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Em tempos de preparativos para a Copa do Mundo de
Futebol Feminino que se inicia hoje (7) e a Copa América no próximo dia 14 de
junho, dos 3.329 jogadores de futebol com 18 anos ou mais, contratados por
clubes brasileiros entre dezembro de 2018 e março de 2019, apenas 1,4% cursaram
ensino superior. As informações foram levantadas pela plataforma Quero Bolsa,
com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Para quem é amante da modalidade, mas vê o sonho de
se tornar atleta profissional apenas pela tela da TV, uma carreira consolidada
nesse segmento ainda é possível. É o que indica o levantamento feito pela
startup, principal plataforma de inclusão de alunos no ensino superior com bolsa de estudo. A seleção de carreiras
foi elaborada com o objetivo de destacar profissões que vão além das sempre
lembradas por quem quer ingressar no universo do futebol, como por exemplo,
Educação Física.
Não tão óbvias, algumas carreiras fazem parte da
estrutura do futebol e são reconhecidas dentro de times e organizações
esportivas. É o caso do profissional de Engenharia Têxtil, quem tem entre suas
competências o estudo de tecidos e fibras dos uniformes sempre em busca de
materiais tecnológicos e resistentes, tudo para garantir conforto e melhor
desempenho entre os atletas.
Profissões voltadas à área da comunicação podem ser
uma boa escolha. Para atuar no mercado do futebol, os profissionais formados em
Jornalismo podem se especializar na área esportiva, atuando como comentaristas
e locutores de jogos, mas o leque de opções é vasto. O profissional da área
pode atuar como cinegrafista, assessor de imprensa e fotógrafo. Na carreira de
Marketing e Publicidade, os profissionais podem seguir na coordenação de
grandes eventos, em agências de publicidade que prestam serviço para os clubes
ou ainda como executivos de contas de publicidade e até diretores.
Se o universo do estudante e amante do futebol é o
cálculo, profissões das áreas de estatística podem ser uma saída. Os clubes
buscam profissionais que, com base em dados estatísticos e números, levem à
comissão técnica as estratégias para um melhor desempenho do time e até em
contratações de novos jogadores. Outros profissionais da área podem se dar bem
no mundo do futebol, como é o caso de Ciências Contábeis, onde os profissionais
podem atuar, por exemplo, em auditorias ou em setores financeiros.
Na saúde, os profissionais encontram na medicina
esportiva e ortopedia áreas de atuação com grande mercado, onde poderão atuar em
conjunto com preparadores físicos e fisioterapeutas
no desempenho físico dos jogadores, na recuperação e prevenção de lesões, muito
comuns na prática esportiva. Devido a pressão e ao estresse sofridos pelos
jogadores, profissionais formados em Psicologia
exercem a função em organizações esportivas atuando em questões voltadas ao
equilíbrio mental dos atletas, o que impacta diretamente em seu desempenho.
No campo da Nutrição Esportiva, os profissionais
atuarão com foco na saúde dos atletas por meio dos alimentos, promovendo sua
qualidade física e bem-estar, tendo como aliado o conhecimento em nutrientes,
que irá garantir um cardápio balanceado, contribuindo diretamente para o
desempenho dos atletas em campo.
No Direito Esportivo, o profissional encontrará
espaço frente às relações jurídicas existentes no mundo desportivo, atuando em
questões administrativas, trabalhistas, cíveis e fiscais no mundo do
esporte.Para consultar as profissões e salários em que se pode atuar neste
universo, o Quero Bolsa disponibiliza aos interessados a ferramenta online e
gratuita: Guia
de Profissões e Salários, na qual podem ser pesquisadas as profissões, por
estado e com a média salarial geral e por gênero em cada uma das ocupações. As
informações levam em consideração contratações com carteira assinada no ano de 2018
com dados fornecidos pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, por
meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
Quero Bolsa
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