010, e os acompanhou por 5 anos. Foram 2441 parelhas de mães-bebês. Os bebês foram avaliados aos 24, 36 e 60 meses de idade, usando-se um instrumento (Ages and Stages Questionary-3) para avaliar o desenvolvimento deles nestas etapas de idade. As crianças que passam mais tempo nas mídias sociais e nas telas aos 2 e 3 anos de idade tem piores resultados nos testes de triagem de desenvolvimento aos 3-6 anos de idade.

A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul trabalha no desenvolvimento de uma campanha institucional sobre o assunto que deverá ser lançada este ano. O consenso é de que não há como impedir o uso, mas deve haver controle e moderação. Por isso, é fundamental na visão dos pediatras tomar medidas educativas do uso consciente destes recursos tecnológicos sob pena de comprometer uma geração de crianças com falhas e atrasos que se somam com o tempo, causando um custo adicional nos recursos de auxílio terapêutico familiar e público. Chegando na vida escolar da graduação com falhas pedagógicas graves e com dificuldades de interação social.

Além do desenvolvimento em si, o objetivo é alertar para a série de riscos que a exposição indevida na internet tem causado.

- A resposta bem objetiva é que é o uso excessivo é perigoso e exige, sim, uma participação efetiva dos pais. Quando se fala em internet, entramos em um mundo virtual muito vasto, no qual é possível fazer pesquisas maravilhosas sobre diversos assuntos, ao mesmo tempo em que se pode cair em vídeos e pessoas mau intencionadas, como por exemplo, a pedofilia. Pessoas que possuem esta característica valem-se desse recurso porque estão em uma condição de anonimato, fazendo de conta que são outras pessoas. A partir disso, aliciam crianças ingênuas. Também existe a preocupação do excesso de violência em jogos ou vídeos. Como os pais vão saber? Só participando – explica o pediatra e membro do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul -(SPRS), Renato Santos Coelho.

Os pais precisam impor limites e colocar restrições. Para isso, o médico ilustra com um exemplo prático.

- Ninguém deixa o filho de quatro ou cinco anos sentado sozinho em uma praça e vai embora. O que pode acontecer com ela? Uma série de coisas ou pode não acontecer nada. Mesmo assim, ninguém se arrisca. Por que na rede virtual seria diferente? - finaliza.

Estudos mostram, ainda, que somente a partir dos seis ou sete anos de idade, a criança passa a distinguir com mais facilidade o que é uma fantasia da realidade. Por conta disso, é preciso cuidado com jogos que incluem cenas de violência.




Marcelo Matusiak


Inteligência artificial será usada para verificar qualidade de dados processuais



O desenvolvimento de algoritmos que avaliam a qualidade dos dados processuais dos tribunais brasileiros vai permitir ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizar um diagnóstico das inconsistências e anomalias nos registros recebidos mensalmente. Os produtos desenvolvidos permitiram que fossem realizados testes do uso de tecnologias de inteligência artificial, aplicados à base de dados do CNJ – Projeto de Replicação Nacional -, que vão permitir a avaliação e identificação de gargalos nos fluxos processuais. O trabalho foi fruto um Memorando de Entendimento firmado entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNDU), entregue nesta terça-feira (4/6). O conhecimento desenvolvido vai permitir ao CNJ disponibilizar ferramentas para auxiliar os tribunais a fazerem uma gestão mais acurada dos dados.

De acordo com o Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), o Memorando de Entendimento firmado em 2018 entre o CNJ e o PNUD e encerrado esta semana, desenvolveu scripts de machine learning visando melhorar a qualidade da base de dados XML que os tribunais enviam ao CNJ mensalmente. O trabalho foi desenvolvido em duas etapas: a primeira verificou as falhas nos dados dos processos, isto é, detecção de inconsistências no registro de classes, assuntos, movimentações, datas, nome das partes, entre outros. Os erros nessas informações impactam diretamente na produção de estatísticas relacionadas aos processos no Brasil. Com a solução desenvolvida pelo PNUD, é possível formular, de forma rápida, um diagnóstico, apontando os problemas dos dados e possibilitando que os tribunais possam corrigi-las.

A segunda fase identificou as anomalias em fases processuais, verificando se houve um tempo de tramitação acima da média, possibilitando, ainda, a identificação da unidade, para que o tribunal verifique as circunstâncias e busque melhorá-las. Também foi realizada uma análise geoespacial, apontando a incidência de processos de acordo com o litigante, possibilitando a identificação de processos correlatos. Ou seja, a depender da informação analisada, é possível fazer um levantamento estatístico de quantos litigantes são instituições financeiras na região, por exemplo.

O levantamento na base de dados do CNJ também apontou que apesar da orientação do CNJ, muitos tribunais estão utilizando códigos locais sem a inserção dos códigos nacionais, deixando de aderir às Tabelas Processuais Unificadas (TPU), nas quais as estatísticas nacionais são baseadas. Quem não utiliza as TPUs perde pontos na avaliação do Prêmio CNJ de Qualidade. DPJ afirma que os tribunais não são impedidos de utilizarem códigos locais, desde que haja correlação com as definições nacionais.

Durante seis meses, foram realizados testes nos registros processuais de seis tribunais: quatro tribunais de Justiça (DF, AL, PB e SE), no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, e no Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

Próximos passos

Em julho, deve ser concluída a nova infraestrutura da Replicação Nacional que possibilitará aos tribunais o envio dos registros processuais de forma mais estável e com maior performance. Além da melhoria da infraestrutura, serão disponibilizadas funcionalidades para que o tribunal possa verificar de forma transparente os registros que estão armazenados na base do Conselho. 
Cabendo destacar que serão disponibilizados painéis de validação de dados para cada tribunal, que poderá ter a visualização de seu diagnóstico e proceder suas correções. “Estamos trabalhando com objetivo de criar ferramentas que facilitem os tribunais gerir seus registros processuais, possibilitando a melhoria nos fluxos processuais a partir da identificação de gargalos ou mesmo inconsistências.” , afirma o diretor-técnico do DPJ, Igor Guimarães Pedreira




Lenir Camimura Herculano
Agência CNJ de Notícias


Estudo diz que oito em cada dez pessoas já comprou produtos que não eram originais


Pesquisa da Toluna ainda mostra que 41% das pessoas voltariam a comprar produtos "piratas"


Nas ruas, nas galerias, na internet e em muitos outros lugares das grandes cidades uma das maiores constantes são as barracas com produtos não-originais. E algo que sempre acontece é que apesar de não conhecer a procedência das mercadorias, as pessoas compram nesses lugares.

Esta é a conclusão que a Toluna, empresa fornecedora líder de insights do consumidor sob demanda, chegou em uma pesquisa feita com 826 pessoas sobre o consumo de produtos não originais. Ao serem perguntados se já compraram item que não eram originais, 84% dos respondentes afirmaram que sim, contra 16% que disseram que não adquiriram artigos falsos.

Um dos motivos mais citados para essa compra é o valor. O estudo mostra que 77% dos respondentes preferiram o produto falso pelo preço ser menor ou mais acessível. A pesquisa também quis saber quais produtos piratas eram mais comprados e as roupas ficaram em primeiro lugar sendo adquiridas por 66% dos entrevistados como mostra o ranking dos principais produtos citados abaixo.

Pessoas voltariam a comprar produtos falsos

O estudo também perguntou às pessoas que compraram produtos falsos se elas teriam problema em voltar a adquirir esse tipo de mercadoria. Para 42% dos respondentes, não haveria nenhum problema em novamente obter esse tipo de item, 38% não comprariam um produto pirata novamente e 21% afirmaram que não sabem se iriam atrás de tipo de artigo.

O público pesquisado também foi perguntado sobre a consciência do produto não ter a mesma qualidade do original e 58% dos que compram sabem que a mercadoria não ter o nível de excelência do original. Além disso, 45% consome pois o produto é acessível e gera satisfação ao usá-lo.

Link para o estudo:http://tolu.na/l/t9SPw7p




Nota ao editor
(Pesquisa realizada entre 22 a 29 de maio de 2019 com 826 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês)

TURISMO, NEGÓCIOS E DESENVOLVIMENTO


Em todo o mundo, turismo é sinônimo de geração de negócios, empregos e renda. E em tempos de crise ou fraco desempenho econômico, o setor merece ainda mais atenção por parte dos empreendedores e gestores públicos, dado o volume financeiro que movimenta. No Estado de São Paulo, o turismo já representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) paulista, sendo a principal fonte de sustento de mais de três milhões de famílias. Em 2018, o PIB de São Paulo correspondeu a R$ 2,2 trilhões.
Maior que muitos países, como Portugal e Japão, o Estado de São Paulo reúne uma rica diversidade de paisagens, culturas e atrações históricas que impulsionam cada vez mais o turismo de lazer – razão pela a qual cerca de 50 milhões de visitantes passam por aqui todos os anos. As viagens corporativas também merecem destaque. Apenas a capital paulista, maior centro financeiro da América Latina, é líder em turismo de negócios no Brasil e o 18° destino mais popular no mundo para viagens do tipo, movimentando cerca de R$ 16,3 bilhões anuais.
Se motivos é o que não faltam para visitar o Estado, tampouco faltam motivos aos empreendedores e gestores municipais atentos e dispostos a aproveitar as oportunidades ligadas ao turismo. Para explorar o mercado, no entanto, inovação e criatividade são cada vez mais necessárias. Com os avanços da tecnologia, a atividade turística exige novos modelos de planejamento e gestão de negócios e destinos. Basta pensar, por exemplo, no impacto causado pelos aplicativos de busca e reservas de hospedagem, passagens áreas, restaurantes e de avaliação de serviços públicos e privados. Mas, como conseguir investir em melhorias e não ficar para trás?
O primeiro passo pode ser contar com o apoio do Governo de São Paulo. Para estimular os investimentos entre os micros, pequenos e médios empresários do setor, o governo atua por meio da Desenvolve SP, que oferece crédito de longo prazo para a implantação, ampliação e modernização de estabelecimentos como hotéis, pousadas, parques temáticos e restaurantes. Atualmente, a instituição é a única agência de fomento a repassar recursos no Estado da linha Fungetur, do Ministério do Turismo (Mtur), e está percorrendo o interior paulista com workshops itinerantes para apresentar as vantagens oferecidas aos empreendedores.
Vale ressaltar que a Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo - SETUR e a Desenvolve SP, juntas, têm disponível para atender ao turismo mais de R$ 500 milhões: R$ 60 milhões da Desenvolve SP e R$ 448 milhões do Dadetur – Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos, da SETUR. E teremos mais, mediante parcerias com outros agentes financeiros.
Além disso, a criação dos Municípios de Interesse Turístico (MITs) também é uma iniciativa do Governo de São Paulo que prevê o repasse anual de recursos do Executivo, cerca de R$ 640 mil/ano por cidade, a fim de potencializar o mercado e contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura local. Hoje, São Paulo já conta com 210 municípios turísticos.
Sem dúvidas, são inúmeras as oportunidades que o turismo apresenta para iniciativa pública e privada. Os que estão atentos a esse movimento têm a chance de impulsionar a geração de novos negócios, como também de impactar positivamente a vida de milhões de pessoas através da geração de empregos e renda. Juntos, governos, empresas e sociedade têm o poder de transformar a economia das cidades, evidenciado suas potencialidades e do Estado de São Paulo como um todo.


Nelson de Souza - presidente da Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista, e Vinícius Lummertz, secretário estadual de Turismo de São Paulo.

“Quitar débitos com a Prefeitura utilizando precatórios é bom negócio para ambas as partes”, avalia advogada


Para a advogada Melina Simões, do escritório Tardioli Lima Advogados, medida permite que a Prefeitura reduza o seu estoque de precatórios cujo exercício financeiro já tenha se encerrado e que ainda não foram pagos. E as empresas podem quitar eventuais débitos sem utilizar seus recursos financeiros, que podem ser destinados para outros fins

Recentemente, a Prefeitura de São Paulo, por meio do Decreto nº 58.767/2019, regulamentou a possibilidade de empresas e pessoas físicas utilizarem precatórios para quitar débitos com o município, tributários ou não, inscritos em dívida ativa até 25/03/2015. É o Programa Especial de Quitação de Precatórios (PEQ). Tais débitos não podem ter sido objeto de programas de parcelamento anteriores.
Na visão da advogada Melina Simões, do escritório Tardioli Lima Advogados, o Decreto traz vantagens tanto para a Prefeitura como para o contribuinte que possui débitos. “Precatórios são ordens de pagamentos, emanadas pela Justiça, que determina a órgãos do Governo – Federal, Estadual, Municipal ou Distrital – a efetuar pagamento de valores a que foram condenados em ações judiciais já transitadas em julgado, ou seja sem a possibilidade de recurso”, explica. “ A Prefeitura de São Paulo divulgou, juntamente com o Decreto, que possui um estoque de precatórios a serem pagos de R$ 17 bilhões. Com a medida, reduzirá o acúmulo de precatórios cujo exercício financeiro já tenha se encerrado e que ainda não foram pagos”.
Do ponto de vista da empresa, a medida é igualmente interessante, segundo a advogada. “A vantagem é permitir que as empresas não utilizem seu caixa para o pagamento de débitos devidos, ganhando fôlego financeiro ao realizar a compensação. Além do mais, permite a utilização não só de precatórios próprios, como cedidos por terceiros, desde que a cessão seja devidamente homologada no processo em que o precatório foi expedido”, avalia.
A adesão ao programa deverá ser feita por meio de advogado especialmente constituído no sistema disponibilizado pela Procuradoria Geral da Prefeitura de São Paulo. O prazo se encerra às 23h59m do dia 31/07/2019.
Mais sobre o PEQ – Ainda sobre o Programa Especial de Quitação de Precatórios, a advogada Melina Simões faz observações importantes:
– Os contribuintes que possuem precatórios com a Prefeitura, sejam próprios ou cedidos por terceiros, podem compensar 92% de seus débitos, devendo recolher 8% a vista ao aderirem ao Programa Especial de Quitação de Precatórios – PEQ.
– É possível utilizar tanto um precatório para compensação de mais de um débito, como mais de um precatório para compensação de um só débito.
– Também será possível utilizar um precatório com valores superiores ao do débito para compensação, sendo que seu saldo residual será pago regulamente, mantida a ordem cronológica. É permitido, ainda, compensar débito utilizando precatório de menor valor. Neste caso, a Prefeitura possibilita o pagamento do saldo residual do débito em até cinco prestações, corrigidas pela Taxa Selic.



Brasil aposta no Turismo - máquina de gerar emprego e renda



Há um movimento inédito no país, consistente e articulado, que converge para as virtudes do Turismo enquanto vetor poderoso de desenvolvimento sustentável. Finalmente são percebidos sinais claros de que a atividade deixa de ser vista como apêndice secundário para ganhar status de foco prioritário. E de pauta econômica sustentada em políticas de Estado mais ambiciosas e abrangentes, incluindo modernização legislativa e flexibilidade na relação com a indústria turística internacional.

Dados da OMT (Organização Mundial do Turismo), do Ministério do Turismo, da Embratur e do Conselho Mundial do Turismo descrevem e atestam a força econômica do setor que ocupa posição de liderança global no ranking dos que mais geram empregos. Por outro lado, IBGE divulgou, no último dia de maio, a taxa de desemprego no país, que permanece elevada e constitui o grande desafio do atual governo. 

Para corroborar a perspectiva real de o Turismo protagonizar, no curto e médio prazo, mudanças profundas no cenário, o Fórum Econômico Mundial dá conta de que o Brasil ocupa o 1º lugar no ranking dos países com mais atrativos turísticos naturais, Não bastasse isso, ocupa o honroso 8º lugar em atrativos culturais, espalhados de norte a sul nas dimensões continentais de um país singular em termos de formação étnica, identidade linguística, expressividade musical e peculiaridades gastronômicas.


Flexibilização na ordem do dia

No próximo dia 17 de junho, entra em vigor a medida que flexibiliza a concessão de vistos para viajantes de EUA, Canadá, Austrália e Japão) entrarem no país. Ao mesmo tempo, também entra em vigor a liberação de 100% de capital estrangeiro para atrair novas empresas aéreas. Medidas são reivindicadas há mais de duas décadas pelas entidades que representam o trade turístico no Brasil e deverão favorecer a atratividades do destino, acirrar a concorrência e ampliar a malha de conexão aérea. 

Turismo é muito mais que curtir praia no final de semana. Além do lazer, Inclui o rico mercado de viagens corporativas, ajuda a romper a falsa e nefasta impressão de que o Turismo é supérfluo ou gênero de segunda necessidade. Viagens de negócios (dados BI Abracorp) são essenciais para ativar a economia. Do mesmo modo, viagens internacionais não podem mais ser percebidas como fator de déficit na balança comercial. 

No exterior é que são realizados acordos que resultam na expansão de mercado para a exportação de produtos e serviços que geram empregos no país e impactam diferentes cadeias produtivas. Viagens de intercâmbio (brasileiros que viajam ao exterior para estudar) contribuem com o aprimoramento e a qualificação profissional, cada vez mais necessária, demandada pelos três setores da economia: primário, secundário e terciário.


Turismo pelo Brasil

Na esteira dos novos sinais e ações substantivas que se esboçam, as principais lideranças setoriais do Turismo brasileiro aderem à campanha lançada pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação – "Turismo pelo Brasil: quando o turismo cresce, o Brasil cresce junto". Notícias, entrevistas e reportagens, trabalhadas com as ferramentas e qualidade profissional do jornalismo, entraram na grade de programação da rede – TV, rádio e em toda a capilaridade digital de que esses meios dispõem.

Exemplo de postura proativa, que aposta todas as fichas no fortalecimento e reinvenção da indústria turística brasileira vem da Tour House Viagens e Turismo – uma TMC (Travel Management Company) fundada em 1990 que tem no comando o empresário Carlos Prado. Exemplo típico e bem-sucedido de self-made man, Prado fez da sua agência uma das mais importantes do país. Em função dos valores que defende e da liderança que exerce, ele preside o Conselho de Administração da Abracorp – Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas.

“Temos de desviar o olhar do próprio umbigo para enxergar o Turismo como prioridade estratégica ao desenvolvimento sustentável do Brasil. Por isso, a Tour House decidiu investir na campanha de iniciativa cooperada lançada pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação. A veiculação de spots assinados pela Tour House em prol da campanha começa em 10 de junho, na Rádio Bandeirantes; Band News e Rádio Trânsito”, explica Carlos Prado.

O executivo acrescenta que a campanha “Turismo pelo Brasil – quando o turismo cresce, o Brasil cresce junto” já se revela acertada e vencedora nos propósitos que a inspiraram. “É muito gratificante constatar a movimentação das agências de publicidade, marketing digital e live marketing, que se empenham na criação e na produção de mensagens voltadas ao desejo coletivo de um Brasil economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente responsável. Afinal, o Turismo constitui a opção mais rápida, segura e promissora para o Brasil reverter os números adversos da economia e entrar em um novo círculo virtuoso”, conclui Carlos Prado.


Como a Inteligência Artificial pode transformar o seu RH


Tecnologia facilita os processos de seleção e otimiza o tempo das equipes para engajar os colaboradores


Os departamentos de Recursos Humanos, especialmente das grandes empresas, recebem diariamente um grande volume de currículos. Quando surge uma vaga, várias pessoas são convidadas para entrevistas presenciais e muitas acabam não apresentando os requisitos fundamentais para aquela função. Nesta busca por novos talentos, muitos gestores acabam dedicando mais tempo do que previsto e nem sempre encontrando o profissional com as habilidades necessárias. Surge, aqui, uma grande oportunidade para a utilização da Inteligência Artificial nos processos de recrutamento e seleção.

Com a utilização de softwares e algoritmos, os RHs conseguem filtrar as informações recebidas e selecionar apenas as pessoas com perfis aderentes às vagas, otimizando o tempo das equipes e dos candidatos. Este é um dos grandes benefícios que a tecnologia de IA pode trazer às corporações, ao garantir mais agilidade e eficiência na gestão de recursos humanos, além de eliminar a burocracia de alguns processos e reduzir tarefas administrativas e repetitivas, como a análise de documentos.

Ao promover essas mudanças, as equipes de RH podem utilizar melhor o tempo, que é um ativo caro, raro e que não estica, segundo o cientista Fabio Gandour. A energia usada anteriormente em atividades rotineiras pode ser direcionada para mentoria e engajamento dos colaboradores, o que pode se refletir imediatamente em maior satisfação e produtividade.

As vantagens da Inteligência Artificial no RH ultrapassam a esfera do recrutamento e podem revolucionar atividades como integração, treinamento e retenção de pessoas. Imagine como um funcionário recém-chegado a uma empresa ficaria feliz se pudesse utilizar um aplicativo para consultar a política da companhia, tirar dúvidas sobre tarefas do dia a dia, elucidar questões referentes a benefícios e programar as férias.

Com o uso de ferramentas baseadas em IA é possível criar chatbots para ajudar os funcionários com informações automáticas e com outras que podem ser alimentadas pelas equipes de RH – detalhes sobre folha de pagamento, dicas de treinamento e feedbacks dos gestores. Tudo para tornar o fluxo de informações mais fluido, sem a necessidade de interação de um gerente.

Quando a Inteligência Artificial atua em conjunto com as equipes, os profissionais ganham tempo para agir de maneira mais estratégica, repensar modelos e estimular a mudança de mindset das equipes. Com a otimização das tarefas vem a redução de custos, já que algumas atividades passam a ser incorporadas pelos sistemas inteligentes. Além de apoiar nas estratégias do RH, a IA pode agregar ainda mais valor às empresas, que se tornam mais competitivas para o mercado e mais desejadas pelos futuros talentos. 





Alex Alexandre Winetzki - Diretor de P&D da Stefanini



Fórum Enxaqueca é coisa séria1 promove discussão sobre a doença e o acesso às novas terapias



O Fórum “Enxaqueca é coisa séria2”, promovido pela Novartis, movimentou os gestores de acesso dos mercados público e privado, em São Paulo. O evento, realizado em 1° de junho de 2019, no Hotel Pullmann Ibirapuera, contemplou aulas médicas sobre a doença neurológica, discussões sobre o impacto econômico e pessoal da enfermidade e sobre tratamento.

O fórum contou com a participação da jornalista Mônica Waldvogel, que mediou dois painéis e compartilhou um pouco da sua relação com a doença. Mônica relatou que teve sua primeira dor de cabeça aos 6 anos e que mais tarde foi diagnosticada com a enxaqueca, doença que a acompanhou por diferentes momentos de sua vida pessoal e profissional. “A enxaqueca atinge 15 a cada 100 brasileiros, o que equivale a 30 milhões de pessoas no país1,2 - uma doença altamente incapacitante que merece atenção de toda a sociedade”, destaca a jornalista.

Para integrar a discussão sobre acesso a novos tratamentos, o painel executivo contou com a presença de Ricardo Maykot, diretor de acesso da Novartis, Georgia Antony, consultora de Negócios de Saúde da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Adriano Lima, diretor de Recursos Humanos do Banco Neon e Dra. Goldete Priszkulnik, Consultora de Saúde Suplementar.

A conversa trouxe o olhar de diferentes frentes para a enxaqueca, abordando o impacto do absenteísmo e presenteísmo no trabalho, os desafios de diagnóstico clínico e o caminho de incorporações de novas terapias nos mercados privado e público.

“Frente à prevalência da enxaqueca, reunir todos os atores do cenário da saúde é um passo fundamental para que a indústria, sociedades médicas e pagadores
atuem de forma colaborativa para beneficiar o paciente que sofre com esta doença crônica e incapacitante”, ressalta Ricardo Maykot, Diretor de Acesso da Novartis.


Enxaqueca em números

Além da alta incidência, a enfermidade tem impactos profundos. Segundo estudo My Migraine Voice3, promovido pela Novartis em parceria com a Aliança Europeia para Enxaqueca e Cefaleia (European Migraine and Headache Alliance), com pacientes que sofrem de enxaqueca, 82% dos entrevistados brasileiros sofrem com impacto da doença na vida social3. A análise contemplou 11 mil pessoas que sofrem com a enxaqueca em 31 países, incluindo o Brasil, com participação de 851 pacientes3.

No que tange às atividades laborais, 45% dos pacientes brasileiros afirmaram ter redução de desempenho no trabalho (presenteísmo3) 17% alegaram faltar ao trabalho devido à doença (absenteísmo)3. Vale ponderar que, segundo a OMS, a enxaqueca é a sexta doença mais incapacitante no mundo3.





Referências

1)   QUEIROZ, L. P.  et al. A nationwide population-based study of migraine in Brazil. Cephalalgia, v. 29, n. 6, p. 642-9, Jun 2009.
2)   ESTATÍSTICA, I.-I. B. D. G. E. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação.  2009.  Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>. Acesso em: 09 de maio.
3)   Lopes et al. Pôster PND133. ISPOR, Barcelona, 10-14 nov. 2018. Susuki et al Pôster PND 132. ISPOR, Barcelona, 10-14 nov. 2018.



Economia globalizada e limpa é caminho para crescimento do Brasil, apontam especialistas em fórum


Brasil é colocado em perspectiva no evento FOUR SUMMIT, que discute problemas do país e possíveis melhorias


por Marcelo Brandão

Questões fundamentais para a compreensão e evolução do país foram debatidas por Jorge Caldeira, escritor e doutor em Ciência Política, e Sergio Fausto, superintendente da fundação FHC, no painel “Contexto Brasil: do Passado ao Futuro”, durante o primeiro dia do FOUR SUMMIT, que acontece em São Paulo nos dias 7 e 8 de junho.

Segundo Fausto, vivemos uma crise secular que não se explica por ideologia. “Os problemas brasileiros não estão relacionados com uma questão ideológica. Temos que entender que o Brasil se isolou, novamente, e não se encaixa numa economia globalizada”, avaliou.

Para o superintendente da fundação FHC, as lideranças deveriam pensar em crescimento por meio de uma “economia limpa e geradora de valor”, por exemplo. “A Era do Petróleo está acabando. Grandes montadoras já estão se unindo na busca por automóveis elétricos em grande escala. Toda economia do futuro será montada nos conceitos e modo de pensar em baixo carbono”, apontou.

Para os especialistas, o potencial do Brasil nesse novo mundo é gigantesco. No entanto, seguimos amarrados a interesses de classes e políticas elitistas que não contribuem para a real evolução do país no longo prazo.

“É como se a elite brasileira, política e empresarial, colocasse uma venda nos olhos e não se ajustassem aos ventos do novo mundo”, frisou Sergio Fausto. “Esse atraso vai nos custar caro no futuro”, reforçou.


Desigualdade contra crescimento

Para Jorge Caldeira, a desigualdade ainda é “um traço” da sociedade brasileira, que faz com que o Brasil não concilie diferenças e crescimento. Segundo Fausto, o Estado brasileiro consome boa parte do PIB, e isso só aprofunda essa desigualdade. “Ele é inoperante e disfuncional na distribuição de renda e estamos no limite”, avalia o historiador.

Fausto vê esse cenário dramático ligado a desigualdades estaduais profundas. “Não se deve fazer o que se faz hoje no Rio de Janeiro, mas, devemos sim, fazer o que se está fazendo no Espírito Santo, por exemplo”, lembrou.

Sobre projeções, todos os especialistas reforçaram o valor da “economia de baixo carbono” como um potencial enorme para o futuro do Brasil. Nesse contexto, Fausto provoca: “Nossos catadores de materiais recicláveis estão prontos para o futuro, já o burocrata brasileiro não”.


Soluções para problemas nacionais

Examinar as principais áreas estratégicas do Brasil na busca por ideias e soluções inovadoras e escaláveis, que possam contribuir para a transformação do país. Este é o mote principal do primeiro FOUR SUMMIT. Realizado pelo Instituto Four, responsável pelo ProLíder, o maior programa de formação de lideranças jovens do Brasil, o fórum reúne em dois dias 70 palestrantes nacionais e internacionais, dos mais variados setores.

Na abertura, Wellington Vitorino, à frente do instituto e do ProLíder, exaltou a importância e a necessidade de eventos como esse para o país. “O Brasil precisa ter uma voz muita mais ativa e relevante em questões fundamentais como educação, inovação e política. Este é nosso objetivo aqui: discutir o Brasil de dentro do próprio país com pessoas relevantes”.

Cinco dicas do que NÃO fazer no exame da OAB


Especialista dá dicas do que deve ser evitado durante o exame nacional da ordem dos advogados



Sempre vemos materiais com dicas do que fazer para passar em concursos, o que levar, como preencher o gabarito, como estudar, entre outros. Pensando em facilitar a vida dos candidatos, a professora Andressa Federizzi, da startup Kultivi (www.kultivi.com), maior plataforma brasileira de cursos online gratuitos, preparou uma lista com cinco dicas do que NÃO fazer durante a prova da OAB.

Além disso, para quem tem interesse em fazer o concurso, ou quem está procurando uma ajuda adicional, gratuita, e de livre acesso a qualquer hora do dia, a plataforma está preparada com um curso completo de 300 aulas para a primeira fase da OAB. Há ainda 50 aulas para a segunda fase de prática penal, e 80 para a prática cível.

Confira a seguir as dicas da professora Andressa Federizzi:


Estudar sem planejamento

Depois de publicado o edital, é importante ler com atenção, buscar saber o que é ou não permitido. Uma boa dica é buscar provas antigas e analisar os conteúdos cobrados, assim como a maneira em que foram abordados nas questões. É bom aproveitar esse momento para revisar os materiais que estudou durante a graduação, e fazer uma avaliação de seus conhecimentos sobre cada disciplina. “Um erro clássico de muitos candidatos é estudar sem conhecer a prova, é preciso ler e entender como funciona a avaliação para então começar os estudos”, explica Andressa Federizzi.


Priorizar os conceitos

Não basta somente saber os conceitos sem saber aplica-los na prática, porque na prova são apresentados casos, ou seja, é fundamental que o candidato saiba como se aplica a lei em diferentes situações. “Eu sempre falo isso, mas é essencial que o candidato estude os exames anteriores para entender como os temas jurídicos são cobrados”, ressalta a professora.


Estudar na véspera da prova

Passar a madrugada da véspera do exame pode ser fatal. A falta de repouso pode aumentar a ansiedade, e a capacidade de concentração durante a prova pode diminuir, então não ajuda em nada. “Uma revisão de tópicos importantes é sempre bem-vinda, mas reserve sua noite de sábado para descansar, porque o domingo será longo. Por mais importante que seja passar no concurso, não adianta estudar até o último minuto”, comenta Andressa Federizzi.


Não calcular o tempo para preencher o gabarito

A primeira fase da OAB tem a extensão de 5 horas, mas o que muitos candidatos esquecem de calcular é um tempo hábil para responder as 80 mais o preenchimento do gabarito. Não é incomum marcarem alternativas erradas por falta de atenção, porque restou pouco tempo ao final da prova. Caso haja confusão em alguma questão, deixe para o final, às vezes ao ler outras questões é possível achar a resposta para essa.


Não identificar a peça da 2ª fase corretamente

É muito importante prestar atenção ao nomear a peça processual. Em algumas situações, a identificação da peça pode ser feita de duas formas, e nesse caso a banca avaliará a sua peça. “Mas, não se engane, apresentar uma peça inadequada ou fundamentação jurídica incorreta como resposta ao caso relatado, pode zerar a nota. De novo, praticar o conteúdo baseado em exames anteriores faz a diferença na hora da prova”, completa a especialista.


Principais carreiras para quem não é bom de bola mas ama futebol


Pixabay - Pacaembu


Em tempos de preparativos para a Copa do Mundo de Futebol Feminino que se inicia hoje (7) e a Copa América no próximo dia 14 de junho, dos 3.329 jogadores de futebol com 18 anos ou mais, contratados por clubes brasileiros entre dezembro de 2018 e março de 2019, apenas 1,4% cursaram ensino superior. As informações foram levantadas pela plataforma Quero Bolsa, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Para quem é amante da modalidade, mas vê o sonho de se tornar atleta profissional apenas pela tela da TV, uma carreira consolidada nesse segmento ainda é possível. É o que indica o levantamento feito pela startup, principal plataforma de inclusão de alunos no ensino superior com bolsa de estudo. A seleção de carreiras foi elaborada com o objetivo de destacar profissões que vão além das sempre lembradas por quem quer ingressar no universo do futebol, como por exemplo, Educação Física.

Não tão óbvias, algumas carreiras fazem parte da estrutura do futebol e são reconhecidas dentro de times e organizações esportivas. É o caso do profissional de Engenharia Têxtil, quem tem entre suas competências o estudo de tecidos e fibras dos uniformes sempre em busca de materiais tecnológicos e resistentes, tudo para garantir conforto e melhor desempenho entre os atletas.

Profissões voltadas à área da comunicação podem ser uma boa escolha. Para atuar no mercado do futebol, os profissionais formados em Jornalismo podem se especializar na área esportiva, atuando como comentaristas e locutores de jogos, mas o leque de opções é vasto. O profissional da área pode atuar como cinegrafista, assessor de imprensa e fotógrafo. Na carreira de Marketing e Publicidade, os profissionais podem seguir na coordenação de grandes eventos, em agências de publicidade que prestam serviço para os clubes ou ainda como executivos de contas de publicidade e até diretores.

Se o universo do estudante e amante do futebol é o cálculo, profissões das áreas de estatística podem ser uma saída. Os clubes buscam profissionais que, com base em dados estatísticos e números, levem à comissão técnica as estratégias para um melhor desempenho do time e até em contratações de novos jogadores. Outros profissionais da área podem se dar bem no mundo do futebol, como é o caso de Ciências Contábeis, onde os profissionais podem atuar, por exemplo, em auditorias ou em setores financeiros.

Na saúde, os profissionais encontram na medicina esportiva e ortopedia áreas de atuação com grande mercado, onde poderão atuar em conjunto com preparadores físicos e fisioterapeutas no desempenho físico dos jogadores, na recuperação e prevenção de lesões, muito comuns na prática esportiva. Devido a pressão e ao estresse sofridos pelos jogadores, profissionais formados em Psicologia exercem a função em organizações esportivas atuando em questões voltadas ao equilíbrio mental dos atletas, o que impacta diretamente em seu desempenho.

No campo da Nutrição Esportiva, os profissionais atuarão com foco na saúde dos atletas por meio dos alimentos, promovendo sua qualidade física e bem-estar, tendo como aliado o conhecimento em nutrientes, que irá garantir um cardápio balanceado, contribuindo diretamente para o desempenho dos atletas em campo.

No Direito Esportivo, o profissional encontrará espaço frente às relações jurídicas existentes no mundo desportivo, atuando em questões administrativas, trabalhistas, cíveis e fiscais no mundo do esporte.Para consultar as profissões e salários em que se pode atuar neste universo, o Quero Bolsa disponibiliza aos interessados a ferramenta online e gratuita: Guia de Profissões e Salários, na qual podem ser pesquisadas as profissões, por estado e com a média salarial geral e por gênero em cada uma das ocupações. As informações levam em consideração contratações com carteira assinada no ano de 2018 com dados fornecidos pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).



Quero Bolsa

POR QUE BOLSONARO INCOMODA TANTA GENTE?


Quando leio críticas ao governo por ainda não haver formado sua
base de apoio no Congresso Nacional, fico pensando se haverá alguém em
Brasília que não saiba como isso vinha sendo feito e qual o preço
transferido à sociedade, pagadora que é de todas as contas.

Nosso sistema eleitoral combina eleição proporcional de
parlamentares com eleição majoritária de governantes. A eleição
proporcional estimula a criação de mais partidos e todo ano, de fato,
aparecem alguns, novinhos em folha. Surgem do nada e por nada. Na maior
parte dos casos, sem programa nem doutrina; quando muito uma ou outra
vaga ideia porque mais do que isso atrapalha no jogo do poder. Ao mesmo
tempo, a má fama produz, entre as velhas legendas, sucessivas trocas de
nomes, numa quase lavanderia de razões sociais, apagando rastros e traços.
Salvo raras exceções, nossos partidos, pouco ou nada significativos, são
desconhecidos da sociedade. Há no Congresso Nacional uma abundância
de minorias.

O Presidente, por sua vez, se elege com metade mais um dos votos
populares válidos, mas precisa conseguir 3/5 dos parlamentares nas duas
casas do Congresso para poder governar porque só fará o que o Legislativo
permitir. Deve buscar essa maioria dentro do corpo fluido, atomizado,
difuso e confuso, que são as bancadas partidárias.

Em poucas e suficientes palavras: é um sistema político que quer ser
democrático, mas é apenas burro, irracional, estabanado, desastroso, como
bem demonstram seus resultados.

Pergunta-se, então: como se constrói maioria num sistema em que
dezenas de siglas permanentemente se acomodam e reacomodam? Se não
for a adesão ao programa vitorioso na eleição presidencial, o que será? Se
não forem as evidentes urgências nacionais, o que será?

Há várias décadas, os presidentes têm usado o aparelho de Estado
para atrair partidos à sua base, mantendo-lhes o metabolismo que processa,
ingere e digere recursos públicos. O resultado mediu-se em corrupção,
delações premiadas, fortunas acumuladas no Exterior, democracia fraudada
e cadeia para muitos. O combate a esse mecanismo esteve entre as quatro
turbinas propulsoras das vitórias eleitorais de 2018: combate à corrupção,
desenvolvimento econômico, segurança pública e retomada dos valores
tradicionais. E o Presidente, na percepção de muitos, comete dois erros
imperdoáveis: não abre mão dessas plataformas e frustra as expectativas
dos que - urbi et orbi - anunciavam seu governo como uma Caixa de
Pandora, repleta de perversidades.

Também por isso insisto na necessidade de uma reforma política que
enfrente esse desajuste estrutural das nossas instituições. Se separasse
governo, Estado e administração, uma boa reforma eliminaria a apropriação
partidária do Estado e da administração pelo governo (a economia para a
nação seria imensa e o país despencaria no ranking da corrupção). Se
adotasse voto majoritário para os parlamentos, com eleição distrital, por
exemplo, o número de partidos passaria a ser contado nos dedos da mão,
com ganho de operacionalidade para o sistema político, maiorias mais
facilmente componíveis e enorme redução dos custos financeiros da
democracia.

No modelo que se tornou vigente no Brasil, a mais numerosa força
oposicionista vem daqueles que não conseguem viver sem abocanhar uma
fatia do Estado.





Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

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