O Fórum “Enxaqueca é coisa séria2”, promovido pela Novartis, movimentou
os gestores de acesso dos mercados público e privado, em São Paulo. O evento, realizado
em 1° de junho de 2019, no Hotel Pullmann Ibirapuera, contemplou aulas médicas
sobre a doença neurológica, discussões sobre o impacto econômico e pessoal da
enfermidade e sobre tratamento.
O fórum contou com a participação da jornalista Mônica Waldvogel,
que mediou dois painéis e compartilhou um pouco da sua relação com a doença.
Mônica relatou que teve sua primeira dor de cabeça aos 6 anos e que mais tarde
foi diagnosticada com a enxaqueca, doença que a acompanhou por diferentes
momentos de sua vida pessoal e profissional. “A enxaqueca atinge 15 a cada 100
brasileiros, o que equivale a 30 milhões de pessoas no país1,2 - uma doença altamente incapacitante
que merece atenção de toda a sociedade”, destaca a jornalista.
Para integrar a discussão sobre acesso a novos tratamentos, o
painel executivo contou com a presença de Ricardo Maykot, diretor de acesso da
Novartis, Georgia Antony, consultora de Negócios de Saúde da CNI (Confederação
Nacional da Indústria), Adriano Lima, diretor de Recursos Humanos do Banco Neon
e Dra. Goldete Priszkulnik, Consultora de Saúde Suplementar.
A conversa trouxe o olhar de diferentes frentes para a enxaqueca,
abordando o impacto do absenteísmo e presenteísmo no trabalho, os desafios de
diagnóstico clínico e o caminho de incorporações de novas terapias nos mercados
privado e público.
“Frente à prevalência da enxaqueca, reunir todos os atores do
cenário da saúde é um passo fundamental para que a indústria, sociedades
médicas e pagadores
atuem de forma colaborativa para beneficiar o paciente que sofre
com esta doença crônica e incapacitante”, ressalta Ricardo Maykot, Diretor de
Acesso da Novartis.
Enxaqueca em números
Além da alta incidência, a
enfermidade tem impactos profundos. Segundo estudo My Migraine Voice3,
promovido pela Novartis em parceria com a Aliança Europeia para Enxaqueca e
Cefaleia (European Migraine and Headache Alliance), com pacientes que
sofrem de enxaqueca, 82% dos entrevistados brasileiros sofrem com impacto da
doença na vida social3. A análise contemplou 11 mil pessoas
que sofrem com a enxaqueca em 31 países, incluindo o Brasil, com participação
de 851 pacientes3.
No que tange às atividades laborais, 45% dos
pacientes brasileiros afirmaram ter redução de desempenho no trabalho
(presenteísmo3) 17% alegaram faltar ao trabalho devido à
doença (absenteísmo)3. Vale ponderar que, segundo a OMS, a
enxaqueca é a sexta doença mais incapacitante no mundo3.
Referências
1)
QUEIROZ, L. P. et al. A nationwide population-based study of migraine in
Brazil. Cephalalgia, v. 29, n. 6, p. 642-9, Jun 2009.
2) ESTATÍSTICA,
I.-I. B. D. G. E. Projeção da população do Brasil e das Unidades da
Federação. 2009. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>.
Acesso em: 09 de maio.
3) Lopes et
al. Pôster PND133. ISPOR, Barcelona, 10-14 nov. 2018. Susuki et al Pôster PND
132. ISPOR, Barcelona, 10-14 nov. 2018.
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